O cirurgiãonovibet falar com atendenteguerra que ajuda médicos a salvar vidas na Ucrânia:novibet falar com atendente

Nott, que nasceu no Paísnovibet falar com atendenteGales, já trabalhounovibet falar com atendentezonasnovibet falar com atendenteconflitonovibet falar com atendentelocais como Afeganistão, Iraque e Síria.

Cirurgião consultor do Hospital St Mary's,novibet falar com atendenteLondres, ele fez da Ucrânia seu destino mais recente emnovibet falar com atendentemissãonovibet falar com atendentetreinar médicos a tratar as feridasnovibet falar com atendenteguerra.

Com a Rússia bombardeando cidades, os hospitais da Ucrânia estão atualmente recebendo muitos feridos após as explosões.

"Essa é a pior maneira possívelnovibet falar com atendenteatacar, por meionovibet falar com atendentebombardeios", diz o professor Nott, emnovibet falar com atendenteprimeira entrevista desde que voltou da Ucrânia. "Isso causa um dano enorme e está por trásnovibet falar com atendenteferimentos terríveis."

Os ferimentos são causados,novibet falar com atendentegeral, por estilhaços que atingem tecidos moles, ossos e membros inteiros.

A própria ondanovibet falar com atendentechoque causa grandes danos, explica o médico. O "vento forte" que sucede a explosão é capaznovibet falar com atendenteamputar membros. Ser jogado contra edifícios também pode provocar traumasnovibet falar com atendentegrande extensão.

O barotrauma — lesão física causada por mudanças na pressão durante uma explosão — é uma preocupação particular por causa do usonovibet falar com atendentearmas termobáricas pela Rússia, também conhecidas como bombasnovibet falar com atendentevácuo.

Esses armamentos podem causar sangramentos no cérebro e nos pulmões, fazendo com que as vítimas tussam sangue. Eles também são capazesnovibet falar com atendenteestourar os tímpanos e perfurar os intestinos.

Embora ele diga que estevenovibet falar com atendentetoda a Ucrânia — "norte, leste, sudeste, oeste" — Nott não quer falar sobre os hospitais ou áreas específicas que visitou, por medonovibet falar com atendenteque as forças russas os ataquem — e, por esse mesmo motivo, a BBC não está usando o nome completo ou a localização exatanovibet falar com atendenteOleksandr, citado no início da reportagem.

Durante a guerra na Síria, o cirurgião britânico usou uma conexão via Skypenovibet falar com atendenteseu escritórionovibet falar com atendenteLondres para orientarnovibet falar com atendenteuma operação na cidadenovibet falar com atendenteAleppo. Dias depois, o mesmo hospital foi bombardeado. Ele diz que nunca saberá se os dois fatos (a conexão por videochamada e o ataque) estão ligados.

Agora, o professor calcula que 115 hospitais na Ucrânia já foram bombardeados pela Rússia.

"Explodir hospitais e matar médicos também se configura como uma verdadeira armanovibet falar com atendenteguerra, e é algo simplesmente desprezível", diz.

Enquanto estava na Ucrânia, Nott levou o maior número possívelnovibet falar com atendentemédicos para as salasnovibet falar com atendenteoperação para vê-lo realizar operaçõesnovibet falar com atendentelesões típicasnovibet falar com atendentezonanovibet falar com atendenteguerra, incluindo preenchimentonovibet falar com atendenteburacosnovibet falar com atendentemembros, enxertosnovibet falar com atendentepele e coberturanovibet falar com atendenteossos expostosnovibet falar com atendentefraturas.

Mas a missão, uma ação combinada entre a própria Fundação David Nott e o grupo humanitário UOSSM International, não terminou quando o cirurgião deixou o país. Logo depois, ele acabaria aconselhando Oleksandr remotamente antesnovibet falar com atendenteuma complicada operação na perna, como explicado mais acima.

O procedimento envolvia tirar um retalho da pele localizada atrás do joelhonovibet falar com atendenteum paciente para fechar uma ferida e evitar que a infecção entrasse devido a um osso fraturado exposto.

"São operações muito difíceis e que, quando dão errado, causam problemas", diz Nott.

Mas, apesar desses desafios, o resultado final foi "milagroso", continua. "A cirurgia funcionou muito bem."

Oleksandr conta que foi importante ter o conselhonovibet falar com atendentealguém com experiência prática no assunto. "É um alívio para nós quando ele nos diz que vai ficar tudo bem."

O médico ucraniano enche Nottnovibet falar com atendenteelogios ao dizer que ele mostrou "como médicos comuns podem lutar na linhanovibet falar com atendentefrente".

Oleksandr diz que saber como realizar esses tiposnovibet falar com atendenteprocedimento é "muito necessárionovibet falar com atendentenossa situação", porque há várias lesõesnovibet falar com atendentebombardeios e fraturas expostas que precisam ser tratadas.

Nott, por meionovibet falar com atendentesua instituiçãonovibet falar com atendentecaridade, traduziu para o ucraniano vários slides e vídeos sobre como tratar feridasnovibet falar com atendenteguerra "que foram para o maior número possívelnovibet falar com atendentecelulares dos médicos".

Ele também espera que profissionais como Oleksandr transmitam adiante aquilo que aprenderam. "Ele treinará outras pessoas como fazer esses procedimentos, que vão compartilhar o conhecimento com mais pessoas, até que muitos saibam como fazer", acredita.

Infelizmente, parece que a demanda por essas habilidades cirúrgicas na Ucrânia não vai acabar tão cedo.

No início deste mês, o ministro das Relações Exteriores do país disse que as batalhas na região lestenovibet falar com atendenteDonbas se assemelhariam à Segunda Guerra Mundial, com o usonovibet falar com atendente"milharesnovibet falar com atendentetanques, veículos blindados, aviões e artilharia".

Para Nott, as cenas que vêmnovibet falar com atendentecidades como Mariupol lembram o que ele testemunhou anteriormentenovibet falar com atendenteAleppo.

"É exatamente o mesmo que a Síria, com as mesmas táticas", compara.

"Quando eu estavanovibet falar com atendenteAlepponovibet falar com atendente2016, o lugar foi completamente arrasado e totalmente destruído."

Oleksandr diz que agora está tratando "ferimentos horríveis" que nunca esperava ver.

"Gostaríamosnovibet falar com atendentetratar traumas normais, como vovós e vovôs que precisamnovibet falar com atendentepróteses articulares, fraturas comuns...", conta. "Estamos fazendo nosso trabalho dia após dia e, aconteça o que acontecer, ficaremos aqui e faremos o que precisa ser feito."

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