Será que o homem é mesmo o animal mais inteligente do planeta?:roulette 100

Dentro da colmeia, são responsáveis por tarefas como limpar, cuidar dos mortos e até resfriar o ar, já que coletam água para refrescar o local nos diasroulette 100calor.

O cérebro humano tem quase 100 mil vezes mais neurônios do que o das abelhas. Mas a baseroulette 100muitosroulette 100nossos comportamentos mais valorizados pode ser observada nas atividades conjuntasroulette 100uma colmeia.

Por que, então, temos tanta massa cinzentaroulette 100nosso crânio? No que isso nos diferencia dos outros animais?

Memória e empatia

Cercaroulette 10020%roulette 100tudo o que comemos é usado para fornecer energia para as trocas elétricas entre as 100 bilhõesroulette 100células cinzentas que temos no organismo. Se um cérebro grande não nos trouxesse vantagens, seria um enorme desperdício.

E há alguns benefícios evidentes. O primeiro deles é o fatoroulette 100nos tornar mais eficientes nas atividades que garantem nossa sobrevivência.

Enquanto as abelhas precisam considerar cada objeto isoladamente, para medir as distâncias, outros animais têm a capacidade cerebralroulette 100processar tudoroulette 100uma só vez. Ou seja, podemos realizar várias tarefas ao mesmo tempo.

Um cérebro maior também aumenta a quantidaderoulette 100informações que podemos memorizar. Uma abelha só consegue fazer um punhadoroulette 100associações indicando a presençaroulette 100alimento, enquanto um pombo pode aprender a reconhecer maisroulette 1001,8 mil imagens - e isso não é nada se comparado ao conhecimento humano.

E, claro, se olharmos tudo o que a civilização humana já conquistou ao longoroulette 100sua história, podemos concluir que temos alguma habilidade particularmente especial que faltaroulette 100outros animais.

Cultura, tecnologia, altruísmo e muitas outras qualidades já foram apontadas como sinais da grandiosidade humana. Mas quanto mais observarmos, mais curta fica essa lista.

Os macacos, por exemplo, são capazesroulette 100usar pedras para quebrar a cascaroulette 100nozes, enquanto corvos podem "fabricar" um gancho a partirroulette 100um graveto para apanhar comida.

Até mesmo seres invertebrados têmroulette 100inteligência. Alguns polvos podem recolher cascasroulette 100coco no mar para usá-las como abrigo.

Enquanto isso, uma fêmearoulette 100chimpanzé na Zâmbia foi flagrada usando na orelha um pequeno amontoadoroulette 100capim - apenas porque ela achou que era algo bonito. Logo depois, outras fêmeas do grupo passaram a copiá-la, usando esse adorno que, para alguns pesquisadores, representa uma formaroulette 100expressão cultural.

Muitos seres também parecem ter um sentido naturalroulette 100justiça, e podem até sentir empatia por outros, o que sugere uma vida emocional rica e que até pouco tempo atrás achávamos que era exclusiva do homem. Basta ver o casoroulette 100uma baleia cachalote que recentemente foi vista salvando uma focaroulette 100um ataqueroulette 100orcas.

E a consciência?

Talvez a resposta esteja na "noçãoroulette 100si mesmo", ou na habilidaderoulette 100um ser vivoroulette 100se reconhecer como um indivíduo. Esse "olhar para o próprio umbigo" é uma forma rudimentarroulette 100consciência.

De todas as qualidades que podem nos tornar únicos, essa autoconsciência é a mais difícilroulette 100medir com certeza. Um teste simples pode identificar essa capacidade: fazer uma mancharoulette 100tinta no rosto do animal e depois colocá-lo na frente do espelho; se ele percebe a marca e tenta esfregá-la, é possível crer que ele reconhece seu reflexo, o que sugere que ele formou algum tiporoulette 100conceitoroulette 100si mesmo.

O ser humano só desenvolve essa capacidade a partir dos 18 mesesroulette 100idade. Mas alguns animais demonstraram ter esse tiporoulette 100autoconsciência, como bonobos, chimpanzés, orangotangos, gorilas, pegas, golfinhos e orcas.

Afinal, somos ou não especiais?

Temos, sim, algumas habilidades que nenhum outro animal tem, e a melhor maneiraroulette 100enxergar isso é pensar na conversa entre uma família na hora do jantar.

A primeira é o simples fatoroulette 100podermos falar. Não importa quais as experiências que você teve ao longo do dia, é possível encontrar palavras para expressar seus sentimentos e descrever acontecimentos para outras pessoas. Nenhum outro animal consegue se comunicar com tanta facilidade. E mesmo se não pudermos encontrar a melhor palavra para definir algo, podemos inventar uma.

O mais notável, no entanto, é que a maior parteroulette 100nossas conversas revolvemroulette 100torno do passado ou do futuro.

Além da memória "semântica", que nos permite lembrar dos fatos, temos também uma memória "episódica" - a capacidaderoulette 100reviver eventos do passado mentalmente, retratando-os com detalhes multissensoriais. É a diferença entre saber que Paris é a capital da França e ser capazroulette 100lembrar do que viu e ouviu quando visitou o Museu do Louvre pela primeira vez.

E essa capacidaderoulette 100pensar no passado também nos permite imaginar o futuro, pois nos baseamosroulette 100experiências para prever o que pode acontecer.

Nenhum outro animal parece ter uma memória pessoal tão elaborada, combinada com a capacidaderoulette 100planejar várias ações com antecedêcia. Até mesmo as abelhas, com suas complexas tarefas no lar, provavelmente só estão reagindo às circunstâncias presentes.

Assim como a linguagem, a capacidaderoulette 100"viajar no tempo" com a mente nos permite compartilhar experiências e expectativas com outras pessoas, construindo redesroulette 100conhecimento que se expandem a cada nova geração. Ciência, arquitetura, tecnologia, escrita - ou seja, tudo o que permite que você leia este texto - seriam impossíveis sem isso.