'Vou levar essas palavras para sempre': o pedidocasas de apostas bet365paciente com covid-19 que viralizou:casas de apostas bet365

Para Polo, o caso da paciente intubada é um alerta sobre a atual situação do novo coronavírus no país, que teve aumentocasas de apostas bet365registroscasas de apostas bet365infecções nas últimas semanas, após mesescasas de apostas bet365queda.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil já registrou, até esta quarta-feira (09/12), 178,1 mil mortes por covid-19 e 6,6 milhõescasas de apostas bet365casos confirmados.

Iago considera que o fatocasas de apostas bet365a paciente ter 30 anos ilustra que os casos mais graves da doença não se restringem aos mais velhos, como muitos acreditam. "Há muitos jovens no Twitter. Acho que muitos se assustaram ao ver um médico dizendo que cuidoucasas de apostas bet365uma paciente jovem com a covid-19casas de apostas bet365estado grave", relata à BBC News Brasil.

O pedido da paciente

Polo trabalhacasas de apostas bet365alas destinadas a pacientes com a covid-19casas de apostas bet365dois hospitais públicos da região metropolitanacasas de apostas bet365São Paulo. Ele conta que a mulhercasas de apostas bet36530 anos foi a mais jovem que atendeu com complicações graves pelo coronavírus.

Internada, ela chegou a usar uma máscaracasas de apostas bet365oxigênio para tentar elevar a saturação do oxigêniocasas de apostas bet365seu sangue. Porém, a medida se mostrou insuficiente.

A princípio, a paciente não quis ser intubada. "Explicamos a ela que postergar poderia piorar ainda mais a situação", diz o médico.

O procedimentocasas de apostas bet365intubação é temido porque é considerado altamente invasivo. Os médicos inserem um tubo pela boca do paciente, que está sedado, até a traqueia para manter uma via até o pulmão e garantir a respiração.

"A paciente estava muito ansiosa e com um medo natural. Quando a gente não conseguiu mais postergar a intubação, não houve mais alternativas", relata Polo. Cada vez mais fraca e com mais dificuldades para respirar, a paciente concordoucasas de apostas bet365ser intubada no último sábado, após dois dias adiando o procedimento.

"Os pacientes que não querem ser intubados a princípio, acabam processando a situação e entendendo que é a melhor alternativa", diz o médico.

Antes da intubação, Iago conversou com a paciente. "Ela chorou muito e desabafou que não queria morrer", relembra.

Ela é considerada pacientecasas de apostas bet365risco para a covid-19 por ser obesa e ter diabetes e hipertensão — fatores que podem agravar o quadro da pessoa infectada pelo coronavírus.

Enquanto acompanhava o desespero da paciente antes da intubação, Polo conta que tentou confortá-la. "Nesses momentos, buscamos dar segurança ao paciente e mostrar que estamos ao lado dele. Estamos ali para dar conforto", diz o médico.

Ele conta que pegou na mão dela e disse que aquela situação passaria. "A gente acaba prometendo algumas coisas que não consegue cumprir", lamenta.

Um outro médico foi o responsável por intubar a paciente. "Mas eu estava ao lado dele o tempo todo. Geralmente quem faz o procedimento é um médico mais experiente e um outro fica perto para auxiliar, se necessário", explica Iago.

A paciente permanece intubada na Unidadecasas de apostas bet365Terapia Intensiva (UTI). Até o momento, não apresentou melhora significativa.

Pacientes mais jovens

O caso da mulher mexeu com Iago por se tratarcasas de apostas bet365uma paciente com idade próxima à dele. "Me vi um pouco ali na situação dela, por estarmos na mesma faixa etária. Por vezes, existe o sensocasas de apostas bet365que os mais jovens não serão tão afetados pela covid-19, mas isso não é verdade", diz o médico.

"Mesmo sendo jovem e ainda que não tenha comorbidades, o paciente pode desenvolver um quadro grave da doença", desabafa.

Para Iago, muitos jovens passaram a ignorar os riscos da covid-19 e começaram a participarcasas de apostas bet365aglomerações frequentes. Nas últimas semanas, ele percebeu um aumentocasas de apostas bet365infecções entre pacientes mais novos.

Uma das características dos novos casos da doença no país, segundo levantamentos sobre o tema, é que os jovens estão se infectando mais.

Os registros apontam que a faixacasas de apostas bet36520 a 29 anos foi a que mais cresceu proporcionalmente entre os infectados pela covid-19 nos últimos meses.

Um levantamento da Rede Análise Covid-19, divulgado pelo jornal O Globo, apontou quecasas de apostas bet365maio, quando os casos tiveram um grande crescimento no país, as pessoascasas de apostas bet36515 a 29 anos correspondiam a 13,5% dos diagnósticos do novo coronavírus. Jácasas de apostas bet365novembro, segundo dados apurados até o último dia 23, a faixa etária saltou para 20,5% dos registros.

Conforme a apuração da rede, que reúne pesquisadores voluntárioscasas de apostas bet365todo o país, os casos tiveram um leve crescimento entre as pessoascasas de apostas bet36530 a 39 anos. Em maio, essa faixa correspondia a 24,62% dos diagnosticados. Em novembro subiu para 24,68%.

Especialistas alertam que apesarcasas de apostas bet365muitos jovens não desenvolverem sintomas graves, um dos grandes riscos é que eles podem transmitir o vírus aos mais vulneráveis, como idosos e pessoas com doenças pré-existentes.

Na faixa etáriacasas de apostas bet36540 anos para cima, houve tendênciacasas de apostas bet365queda nas proporçõescasas de apostas bet365infectados pela covid-19 no comparativo entre maio e novembro, conforme o levantamento divulgado pelo O Globo.

O relato nas redes

Polo afirma que publicou sobre a pacientecasas de apostas bet365seu perfil no Twitter como formacasas de apostas bet365alerta para outras pessoas e para desabafar sobre a situação que havia vivenciado.

"É muito triste ver uma paciente naquela situação. As pessoas que são intubadas têm objetivos, sonhos, mas tudo muda abruptamente e elas se veem ali naquela cama. Os médicos ou enfermeiros que estão na linhacasas de apostas bet365frente da covid-19 tentam dar esperanças para aquela pessoa, mas é uma situação difícil", relata.

O médico comenta que não esperava que a publicação viralizasse. Além das curtidas, foram maiscasas de apostas bet3654 mil compartilhamentos no Twitter. Agora, ele espera que a história da paciente sirva para que outras pessoas passem a se cuidar mais.

"Precisamos aguardar a chegadacasas de apostas bet365uma vacina para combater a covid-19 no Brasil. Não existe nenhum medicamento para o coronavírus. Então, não há dúvidascasas de apostas bet365que as principais armas neste momento são o distanciamento social, o usocasas de apostas bet365máscara e o isolamento para casos suspeitos ou confirmados", pontua o médico.

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