Belarus prende jornalista: outros 4 casosbaixar betano iosque países forçaram pousobaixar betano iosavião para deter passageiros:baixar betano ios

Mas algo assim já aconteceu antes?

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, acusou os países ocidentaisbaixar betano ioshipocrisia, dizendo que as nações "reagirambaixar betano iosforma diferente a eventos semelhantes que ocorrerambaixar betano iosoutros países no passado".

Ela se referiu especialmente a um incidente há oito anos envolvendo o avião do então presidente da Bolívia, Evo Morales.

A BBC listou outros incidentes anterioresbaixar betano iosque os aviões teriam sido forçados a pousar.

2013: avião do presidente boliviano pousabaixar betano iosViena

Em julhobaixar betano ios2013, o então presidente Evo Morales estava voandobaixar betano iosvolta para a Bolíviabaixar betano iosuma cúpulabaixar betano iosMoscou, quando seu jato teve que desviar para o aeroportobaixar betano iosViena, na Áustria, depois que vários outros países europeus aparentemente lhe negaram permissão para entrarbaixar betano iosseu espaço aéreo.

A Bolívia disse que houve uma "grande mentira"baixar betano iosque o delatorbaixar betano iossegredos da inteligência americana Edward Snowden — na época escondidobaixar betano iosum aeroportobaixar betano iosMoscou — estaria a bordo do avião presidencial.

A França posteriormente pediu desculpas ao governo boliviano pela "confirmação tardia da permissão" para entrar no espaço aéreo francês, culpando "informações conflitantes".

No entanto, a comparação com o incidentebaixar betano iosdomingobaixar betano iosBelarus não é perfeita, já que o aviãobaixar betano iosMorales não foi interceptado por caças e forçado a pousar — ele foi forçado a pousar por não receber permissão para entrar no espaço aéreobaixar betano iosoutros países.

O presidente boliviano também viajavabaixar betano iosuma aeronave estatal,baixar betano iosvezbaixar betano iosem um avião comercialbaixar betano iospassageiros civil.

A agência da ONU para a aviação civil (OACI) disse estar muito preocupada com um "aparente pouso forçado" no incidentebaixar betano iosBelarus, que poderia ser "uma violação da Convençãobaixar betano iosChicago" que estabelece as regrasbaixar betano iosacesso ao espaço aéreo e segurançabaixar betano iosaeronaves.

A convençãobaixar betano iosChicagobaixar betano ios1944 se aplica a aviões civis, como o voo da Ryanair, mas não a aeronaves oficiais, como aviões presidenciais ou militares.

2010: Militante sunita é preso pelo Irã

Abdolmalek Rigi, chefe do Jundullah, um violento grupo rebelde sunita, foi preso pelo Irãbaixar betano iosfevereirobaixar betano ios2010. A agência oficialbaixar betano iosnotícias Irna disse mais tarde que ele estava voando para um país árabe via Paquistão antesbaixar betano iossua prisão.

"Seu avião recebeu ordembaixar betano iospousar e ele foi preso depois que o avião foi revistado", disse o parlamentar iraniano Mohammed Dehgan, citado pela agênciabaixar betano iosnotícias AFP.

Outros relatos da época diziam que Rigi estava a bordobaixar betano iosum vôo comercialbaixar betano iosDubai para o Quirguistão que pousou no Irã, onde foi preso.

Mas houve relatos conflitantes — principalmente na imprensa dos EUA — sugerindo que o Paquistão ofereceu ajuda para trazer Rigi sob custódia.

A BBC não pôde verificarbaixar betano iosforma independente como Rigi ficou sob custódia iraniana. As alegações do Irãbaixar betano iosque seus jatos forçaram um avião comercial a pousar no Irã podem não estar corretas.

O militante foi executadobaixar betano iosjunhobaixar betano ios2010.

1985: Jatos dos EUA interceptam um avião com sequestradoresbaixar betano iosnavio a bordo

Em outubrobaixar betano ios1985, um avião egípcio transportando supostos militantes palestinos foi interceptado por caças americanos e forçado a pousarbaixar betano iosuma base americana na Itália.

O cruzeiro italiano Achille Lauro havia sido sequestrado no Mediterrâneo com centenasbaixar betano iospessoas a bordo, e um idoso passageiro judeu americano foi morto.

Os quatro militantes da Frentebaixar betano iosLibertação da Palestina escaparam após permitir que o Achille Lauro atracasse no Egito. Eles tentaram fugir do Egito a bordobaixar betano iosum avião fretado da Egyptair, que os estava levando para Túnis.

O avião foi interceptado por jatos F-16 no espaço aéreo internacional sobre o Mediterrâneo, segundo reportagem do jornal Los Angeles Times na época, e escoltado até a base americanabaixar betano iosSigonella, na Sicília.

Os quatro sequestradores foram julgados e condenados a longas penasbaixar betano iosprisão na Itália.

1956: A prisão dos líderes do movimentobaixar betano iosindependência da Argélia

Em 22baixar betano iosoutubrobaixar betano ios1956, cinco líderes do movimentobaixar betano iosindependência da Argélia, o FLN, estavambaixar betano iosum voo civilbaixar betano iosRabat, no Marrocos, para Túnis, relata Ahmed Rouaba, da BBC Arabic, serviçobaixar betano iosnotíciasbaixar betano iosárabe da BBC. Eles deveriam participarbaixar betano iosuma conferência sobre o futuro da região do Magreb, organizada pelo então presidente tunisiano, Habib Bourguiba.

A Argélia era uma colônia francesa na época e o serviço secreto francês enviou caças para interceptar o aviãobaixar betano iospassageiros, forçando-o a pousar na Argélia.

Os eventos provocaram revolta no Marrocos e na Tunísia.

Os cinco presos incluíam Ahmed Ben Bella, que passou a ser o primeiro presidente da Argélia após a independência da França. Ele morreubaixar betano ios2012, com 95 anos.

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