Condenação da Rússia na ONU é símbolo da faltacasino online lista completaaliadoscasino online lista completaPutin no mundo, dizem analistas:casino online lista completa

A medida também pede à Rússia que reverta a decisãocasino online lista completareconhecer duas partes separatistas do leste da Ucrânia - Luhansk e Donetsk - como independentes, ação tomada por Putin há quase dez dias, antes do início da invasão na Ucrânia. O conflito já produziu milharescasino online lista completamortos e algocasino online lista completatornocasino online lista completa700 mil refugiados.

Poder moral

"A resolução não tem poder punitivo real, mas certamente tem poder moral. E deixa claro que a Rússia não tem aliadoscasino online lista completaverdade, nenhuma democracia votou a favor da Rússia", afirma Carlos Gustavo Poggio, professorcasino online lista completarelações internacionais da FAAP.

Além da própria Rússia, votaramcasino online lista completaprolcasino online lista completaMoscou apenas Belarus, governado há maiscasino online lista completa20 anos por Alexander Lukashenko, que se apoia no Kremlin para seguir no poder, a Síria, governada por Bashar Al-Assad, apoiado pela Rússia para suprimir uma rebelião que quase o apeou do poder, a comunista Coréia do Norte e a Eritreia, com quem a Rússia tem aumentado cooperações econômicas e militares.

"Um resultado acachapante contra a Rússia não surpreende se a gente pensar que não existe qualquer fundamento no direito internacional para a ação russa. Mas mostra que a Rússia está mais isolada diplomaticamente do que se imaginava. Mesmo Israel, um país que também viola flagrantemente a lei internacional, não perde uma quedacasino online lista completabraço dessas com menoscasino online lista completaoito votos. Alémcasino online lista completasi mesma, a Rússia só teve quatro", afirmou Guilherme Casarões, professorcasino online lista completarelações internacionais da FGV.

O governo israelense já negou repetidas vezes ter violado as leis internacionais. No final do ano passado, o representante do país na ONU afirmou que votações do tipo buscam "demonizar" Israel.

Embora o presidente Jair Bolsonaro tenha visitado Moscou uma semana antes da invasão, ocasiãocasino online lista completaque expressou "solidariedade ao povo russo", ecasino online lista completasua hesitação públicacasino online lista completacondenar as açõescasino online lista completaPutin, citando interesses econômicos estratégicos brasileiros, o Brasil votou contra a Rússia nesta quarta.

É a terceira vez que o país se posiciona contra os interessescasino online lista completaPutin nas Nações Unidas nas últimas semanas.

Antes da invasão, o país acompanhou os Estados Unidos ao apoiar que o assunto fosse tratado no Conselhocasino online lista completaSegurança e após a invasão, foi favorável à censura ao país no mesmo colegiado.

Com o voto na Assembleia Geral, o Brasil foi o único país do bloco BRICS, formado também por Rússia, China, Índia e África do Sul, a condenar a Rússia.

Da mesma maneira, a Sérvia, que possui histórica relação com Moscou, e os Emirados Árabes Unidos, que se abstiveram ao votar o mesmo texto no Conselhocasino online lista completaSegurança, votaram a favor da reprimenda à Rússia agora.

"Putin vai ficando absolutamente acuado, com o isolamento diplomático e o enorme custocasino online lista completareputaçãocasino online lista completasuas ações.", diz Casarões.

Gigantes calados

Entre as 35 abstenções, duas são especialmente importantes: Índia e China.

"China e Índia são países que historicamente defenderam posições soberanistas, inclusive contra temascasino online lista completadireitos humanos", afirma Casarões, notando a contradição no posicionamento internacional dos dois gigantes diante da invasão russa ao território ucraniano. A Índia possui estreitas e históricas relações militares com a Rússia, o que explica a cautela do país.

Já a China aproximou-se recentemente da Rússia. Segundo analistas, o desenrolar da crise russa com a Ucrânia era importante para Pequim, que enfrenta condição análogacasino online lista completarelação a Taiwan. Nos últimos dias, no entanto, a China tem tentado mostrar algum distanciamentocasino online lista completarelação a Moscou e chegou a sinalizar que poderia servir como mediador para que russos e ucranianos acertem um cessar-fogo. A abstenção poderia servir para manter neutralidade.

"O problema é que a China, que quer se provar uma liderança global, tem desvalorizado seu próprio papel ao apenas repetir platitudes sobre a 'complexidade da situação', sem tomar posição nem ajudar a construir saídas", nota Poggio.

A votação na Assembleia Geral da ONU acontece um dia depois que diplomatascasino online lista completamaiscasino online lista completa40 países abandonarem o plenário do colegiado,casino online lista completaprotesto, quando o ministrocasino online lista completarelações exteriores russo, Sergey Lavrov, iniciou uma fala via sistema remoto para justificar o conflito.

"Ironicamente, Putin serviu como garantidor do direito internacional na ONU quando os Estados Unidos invadiram o Iraque. Ele, com Alemanha e França, fez uma articulação para isolar os Estados Unidos e denunciar as mentiras que George W. Bush usava para justificar a invasão naquele momento. E agora é o Putin quem está pisando nesse sistema", nota Casarões.

Simbolicamente, Putin anunciou o início da invasão à Ucrânia no mesmo momentocasino online lista completaque o Conselhocasino online lista completaSegurança estava reunido para discutir a situação tensa na área e tentar encontrar uma saída diplomática.

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