Os mirabolantes planos do Japão para fazer mineração no fundo do mar:quero baixar o esporte bet

Descobertas apenasquero baixar o esporte bet1977, essas fontes hidrotermais abrigam formasquero baixar o esporte betvida extraordinariamente diversas enquanto estão ativas. Os vermes tubulares com maisquero baixar o esporte betdois metrosquero baixar o esporte betaltura, com pontas vermelhas vívidas, caranguejos e peixes brancos mortais, e incontáveis espéciesquero baixar o esporte betmicroorganismos são adaptados às condições quentes e escurasquero baixar o esporte betvida nesses locais.

Mas essas rachaduras não duram para sempre. Ao longoquero baixar o esporte betmilharesquero baixar o esporte betanos, as forças tectônicas empurram essas fendas para longe dos limites das placas. Assim, acabam se tornando menos e menos ativas.

Perto desses locais dormentes, os depósitos minerais - incluindo cobre, zinco, chumbo, ouro e prata - permanecem no fundo do mar. Um único depósito pode conter milhõesquero baixar o esporte bettoneladasquero baixar o esporte betminério metálico.

Para o Japão, esses grandes depósitos são vistos como um recurso potencial para suprir a demanda do país por metais básicos. O governo japonês iniciou um projetoquero baixar o esporte betpesquisa para buscar esses depósitosquero baixar o esporte bet2013. Mas, apesarquero baixar o esporte betseu grande tamanho, encontrá-los pode ser difícil.

"Não temos ferramentasquero baixar o esporte betexploração suficientes para detectar onde estão esses depósitos", explica por e-mail à BBC Future Paul Lusty, da British Geological Survey.

"À medida que envelhecem, também é provável que sejam alterados e cobertos por sedimentos. Assim, ficam enterrados no fundo do mar, passando desapercebidos", acrescenta.

As condições no fundo do mar também representam um desafio à parte. A exploração pode ocorrerquero baixar o esporte betprofundidadesquero baixar o esporte betaté 3 mil metros e as correntes no fundo do oceano podem ser irregulares.

Assim como o desafioquero baixar o esporte betdescobrir onde estão os depósitos, desvendar o quão grande eles são é crucial. Eles podem se estender por dezenas a centenasquero baixar o esporte betmetros. Determinar seu tamanho ajuda a entenderquero baixar o esporte betcapacidadequero baixar o esporte bettermosquero baixar o esporte betrecursos minerais.

Ondas acústicas

Os pesquisadores estão desenvolvendo novas técnicas para responder a essas perguntas. Algumas das mais promissoras envolvem métodos acústicos, diz Eiichi Asakawa, gerente-geral do departamentoquero baixar o esporte betpesquisa e desenvolvimento da JGI, uma empresaquero baixar o esporte betlevantamento geofísico sediadaquero baixar o esporte betTóquio. Essas técnicas consistem na geraçãoquero baixar o esporte betondas acústicas, que se propagam debaixo d'água até o fundo do mar. Na superfície dura do depósito mineral, as ondas são parcialmente refletidas.

"Detectamos as ondas refletidas muito detalhadas e muito fracas pelo hidrofone. Analisamos os dadosquero baixar o esporte betreflexão para obter as imagens do subsolo", diz Asakawa. "Nosso sistema é muito novo. É talvez o único desse tipo no mundo."

A JGI usou esses métodos para trabalhar com a Agência Japonesaquero baixar o esporte betCiência e Tecnologia da Terra Marinhaquero baixar o esporte betum projetoquero baixar o esporte bettecnologiaquero baixar o esporte betúltima geração para exploraçãoquero baixar o esporte betrecursos oceânicos desde 2014.

Outros pesquisadores vêm usando principalmente métodos eletromagnéticos para identificar depósitos minerais. A Corporação Nacionalquero baixar o esporte betPetróleo, Gás e Metais do Japão usou essas técnicas para encontrar seis grandes depósitos onde a mineração seria vantajosa. Em 2017, um desses depósitos foi escavadoquero baixar o esporte betum teste piloto, permitindo a extraçãoquero baixar o esporte betgrandes quantidadesquero baixar o esporte betminérioquero baixar o esporte betaté 1,6 mil metros do fundo do mar para a superfície pela primeira vez. O próximo passo seria ver se isso poderia funcionarquero baixar o esporte betescala comercial.

Mas esse tipoquero baixar o esporte betatividade traz riscos ambientais substanciais. Um dos principais problemas é o baixo nívelquero baixar o esporte betconhecimento do meio ambiente e dos ecossistemas que temos no fundo do mar, diz Conn Nugent , diretor do projetoquero baixar o esporte betmineração do leito marinho no Pew Trust. Apesarquero baixar o esporte betdécadasquero baixar o esporte betpesquisa, a maior parte do fundo do oceano ainda não foi mapeada. Além disso, pouco se sabe sobre os ecossistemas presentes ali.

"A maioria dos locais que poderia ser alvoquero baixar o esporte betmineraçãoquero baixar o esporte betáguas profundas ainda não é inteiramente conhecida", diz Nugent. "Então, ainda somos muito ignorantes sobre esse assunto".

Sem um conhecimento básico substancial da vida nessas antigas fendas, entender as consequências ambientais da mineraçãoquero baixar o esporte betdepósitosquero baixar o esporte betsulfetos maciços no fundo do mar torna-se quase impossível. Mesmo que minerar fendas extintas não atrapalhe os ecossistemas nas proximidades das ativas, os próprios locaisquero baixar o esporte betmineração poderiam abrigar formasquero baixar o esporte betvida únicas.

"Depósitos extintos ainda serão habitados por seus próprios ecossistemas, que poderiam ser potencialmente desequilibrados", diz Lusty. "Há uma ausência substancialquero baixar o esporte betestudosquero baixar o esporte betbase adequados sobre organismos e comunidades, e incerteza sobre os métodosquero baixar o esporte betmineração que serão empregados bem como sobre a magnitude e a duraçãoquero baixar o esporte betseus impactos nos ecossistemas das profundezas do oceano."

Para projetosquero baixar o esporte betprospecçãoquero baixar o esporte betáguas internacionais, a Autoridade Internacional do Leito Marinho está elaborando regulamentos ambientais sobre a mineraçãoquero baixar o esporte betáguas profundas. A Nugent vem assessorando a entidade sobre essas regulações. Dada a faltaquero baixar o esporte betconhecimento desses locaisquero baixar o esporte betmineraçãoquero baixar o esporte betpotencial, a melhor abordagem é a precaução, diz Lusty.

"A resposta necessária para essa ignorância é isolar quantidades significativas - e queremos dizer 30-50% - da área total do contrato como zonas sem mineração", diz Nugent.

Plumas tóxicas

Quando as diretrizes do ISA eventualmente entraremquero baixar o esporte betvigor, regulamentações como essas vão poder ser aplicadasquero baixar o esporte betáguas internacionais, que formam a maior parte do oceano. Mas além do alto-mar, dentro das zonas econômicas exclusivas dos oceanos que cercam os países costeiros, as nações operariam por suas próprias regras.

O potencial impacto da mineraçãoquero baixar o esporte betáguas profundas é amplo, criando plumasquero baixar o esporte betsedimentos que se estendem por centenasquero baixar o esporte betquilômetros . As plumas são criadas pela desestabilização do fundo do mar, e acredita-se que estejam entre os maiores danos da mineraçãoquero baixar o esporte betáguas profundas. As plumas podem conter materiais tóxicos, ou podem simplesmente sufocar a vida do que cobrem. A natureza turbulenta das correntes do fundo do mar torna difícil prever como as plumas vão se espalhar.

Além das plumas, se a atividadequero baixar o esporte betmineração continuar 24 horas por dia, haveria outras formasquero baixar o esporte betperturbar a vida selvagem.

"Sabemos que até mesmo a presençaquero baixar o esporte betbarcos na superfície criará luz [noturna] para as aves e aumentará potencialmente o ruídoquero baixar o esporte betnavegação, o que é um problema para alguns mamíferos marinhos e peixes", diz Kirsten Thompson, ecologista da Universidadequero baixar o esporte betExeter, no Reino Unido, que estudou os impactos potenciais da mineraçãoquero baixar o esporte betáguas profundas.

"Há uma sériequero baixar o esporte betcoisas que podemos prever que podem estar associadas a esses tiposquero baixar o esporte betatividadesquero baixar o esporte betmineração, mas não sabemos realmentequero baixar o esporte betque escala. Essa é a questão".

No entanto, os impactos ambientais no fundo do mar podem ser compensados por um benefício muito importante, diz Lusty. Eles poderiam ser uma fontequero baixar o esporte betmetais mais eficientequero baixar o esporte bettermosquero baixar o esporte betcarbono do que aqueles encontradosquero baixar o esporte betterra. A qualidade dos minériosquero baixar o esporte betcobre das minas terrestres, por exemplo, caiu 25%quero baixar o esporte bet10 anos. Um minérioquero baixar o esporte betmenor qualidade - essencialmente com menos cobre por quilogramaquero baixar o esporte betminério - significa que é preciso mais energia e mais emissõesquero baixar o esporte betcarbono para extrai-lo.

"Esses depósitos [do fundo do mar] são, às vezes, muito mais ricosquero baixar o esporte betmetais do que os depósitos comparáveis que estamos explorando atualmentequero baixar o esporte betterra", diz Lusty. "Portanto, menos minério deve ser necessário para produzir a mesma quantidadequero baixar o esporte betmetais - e menos mineração, trituração e moagem significam menor consumoquero baixar o esporte betenergia."

Metais como o cobre estãoquero baixar o esporte betalta demanda, principalmente para a construção da infra-estruturaquero baixar o esporte betenergia renovável, como energia solar e eólica. Algumas das maiores minas terrestresquero baixar o esporte betcobre estão produzindo minério com cercaquero baixar o esporte bet0,7%quero baixar o esporte betcobre, enquanto sulfetos maciços no fundo do mar tem um nívelquero baixar o esporte betconcentração muito maior.

"Extrair recursosquero baixar o esporte betmetais oceânicos pode interferir no meio ambiente, mas esses metais parecem vitais para muitas tecnologias que são essenciais para atingir os Objetivos Globaisquero baixar o esporte betDesenvolvimento Sustentável [UN] para acabar com a pobreza, proteger o planeta e garantir prosperidade para todos", diz Lusty.

Encontrar um caminho entre o fornecimentoquero baixar o esporte betmatérias-primas para tecnologiasquero baixar o esporte betenergia renovável e a proteçãoquero baixar o esporte betáguas profundas é "um equilíbrio difícilquero baixar o esporte betalcançar", diz Thompson. "Sabemos que precisamos ter um futuro descarbonizado, mas também sabemos que não podemos sustentar o uso desses recursos no ritmo atual."

Mas um foco na reciclagemquero baixar o esporte betminerais e materiais que já temosquero baixar o esporte betcirculação pode ser a solução, argumenta Thompson.

"Podemos fazer issoquero baixar o esporte betuma forma mais sustentável, procurando aumentar nossas taxasquero baixar o esporte betreciclagem e realmente pressionando pelo desenvolvimentoquero baixar o esporte betnovos tiposquero baixar o esporte bettecnologia que não necessitem tanto desses recursos", diz ela.

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