A jovem prefeita afegã que se escondeucaça niquel cassinocarro para fugircaça niquel cassinoCabul:caça niquel cassino

No início, Ghafari se mantevecaça niquel cassinoseu posto e desafiou o regime que começava a tomar conta do país, mesmo temendo a morte durante a rápida tomadacaça niquel cassinopoder pelo grupo fundamentalista. Mas rapidamente esse otimismo se transformoucaça niquel cassinodesespero.

Ghafari foi aconselhada a se mudarcaça niquel cassinosua casa - preocupação que se mostrou realista quando combatentes do Talebã apareceram emcaça niquel cassinocasa e espancaram seu segurança.

As ameaças culminaram na mortecaça niquel cassinoseu pai, no ano passado. Ele era um membro sênior do exército afegão e Ghafari suspeita que ele tinha inimigos no Talebã.

Quando o Talebã assumiu o podercaça niquel cassinomeadoscaça niquel cassinoagosto, Ghafari decidiu que havia chegado a horacaça niquel cassinodeixar o país.

Em 18caça niquel cassinoagosto, ela providenciou um carro para levá-la comcaça niquel cassinofamília ao aeroportocaça niquel cassinoCabul. Ela se escondeu embaixo do bancocaça niquel cassinotrás do carro, para se proteger do Talebã quando o carro passava por postoscaça niquel cassinocontrole dos militantes.

"Quando chegamos ao portão do aeroporto, havia combatentes do Talebã por toda parte", diz ela. "Eu estava me esforçando para ficar escondida"

No aeroporto, o embaixador turcocaça niquel cassinoCabul a ajudou a embarcarcaça niquel cassinoum voo para Istambul. De lá, ela ecaça niquel cassinofamília voaram para a Alemanha.

"Quando perdi meu pai, achei que nunca mais me sentiria tão mal na vida", diz ela. "Mas quando embarquei no avião para deixar meu país, foi mais doloroso do que perder meu pai."

O diacaça niquel cassinoque Cabul foi tomada foi o pior momentocaça niquel cassinosua vida, diz ela.

"Nunca vou conseguir lidar com a dorcaça niquel cassinomeu coração. Nunca planejei deixar meu país", afirma.

'As forças estrangeiras não vão nos ajudar'

Ghafari agora está na cidade alemãcaça niquel cassinoDüsseldorf, onde considera que está mais segura. Ela reconhece que teve sorte, pois as cenas no aeroportocaça niquel cassinoCabul foram se tornando cada vez mais caóticas e perigosas.

A jovem líder política diz que pretende se encontrar com líderes mundiais para chamar a atenção para a vida dos afegãos que vivem sob o domínio do Talebã.

Ela diz que está disposta a dialogar com o Talebã, mesmo que não confie no grupo - especialmentecaça niquel cassinorelação aos direitos das mulheres.

"As forças estrangeiras não estão indo nos ajudar. Precisamos resolver os problemas com o Talebã, e eu estou pronta para assumir essa responsabilidade", diz ela.

Quando o Talebã tomou controle do Afeganistão pela primeira vez, entre 1996 e 2001, o regime impôs uma versão ultraconservadora e extremista da Sharia, a lei islâmica que rege a vida dos muçulmanos. As mulheres eram proibidascaça niquel cassinoestudar e trabalhar.

Na semana passada, um porta-voz do Talebã, Zabihullah Mujahid, disse que sob o regime as mulheres "serão muito ativas na sociedade, mas dentro da estrutura do Islã".

Ghafari, no entanto, não acredita na sinceridade dessas palavras. "As palavras deles nunca combinam com suas ações", diz ela.

Ela espera poder voltar ao Afeganistão um dia, quando for seguro. "Esse é meu país, eu o construí. Lutei por anos para construí-lo", diz ela.

Ao partir, Ghafari levou um pouco do solo arenoso do Afeganistão com ela. "Eu gostariacaça niquel cassinodevolver a pequena quantidadecaça niquel cassinoareia que tirei do meu paíscaça niquel cassinovolta para o lugar dela."

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