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Olimpíadapagbet gusttavo limaTóquio 2021: como a ciência ajuda corredores a quebrar a barreira histórica dos 10 segundos:pagbet gusttavo lima
Mas Haake não está apenas tecendo elogios a Bolt. Seu comentário é motivado pelo desempenho geral do pelotão: sete dos oito atletas que participaram daquela final cruzaram a linhapagbet gusttavo limamenospagbet gusttavo lima10 segundos — algo sem precedentes.
Quebrada pela primeira vezpagbet gusttavo lima1968, a barreira dos 10 segundos continua sendo uma grande conquista para os velocistas: um emblemapagbet gusttavo limahonra que os distinguepagbet gusttavo limaseus colegas.
Mas o númeropagbet gusttavo limacorredores "sub-10" cresceu nos últimos anos.
Dados da World Athletics (antiga Associação Internacionalpagbet gusttavo limaFederaçõespagbet gusttavo limaAtletismo), órgão que rege o esporte, mostram que nas quatro décadas entre 1968 e 2008, apenas 67 atletas haviam quebrado a barreira. Outros 70 ingressariam no clube nos dez anos que se seguiram.
E nos últimos dois anos, até o iníciopagbet gusttavo limajulhopagbet gusttavo lima2021, mais 17 homens tiveram seus primeiros tempos sub-10. A barreira equivalente das mulheres - 11 segundos - também está sendo quebrada com cada vez mais frequência.
O que está acontecendo?
Clubepagbet gusttavo limaexpansão
Cientistas como Haake acreditampagbet gusttavo limauma combinaçãopagbet gusttavo limafatores, que começam com o aumento da participaçãopagbet gusttavo limaeventospagbet gusttavo limapistapagbet gusttavo limatodo o mundo. Em seguida, vem o acesso a melhores métodospagbet gusttavo limatreinamento.
"Mais atletaspagbet gusttavo limatodo o mundo agora se beneficiam do treinamentopagbet gusttavo limaelite e da ajuda da ciência e da tecnologia do esporte para melhorar suas chancespagbet gusttavo limacorrer mais rápido", acrescenta Haake.
A evidência é que o clube dos sub-10 se expandiu alémpagbet gusttavo limapotências usuais como Estados Unidos, Jamaica, Grã-Bretanha e Canadá — todos países que conquistaram pelo menos uma medalhapagbet gusttavo limaouro olímpica nos 100m masculinos.
A Nigéria, por exemplo, compartilha com a Grã-Bretanha o terceiro maior númeropagbet gusttavo limaatletas que quebraram a barreira dos 10 segundos, com 10, enquanto as adesões recentes ao clube incluem Japão, Turquia, China e África do Sul, países menos conhecidos pela excelência na corrida.
Resultados semelhantes também aconteceram nos 100m femininos. A barreira dos 11 segundos foi quebrada pela primeira vezpagbet gusttavo lima1973 pela velocista da Alemanha Oriental Renate Stecher. Em 2011, outras 67 atletas também realizaram o feito. Dez anos depois, o total épagbet gusttavo lima115 e inclui também países com menos tradição no evento.
Sapatos, atletismo e ciência do esporte
A tecnologia realmente tem sido útil: os velocistas hojepagbet gusttavo limadia correm com sapatos mais leves — os modelos mais recentes podem pesar menospagbet gusttavo lima150 gramas.
Os calçados hojepagbet gusttavo limadia também são construídos com materiais radicalmente diferentes. Um exemplo é a colaboração entre a calçadista alemã Puma e a equipepagbet gusttavo limaFórmula 1 Mercedes, que resultoupagbet gusttavo limaum tênispagbet gusttavo limacorrida com solapagbet gusttavo limafibrapagbet gusttavo limacarbono — o mesmo material usado no carro do piloto campeão mundial Lewis Hamilton.
As pistaspagbet gusttavo limacorrida também avançaram muito desde os diaspagbet gusttavo limaque os atletaspagbet gusttavo limaelite corriampagbet gusttavo limasuperfíciespagbet gusttavo limasaibro ou grama nas competições.
As pistas sintéticas fizerampagbet gusttavo limaestreia olímpica nos jogospagbet gusttavo lima1968 no México, oferecendo mais proteção às articulações dos atletas e prometendo um efeito trampolim que levaria a tempos mais rápidos.
Foi nesses mesmos jogos que o velocista americano Jim Hines se tornou o primeiro homem a correr 100 metrospagbet gusttavo limamenospagbet gusttavo lima10 segundos, ao finalizarpagbet gusttavo limaperformancepagbet gusttavo lima9,95 segundos.
O anseio por pistas cada vez "mais rápidas" significa que até mesmo a forma dos grânulospagbet gusttavo limaborracha vulcanizada usados para construir a superfíciepagbet gusttavo limacorrida é agora levadapagbet gusttavo limaconta.
Nos Jogospagbet gusttavo limaPequimpagbet gusttavo lima2008, a fabricante italianapagbet gusttavo limasuperfícies Mondo comemorou os cinco recordes mundiais na pista que forneceu para a competiçãopagbet gusttavo limaatletismo quase tanto quanto os corredores.
A ciência também tem desempenhado um papel importante na nutrição e no treinamento. Os velocistas hojepagbet gusttavo limadia podem ser analisados minuciosamente e ajustes podem ser feitos na técnica e nos tempospagbet gusttavo limareação.
Pesquisas identificaram até quais músculos são mais importantes para o sucesso dos velocistas.
Em outubro passado, uma equipepagbet gusttavo limacientistas da Loughborough University, uma instituiçãopagbet gusttavo limapontapagbet gusttavo limaestudos científicos do esporte, descobriu que o glúteo máximo (um dos músculos que formam a região das nádegas) é a chave para os atletas atingirem as velocidades máximas na pista.
"Agora sabemos que existe uma distribuição muscular muito específica nos velocistaspagbet gusttavo limaelite", disse Sam Allen, especialistapagbet gusttavo limabiomecânica que participou da pesquisa.
"Portanto,pagbet gusttavo limabreve poderemos ver velocistas trabalhando especificamente nesse desenvolvimento."
A barreira também é psicológica?
Em uma entrevista para o jornal japonês The Asahi Shimbunpagbet gusttavo lima9pagbet gusttavo limajulho, o velocista local Ryota Yamagata não hesitoupagbet gusttavo limacreditarpagbet gusttavo limacorridapagbet gusttavo lima100m sub-10 conquistada um mês antes ao "trabalhopagbet gusttavo limacientistas dos últimos 20 anos".
Nenhum velocista japonês havia quebrado a barreira dos 10 segundos até 2017. Desde então, Yamagata e três outros compatriotas o fizeram.
Parece também que a expansãopagbet gusttavo limatermospagbet gusttavo limanúmero e diversidade do grupo dos sub-10 está tornando a barreira menos intimidante para os atletas.
Essa é a opinião do chinês Bingtian Su, quepagbet gusttavo lima2015 se tornou o primeiro asiático a correr 100 metros abaixopagbet gusttavo lima10 segundos.
"Acho que a barreira é mais uma coisa psicológica do que física", disse elepagbet gusttavo lima2019.
Domínio das medalhas
Obviamente, esses avanços não são uma garantia automáticapagbet gusttavo limasucessopagbet gusttavo limasuperar a barreira.
Até hoje, por exemplo, muitos países, incluindo a Índia, e até mesmo um continente inteiro (a América do Sul - incluindo o Brasil) ainda não produziram um sub-10 nos 100m masculinos ou uma velocista sub-11 na corrida feminina.
Na verdade, a expansão do "clube dos sub-10" não alterou o equilíbrio competitivo quando se tratapagbet gusttavo limamedalhas.
Tanto nos eventos masculinos quanto nos femininos, os velocistas americanos e jamaicanos têm sistematicamente dominado o pódio nas Olimpíadas e nas corridas do Campeonato Mundial desde os anos 1980.
Na prova masculina, por exemplo, o último velocista masculino fora desses países a ganhar o ouro olímpico foi o canadense Donovan Bailey, nos Jogospagbet gusttavo limaAtlantapagbet gusttavo lima1996.
No evento feminino, a vitóriapagbet gusttavo limaYuilya Nestsiarenka nos Jogospagbet gusttavo limaAtenas 2004 foi uma surpresa até para a velocista da Bielorrússia, já que atletas dos Estados Unidos haviam vencido a corrida nas cinco Olimpíadas anteriores — os jamaicanos venceram as três edições seguintes.
É improvável que as coisas mudem nos Jogospagbet gusttavo limaTóquio, apesarpagbet gusttavo limaserem os primeiros após a aposentadoriapagbet gusttavo limaBolt: os velocistas americanos têm 4 dos 5 tempos mais rápidos nos 100m masculinospagbet gusttavo lima2021, enquanto 3 jamaicanas e 1 americana estão entre as 5 mulheres mais rápidas do planeta este ano até o momento.
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