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5 maneirasnovibet workplacesalvar o planeta, segundo cientistas da ONU:novibet workplace
1 - O carvão precisa se aposentar (de novo!)
O relatório do IPCC tem 63 páginas detalhadas, repletasnovibet workplaceobservações e complexas notasnovibet workplacerodapé. Toda essa verborragia não consegue esconder a mensagem central dos cientistas: se o mundo quiser se livrar dos perigos do aquecimento global, os combustíveis fósseis precisam ser eliminados.
Manter o aquecimento global abaixonovibet workplace1,5 °C exige que as emissões paremnovibet workplacecrescer até 2025, segundo os pesquisadores, e sejam reduzidasnovibet workplace43% até o final da década. A forma mais eficaznovibet workplacealcançar esse objetivo é gerar energianovibet workplacefontes sustentáveis, como eólica e solar.
Os autores indicam redução drástica dos custos dessas tecnologias, que atingiu cercanovibet workplace85% desde 2010. E, embora a guerra na Ucrânia esteja fazendo com que os governos europeus voltem a flertar com a ideia do usonovibet workplacecarvão, riconovibet workplacecarbono, os meios políticos claramente aceitam que a energia sustentável barata é o único caminho para eliminar a dependêncianovibet workplacePutin no setornovibet workplaceenergia.
Por isso, para o bem da temperatura do planeta (e da política atual), o IPCC acredita que o carvão deverá ser finalmente aposentado para sempre.
"Acho que esta é uma mensagem muito forte, não deve haver novas usinas movidas a carvão. Caso contrário, realmente será um risco para o limitenovibet workplace1,5 °C", afirma Jan Christoph Minx, professor da Universidadenovibet workplaceLeeds, no Reino Unido, e um dos coordenadores do estudo do IPCC.
"Acho que a grande mensagem do relatório é que precisamos pôr fim à era dos combustíveis fósseis. E não é preciso simplesmente encerrá-la; precisamos encerrá-la com muita rapidez", segundo ele.
2 - O improvável vira realidade...
Alguns anos atrás, soluções tecnológicas para as mudanças climáticas eram geralmente consideradas ideias excêntricas. Desde pulverizar substâncias na atmosfera até resfriar a Terra bloqueando o Sol com escudos espaciais, diversas ideias foram ridicularizadas, criticadas e rapidamente esquecidas.
Mas, à medida que a crise climática se amplia e o corte das emissõesnovibet workplacecarbono parece ser difícil, os pesquisadores vêm sendo forçados a examinar novamente o papel da tecnologia para limitar e até reduzir o CO2 da atmosfera.
A ideianovibet workplaceremoção do dióxidonovibet workplacecarbono da atmosfera agora é considerada totalmente normal, depoisnovibet workplaceser endossada pelo IPCC no último relatório.
Os cientistas são claros: será realmente impossível manter as temperaturas baixas sem alguma formanovibet workplaceremoçãonovibet workplacecarbono, seja com árvores ou com máquinasnovibet workplacefiltragem do ar.
Mas existe muita oposição dos ambientalistas. Parte deles acusa o IPCCnovibet workplaceceder aos países produtoresnovibet workplacecombustíveis fósseis e depositar ênfase demaisnovibet workplacetecnologias que, essencialmente, permanecem sem comprovação.
"A principal desvantagem que vejo é o fatonovibet workplaceque o relatório é muito tolerante quanto à rápida supressão dos combustíveis fósseis", segundo Linda Schneider, da Fundação Heinrich Böll,novibet workplaceBerlim, na Alemanha.
"Eu esperava que o relatório apresentasse os processos mais confiáveis e seguros para atingirmos o limitenovibet workplace1,5 °C, sem exagerar e dependernovibet workplacetecnologias que simplesmente não sabemos se irão funcionar", afirma ela.
3 - Reprimir a demanda é uma arma secreta
Uma das grandes diferenças entre este relatório e suas versões anteriores é que a ciência social tem forte presença. Ela se concentra principalmente na ideianovibet workplacereduzir a demandanovibet workplaceenergia das pessoas nos campos da moradia, mobilidade e nutrição.
Isso engloba uma sérienovibet workplacequestões - incluindo alimentaçãonovibet workplacebaixo carbono, resíduos alimentares, como construímos nossas cidades e como levamos para as pessoas opçõesnovibet workplacetransporte com maior economianovibet workplacecarbono.
O IPCC acredita que as mudanças nessas áreas poderão limitar as emissões dos setoresnovibet workplaceconsumo finalnovibet workplace40 a 70% até 2050, aumentando ainda o bem-estar das pessoas. É um objetivo ambicioso, mas o relatório é bem específico e detalhado - e, sim, será necessário ter estímulos e incentivos dos governos.
Mas parece ser uma forma mais ou menos tranquilanovibet workplacecausar impactos reais.
4 - Resfriar o planeta com dinheiro...
Muitas vezes se postergou o combate às mudanças climáticas devido aos altos custos envolvidos. Mas essa impressão se alterou nos últimos anos, já que a conta financeira dos desastres climáticos vem crescendonovibet workplaceforma consistente.
Agora, o IPCC está anunciando novas orientações quanto aos custos. O ponto principal é que, para transformar o planeta, com o perdão do trocadilho, não será necessário mover o mundo.
O IPCC afirma que ainda existe muito dinheiro sendo gasto com combustíveis fósseis e não com soluçõesnovibet workplaceenergia limpa. Se os subsídios dos governos para os combustíveis fósseis fossem eliminados, as emissões seriam reduzidasnovibet workplaceaté 10%novibet workplace2030, segundo o Greenpeace.
O IPCC afirma que, com o passar do tempo, os modelos que incorporam os danos econômicos causados pelas mudanças climáticas demonstram que o custo globalnovibet workplacelimitar o aquecimentonovibet workplace2 °C ao longo deste século é menor que os benefícios econômicos globais da redução do aquecimento.
Já manter as temperaturas bem abaixonovibet workplace2 °C custa um pouco mais, mas não muito, considerando os danos evitados e a ampla variedadenovibet workplacebenefícios decorrentes, como ar e água mais limpos.
"Se você observar os cenários mais agressivos do relatório, custaria no máximo 0,1% do crescimento anual considerado do PIB", segundo Michael Grubb, professor do University Collegenovibet workplaceLondres, outro dos coordenadores do relatório.
5 - Atacar os ricos... ou torná-los exemplos?
O relatório renova a ênfase no impacto desproporcional dos ricos sobre o planeta. Segundo o IPCC, 10% das residências com maiores emissões per capita contribuem com 45% das emissões domésticasnovibet workplacegases do efeito estufa causadas pelo consumo.
Essencialmente, o relatório afirma que as pessoas mais ricas do mundo gastam grande parte do seu dinheironovibet workplacemobilidade, incluindo aviões particulares.
Seria então o casonovibet workplacesubmetê-los a aumentosnovibet workplaceimpostos ou outras formasnovibet workplacerestringir suas emissões? Sim, pode ser o caso, mas alguns autores do IPCC acreditam que os ricos têm outros papéis a desempenhar para ajudar o mundo a zerar suas emissões.
"Os indivíduos ricos contribuem desproporcionalmente com maiores emissões, mas têm alto potencialnovibet workplaceredução, mesmo mantendo alto nívelnovibet workplacebem-estar e um padrãonovibet workplacevida decente", afirma Patrick Devine-Wright, um dos principais autores do IPCC, da Universidadenovibet workplaceExeter, no Reino Unido.
"Acho que existem indivíduos com alta posição socioeconômica que são capazesnovibet workplacereduzir suas emissões, tornando-se modelosnovibet workplaceestilonovibet workplacevidanovibet workplacebaixo carbono, selecionando seus investimentosnovibet workplacenegócios e oportunidadesnovibet workplacebaixo carbono e fazendo lobbynovibet workplaceprolnovibet workplacepolíticas climáticas rígidas", segundo ele.
Matt McGrath é repórter especializadonovibet workplacemeio ambiente da BBC News. Sua conta no Twitter é @mattmcgrathbbc.
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