A luta para combater 'nuvens'chance dupla novibetmetano tão grandes que podem ser vistas do espaço:chance dupla novibet

Crédito, Nasa/JPL-Caltech

Legenda da foto, Plumachance dupla novibetmetano detectada pela Nasa no verãochance dupla novibet2020, identificada como um vazamentochance dupla novibetgás na Califórnia. O operador conseguiu confirmar e reparar o vazamento

Estancar essas emissões é a nossa maior esperança para frear rapidamente o aquecimento global, como destaca a nova Avaliação do Metano Global (em tradução livre do inglês), do Programa Ambiental das Nações Unidas.

"Esta é a ferramenta mais poderosa que temos para reduzir o aquecimento global e todos os efeitos decorrentes das mudanças climáticas nos próximos 30 anos", afirma Drew Shindell, professorchance dupla novibetCiências da Terra da Universidadechance dupla novibetDuke e o principal autor do relatório da ONU. Os cientistas salientam que reduções consideráveischance dupla novibetdióxidochance dupla novibetcarbono e metano são fundamentais para evitar mudanças climáticas extremas. "Elas não substituem a reduçãochance dupla novibetCO2, mas a complementam", segundo Shindell.

Apesar da pandemia, 2020 presenciou o maior salto já registrado das concentraçõeschance dupla novibetmetano na atmosferachance dupla novibetum ano.

Segundo a avaliação da ONU, as cercachance dupla novibet380 milhõeschance dupla novibettoneladaschance dupla novibetmetano liberadas anualmente por atividades humanas poderiam ser reduzidas praticamente pela metade nesta década com os métodos disponíveis — e que são, emchance dupla novibetmaioria, economicamente viáveis. Isso evitaria cercachance dupla novibet0,3 °Cchance dupla novibetaquecimento até os anos 2040 — e ganharíamos tempo precioso para controlar as emissõeschance dupla novibetoutros gases do efeito estufa.

Os ganhos mais fáceis podem ser obtidos reparando-se vazamentoschance dupla novibettubulações, impedindo liberações deliberadas — como a ventilaçãochance dupla novibetgases indesejadoschance dupla novibetsondaschance dupla novibetperfuração — e outras ações na indústria do petróleo e gás, segundo o relatório da ONU. A capturachance dupla novibetgaseschance dupla novibetmateriaischance dupla novibetdecomposiçãochance dupla novibetaterros e a redução das emissõeschance dupla novibetgaseschance dupla novibetruminanteschance dupla novibetrebanhos também ajudariam.

No momento, entretanto, a tendência é seguir na direção oposta: a concentraçãochance dupla novibetmetano na atmosfera da Terra vem crescendo ao longo dos últimos cinco anos, segundo o Índice Anualchance dupla novibetGases do Efeito Estufa (em tradução livre do inglês) da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (Noaa, na siglachance dupla novibetinglês).

E, apesar da pandemia, 2020 presenciou o maior salto já registradochance dupla novibetum ano. As causas do recente pico são incertas, mas podem incluir fraturamento hidráulico ("fracking")chance dupla novibetgás natural, aumento das emissõeschance dupla novibetmicróbios produtoreschance dupla novibetmetano estimulado pela elevação das temperaturas ou uma combinaçãochance dupla novibetfontes naturais echance dupla novibetorigem humana.

Crédito, Copernicus/Kayrros

Legenda da foto, Satélites detectaram vazamentoschance dupla novibetmetanochance dupla novibettodo o mundo, incluindochance dupla novibettubulaçõeschance dupla novibetgáschance dupla novibetpaíses como o Cazaquistão

Tudo isso, segundo os especialistas, enfatiza a necessidadechance dupla novibetrastrear e eliminar todos os vazamentos ou fontes que podem ser controlados. Mas o rastreamento das emissões até achance dupla novibetfonte não é uma tarefa fácil. Os vazamentos muitas vezes são intermitentes e passam facilmente despercebidos. Os sensores terrestres podem detectá-loschance dupla novibetáreas locais, maschance dupla novibetcobertura é limitada. Pesquisas com aviões e drones são caras e demoradas e o acesso aéreo é restritochance dupla novibetboa parte do mundo.

É aqui que entra uma sofisticada frotachance dupla novibetsatélites — alguns lançados recentemente e outros a serem colocadoschance dupla novibetórbitachance dupla novibetbreve.

Um conjuntochance dupla novibetsatélites lançados por agências espaciais nacionais e companhias privadas ao longo dos últimos cinco anos aprimorou nosso conhecimento sobre quais vazamentoschance dupla novibetmetano estão ocorrendo e onde.

Nos próximos dois anos, novos projetoschance dupla novibetsatélites estão programados para lançamento — incluindo o Mapeadorchance dupla novibetCarbono ("Carbon Mapper"), uma parceria público-privada da Califórnia, e o MethaneSAT, uma subsidiária do Fundochance dupla novibetDefesa do Meio Ambiente — que ajudarão a preencher o quadro com alcance e detalhes sem precedentes.

Segundo os especialistas, esses esforços serão fundamentais, não apenas para identificar vazamentos, mas também para desenvolver normas e orientarchance dupla novibetexecução, duas medidas seriamentechance dupla novibetfalta.

"Você não pode reduzir o que não consegue medir", afirma Cassandra Ely, diretora da MethaneSAT.

Satélites mais antigos, como o Gosat, da Agência Japonesachance dupla novibetExploração Aeroespacial, lançadochance dupla novibet2009, conseguiam detectar metano, maschance dupla novibetresolução não era suficiente para identificar as fontes específicas.

Mas a tecnologia espacial agora está avançando rapidamente, ampliando a resolução dos sensores, reduzindo seu tamanho e atingindo uma sériechance dupla novibetcapacidadeschance dupla novibetponta. Novos e poderosos olhos nos espaço incluem o Sentinel 5P da Agência Espacial Europeia (lançadochance dupla novibet2017), o Prisma da Agência Espacial Italiana (lançadochance dupla novibet2019) e os sistemas operados pela companhia privada canadense GHGSat (com satélites lançadoschance dupla novibet2016, 2020 e 2021).

Companhias como a francesa Kayrros estão usando inteligência artificial para amplificar a formaçãochance dupla novibetimagens via satélite, ao ladochance dupla novibetdados aéreos e terrestres, para fornecer relatórios detalhados sobre metano.

No ano passado, satélites "caçadores"chance dupla novibetmetano fizeram várias descobertas preocupantes. Entre elas: apesar da pandemia, as emissõeschance dupla novibetmetanochance dupla novibetoperaçõeschance dupla novibetpetróleo e gás na Rússia aumentaramchance dupla novibet32%chance dupla novibet2020. Os satélites também observaram liberações consideráveischance dupla novibetgasodutos do Turcomenistão, um aterrochance dupla novibetBangladesh, um campochance dupla novibetgás natural no Canadá echance dupla novibetminaschance dupla novibetcarvão na Bacia dos Apalaches, nos Estados Unidos.

A todo momento, segundo a Kayrros, existem cercachance dupla novibetcem vazamentoschance dupla novibetmetanochance dupla novibetalto volumechance dupla novibettodo o mundo, alémchance dupla novibetuma enorme quantidadechance dupla novibetvazamentos menores que aumentam significativamente o volume total. Observar as emissões do espaçochance dupla novibetescala global fornece "uma nova e importante ferramenta para combater as mudanças climáticas", segundo a Agência Espacial Europeia.

Agora, o Mapeadorchance dupla novibetCarbono está desenvolvendo o que promete ser a ferramenta mais precisa e sensível já criada para localizar fontes pontuais. O projeto pretende lançar dois satéliteschance dupla novibet2023, aumentando até atingir uma constelaçãochance dupla novibetaté 20 satélites que fornecerão monitoramentochance dupla novibetmetano e CO2 quase constantechance dupla novibettodo o mundo.

Os parceiros incluem o Laboratóriochance dupla novibetPropulsão a Jato da Nasa, o Conselhochance dupla novibetRecursos Atmosféricos da Califórnia, a companhia privadachance dupla novibetsatélites Planet, universidades e organizações sem fins lucrativos, com financiamentochance dupla novibetgrandes doadores privados, como a Bloomberg Philanthropies.

A inspiração é a atual ausênciachance dupla novibetmonitoramento global, afirma Riley Duren, cientistachance dupla novibetsensoriamento remoto da Universidade do Arizona e executivo-chefe do Mapeadorchance dupla novibetCarbono. "Não há uma única organização que tenha a cultura institucional, a autorização e os recursos necessários para fornecer um sistemachance dupla novibetmonitoramento operacional para gases do efeito estufa", segundo Duren. "Pelo menos não no prazo necessário." Duren compara o Mapeadorchance dupla novibetCarbono com o Sistema Nacionalchance dupla novibetMeteorologia dos Estados Unidos, pois ele fornecerá um "serviço público essencial" com seu monitoramento contínuo e rotineirochance dupla novibetgases do efeito estufa.

Crédito, Crédito: Copernicus/Kayrros/US EIA

Legenda da foto, Regiões que não produzem petróleo ou gás também possuem grandes concentraçõeschance dupla novibetmetano, potencialmente devido à manutenção das tubulações

O foco principal do projeto é encontrar os superemissores, afirma Duren. Ele e seus colegas conduziram um estudo anterior por meiochance dupla novibetpesquisas com aviões sensoreschance dupla novibetmetanochance dupla novibetoperaçõeschance dupla novibetpetróleo e gás, aterros, estaçõeschance dupla novibettratamentochance dupla novibetesgoto e áreas agrícolas na Califórnia e concluíram que cercachance dupla novibetmetade das emissõeschance dupla novibetmetano do Estado vêmchance dupla novibetmenoschance dupla novibet1% dachance dupla novibetinfraestrutura. Os aterros produziram a maior parcela do total das emissões do Estado, segundo a pesquisa, seguidos pela agricultura e,chance dupla novibetseguida, por petróleo e gás.

A pesquisa indicou a necessidadechance dupla novibet"escalonamento e operacionalização global, indo para o espaço", afirma Duren. Os satélites empregarão espectrômetroschance dupla novibet"hiperespectro" projetados pelo Laboratóriochance dupla novibetPropulsão a Jato, que, segundo o website do projeto, fornecerão "sensibilidade, resolução e versatilidade sem paralelo". Os satélites, do tamanhochance dupla novibetfrigobares, serão capazeschance dupla novibetlocalizar emissões com precisãochance dupla novibetaté 30 m, suficiente para identificar o equipamento específico que está causando o vazamento.

Quando forem detectadas emissões, os assinanteschance dupla novibetum serviçochance dupla novibetalerta rápido serão notificadoschance dupla novibetaté 24 horas pela Planet, uma operadorachance dupla novibetsatélites privada com sedechance dupla novibetSan Francisco que construirá e administrará os satélites Mapeadoreschance dupla novibetCarbono.

Os satélites reforçarão o monitoramento do Conselhochance dupla novibetRecursos Atmosféricos da Califórnia com cobertura mais ampla e frequente, afirma John Herner, chefe do programachance dupla novibetmonitoramentochance dupla novibetemissões do Conselho. O monitoramento agora é feito uma vez por trimestre, segundo ele. Quando a constelação completachance dupla novibetsatélites Mapeadoreschance dupla novibetCarbono for lançada, será feito quase diariamente. "Teremos um controle muito melhor do que está acontecendo [e] quando", afirma Herner, "e poderemos cuidarchance dupla novibeteventuais vazamentos com mais rapidez."

Também estará se unindo aos "caçadores"chance dupla novibetórbita o satélite MethaneSAT, que varrerá áreas mais amplas — até 200 km por faixa, mas com menor resolução,chance dupla novibet100 m. Este programa utiliza um algoritmo especial que calcula a taxachance dupla novibetfluxo a partir dos dados do satélite. "Por isso,chance dupla novibetvezchance dupla novibetapenas fotografar, na verdade você consegue um filme", segundo a diretora da MethaneSAT, Cassandra Ely. Isso é inéditochance dupla novibetsensoriamento por satélite e um trunfo no rastreamentochance dupla novibetplumas sopradas pelo vento até achance dupla novibetfonte, afirma ela.

O MethaneSAT se concentrará na indústria globalchance dupla novibetpetróleo e gás e pretende ser suficientemente sensível para revelar a enorme quantidadechance dupla novibetpequenos vazamentoschance dupla novibetmetano que podem representar a maioria das emissões, afirma Ely. As descobertas serão fornecidas para operadores da indústria, reguladores, investidores e para o público, quasechance dupla novibettempo real. Os dados, segundo ela, ajudarão a "priorizar o que fizer mais sentidochance dupla novibettermoschance dupla novibetredução e mitigação das emissões".

Crédito, Nasa/JPL-Caltech

Legenda da foto, Uma plumachance dupla novibetmetano detectada pela Nasa no verãochance dupla novibet2020 identificou uma linhachance dupla novibetvazamentochance dupla novibetgás na Califórnia. O operador conseguiu confirmar e reparar o vazamento

Mas, embora a capacidade globalchance dupla novibeteliminar emissõeschance dupla novibetmetano esteja crescendo, as políticas globais necessárias para fazer algo sobre isso ainda não foram tomadas.

Grande parte da abordagem atualchance dupla novibetcontrolechance dupla novibetmetano dependechance dupla novibetações voluntárias da indústriachance dupla novibetpetróleo e gás. Os satélites podem ajudar com isso, segundo Shindell, o principal autor do relatório da ONU, e outros, identificando vazamentos que, se estancados, trarão economia ou lucros para essas companhias. "Se você capturar o metanochance dupla novibetvezchance dupla novibetdeixá-lo escapar para a atmosfera, isso será muito útil", afirma Shindell. "Por isso, existe um bom incentivo financeiro para evitar o desperdício."

Mas, se os preços do gás não forem suficientemente altos, os operadores podem achar que as despesas para encontrar, estancar e utilizar emissões fugitivas não valem a pena. "É realmente fundamental ter regulamentações mais rigorosas", afirma Shindell.

As regulamentações sobre as emissõeschance dupla novibetmetano atuais são uma colchachance dupla novibetretalhoschance dupla novibetmedidas locais e nacionais, com poucos acordos internacionais definindo alvos específicos, segundo indica o relatório da ONU. Nos Estados Unidos, as políticas estaduais variamchance dupla novibetcontroles razoavelmente rigorososchance dupla novibetalguns Estados, como a Califórnia e o Colorado, até pouca implementação no Texas echance dupla novibetoutros.

Enquanto isso, a União Europeia está atualmente elaborando novas regulamentações para emissões do setor energético. Mas outros grandes emissores, como a Rússia, quase não têm políticaschance dupla novibetrestriçãochance dupla novibetmetanochance dupla novibetvigor, segundo a análise da Agência Internacionalchance dupla novibetEnergia.

Antecipando-se à conferência sobre mudanças climáticas das Nações Unidaschance dupla novibetnovembro, a COP26, o Fórum Internacionalchance dupla novibetEnergia lançou este mês o seu Projetochance dupla novibetMetodologiachance dupla novibetMediçãochance dupla novibetMetano, fornecendo aos países membros acesso a dados do satélite Sentinel 5P e análises da Kayrros, para oferecer melhor controle das emissões da indústria energética.

Os dadoschance dupla novibetsatélites poderão fornecer uma ferramenta política útil para forçar os países a coibir suas emissões, segundo os cientistas. Medições precisas dos vazamentoschance dupla novibettubulações russas, por exemplo, poderão permitir que a União Europeia, como importante consumidorachance dupla novibetpetróleo e gás da Rússia, imponha barreiras tarifárias com base nas emissões na produção e no transporte. Melhor monitoramento poderá também auxiliar em ações recenteschance dupla novibetacionistas e juízes obrigando as principais empresaschance dupla novibetcombustível fóssil a refrear suas emissõeschance dupla novibetgases do efeito estufa.

Sejam quais forem as medidas que entraremchance dupla novibetvigor, os legisladores e reguladores necessitarãochance dupla novibetolhos no espaço para controlar se essas normas estão funcionando, apontar violadores e incentivar mudanças.

Como ressalta Duren, dos Mapeadoreschance dupla novibetCarbono: "Existem muitas formaschance dupla novibettornar visível o invisível."

Este artigo foi publicado originalmente pela Yale Environment 360 e republicado com autorização. Leia a versão original desta reportagem (em inglês) nos sites Yale e360 e BBC Future.

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