Como os paparazzi ganham dinheiro:qual as melhores casas de apostas esportivas

Crédito, AFP

Legenda da foto, No auge da 'corrida do ouro' dos paparazzi, fotosqual as melhores casas de apostas esportivascelebridades que passavam por maus momentos, como Britney Spears, podiam valer milharesqual as melhores casas de apostas esportivasdólares

A maioria das fotos não tem um valor alto, mas o registroqual as melhores casas de apostas esportivas um novo bebê,qual as melhores casas de apostas esportivasuma celebridade beijando um novo namorado/a ouqual as melhores casas de apostas esportivasum casamento podem mudar a sorte da noite para o dia.

Mas Baez não pode contar com uma renda fixa, ela varia. Seu sucesso equilibraqual as melhores casas de apostas esportivasformação e conhecimentoqual as melhores casas de apostas esportivascelebridades com a consciência esmagadoraqual as melhores casas de apostas esportivasque seus ganhos são notavelmente variáveis e imprevisíveis.

Crédito, Roger Cracknell 01/classic / Alamy Stock Photo

Legenda da foto, Os paparazzi pagam por dicasqual as melhores casas de apostas esportivasrestaurantes e ou lojas onde celebridades estão para que eles possam registrá-las

A "corrida do ouro"

Essas fortunas são determinadas por um punhadoqual as melhores casas de apostas esportivaspessoas como Peter Grossman, o editorqual as melhores casas de apostas esportivasfotos da revistaqual as melhores casas de apostas esportivascelebridades norte-americana Us Weeklyqual as melhores casas de apostas esportivas2003 a 2017. Mas Grossman não trabalhava diretamente com os paparazzi.

Um fotógrafo como Baez, por exemplo, vende suas fotos para uma agência que, porqual as melhores casas de apostas esportivasvez, tem contato com editoresqual as melhores casas de apostas esportivasfotos como Grossman.

Um paparazzo recebe entre 20% e 70% dos direitos (royalties) que a imagem ganha, dependendo do fotógrafo e do acordo que ele ou ela negociaram com a agência.

Os paparazzi mais experientes, habilidosos e talentosos negociam melhores termos - e geralmente incluem a venda exclusivaqual as melhores casas de apostas esportivassuas fotos para apenas uma agência.

Fotos exclusivas que agitam o universo dos tablóides podem render muito dinheiro. Grossman me disse que pagou "seis dígitos" por uma sériequal as melhores casas de apostas esportivasfotos da atriz Kristen Stewartqual as melhores casas de apostas esportivasum apaixonado abraço com Rupert Sanders, o diretor casadoqual as melhores casas de apostas esportivasBrancaqual as melhores casas de apostas esportivasNeve e o Caçador, um filme que ela estrelou.

Grossman viveu o auge dos flagrasqual as melhores casas de apostas esportivaspaparazzi: ele era o homem por trás do boomqual as melhores casas de apostas esportivasfotos no estilo "Just Like Us" ('Gente como a gente',qual as melhores casas de apostas esportivastradução livre do inglês) no início dos anos 2000. Essas imagens mostravam as celebridades fazendo tarefas mundanas como tomar café ou colocar gasolina no carro e foi um sucesso entre os leitoresqual as melhores casas de apostas esportivassua revista.

Crédito, Patti McConville / Alamy Stock Photo

Legenda da foto, Na eraqual as melhores casas de apostas esportivasouro das fotos 'roubadas'qual as melhores casas de apostas esportivascelebridades, as revistas chegavam a pagar milharesqual as melhores casas de apostas esportivasdólares por um registro

Em pouco tempo, muitas outras publicações passaram a publicar suas próprias fotosqual as melhores casas de apostas esportivas"Gente como a gente", dando início à chamada era da "corrida do ouro" dos paparazzi. Este período coincidiu com o auge e a superexposiçãoqual as melhores casas de apostas esportivascelebridades como Paris Hilton, Britney Spears e Lindsay Lohan.

Embora o preçoqual as melhores casas de apostas esportivasuma fotografia dependesse do que a celebridade estava fazendo e se a imagemqual as melhores casas de apostas esportivasquestão era exclusiva, nessa época uma foto "gente como a gente" normalmente custaria entre US$ 5 mil (cercaqual as melhores casas de apostas esportivasR$ 20 mil) e US$ 15 mil (cercaqual as melhores casas de apostas esportivasR$ 60 mil).

Essa era da corrida do ouro trouxe uma nova mentalidade ao mercadoqual as melhores casas de apostas esportivaspaparazzi, com muitos novos fotógrafos dispostos a burlar as leis e dar à categoria uma reputação ainda pior do que aqual as melhores casas de apostas esportivasassediar as celebridades e até mesmo os filhos pequenos delas.

Grossman então pediu a todos que segurassem um pouco a onde, pagassem menos por fotos e não violassem as leis ou colocassem a si mesmos ou a outrosqual as melhores casas de apostas esportivasperigo para conseguir a foto, mas não foi atendido.

Novo modeloqual as melhores casas de apostas esportivasnegócios

A crise financeira global e a ascensão da mídia on-line finalmente mataram a era do ouro das fotosqual as melhores casas de apostas esportivaspaparazzi.

A mídia digital aumentou a demanda por fotografiasqual as melhores casas de apostas esportivascelebridades, mas diminuiu o preço que as empresas estavam dispostas a pagar por elas.

As agênciasqual as melhores casas de apostas esportivasfotografia começaram a se consolidar ou mudarqual as melhores casas de apostas esportivasárea, e as restantes mudaram seu modeloqual as melhores casas de apostas esportivasnegócios. Em vezqual as melhores casas de apostas esportivasfazer as revistas pagarem por foto, passaram a oferecer um serviçoqual as melhores casas de apostas esportivasassinatura: os editores podiam usar quantas imagens desejassem para atender à maior demanda por registros mais baratos.

Como resultado, os paparazzi recebem uma pequena fração da taxaqual as melhores casas de apostas esportivasassinatura - a quantia dependequal as melhores casas de apostas esportivasquantas fotos são usadas a cada mês. Isso significa que uma foto exclusiva "Gente como a gente", que teria obtido entre US$ 5.000 e US$ 15.000 antes, agora paga apenas US$ 5 (R$ 20) ou US$ 10 (R$ 40).

Os paparazzi estão ganhando cada vez menos. Já se foram os diasqual as melhores casas de apostas esportivasque muitos podiam contar com uma rendaqual as melhores casas de apostas esportivasseis dígitos. Agora, obter uma foto exclusiva rara é necessário para ganhar muito dinheiro.

Crédito, Luis Molina / Alamy Stock Photo

Legenda da foto, Para que todos absorvam igualmente os riscos, os paparazzi normalmente formam uma espéciequal as melhores casas de apostas esportivasaliança, com a categoria se ajudando

Estratégiaqual as melhores casas de apostas esportivasrisco

Ver uma celebridade geralmente é algo que acontece por acaso, por essa razão a renda como paparazziqual as melhores casas de apostas esportivasBaez pode ser tão inconstante.

Não por acaso o fotógrafo emprega estratégiasqual as melhores casas de apostas esportivasriscoqual as melhores casas de apostas esportivasseu ofício semelhantes às usadas no mercados financeiro.

Economistas financeiros separam o riscoqual as melhores casas de apostas esportivasduas grandes categorias: a primeira é a do idiossincrático, aquele exclusivoqual as melhores casas de apostas esportivasum ativoqual as melhores casas de apostas esportivasparticular.

Suponha que o Facebook mudequal as melhores casas de apostas esportivasgerenciamento; o futuro da empresa não é claro, e o preço das ações pode cair com basequal as melhores casas de apostas esportivasfatores exclusivos do Facebook que não afetam nenhuma outra ação.

Risco idiossincrático é o risco que se aplica apenas a uma ação ou a um ativo individual. Os paparazzi enfrentam muitos riscos idiossincráticos.

O que uma celebridade faz hoje - se ela passa algum tempo com uma listaqual as melhores casas de apostas esportivasamigos A ou uma lista D, por exemplo - determina o quanto os paparazzi ganham naquela semana.

Se uma celebridade deixaqual as melhores casas de apostas esportivasser interessante ou popular, o valor dessas imagens diminui. Essas imagens são como ações: seu valor varia com basequal as melhores casas de apostas esportivasum fotógrafoqual as melhores casas de apostas esportivasparticular, obtendo a foto certa no momento certo.

Os paparazzi lidam com esse risco idiossincrático espalhando- o: eles geralmente formam equipes ou alianças para compartilhar dicas (sobre onde estão as celebridades) e, às vezes, royalties para aumentar os ganhos que terão naquele lugar.

Como cada fotógrafo carrega muito risco com base na sorte que tem naquele dia, uma aliança misturaqual as melhores casas de apostas esportivassorte, reduzindo seu risco idiossincrático.

O segundo tipoqual as melhores casas de apostas esportivasrisco é o sistemático, aquele que afeta o sistemaqual as melhores casas de apostas esportivasvezqual as melhores casas de apostas esportivasum ativo individual.

O risco sistemático é quando todas as ações sobem ou descem juntas porque o mercado inteiro sobe ou cai, como aconteceu na crise globalqual as melhores casas de apostas esportivas2008.

Eventosqual as melhores casas de apostas esportivasrisco sistemáticos geralmente acontecem devido a uma grande ruptura econômica, como uma recessão ou um resultadoqual as melhores casas de apostas esportivaseleição que as pessoas acham que afetará os negócios.

Os riscos sistemáticos são mais difíceisqual as melhores casas de apostas esportivasgerenciar do que os riscos idiossincráticos e as desvantagens são potencialmente mais perigosas.

Se todos o mercadoqual as melhores casas de apostas esportivasações afunda, você corre o riscoqual as melhores casas de apostas esportivasperder seu emprego e carteiraqual as melhores casas de apostas esportivasações ao mesmo tempo.

Você pode ver o risco sistemático acontecer com os paparazzi - houve o boom dos anos da "corrida do ouro" e depois a queda, quando as pessoas pararamqual as melhores casas de apostas esportivascomprar revistasqual as melhores casas de apostas esportivasfofoca e tablóides durante a crise econômica.

A desvantagem do risco sistemáticoqual as melhores casas de apostas esportivaspaparazzi tornou-se mais grave nos últimos 10 anos. É mais difícil para todos ganhar dinheiro e muitos paparazzi deixaram o negócio.

Após quase 30 anos clicando celebridades, Baez voltou à República Dominicana no verãoqual as melhores casas de apostas esportivas2018, comqual as melhores casas de apostas esportivasmulher e filho, para encontrar novos trabalhos.

Crédito, Drew Angerer/Getty Images

Legenda da foto, Assim como no mercado financeiro, os paparazzi sofrem efeitos por serem um negócioqual as melhores casas de apostas esportivasrisco e dependem da situação econômica equal as melhores casas de apostas esportivasapostas (Credit: Getty Images)

Gente como a gente?

O trabalhoqual as melhores casas de apostas esportivasum paparazzo é mais arriscado do que a maioria. Mas até certo ponto todos nós enfrentamos algum nívelqual as melhores casas de apostas esportivasrisco idiossincrático e sistemáticoqual as melhores casas de apostas esportivasnossas carreiras, para que possamos aprender muito com esses fotógrafos.

Suponha que você queira largar um emprego estável e assalariado para umqual as melhores casas de apostas esportivasvendas com comissão. É provável que você ganhe mais do que ganhava no trabalho assalariado, porque, como vendedor, você enfrentará ambos os tiposqual as melhores casas de apostas esportivasrisco. Há muito risco idiossincrático: por exemplo, quanto você ganha dependequal as melhores casas de apostas esportivassuas habilidadesqual as melhores casas de apostas esportivasvendas e do comportamentoqual as melhores casas de apostas esportivasseus clientes (você pode gerenciar esse risco trabalhandoqual as melhores casas de apostas esportivasuma equipe e tendo muitos clientes). E você também enfrentará riscos sistemáticos porque as vendas dependem do estado da economia.

O risco sistemático é especialmente perigoso. Em um períodoqual as melhores casas de apostas esportivasretração econômica seu pagamento pode ser reduzido ou desaparecer por completo. É provável que seja mais difícil encontrar outro emprego, seus ativos podem ser afetados e a rendaqual as melhores casas de apostas esportivasseu parceiro também pode estarqual as melhores casas de apostas esportivasrisco. Quanto mais risco sistemático associado ao seu trabalho, mais você está exposto.

O sustento do paparazzo médio está ameaçado por grandes mudanças na mídia.

Os fotógrafos gerenciam o risco idiossincrático ao formar alianças instáveis, mas o maior risco sistemático que poderia acabar com seus empregos é mais difícilqual as melhores casas de apostas esportivasgerenciar. Eles poderiam formar um sindicato e exigir melhores condições das agências, mas historicamente eles lutam para cooperar uns com os outros. E os paparazzi não são os únicos que enfrentam o riscoqual as melhores casas de apostas esportivasque seus empregos não sejam mais viáveis.

Uma das razões pelas quais as pessoas parecem se preocupar mais com seu futuro econômico do que com o passado é que elas sentem um risco mais sistemático no mercadoqual as melhores casas de apostas esportivastrabalho.

Algumas décadas atrás, a maior parte do riscoqual as melhores casas de apostas esportivasemprego era idiossincrático: conflito com o chefe, um cargo ruim, uma empresa mal administrada. Se você perdesse seu emprego, provavelmente encontraria outro assim. Os trabalhadores formaram sindicatos, uniram-se e exigiram melhores salários e benefícios, confiantesqual as melhores casas de apostas esportivasque havia necessidadequal as melhores casas de apostas esportivassuas habilidades. O mercadoqual as melhores casas de apostas esportivastrabalho teve seus altos e baixos, mas o risco parecia ser relativamente fácilqual as melhores casas de apostas esportivasadministrar.

Na economia atual, o risco sistemático é mais agudo. Há uma chancequal as melhores casas de apostas esportivasa tecnologia - robôs e inteligência artificial - assumir seu postoqual as melhores casas de apostas esportivastrabalho, ou, pelo menos, exigir novas habilidades que você não possui. Se você perder seu emprego durante uma recessão, talvez não encontre outro semelhante.

É uma grande tendência que ameaça a todos, mas para os paparazzi como Baez, a ameaça é mais imediata. É um negócio está ficando mais arriscado e com menos recompensas.

Este artigo foi adaptado do livro An Economist Walks into a Brothel (Um Economista entra num bordel,qual as melhores casas de apostas esportivastradução livre) de Allison Schrager, publicado pela Portfolio.

  • qual as melhores casas de apostas esportivas Leia a versão original qual as melhores casas de apostas esportivas desta reportagem (em inglês) no site BBC Capital.

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