Como regimefreebet siteKim Jong-un está reagindo à tomada da Coreia do Norte pela covid:freebet site

Crédito, Korean Central Television

Legenda da foto, Pôster norte-coreano pergunta: 'camarada, você está seguindo as normas emergenciaisfreebet siteprevenção contra o vírus?'

Essas ligações telefônicas secretas são a única comunicação que ele tem com a família. Ele sabe que não deve fazer muitas perguntas, para o casofreebet siteestarem sendo ouvidos. E mantém conversas curtas, nunca por maisfreebet sitecinco minutos.

Dois dias antes, a Coreia do Norte havia comunicado seu primeiro casofreebet sitecoronavírus. Os dados divulgados pelo governofreebet siteum anúncio sem precedentes indicam que o vírus se espalhou rapidamente para todas as províncias do país.

"Eles me disseram que muitas pessoas estão doentes com febre", conta Hwang-sun. "Fiquei com a impressãofreebet siteque era muito sério. Eles disseram que pessoas estão nas ruas pedindo remédios a todos que encontram. Todos estão procurando alguma coisa que baixe essa febre, mas ninguém consegue encontrar nada."

Hwang-sun não se atreveu a perguntar pelo númerofreebet sitemortos. Afinal, se eles fossem ouvidos falando sobre mortes, poderiam ser considerados críticos ao governo e ele teme quefreebet sitefamília possa ser morta.

Faltafreebet sitemedicamentos

Até o momento, cercafreebet site15% da população ficou doente com "febre", segundo os dados oficiais. A faltafreebet sitetestes faz com que os casos sejam descritos dessa forma.

O líder norte-coreano Kim Jong-un reconheceu a faltafreebet siteremédios e ordenou ao exército que distribuísse seus estoques.

Hospitais e farmácias da Coreia do Norte enfrentam faltafreebet sitemedicamentos há anos, segundo Hwang-sun. Os médicos escrevem a receita e cabe ao paciente encontrar o que precisa e comprar, sejafreebet sitealguém que venda diretamentefreebet sitecasa oufreebet siteum mercado local.

Crédito, KCTV

Legenda da foto, O exército foi mobilizado para distribuir seu estoquefreebet siteremédios, como mostram as imagens da televisão da Coreia do Norte.

"Se você precisarfreebet siteanestésico para uma cirurgia, você precisa ir ao mercado, comprar e trazer para o hospital", conta Kim Hwang-sun. "Mas agora, nem os vendedores do mercado têm os remédios."

"O governo está nos dizendo para ferver folhasfreebet sitepinheiro e beber a mistura", segundo contou a famíliafreebet siteHwang-sun. O noticiário estatal também aconselha gargarejos com salmoura para aliviar os sintomas.

"É o que acontece quando não se tem remédios. Eles recorrem à medicina tradicional", afirma o médico Nagi Shafik, que trabalha para a Unicef nas aldeias da Coreia do Norte desde 2001.

Na última vezfreebet siteque ele esteve no país,freebet site2019, os remédios já estavamfreebet sitefalta. "Havia alguns, mas muito, muito pouco", ele conta.

Quase todos os remédios são importados da China e os últimos dois anosfreebet sitefronteiras fechadas interromperam esse fornecimento.

Sokeel Park, da organização internacional Liberty in North Korea, ajuda refugiados norte-coreanos a estabelecer-se na Coreia do Sul. Os que falaram com a família na Coreia do Norte disseram que tem havido uma corridafreebet sitebuscafreebet siteremédios. "O pouco que sobrou foi comprado, causando enorme aumentofreebet sitepreços."

Crédito, KCTV

Legenda da foto, A TV estatal da Coreia do Norte vem transmitindo imagensfreebet sitefarmácias estocadas, mas as pessoas relatam enorme faltafreebet siteremédios.

Lockdown nacional

O governo da Coreia do Norte ordenou um lockdown nacional no dia do anúncio do surto.

A decisão trouxe preocupaçõesfreebet siteque algumas pessoas poderiam passar fome, incapazesfreebet siteconseguir alimento. Mas pelo menos alguns aparentemente conseguiram deixar suas casas para trabalhar e cultivar a terra.

O websitefreebet sitemonitoramento NK News tirou fotografias ao longo da fronteira com a Coreia do Sul que mostram trabalhadores agrícolas nos campos dias após a imposição do lockdown. Masfreebet sitelugares com altas taxasfreebet siteinfecção (incluindo a capital, Pyongyang), há relatosfreebet sitepessoas confinadasfreebet sitesuas casas.

Lee Sang-yong é o responsável pelo website Daily NK. Ele morafreebet siteSeul e dispõefreebet siteuma redefreebet sitefontes dentro da Coreia do Norte. Ele conta que, na cidadefreebet siteHyesan (na fronteira com a China), as pessoas foram proibidasfreebet sitesairfreebet sitecasafreebet sitemaio por 10 dias. Segundofreebet sitefonte, quando o lockdown foi suspenso, maisfreebet siteuma dúziafreebet sitepessoas foram encontradas desmaiadasfreebet sitecasa, debilitadas pela faltafreebet sitealimento.

Até agora, foram oficialmente informadas 70 mortes, o que representaria uma taxafreebet sitemortalidade por covid na Coreia do Nortefreebet site0,002% - a mais baixa do mundo.

"Em um país com um frágil sistemafreebet siteassistência médica, onde ninguém foi vacinado, esses números não fazem sentido", afirma Martyn Williams, que vem rastreando os dados para a plataformafreebet siteanálise 38 North.

Ele indica outro detalhe estranho. Houve um picofreebet sitemortes enquanto o númerofreebet sitecasos ainda aumentava. "Nós sabemos que as mortes por covid-19 tendem a acompanhar as infecções após duas a três semanas. Por isso, sabemos que esses números são incorretos, mas não sabemos por quê", segundo ele.

Williams explica que, além das declarações incorretasfreebet sitenível nacional, as autoridades locaisfreebet sitesaúde podem não querer admitir quantas pessoas morreram, com medofreebet sitepunições.

Ajuda internacional

No finalfreebet sitemaio, o númerofreebet sitecasos novos relatados na Coreia do Norte caiu. Um editorial no jornal estatal do país afirmou que as autoridades haviam "suprimido e controlado a difusão do vírus".

A Unicef afirma que seus funcionários locais retornaram ao escritóriofreebet sitePyongyang depois que foram liberados do lockdown.

Em um comunicado da Organização Mundial da Saúde (OMS), o médico responsável por emergênciasfreebet sitesaúde Mike Ryan afirmou que ele temia que a situação "estivesse piorando,freebet sitevezfreebet sitemelhorar". Segundo ele, a Coreia do Norte não permitiu acesso aos seus dados, tornando "muito difícil fornecer uma análise adequada para o mundo".

Ryan também afirmou que eles haviam oferecido o enviofreebet sitevacinas e assistência por diversas vezes. Mas a Coreia do Norte parece confiar silenciosamente nos vizinhos da China como seus fornecedores.

Dados da alfândega chinesa demonstram que as importações norte-coreanas da China dobraram entre março e abril. Embora as importações venham crescendo constantementefreebet site2022 após o fechamento das fronteiras por dois anos, houve um aumento súbito da comprafreebet sitesuprimentos médicos nos últimos meses.

Em abril, a Coreia do Norte importou mil "ventiladores" da China - o primeiro lote desde o início da pandemia, segundo os dados da alfândega chinesa. O termo "ventilador" pode também indicar, nos dados chineses, outros tipos menoresfreebet sitemáquinasfreebet sitetratamento com oxigênio.

Entre janeiro e abril, a Coreia do Norte também comprou maisfreebet sitenove milhõesfreebet sitemáscaras faciais. Não há registrosfreebet siteimportaçõesfreebet sitemáscaras nos dados da alfândega chinesa nos dois anos anteriores. E também houve aumento das importaçõesfreebet siteremédios e vacinas.

Crédito, EPA/KCNA

Legenda da foto, País liderado por Kim Jong-un tem enfrentado problemas com a covid

Segundo uma autoridade do governo sul-coreano, a Coreia do Norte enviou três aviõesfreebet sitecarga para a Chinafreebet site17freebet sitemaio, para buscar auxílio.

Imagensfreebet sitesatélitefreebet site24freebet sitemaio mostram três aviõesfreebet sitecarga da Air Koryo - a linha aérea estatal da Coreia do Norte - no aeroportofreebet sitePyongyang. Suas dimensões coincidem com as dos três aviões vistos no aeroportofreebet siteShenyang, na China, poucos dias antes.

Por outro lado, uma fonte informou à reportagem que um grande lotefreebet sitesuprimentos médicos chegoufreebet sitenavio ao portofreebet siteNampo, ao sulfreebet sitePyongyang, no dia 13freebet sitemaio.

A BBC obteve imagensfreebet sitesatélitefreebet site15freebet sitemaio que revelam a presençafreebet siteuma grande quantidadefreebet sitenavios na área portuária. Mas não foi possível identificarfreebet siteonde eles vieram e o que estavam transportando, pois muito deles estavam com seus rastreadoresfreebet sitenavegação desligados.

Kim Hwang-sun não teve notícias dafreebet sitefamília na Coreia do Norte desde aquela primeira ligação telefônica.

Ele conta que, desde o surto, ficou muito mais difícil falar com eles. Os sinais telefônicos sofrem interferências frequentes e, quando ele ocasionalmente consegue falar, a linha muitas vezes é cortada. Seus amigos estão vivendo a mesma situação.

Ele está muito abalado pela preocupação sobre o que poderá ter acontecido comfreebet sitemãefreebet site85 anos desde que se falaram pela última vez e subiu até o topofreebet siteuma montanha local para rezar por ela. É tudo o que ele pode fazer. Como o resto do mundo, ele está no escuro e é incapazfreebet siteajudar.

* Alguns nomes foram alterados na reportagem para proteger as fontes.

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