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Os 'desertos alimentares' dos EUA, que condenam 47 milhõesaposta ganha milanpessoas a comer pouco e mal:aposta ganha milan
Overtown é um dos milhares "desertos alimentares" espalhados pelos Estados Unidos, e neles vivem 47,4 milhões americanos, segundo Alana Rhone, especialista da Divisãoaposta ganha milanEconomiaaposta ganha milanAlimentos do Departamentoaposta ganha milanAgricultura dos Estados Unidos (USDA, na siglaaposta ganha milaninglês).
Apesaraposta ganha milanhabitar um dos países mais ricos do mundo, a maioria dessas pessoas éaposta ganha milanbaixa renda e tem dificuldadeaposta ganha milanacesso a alimentos saudáveis.
Umaposta ganha milancada sete americanos vive nesses locais, com graves prejuízos à saúde individual e coletiva, já que a má nutrição contribui para o desenvolvimentoaposta ganha milanmales como diabetes, hipertensão, obesidade e doenças cardiovasculares.
No caso das crianças, retarda o crescimento, pode prejudicar o desenvolvimento do cérebro, interferir no aprendizado e enfraquecer o sistema imunológico.
César Mendoza, cardiologista do Hospital Jackson Memorialaposta ganha milanMiami, diz que grande parte dos pacientes que procuram a unidade não vê um profissionalaposta ganha milansaúde há muitos anos e não sabe o impacto negativo que uma dieta inadequada pode ter.
"As doenças cardiovasculares continuam sendo a principal causaaposta ganha milanmorte nos Estados Unidos e no mundo", ressalta.
Mapa da desigualdade
"Quem vive nos desertos alimentares corre o riscoaposta ganha milandesenvolver sérios problemasaposta ganha milansaúde e morrer 15 anos mais cedo do que a média da população", afirma o médico Armen Henderson, que trabalha no UHealth Tower Hospital e é pesquisador da Universidadeaposta ganha milanMiami.
O especialista fala com conhecimentoaposta ganha milancausa - maisaposta ganha milanuma noite foi dormir com fome quando era criança e chegou a viver na rua.
A apenas 18 minutosaposta ganha milancarroaposta ganha milanOvertown fica Miami Beach. Mais especificamente, Fisher Island, o lugar com a maior concentraçãoaposta ganha milanriqueza do país, conforme a Bloomberg.
O acesso é restrito - só pode entrar na ilha quem estiver na listaaposta ganha milanpessoas autorizadas. Em Overtown, poraposta ganha milanvez, quem visita prefere fazê-loaposta ganha milandia, porque o risco é muito alto à noite.
"Quando caminho por bairros como Overtown, fico pensando que os Estados Unidos são um paísaposta ganha milanprimeiro mundo com problemasaposta ganha milanterceiro mundo", diz Henderson.
Liberty City
Não muito distante dali fica Liberty City, outro deserto alimentar histórico, que na décadaaposta ganha milan1960 abrigou muitas famílias pobres deslocadasaposta ganha milanOvertown após a construção da rodovia Interestadual 95.
Com altos índicesaposta ganha milancriminalidade, o bairro mantém há décadas as marcas da segregação racial que impede a afluênciaaposta ganha milanrecursos para a área. Não existem grandes supermercados, nem lojas que vendam frutas e verduras.
Em meio a uma paisagem desoladora há um pequeno jardim urbano, na Rua 60 com a Rua 18. Nicole Fowles cuida dele como se fosse um oásis no meio do deserto.
"Qualquer um pode vir aqui e levar o que quiser. Tudo éaposta ganha milangraça", afirma.
Este é um dos oito jardins urbanos que a organização "Health in the Hood" ("saúde na quebrada",aposta ganha milantradução livre) criou nos desertos alimentaresaposta ganha milanMiami.
Sua fundadora, Asha Loring, afirma que essas hortas - financiadas com doações e subsídios públicos - permitem a centenasaposta ganha milanfamílias melhorar a alimentação durante alguns meses do ano.
"O esforço tem valido a pena", destaca.
'Não é rentável'
"Os grandes supermercados não abrem lojasaposta ganha milandesertosaposta ganha milanalimentos porque não é lucrativo", explica Paco Velez, CEO da organização sem fins lucrativos Feeding South Florida.
Isso faz com que as pessoas acabem comprandoaposta ganha milanpequenas vendas. Como algumas dessas lojas oferecem crédito aos consumidores, parte das famílias está constantemente endividada.
Velez acredita que uma boa alternativa seria dar a essas empresas incentivos para vender, por exemplo, alimentos saudáveis congelados.
O que tem ajudado, ele acrescenta, são os food trucks que vendem produtos naturais a preços baixos e ajudam a ensinar as pessoas a cozinhar e se alimentaraposta ganha milanforma mais saudável.
Métricas
O USDA usa pelo menos quatro definições principais para identificar um deserto alimentar. Dependendo do critério utilizado, o totalaposta ganha milanpessoas vivendo nessas regiões pode variar.
A métrica mais conhecida considera os locaisaposta ganha milanque o supermercado mais próximo fica a maisaposta ganha milanuma milha (1,6 km)aposta ganha milandistânciaaposta ganha milanáreas urbanas e maisaposta ganha milan10 milhas (16 quilômetros)aposta ganha milanáreas rurais.
A economista Alana Rhone cita outra: as áreasaposta ganha milanque maisaposta ganha milan100 casas não tenham carro e estejam a maisaposta ganha milan0,8 km do supermercado mais próximoaposta ganha milanum setor urbano.
'Cinturão da Ferrugem'
No meio do "Cinturão da Ferrugem" dos EUA, que décadas atrás foi o berço da indústria manufatureira do país, está a cidadeaposta ganha milanYoungstown, no Estadoaposta ganha milanOhio - área que desde os anos 1970 sofre um duro processoaposta ganha milandesindustrialização.
Com uma história ligada aos diasaposta ganha milanglória da produçãoaposta ganha milanaço, Youngstown tem hoje 35% da população vivendo na pobreza.
"Muitas pessoas têm dificuldadeaposta ganha milancozinharaposta ganha milancasa, seja porque os serviços básicos foram desligados ou porque não têm cozinha", diz Maraline Kubik, da Mercy Health Foundation, que faz trabalho voluntárioaposta ganha milancomunidades da cidade.
Kubik diz que, principalmente para os idosos, é difícil chegar aos supermercados disponíveis.
A viagem pode levar maisaposta ganha milanuma hora quando somadas as caminhadas até o pontoaposta ganha milanônibus, as conexões e os temposaposta ganha milanespera. E ainda é preciso voltar para casa carregando as sacolas.
"Esta é uma comunidade que está envelhecendo. Temos muitos idosos, pessoas com deficiência, avós cuidandoaposta ganha milanseus netos, mães solteiras ou pais que têm dificuldade para fazer compras longeaposta ganha milancasa", explica.
'Não há concorrência'
"Há três anos tive um derrame e tenho dificuldade para me locomover", diz Mary Jane Brooks. Aos 75 anos, ela consegue seus mantimentos por meioaposta ganha milanorganizações sociais ouaposta ganha milanentregaaposta ganha milandomicílio - e se queixa dos preços praticados pelo comércio.
"O problema é que não há concorrência, então temos que pagar o que eles cobram."
A situaçãoaposta ganha milanYoungstown só não é pior graças aos diversos centrosaposta ganha milandistribuiçãoaposta ganha milanalimentos e cozinhas populares. As escolas públicas também oferecem café da manhã e almoço e muitas pessoas têm acesso aos vale-refeição fornecidos pelo governo.
Entre as iniciativas bem-sucedidas desenvolvidas pelos membros da comunidade está a ACTION.
"Organizamos mercadosaposta ganha milanfrutas e vegetais com os agricultores locais e ensinamos as pessoas a cozinharaposta ganha milanforma mais saudável", diz Rose Carter, diretora-executiva da organização social.
'Apartheid alimentício'
Jill Clark, professora da Escolaaposta ganha milanPolíticas Públicas da Universidadeaposta ganha milanOhio, que estuda o assunto, não gosta da expressão "desertos alimentares".
"Vou fazer uma provocação", diz. "Não são desertos, isso é realmente um apartheid alimentar", afirma Clark, argumentando que no sistema alimentar dos Estados Unidos há segregaçãoaposta ganha milanraça, classe e gênero.
As áreas onde existe esse "apartheid alimentar", acrescenta, foram objetoaposta ganha milanuma prática com profundas raízes históricas chamada "redlining" ("red" significa vermelho e "line", linha).
"Redlining" remonta à décadaaposta ganha milan1930, quando hipotecas eram negadas a americanosaposta ganha milancomunidades habitadas por minorias étnicas.
Naquela época, a cor vermelha era usada nos mapas das instituições financeiras para delimitar "zonas perigosas", onde não havia previsãoaposta ganha milaninvestimento.
Uma linha vermelha que, ao longo do tempo, fez uma grande diferença no acesso a alimentos da melhor qualidade.
A vidaaposta ganha milanum bairro 'redlined'
Essa é a experiênciaaposta ganha milanMarilyn Burns, que mora na cidadeaposta ganha milanCleveland,aposta ganha milanOhio.
"Moroaposta ganha milanum bairro marcado com as linhas vermelhas."
Aos 67 anos, Burns viveaposta ganha milanuma áreaaposta ganha milanmoradias sociais que tem pleiteado verba do governo para melhorias.
Líder comunitária que há anos luta pelos direitosaposta ganha milanseu bairro, ela diz que viver no apartheid alimentar não se restringe a comida.
"Há crime, violência doméstica, armada, vícioaposta ganha milandrogas... também não há trabalho, é um problema que não se resolve facilmente", afirma.
"Tem gente aqui que às vezes não come, e quem come tende a se alimentaraposta ganha milancomida que não é saudável."
Modeloaposta ganha milannegócios inovadoraposta ganha milanDetroit
Uma solução inovadora para o problema tem sido experimentadaaposta ganha milanDetroit, no Estadoaposta ganha milanMichigan.
Raphael Wright se incomodava com o fatoaposta ganha milanque,aposta ganha milanuma cidadeaposta ganha milanque 78% da população é negra, não havia negócios na áreaaposta ganha milanalimentos cujos proprietários fossem negros.
Assim, ele criou o projeto Neighbourhood Grocery, uma loja no bairroaposta ganha milanJefferson-Chalmers que venderá alimentos saudáveis a preços acessíveisaposta ganha milanum desertoaposta ganha milanalimentos onde grandes supermercados não têm interesseaposta ganha milaninvestir.
Os próprios membros da comunidade serão donosaposta ganha milanuma parte do negócio. Conforme as vendas aumentam, os lucros podem ser distribuídos ou reaplicados para a realizaçãoaposta ganha milannovos investimentos.
Não tem sido fácil levantar os recursos para dar início ao projeto.
"Estamos fazendo uma campanhaaposta ganha milanfinanciamento coletivopara receber doações", diz o empresário.
Uma vez inaugurada a loja,aposta ganha milanideia é replicar o modeloaposta ganha milanpropriedade compartilhadaaposta ganha milanoutros bairros.
"Acho que acho que esse modelo é o futuro."
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