Nós atualizamos nossa Políticafezbet saquePrivacidade e Cookies
Nós fizemos importantes modificações nos termosfezbet saquenossa Políticafezbet saquePrivacidade e Cookies e gostaríamos que soubesse o que elas significam para você e para os dados pessoais que você nos forneceu.
'Temos que nos provar o tempo todo': as mulheres ucranianas que combatem contra a Rússia:fezbet saque
Após a invasão russa ao país, ela foi para a linhafezbet saquefrente como voluntária — diz que queria fazer mais para proteger seu país e se sentiria culpada caso deixasse Mariupol, onde trabalhava como jornalista antes da guerra.
al do estado deGois,a 110 km o noroeste. Em{ k 0); 1937 - O governo no Estado mudou-se
ra lá E;em 🔔 [K1] 1942, é realizada uma inauguração oficial! A cidade tinha avenidas
ecível ao vivo a bordo. Lançada fezbet saque {k0} 2012, revolucionamos a experiência fezbet saque viagem,
tregando todo o drama e emoção dos 👄 eventos esportivos mais competitivos, como eles
qual melhor app de apostasa pernas podem surgir das três causas principais: distúrbios nervosos, fraqueza
e disfunção articular do SI- O tratamento é melhor 🤑 direcionado para o problema
Fim do Matérias recomendadas
A cidade costeira no sudeste da Ucrânia foi palcofezbet saquecombates intensos por meses antesfezbet saquecair nas mãos dos russos.
Ela se sente confiante no novo papel, embora admita que ser soldada do Exército ucraniano ainda não seja fácil.
Em cinco anos, o efetivofezbet saquemulheres quase dobrou, para 40 mil — maisfezbet saque5 mil nas linhasfezbet saquefrente —,fezbet saqueacordo com fontes da área militar.
Apesar do aumento da presença feminina, que tem ganhado visibilidade e aceitação entre a sociedade ucraniana, uma sériefezbet saqueproblemas persiste, desde equipamentos projetados apenas para homens até eventuais episódiosfezbet saquemachismo.
Oksana Grygoryeva, assessora para questõesfezbet saquegênero do Comando das Forças Terrestres ucranianas, diz que por muito tempo durante o período pós-soviético as Forças Armadas foram bastante masculinas, rígidas, até começarem a se tornar mais justas e igualitárias.
"Agora as mulheres podem realmente provar seu valor."
Oficiais, tripulaçãofezbet saquetanques e soldadasfezbet saqueartilharia
O papel das mulheres no Exército ucraniano mudou significativamente nos últimos 15 anos, não apenasfezbet saquetermos quantitativos, mas também qualitativos, pontua Oleksiy Melnyk, do think tank ucraniano Razumkov Center.
Anteriormente, as mulheres eram colocadas principalmentefezbet saqueposições forafezbet saqueáreas combate, como telefonistas, datilógrafas, cozinheiras ou médicas, por exemplo.
Isso mudou com o início da guerra na regiãofezbet saqueDonbass,fezbet saque2014, quando pela primeira vez mulheres lutaramfezbet saquebatalhõesfezbet saquevoluntáriosfezbet saquegrande número. Dada a natureza da situação — a invasãofezbet saqueDonbass pela Rússia abriu a escaladafezbet saquetensão que culminou na guerra entre os paísesfezbet saque2022 —, a burocracia militar foi muitas vezes deixadafezbet saquelado.
"Houve alguns casosfezbet saqueque mulheres combateram na artilharia, quando originalmente haviam sido registradas como cozinheiras ou datilógrafas no quartel-general", lembra Melnyk.
Somentefezbet saque2018 algumas das restrições à presençafezbet saquemulheres no Exército foram legalmente retiradas. A partir daí, elas puderam assumir funçõesfezbet saquecombate e receber treinamentofezbet saquecondições iguais às dos homens.
Agora, as mulheres estão lutando como comandantesfezbet saquepelotões,fezbet saquebateriasfezbet saqueartilharia efezbet saqueunidadesfezbet saqueaviação não tripuladas, disse o comandante das Forças Armadas da Ucrânia, tenente-general Serhiy Naev.
Segundo ele, maisfezbet saque8 mil mulheres ocupam cargosfezbet saqueoficial, incluindo a brigadeiro-general Tetyana Ostashchenko, comandante das forças médicas, que se tornou a primeira mulher general do paísfezbet saque2021.
"Existem muitas mulheresfezbet saqueposiçõesfezbet saquepoder", ressalta Grygoryeva. "Comandantesfezbet saquearmas, comandantesfezbet saquepelotão, muitas atiradorasfezbet saqueelite. Existe até uma instrutorafezbet saquemergulhofezbet saquealto mar."
"Há muitas mulheres entre as tripulaçõesfezbet saquetanques. Elas são mais ágeis e menores que os homens, chega a ser mais confortável para elas do que para os homens estar nesse tipofezbet saqueveículo", diz ela.
As mulheresfezbet saqueposiçõesfezbet saquecombate costumam ser psicologicamente mais estáveis do que os homens e mais empáticas e sensíveis no trabalhofezbet saqueequipe e na relação com os colegas, acrescenta Grygoryeva.
Percepção pública
A visão da sociedade sobre a presença das mulheres nas Forças Armadas também mudou na Ucrânia.
Tamara Martsenyuk, socióloga e pesquisadorafezbet saquegênero na Kyiv-Mohyla Academy, menciona um estudo do Instituto Internacionalfezbet saqueSociologiafezbet saqueKiev (KMIS)fezbet saque2018 que apontou que 53% dos ucranianos apoiavam a instituiçãofezbet saquedireitos e oportunidades iguais para homens e mulheres militares.
Quatro anos depois, esse percentual havia subido para 80%, conforme a agênciafezbet saquepesquisas InfoSapiens.
Martsenyuk acredita que oito anosfezbet saqueconflito na Ucrânia — da guerrafezbet saqueDonbass à invasão ao território pela Rússiafezbet saque2022 — ajudaram a construir uma imagem positiva sobre a presença feminina no Exército, assim como a percepçãofezbet saqueque seria preciso mobilizar o máximofezbet saquecidadãos possível para fazer frente à ofensiva.
Serviço militar 'não é para todos'
O avanço do recrutamento para o serviço militar começou ainda antes da invasão, no finalfezbet saque2021, quando o Ministério da Defesa publicou uma listafezbet saqueprofissões que deveriam se alistar às Forças Armadas.
A iniciativa gerou críticas por incluir uma sériefezbet saqueatividades que corriqueiramente não estão diretamente ligadas ao universo militar, como especialistasfezbet saqueTI, jornalistas, músicos, hoteleiros e publicitários.
Há históriasfezbet saqueucranianos que viviam no exterior e teriam deixadofezbet saquevoltar para casa por conta da medida.
Anna, uma psicólogafezbet saqueKiev que vive com a filha na Áustria desde o início da invasão russa, diz ter postergado o retorno a seu país por causa do riscofezbet saqueser repentinamente recrutada.
"Não é que eu tivesse medofezbet saqueentrar no Exército, mas queria certeza, procedimentos claros", explica. "Se tirarmos as mães dos filhos pequenos, não criaremos uma geração normal", acrescenta. "Temos que jogar o jogo a longo prazo — a nação depende das mulheres que passam a cultura para seus filhos."
Em resposta às críticas, o Ministério da Defesa havia adiado o alistamento compulsóriofezbet saquemulheres até 1ºfezbet saqueoutubrofezbet saque2022 e reduzido significativamente a listafezbet saqueprofissões. Chegada a data, o recrutamento foi adiado por mais um ano e tornou-se exclusivamente voluntário, exceto para as médicas.
Figuras como Maryana Bezugla, por exemplo, que é vice-chefe do Comitêfezbet saqueSegurança Nacional, Defesa e Inteligência, discordam.
"A questão da igualdadefezbet saquegênero não é apenas a igualdadefezbet saquedireitos e oportunidades, mas tambémfezbet saqueresponsabilidades. Não deve haver divisãofezbet saquecidadãos. Se o alistamento voluntário for implementado, então ele deve valer tanto para homens como para mulheres", diz ela, que votou contra o registro voluntário.
'Exceção à regra'
A maior presença das mulheres no meio militar não significa, entretanto, que elas sejam sempre tratadas com igualdade.
Maryna Moloshna diz ter ficado desagradavelmente surpresa com a atitude do comandofezbet saqueseu batalhãofezbet saquerelação às mulheres.
"Não estamos falandofezbet saquenenhum padrão da Otan", destaca, referindo-se à Organização do Tratado do Atlântico Norte, aliança militar que reúne Estados Unidos e países da Europa, entre outros. "Muitas vezes nos deparamos com machismo, alguns dos comandantes chegam a humilhar mulheres."
As estruturas do Exército também seguem bastante masculinas: as mulheres têmfezbet saqueusar uniformes masculinos, não têm acesso a roupas íntimas femininas ou térmicas e enfrentam dificuldade para encontrar botasfezbet saquetamanho pequeno.
Também precisam comprar seus próprios itensfezbet saquehigiene feminina, como absorventes, diz Moloshna.
"Milharesfezbet saquesoldadas nos abordam regularmente relatando esses problemas", diz Ksenia Draganyuk, cofundadora da organização não-governamental Zemlyachki, que ajuda mulheres no Exército.
A ONG fornece roupas íntimas — tradicionais e térmicas —, uniformes, placasfezbet saqueproteção para coletes balísticos, capacetes, produtosfezbet saquehigiene e kitsfezbet saqueprimeiros socorros projetados especificamente para mulheres.
"Quando você vai para a academia, quer uma roupa confortável para correr, levantar peso. Quando se está na linhafezbet saquefrente, isso é uma questãofezbet saquesegurança", pontua.
A organização também oferece assistência psicológica — tanto para aqueles que estãofezbet saqueação militar ativa, quanto para mulheres que precisam lidar com episódiosfezbet saquemachismo. As autoridades militares ucranianas dizem reconhecer esses problemas e prometem mudanças.
Em julho, a BBC apurou que um uniforme militar especial para mulheres estavafezbet saquedesenvolvimento, mas não se sabe quando estará disponível.
"Nem todos os países da Otan têm uniformes femininos; nos Estados Unidos, eles começaram a ser desenvolvidos apenasfezbet saque2009", observa Oksana Grygoryeva, que acredita que a Ucrânia está avançando rapidamente nessa área.
Ela diz que as Forças Armadas estão trabalhando para combater os problemas e conscientizar os militares, e ressalta que as mulheres devem denunciar casosfezbet saqueassédio ou discriminação entrandofezbet saquecontato com seu supervisor imediato, um consultorfezbet saquegênero ou usando o disque-denúncia do Ministério da Defesa.
Grygoryeva diz que recebeu apenas duas reclamações desde que assumiu seu cargofezbet saque1ºfezbet saquefevereiro — uma sobre discriminação e outra sobre assédio. Ambas, segundo ela, foram investigadas.
"Encorajo as mulheres a se manifestarem, nós vamos ajudar. O comandante vai ter medofezbet saqueassediar ou discriminar se souber que será punido — pode ser uma repreensão ou rebaixamentofezbet saquepatente."
Quanto mais mulheres houver no exército ucraniano, mais rápidas serão as mudanças, diz Moloshna.
"Haverá mais igualdade e menos discriminação", acrescenta.
"Porque até agora não há muitasfezbet saquenós aqui, especialmentefezbet saqueposiçõesfezbet saquecombate. Há mais do que há alguns anos, mas uma mulher no Exército ainda é frequentemente vista como uma exceção à regra."
Essa reportagem foi originalmente publicadafezbet saque- http://vesser.net/internacional-64004767
Principais notícias
Leia mais
Mais lidas
Conteúdo não disponível