Atentadosroleta do dinheiro11roleta do dinheiroSetembro: o que dizem os documentos secretos divulgados pelo FBI:roleta do dinheiro

Crédito, EPA

Legenda da foto, Os ataquesroleta do dinheiro11roleta do dinheirosetembro nos EUA completaram 20 anos no sábado

roleta do dinheiro No 20º aniversário do ataque mais mortalroleta do dinheirosolo americano, o FBI (a polícia federal americana, que atua também como serviçoroleta do dinheirointeligência) liberou acesso a um documento analisando possíveis conexões entre vários cidadãos sauditas nos Estados Unidos e dois dos homens que executaram os atentadosroleta do dinheiro11roleta do dinheirosetembroroleta do dinheiro2001.

Parentes das vítimas dos ataques das Torres Gêmeas solicitavam há anos a liberação desses arquivos confidenciais, argumentando que as autoridades sauditas tinham conhecimento prévio do ataque e não tentaram impedi-lo.

Dos 19 homens que sequestraram os aviões naquele dia, 15 eram sauditas.

No entanto, o documento — o primeiroroleta do dinheirovários que se espera que sejam tornados públicos — não fornece qualquer evidênciaroleta do dinheiroque o governo saudita estava ligado ou tinha conhecimento do complô contra as Torres Gêmeas.

A embaixada sauditaroleta do dinheiroWashington já vinha manifestando ser a favorroleta do dinheiroque os arquivos fossem liberados. A embaixada nega qualquer vínculo entre seu país e os sequestradores e afirma que essas alegações são "falsas e maliciosas".

Crédito, FBI

Legenda da foto, O documento é o primeiroroleta do dinheirovários que devem ser liberados nos próximos meses

O que o documento diz?

O documentoroleta do dinheiro16 páginas do FBI é baseadoroleta do dinheiroentrevistas com uma fonte cuja identidade é mantida sob sigilo (chamada PII) e descreve os contatos entre vários cidadãos sauditas e dois dos sequestradores dos aviões — Nawaf al-Hazmi e Khalid al-Midhar.

Ambos fingiram ser estudantes para entrar nos EUAroleta do dinheiro2000.

O memorando do FBI diz que mais tarde eles receberam apoio logístico significativoroleta do dinheiroOmar al-Bayoumi, que, segundo testemunhas, era um visitante frequente do Consulado Sauditaroleta do dinheiroLos Angeles, apesarroleta do dinheiroseu status oficial na época ser oroleta do dinheiroestudante.

Segundo a fonte do FBI, Bayoumi tinha "um status muito alto" no consulado.

"A assistênciaroleta do dinheiroBayoumi a Hamzi e Midhar incluiu tradução, viagens, hospedagem e financiamento", diz o documento.

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Memorando lista contatos feitos entre vários cidadãos sauditas e os sequestradores dos aviões, mas não implica diretamente o governo da Arábia Saudita

Por outro lado, o documento do FBI também mostra que havia ligações entre os dois sequestradores e Fahad al-Thumairy, um imã (líder muçulmano) da Mesquita do Rei Fahad,roleta do dinheiroLos Angeles, que as fontes citadas descrevem como uma pessoa "de crenças extremistas".

Bayoumi e Thumairy deixaram os EUA semanas antes dos ataquesroleta do dinheiro11roleta do dinheirosetembro,roleta do dinheiroacordo com a agênciaroleta do dinheironotícias AP.

A agência também citou Jim Kreindler, um advogado dos parentes das vítimas do 11roleta do dinheirosetembro, dizendo que o documento publicado "valida os argumentos que eles apresentaram no litígioroleta do dinheirorelação à responsabilidade do governo saudita nos ataquesroleta do dinheiro11roleta do dinheirosetembro".

No mês passado, um processo iniciado por parentes levou vários ex-oficiais sauditas a serem interrogados.

Crédito, EPA

Legenda da foto, As famíliasroleta do dinheiroalgumas vítimas pressionaram por muito tempo o presidente Joe Biden para divulgar os documentos

Os governos anteriores —roleta do dinheiroGeorge W. Bush, Barack Obama e Donald Trump — se recusaram a divulgar os documentos, alegando que haveria ameaça à segurança nacional.

Mas o atual presidente, Joe Biden, ordenou na semana passada uma revisão dos documentos e pediu às autoridades que liberassem o que pudessem nos próximos seis meses.

Há anos se especula sobre os laços oficiais da Arábia Saudita com o ataque, dado o númeroroleta do dinheirocidadãos sauditas envolvidos e os antecedentes do líder da Al Qaeda, Osama bin Laden.

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, O líder da Al Qaeda, Osama Bin Laden

Os EUA e a Arábia Saudita são aliados há muito tempo, embora a relação às vezes seja complexa. O ex-presidente Donald Trump estreitou os laços entre seu país e a monarquia saudita.

Mas Biden chegou a chamar a Arábia Sauditaroleta do dinheiro"pária" depois que um relatório da inteligência dos EUAroleta do dinheirofevereiro deste ano implicou o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman no assassinato do jornalista Jamal Khashoggiroleta do dinheiro2018. Bin Salman nega ter ordenado o assassinato, que ocorreu no consulado sauditaroleta do dinheiroIstambul.

O correspondenteroleta do dinheirosegurança da BBC, Frank Gardner, disse que Biden, desde então, suavizouroleta do dinheiroposturaroleta do dinheirorelação ao homem mais poderoso da Arábia Saudita, refletindo a importância da aliança entre os dois países.

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