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A escolaecuabet freebetiogaecuabet freebetBuenos Aires acusadaecuabet freebetexplorar prostituiçãoecuabet freebetalunos por 30 anos:ecuabet freebet
O objetivo era obter dinheiro e favores.
Os donos da escola não se pronunciaram.
Em 12ecuabet freebetagosto, membros do Departamentoecuabet freebetTráficoecuabet freebetPessoas da Superintendênciaecuabet freebetInvestigações da Polícia Federal argentina invadiram o prédio e cercaecuabet freebet50 outros locaisecuabet freebetbuscaecuabet freebet20 pessoas acusadasecuabet freebetliderar a organização criminosa.
Ao todo, 20 suspeitos foram presos. Também foi pedida a prisãoecuabet freebetoutras quatro pessoas que estariam nos Estados Unidos.
O juiz federal Ariel Lijo, responsável pelo caso, acusou os detidosecuabet freebetcrimesecuabet freebettráficoecuabet freebetpessoas para efeitosecuabet freebetredução à servidão (agravado por coação, furto qualificado, lavagemecuabet freebetdinheiro, associação ilícita, exercício ilegalecuabet freebetmedicina, venda irregularecuabet freebetmedicamentos e tráficoecuabet freebetinfluência).
Um dos presos era Juan Percowicz, um contadorecuabet freebet84 anos que é considerado o líder do grupo.
Percowicz já havia sido acusado dos mesmos crimesecuabet freebet1993, mas o caso não avançou. Alguns policiais disseram acreditar que a ligaçãoecuabet freebetPercowicz com autoridades o protegeuecuabet freebetser condenado na época.
Alémecuabet freebetprender os acusados, as autoridades fizeram buscasecuabet freebet37 propriedades, apreenderam 13 carros e maisecuabet freebetum milhãoecuabet freebetdólares (cercaecuabet freebetR$ 5,1 milhões). Os bens do grupo também foram congelados.
Como funcionava o esquema
Segundo a investigação, a Escolaecuabet freebetYogaecuabet freebetBuenos Aires faz parteecuabet freebetuma organização maior, a BA Group, com sede na capital argentina.
Ela recrutava alunosecuabet freebettrês cidades americanas: Nova York, Las Vegas e Chicago.
O caso lista "179 alunos, distribuídosecuabet freebetsuas diversas localidades".
A escolaecuabet freebetioga dizia ser "uma organização espiritual que ajuda a curar vícios e doenças, incluindo o HIV."
Percowicz é o líder espiritual do grupo. Seus alunos o chamamecuabet freebet"O Professor" ou "Anjo", e ele ocupa o posto mais alto da pirâmide: o sétimo.
Abaixo dele havia toda uma hierarquiaecuabet freebetpoder.
Existiam os "Apóstolos", no nível 6, e abaixo deles os "Gênios". Os "Estudantes" formam o nível 4. Em 3, 2 e 1 havia o que o grupo chamavaecuabet freebet"Humanos Comuns".
Como o grupo era financiado
Os investigadores acreditam que, por trás desse esquemaecuabet freebetpirâmide, existia uma organização criminosa que lucrava às custasecuabet freebetseus seguidores.
A escola teria obtido U$ 5 milhões (cercaecuabet freebetR$ 25 milhões) atravésecuabet freebetvários canais.
Um deles era conhecido como "gueixa VIP".
Segundo a investigação, esse canal era uma das principais fontesecuabet freebetfinanciamento do grupo. Ele consistia na exploração sexualecuabet freebetalguns dos "alunos" da escolaecuabet freebetioga.
Algumas mulheres eram obrigadas a "ter encontros sexuais com pessoasecuabet freebetalto poder econômico para arrecadar dinheiro e obter proteção e/ou influência".
O objetivo era atrair empresários ou pessoasecuabet freebetpoder para "obter grandes somasecuabet freebetdinheiro para a organização".
Outro canal era ligado a supostos tratamentosecuabet freebetsaúde.
A escola operava uma clínicaecuabet freebet"cura" para várias doenças, fornecendo medicamentos que prometiam "curar vícios", por exemplo.
Muitos pacientes foram recrutados nos Estados Unidos e enviados a Buenos Aires para realizar tratamentos desse tipo.
Havia também o "cerimonial", outro canalecuabet freebetfinanciamento.
Esse termo, na verdade, era uma mensalidadeecuabet freebetUS$ 200 (R$ 1.035) que os "alunos" tinham que pagar para fazer parte da organização.
As autoridades acreditam que alguns desembolsavam quantias muito maiores, chegando até US$ 10 mil (R$ 51,7 mil).
O grupo também tinha muitas propriedades.
Quando eram cooptados pela quadrilha, os "alunos" eram obrigados a colocar seus bens no nome da organização. A investigação encontrou 186 títulosecuabet freebetpropriedades pertencentes à escola.
De acordo com a agênciaecuabet freebetnotícias estatal argentina Télam, os acusados se recusaram a testemunhar à polícia.
- Este texto foi publicado originalmente em http://vesser.net/internacional-62599311
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