'Preferi perder meu emprego a ter que me vacinar':apostas esportivas regulamentação

Elas representam uma minoria. A maioria dos empregadores que introduziram tais regras - cercaapostas esportivas regulamentaçãoum terço das grandes empresas americanas e 15% das pequenas - dizem que a grande maioriaapostas esportivas regulamentaçãoseu pessoal cumpriu a determinação.

No Citi, maisapostas esportivas regulamentação99%apostas esportivas regulamentaçãoseus 6.500 funcionários receberam a imunização - que, segundo, especialistas, é segura e a melhor maneiraapostas esportivas regulamentaçãoprevenir uma grave infecção pelo coronavírus.

Mas as exigênciasapostas esportivas regulamentaçãovacina - vistas como essenciais para fazer com que os 25%apostas esportivas regulamentaçãoamericanos que ainda não a receberam sejam vacinados - enfrentam dura resistência por todo o país, onde muitos o veem como algo contrário a seus ideaisapostas esportivas regulamentaçãoliberdade pessoal e privacidade.

Neste mêsapostas esportivas regulamentaçãojaneiro, a Suprema Corte rejeitou uma regra imposta pelo presidente Joe Biden que exigiria que os americanosapostas esportivas regulamentaçãolocaisapostas esportivas regulamentaçãotrabalho com maisapostas esportivas regulamentaçãocem pessoas se vacinassem ou usassem máscaras, fazendo testes semanalmente, pagando do próprio bolso.

Os juízes da mais alta corte americana chamaram a medidaapostas esportivas regulamentação"uma intromissão significativa" na vidaapostas esportivas regulamentaçãomilhõesapostas esportivas regulamentaçãotrabalhadores - eliminando assim a chance da adoçãoapostas esportivas regulamentaçãoregras nacionais como as planejadasapostas esportivas regulamentaçãopaíses como a Alemanha.

No Brasil, uma portaria do Ministério do Trabalho, publicadaapostas esportivas regulamentaçãonovembro passado, proibiu que empresas do país impusessem mandatosapostas esportivas regulamentaçãovacina contra a covid-19 a seus funcionários, tanto no processoapostas esportivas regulamentaçãocontrataçãoapostas esportivas regulamentaçãoum trabalhador como na decisãoapostas esportivas regulamentaçãomantê-lo ou não empregado.

Oposição alta

Embora tribunais americanos tenham sido mais tolerantes com Estados e empresas que vêm introduzindo suas próprias medidasapostas esportivas regulamentaçãofavor da vacinação, a desaprovação do público a essas ações continua alta.

Segundo uma pesquisaapostas esportivas regulamentaçãoopinião pública do instituto Gallup, cercaapostas esportivas regulamentação55% dos trabalhadores apoiam os mandatosapostas esportivas regulamentaçãovacina das empresas, mas maisapostas esportivas regulamentaçãoum terço continua contra.

No segundo semestreapostas esportivas regulamentação2021, na cidadeapostas esportivas regulamentaçãoNova York, milharesapostas esportivas regulamentaçãopessoas protestaram nas ruas contra exigências estaduais para que funcionários da saúde, professores e servidores público se vacinassem.

A cidade, que desde então expandiu a regra para empregadores do setor privado, acabou colocando 9 mil servidores municipaisapostas esportivas regulamentaçãoférias compulsórias quando o mandato entrouapostas esportivas regulamentaçãovigor. Hospitais por todo o Estadoapostas esportivas regulamentaçãoNova York demitiram funcionários.

"Eu não acredito que seja papel do governo ditar coisas que sejam entre o ser humano e seu criador", diz Donna Schmidt, que viveapostas esportivas regulamentaçãoLong Island (Estadoapostas esportivas regulamentaçãoNova York). Ela trabalhou como enfermeiraapostas esportivas regulamentaçãobebês por 30 anos até parar devido à exigência da vacina.

Schmidt,apostas esportivas regulamentação52 anos, diz que amava seu emprego, mas é contra a vacina por motivos pessoais e religiosos. Ela está agora se reinventando como ativista, organizando um grupoapostas esportivas regulamentação26 mil pessoas chamado New Yorkers Against Medical Mandates (Nova-iorquinos Contra Mandatos Médicos).

"Eu não pensei duas vezes. O que existe é tristeza", disse ela. "Eu me importoapostas esportivas regulamentaçãoverdade com meus pacientes. Então, ser limitada por uma entidade do governo que me diz 'Não há mais lugar para você aqui'… Isso é duro."

Danielle, que trabalhava remotamente para o Citigroup, no Estadoapostas esportivas regulamentaçãoMissouri, como gerenteapostas esportivas regulamentaçãoriscos operacionais, diz que ela não é política e "não é uma pessoa contrária a vacinas".

A americanaapostas esportivas regulamentação33 anos, mãeapostas esportivas regulamentaçãoquatro filhos, teve covid no ano passado antesapostas esportivas regulamentaçãoas vacinas ficarem amplamente disponíveis. Mas ela disse não querer tomar uma vacina que,apostas esportivas regulamentaçãosuas palavras, "não parece estar eliminando o vírus".

Seu último dia no emprego foi 14apostas esportivas regulamentaçãojaneiro. Ela afirma ter sorte por estar numa posição financeira que lhe permite abandonar seu trabalho sem planos, por enquanto,apostas esportivas regulamentaçãoconseguir outro. Ela também não quis tentar buscar uma isenção baseadaapostas esportivas regulamentaçãomotivos religiosos ou médicos.

"Eu deveria ter o direitoapostas esportivas regulamentaçãoescolher", diz ela. "Mas, claro, há muitas emoções… É uma mudança grande para nossa família."

Salvando vidas

Empresas com mandatosapostas esportivas regulamentaçãovacina dizem que suas políticas são responsáveis por convencer grandes númerosapostas esportivas regulamentaçãofuncionários a se vacinar contra a covid-19.

Na Tyson Foods, fabricanteapostas esportivas regulamentaçãoalimentos, cercaapostas esportivas regulamentação60 mil pessoas - maisapostas esportivas regulamentação40%apostas esportivas regulamentaçãoseus empregados nos EUA - cadastraram-se depois que a empresa instituiu a exigênciaapostas esportivas regulamentaçãoagosto do ano passado, classificando a decisão como "a coisa mais eficaz que podemos fazer para proteger os membros da nossa equipe".

Na companhia aérea United Airlines, o executivo-chefe Scott Kirby disse que a políticaapostas esportivas regulamentaçãosua empresa havia reduzido o númeroapostas esportivas regulamentaçãofuncionários levados para o hospital. Segundo ele, antes do mandato da vacina um funcionário morria por semanaapostas esportivas regulamentaçãocovid-19.

"Nós sabemos que algumas pessoas ainda discordamapostas esportivas regulamentaçãonossa política, mas a United está provando que exigir a vacina é a coisa certa a ser feita, porque salva vidas", escreveu ele numa mensagem ao corpoapostas esportivas regulamentaçãofuncionários.

Além dos benefícios à saúde, as empresas possuem fortes razões financeiras e operacionais para insistir nessa política. Os custosapostas esportivas regulamentaçãosaúde, geralmente cobertos pelo menos parcialmente pelos empregadores, são maiores com funcionários não vacinados, que também têm mais chanceapostas esportivas regulamentaçãoficar sem trabalhar devido à covid.

Até agora, entretanto, a maioria das pessoas afetadas pelos mandatos trabalhaapostas esportivas regulamentaçãoescritório ouapostas esportivas regulamentaçãoEstados governados por democratas - grupos mais inclinados a já terem se vacinado. O Gallup estima que apenas 5% dos americanos que não receberam a vacina ainda estejam sendo atingidos por mandatosapostas esportivas regulamentaçãovacinaapostas esportivas regulamentaçãosuas empresas.

No geral, cercaapostas esportivas regulamentação63% dos americanos estão "totalmente vacinados", com duas vacinas, comparados a 84% no Reino Unido (acima dos 12 anos). No Brasil, 69% da população recebeu duas dosesapostas esportivas regulamentaçãoimunização contra covid.

Jeff Levin-Scherz, especialistaapostas esportivas regulamentaçãosaúde da população da WTW, uma consultoria da áreaapostas esportivas regulamentaçãorisco e seguros que ouviu funcionários sobre as vacinas, diz que o impacto da medida deve ser maiorapostas esportivas regulamentaçãotrabalhadoresapostas esportivas regulamentaçãomenor renda.

"Um mandatoapostas esportivas regulamentaçãovacina deve ter seu maior impactoapostas esportivas regulamentaçãotrabalhadores com salários mais baixos e menor nível educacional. Também deve criar uma tensão maior, por causa do número maiorapostas esportivas regulamentaçãopessoas que precisarão ser vacinadas", afirma ele.

Mesmo antes da decisão da Suprema Corte, a parcela dos americanos cujos empregadores exigiram a vacina contra covid estavaapostas esportivas regulamentaçãocercaapostas esportivas regulamentaçãoum terço, segundo levantamento do Gallupapostas esportivas regulamentaçãodezembro.

Depois da decisão dos juízes, várias empresas, incluindo a redeapostas esportivas regulamentaçãocafé Starbucks, abandonaram seus planosapostas esportivas regulamentaçãomandatosapostas esportivas regulamentaçãovacinas. Há companhias preocupadas com os custos da implantação da medida e a perdaapostas esportivas regulamentaçãofuncionários num momentoapostas esportivas regulamentaçãoque o mercadoapostas esportivas regulamentaçãotrabalho está historicamente aquecido, diz Emily Dickens, chefeapostas esportivas regulamentaçãoassuntos governamentais da Society for Human Resource Management (Sociedade para Gerenciamentoapostas esportivas regulamentaçãoRecursos Humanos). Levantamento da organização identificou que 75% das empresas não exigirão vacinas ou testes semanaisapostas esportivas regulamentaçãoseus funcionários sem que haja uma medida do governo nesse sentido.

"É uma questãoapostas esportivas regulamentaçãoprofissionais qualificados e acesso a profissionais qualificados e uma questãoapostas esportivas regulamentaçãocultura no ambienteapostas esportivas regulamentaçãotrabalho", diz ela. "Dependendo do setor, dizer às pessoas que elas precisam se vacinar talvez simplesmente não funcione."

No entanto, com a covid-19 ainda resistente às medidasapostas esportivas regulamentaçãocombate à doença, o médico Levin Scherz alerta que a pandemia ainda pode forçar as empresas a agir.

"Os mandatosapostas esportivas regulamentaçãovacina das empresas realmente funcionam para atingir taxasapostas esportivas regulamentaçãovacinação quase universais", diz ele. "Agora que temos uma variante, a ômicron, que é muito contagiosa, é disso que precisamos se não quisermos ter surtos comunitários."

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