Quando é legítimo para um policial atirar para matar?:roleta para
"O disparo com armaroleta parafogo é o último recurso", disse Jim Pasco, diretor-executivo da organização National Fraternal Order of Police.
"Você só vai usar a armaroleta parauma situação na qual você sente queroleta paravida ou a vidaroleta paracivis na área estãoroleta paraperigo."
Em 1982, a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu ser ilegal atirarroleta paracriminosos que fogem. Assim, os agentes só podem justificar o disparoroleta parasuas armas contra civis se temerem por suas vidas ou integridade física.
A chegada dos coletes à provaroleta parabala permitiu que agentes trabalhassem com menos medoroleta paraserem atingidos.
Como resultado, o númeroroleta paramortes pela polícia caiu 70%roleta para36 anos, disse Candace McCoy, professoraroleta paraJustiça Criminal na John Jay College,roleta paraNova York.
Apenas uma pequena porcentagem dos 500 mil policiais do país estão envolvidosroleta paratiroteios. A maioria se aposenta sem nunca ter disparadoroleta paraserviço.
Ainda assim, diz McCoy, os agentes têm 600 vezes mais chancesroleta paramatar um cidadão civil, e cercaroleta para400 pessoas morrem todos os anos nas mãos da polícia.
As decisõesroleta parasegundos
Embora não haja um padrão nacional, as regras dos Estados americanos sobre o uso da força letal pela polícia seguem linhas semelhantesroleta paratodo o país.
Os agentes são treinadosroleta parauma combinaçãoroleta paratreinamentoroleta paraforça e exercícios, e devem se atualizar regularmente sobre a segurança das armasroleta parafogo.
Mas nos segundos antesroleta parapuxar o gatilho, nada aconteceroleta parauma forma ordenada.
"O agente não revisa mentalmente uma lista das coisas que você tem que fazer", diz Pasco. "Nesse momento temos que tomar uma decisãoroleta paraum instante."
Segundo Robert Todd Christensen, especialista no uso da força na academiaroleta parapolíciaroleta paraKalamazoo Valley Community College,roleta paraMichigan, policiais sempre optam pela defesa do que o ataque quando empregam a força.
"Temosroleta parareagir às açõesroleta paraum suspeito. Esta é a parte mais complicada", disse.
Nesse ponto, o agente temroleta paracontar com aroleta paraformação e instintos, tentando controlar suas emoções.
"Há uma descargaroleta paraadrenalina e a síndrome do instante", diz McCoy. "O nívelroleta pararaciocínio não é o mesmo daqueles que estão sentadosroleta paraum escritório pensando racionalmente."
Treinamento ajuda, diz ele, mas não é tudo.
Atirar para matar
Quando os agentes abrem fogo, atiram para matar, uma medida destinada,roleta paraparte, para reduzir o tiroteio.
"Você ouve pessoas bem-intencionadas que falam sobre 'atirar para ferir' porque querem evitar a morteroleta parasuspeitos", continua McCoy. "É uma ideia muito ruim."
Disparar para ferir é também impraticável, porque nos segundos antesroleta paradisparar a arma, o alvo pode ser menos preciso.
"A frequência cardíaca sobe acimaroleta para200, você tem a visão restrita, não pode ver o seu alvo", diz Christensen, referindo-se às guiasroleta paraarmas que ajudam a localizar um alvo.
Em vez disso, agentes são orientados a apontar para a "massa central" - o centro do torsoroleta paraum suspeito. Isto oferece um objetivo mais amplo - mas também aumenta a probabilidaderoleta paraque o suspeito seja morto.
Depois que um cidadão é baleado por um agente, uma investigação interna é iniciada e o policial pode ser investigado pelo governo federal ou outras agências externas.
Na maioria dos casos, não são apresentadas acusações contra o oficial. Isto,roleta paraparte, devido ao benefício da dúvida dado a policiais.
"Talvez ele não estavaroleta paraperigo, mas se ele razoavelmente acreditava estar, o tiro é justificado", disse McCoy.
O fatoroleta paraque o mesmo benefício da dúvida não seja dado a homens inocentes mortos pela polícia é fonteroleta paramuita tensãoroleta paraFerguson, embora os detalhes reais do tiroteio não estejam claros.
Mas, mesmo que acusações nunca sejam apresentadas, o policial não se sente aliviado.
"Entreviste um policial que tenha baleado alguém, você vai encontrar uma pessoa triste", diz a professora.