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4 produtos exportados por Rússia e Ucrânia que devem ficar mais caros no mundo:
Especialistas advertem sobre as consequências do que chamam"extrema volatilidade" dos mercados, como resultado da invasão russa da Ucrânia. Há também temores sobre o impacto na atividade econômica dos países que ainda estão se recuperando da pandemiacovid-19.
Abaixo, conheça os principais produtosexportação vindos da Ucrânia e da Rússia cuja distribuição tem sido afetada pela guerra.
1. Energia
A economia da Rússia depende significativamente da exportaçãopetróleo e gás. O país é o terceiro exportadorpetróleo do mundo (depois da União Europeia e da Arábia Saudita) e um dos maiores exportadoresgás.
Antes da invasão da Ucrânia, a Rússia fornecia 1cada 10 barrispetróleo que o mundo consumia. Agora, porém, com a guerra e o anúncioEstados Unidos, Canadá e Reino Unidoproibir a importaçãoprodutosenergia russos, o mercado internacionalpetróleo enfrentamaior turbulência desde a década1970.
Os especialistas afirmam ser provável que os preços continuem subindo enquanto a guerra durar, já que há poucas alternativas para substituir as exportações russasaproximadamente 5 milhõesbarris por dia.
A Opep (Organização dos Países ExportadoresPetróleo), da qual a Rússia não faz parte, indicou que não será fácil encontrar essas alternativas, como disse o secretário-geral da entidade, Mohammad Barkindo.
"Não existe capacidade no mundo" que possa substituir a produção russa, indicou Barkindo. Ele acrescentou que "não temos controle sobre os atuais acontecimentos, a geopolítica, e isso está ditando o ritmo do mercado".
Até mesmo os países com baixas importaçõesprodutosenergia russos sentirão o impacto, pois é provável que subam os preçosvendacombustíveis para atacadistas.
2. Alimentos
Tanto a Rússia como a Ucrânia são grandes exportadoresprodutos alimentícios. Os dois países, conhecidos como o "celeiro da Europa", representam 29% das exportações globaistrigo e 19% dasmilho, segundo dados do banco JP Morgan. Os preços do trigoalgumas bolsasfuturo têm sido negociados nos maiores valores14 anos.
A Ucrânia é o maior produtor mundialazeitegirassol, e a Rússia ocupa o segundo lugar, segundo a S&P Global Platts. Juntos, representam 60% da produção mundial.
Tanto o trigo como o azeitegirassol são matérias-primas importantes, utilizadasmuitos produtos alimentícios. Se a colheita ou o processamento são prejudicados, ou se as exportações são interrompidas, as nações importadoras precisam encontrar formassubstituir esse fornecimento.
Analistas alertam que o impacto da guerra na produçãogrãos pode chegar a duplicar os preços internacionais do trigo. Isso poderia afetar gravemente vários países que dependem das importaçõesgrãos vindas da região do Mar Negro.
Turquia e Egito recebem quase 70%suas importaçõestrigo da Rússia e da Ucrânia, que é também o maior fornecedormilho para a China.
O diretor do Programa MundialAlimentos, David Beasley, disse à BBC que o aumentopreços devido ao conflito na Ucrânia pode ter um impacto catastrófico sobre as nações mais pobres.
"No Líbano, cerca50%seus grãos vêm da Ucrânia. Iêmen, Síria, Tunísia etc dependem da Ucrânia como fornecedorgrãos", afirmou. "Rússia e Ucrânia deixarãoser um celeiro para literalmente ter que repartir o pão. É simplesmente uma incrível reversão da realidade."
3. Metais
A Rússia é um dos maiores fornecedores do mundometais utilizadostodo tipoprodutos,latasalumínio até caboscobre e componentesautomóveis.
O país é o quarto exportador globalalumínio e um dos cinco principais produtores mundiaisaço, níquel, paládio e cobre. A Ucrânia também é um fornecedor importante e possui uma importante participação na exportaçãopaládio e platina.
Isso significa que, devido à invasão da Ucrânia pela Rússia, poderemos ver um aumentopreços dos produtos enlatados ecaboscobre.
"Temos visto que o alumínio e o níquel subiram 30% desde o início do ano, e isso finalmente se transmitirá aos consumidores quando comprarem suas latasbebidas feitasalumínio ou quando fizerem reformassuas casas e precisaremcobre para seu cabeamento. Todos esses preços entram na pressão inflacionária geral", disse à BBC Matthew Chamberlain, diretor da BolsaMetaisLondres (Reino Unido).
A Rússia é ainda o terceiro produtor mundialouro, depois da Austrália e da China. Segundo dados do Conselho Mundial,2021 o país abasteceu o mundo com 350 toneladas do precioso metal.
No iníciomarço, o ouro alcançou seu preço mais alto desde agosto2020, sendo negociado a maisUS$ 2 mil a onça (uma onça corresponde a cerca28 gramas).
Isso ocorreu devido à entradacapitalinvestidores que buscam um refúgio segurotemposincertezas no mercado. Mas o preçooutros metais disparou por causa dos temoresinterrupção do fornecimento vindo da Rússia e da Ucrânia.
No iníciomarço, o níquel - utilizadobaterias feitaslítio-ferro - disparou 76%, e o paládio - usado nos conversores catalíticosautomóveis para reduzir emissõesgases - alcançou níveis inéditos, informou a agêncianotícias Reuters.
Qualquer interrupção na ofertapaládio, dizem analistas, poderia criar sérios problemas para os fabricantescarros.
"A Rússia representa 38% da produção mundialpaládio. Como os cortesfornecimento não podem ser compensados por outras regiões, o mercado corre o riscocairum déficitoferta considerável", disse à publicação Business Insider o estrategista do Commerzbank, Daniel Briesemann.
4. Néon
A Ucrânia é um dos principais provedoresgases raros purificados, como o criptônio e o néon (ou neônio), este último essencial para a fabricaçãosemicondutores.
Segundo dados da consultoria TrendForce, a Ucrânia representa quase 70% das exportações mundiaisgás néon purificado, usado para os lasers que gravam os padrões dos semicondutores.
Mais90% do néon utilizado pela indústriachips dos Estados Unidos vem da Ucrânia. Qualquer alteraçãoseu abastecimento poderia agravar a escassezmicrochips, que já foi um problema significativo2021.
"Como a Rússia fornece mais40% do abastecimento mundialpaládio, e a Ucrânia produz 70% do fornecimento mundialnéon, podemos esperar que a escassez mundialchips piore se o conflito militar persistir", escreveu Tim Uyum relatório recente da Moody's Analytics.
"Durante a guerra2014-15, na Ucrânia, os preçonéon subiram várias vezes, o que indica a gravidade para a indústria dos semicondutores. As empresassemicondutores representam 70% da demanda totalnéon, já que este é uma parte integral do processo litográfico para fabricar chips."
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