Coronavírus: como identificar e combater a fadiga da pandemia:esportebet aí

O medo do coronavírus fez com que boa parte população fizesse compras básicas por plataformasesportebet aídelivery, ou corresse para comprar nas lojas o mais rápido possível, evitando aglomerações.

Quando voltavam para casa, as pessoas limpavam os mantimentos, lavavam as mãos vigorosamente e até tomavam banho e trocavamesportebet aíroupa. As pessoas se acostumaram a ficaresportebet aícasa.

Hoje, ainda não há cura ou vacina para o coronavírus e as taxasesportebet aíinfecção estão aumentando. Quase 250 mil americanos morreramesportebet aícovid-19 e o riscoesportebet aícontágio permanece. Agora é a horaesportebet aífortaleceresportebet aídeterminação e voltar às medidas preventivas.

Mas nos Estados Unidos, cada vez menos pessoas sentem o medo que desencadeou todas as ações destinadas a evitar o vírus na primavera. Por quê?

Como especialistaesportebet aísaúde pública que investiga comportamentosesportebet aítorno desse problema, sei que há vários motivos psicológicos para o início da fadiga.

E, felizmente, as evidências científicas também sugerem algumas táticas para ajudar as pessoas a se manter seguras e proteger a saúde mental e bem-estar.

'Covid é tão ruim assim?'

Uma explicaçãoesportebet aípor que saímos do movimento da prevenção resume-se a dois importantes preditoresesportebet aícomportamentosesportebet aísaúde.

Um é a suscetibilidade percebida: qual a probabilidadeesportebet aívocê contrair a doença?

A segunda é a percepção da gravidade: se você contraí-la, você acha que será muito ruim?

Houve milhõesesportebet aícasosesportebet aícoronavírus nos Estados Unidos. Mas todas essas pessoas ainda representam menosesportebet aí3% da população total do país.

Dependendoesportebet aíonde um americano more, talvez ele conheça apenas alguns que contraíram a doença, embora os números nacionais sejam altos. Isso pode reduzir a suscetibilidade percebida.

À medida que os médicos aprenderam mais sobre o coronavírus e os métodosesportebet aítratamento melhoraram, a taxaesportebet aímortalidade nos Estados Unidos também diminuiu.

Em maio, 6% dos casos diagnosticados foram fatais — hoje esse índice é menos que 3%. Esse aprimoramento pode reduzir a gravidade percebida.

Os cidadãos olham para tendências como essas e são levados pela crençaesportebet aíque não estão tão expostos à covid-19 ou que a gravidade da doença não é tão alta. Afinal, pode-se argumentar, 'oito meses se passaram e não fiquei doente'.

'Todo mundo relaxou'

Normas sociais são regras não escritas sobre como você deve se comportar na sociedade.

Embora elas possam ser comunicadasesportebet aívárias maneiras e um dos principais caminhos é a aprendizagem por observação. Como outras pessoas se comportamesportebet aísituações semelhantes?

Observá-los fornece um roteiro para seu próprio comportamento.

Quando os governos estaduais decidem abrir bares, restaurantes, academias e cinemas, você pode interpretar a mudança como um sinalesportebet aíque esses lugares agora são "seguros" para visitar.

Da mesma forma, quando você vê pessoas se socializando sem máscaras e driblando o distanciamento social, acaba pensando que esse comportamento é "normal" e é possível dispensar os cuidados.

Ocorre algo semelhante no modo como gruposesportebet aíamigos podem ter uma grande influênciaesportebet aíseus hábitosesportebet aírelação a bebidas e alimentação.

Desejoesportebet aíconexão

Os esforços para impor o distanciamento social aumentaram os sentimentosesportebet aíisolamento e solidãoesportebet aímuitas pessoas, especialmente entre os idosos e gente que vive sozinha.

Os seres humanos são animais sociais por natureza. Portanto, o isolamento pode ser particularmente desagradável. E pode levar a diversos resultados ruins para a saúde, como hipertensão ou sono insatisfatório.

As pessoas podem ter paradoesportebet aíse encontrar com os amigos e evitado encontros, mas pode ser muito difícil manter um comportamentoesportebet aílongo prazo que pode parecer uma desvantagemesportebet aívezesportebet aíum benefício.

O truque é equilibrar o distanciamento físico com a conexão social. Os pesquisadores sabem, por exemplo, que lembrar ou sentir nostalgiaesportebet aíbeber ou fumar é um dos principais fatoresesportebet aíriscoesportebet aírecaída.

Lembre-se das alegrias do passado, mas não deixe que as lembranças desencadeiem decisões que agora são arriscadas.

No cenárioesportebet aípandemia, é comum pensar sobre como o mundo era antes da covid-19. Beber um drinque depois do trabalho com um grupoesportebet aíamigos, um jogoesportebet aíbasquete ou um show ao vivo são coisas que as pessoas perderam no mundoesportebet aíhoje, e é difícil não pensar nas coisas que você não pode fazer.

Mas, embora pensar nessas coisas possa trazeresportebet aívolta boas lembranças, também pode encorajá-lo a adotar comportamentosesportebet aírisco.

Fique seguro e saudável

Algumas recomendações devem ser seguidas rigorosamente.

Depois que a pandemia começou, a lavagem das mãos aumentou. Essa tarefa permanece alta, pois é uma formaesportebet aíprevenir muitas doenças infecciosas e é algo que pode ser mantido sem ter nenhum efeito negativo na saúde mental.

As máscaras também são importantes. Um estudoesportebet aíagosto mostrou que 85% dos americanos usavam máscaras na maior parte do tempo nas lojas. É também algo que deve ser mantido para limitar novas infecções.

E há a questão do distanciamento físico, que provavelmente é o mais difícilesportebet aímanter. Os especialistasesportebet aísaúde pública geralmente defendem uma abordagemesportebet aíreduçãoesportebet aídanos para comportamentosesportebet aíque a supressão completaesportebet aíum fator não é viável (é uma formaesportebet aíminimizar o risco).

Ainda é necessário evitar multidões e grandes encontros. Se o Zoom e outros modosesportebet aívideoconferência se tornaram tediosos, organizar pequenas reuniões é uma possibilidade. No entanto, lembre-seesportebet aíque embora existam maneirasesportebet aíminimizar os perigos, a socializaçãoesportebet aígrupo traz riscos.

A fadiga da pandemia é real e é exaustivo ficaresportebet aíalerta máximo por tantos meses.

Entender melhor essa fadiga pode ajudá-lo a renovar seu compromisso com as medidas necessárias.

*Jay Maddock é professoresportebet aíSaúde Pública na Texas A&M University.

Esse artigo foi publicado originalmente no site The Conversation e é publicada aqui sob uma licença Creative Commons.

Leia a versão original,esportebet aíinglês, clicando aqui.

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