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Conflito entre Israel e palestinos: o que está acontecendo e mais 5 perguntas sobre a ondalogin blazeviolência:login blaze
login blaze A recente escaladalogin blazeviolência entre Israel e o Hamas, o grupo extremista que controla a Faixalogin blazeGaza, atraiu novamente as atenções do mundo para um conflito que se arrasta por décadas, misturando política e religião.
E que já deixou mortos e feridoslogin blazeambos os lados, sendo a maior parte das vítimaslogin blazeterritório palestino.
Também trouxe à tona muitos questionamentos.
Abaixo, a BBC News Brasil responde a algumas das perguntas mais buscadaslogin blazeportuguês no Google sobre o confronto.
O que está acontecendologin blazeIsrael?
O conflito entre israelenses e palestinos já existe há muito tempo, mas o gatilho para a nova escaladalogin blazeviolência teve origem nas ameaçaslogin blazedespejologin blazefamílias palestinaslogin blazeSheikh Jarrah, um bairro fora dos muros da Cidade Velhalogin blazeJerusalém.
Pelo planologin blazepartilha da ONU, na fundação do Estadologin blazeIsrael,login blaze1948, Jerusalém deveria ser divididalogin blazeduas partes, o lado oriental, palestino, e o lado ocidental, israelense.
Sheikh Jarrah fica na parte palestina. Então, por que a Justiçalogin blazeIsrael determinou que as famílias palestinas fossem expulsas? Porque considerou que os judeus que entraram na justiça tinham a posse do terreno.
Para entender essa disputa, é preciso voltar no tempo.
A defesa desses judeus israelenses alega quelogin blaze1870, quando a Palestina ainda estava sob domínio do Império Turco Otomano, eles haviam comprado as terraslogin blazeSheikh Jarrah.
Ali permaneceram até 1948, quando, logo após a fundação do Estadologin blazeIsrael, o país foi atacado pelos vizinhos árabes. Israel ganhou a guerra, mas a Jordânia acabou ocupando a parte orientallogin blazeJerusalém.
Foi então que a Jordânia e o braço da ONU para refugiados, a Acnur, construíram,login blazeSheik Jarrah, casas para abrigar 28 famílias palestinas refugiadas.
Mas as famílias palestinas nunca ganharam direito definitivo sobre a posse da terra.
Foi quando Israel ocupou Jerusalém Orientallogin blaze1967, que começou então o litígio. Os proprietários judeus passaram a tentar reaver a área na Justiça.
Trata-selogin blazeuma questão que desafia os limites da Justiça elogin blazequem determina as regraslogin blazeum país.
Se,login blazeum lado, as leis israelenses permitem que judeus reivindiquem direitologin blazepropriedade às terras que possuíam anteslogin blaze1948,login blazeoutro, não concedem o mesmo direito a palestinos que eram proprietárioslogin blazeterras que atualmente pertencem a Israel.
Ou seja, um palestino não poderá contar com essa lei para dizer que pertence a ele uma terralogin blazeJerusalém Ocidental ou mesmologin blazealguma parte ocupada por Israel após vencer guerras e anexar territórios.
Em 1982, os tribunais israelenses decidiram a favor da adoçãologin blazeum acordo entre os arrendatários palestinos e os proprietários judeus.
Esse acordo estabeleceu que os inquilinos palestinos tinham "arrendamentos protegidos" sob a lei israelense, mas que os proprietários ainda manteriam a posse da terra.
Mas agora, judeus ganharam no tribunallogin blazeIsrael o direitologin blazereaver suas propriedadeslogin blazeSheikh Jarrah.
A decisão final ainda será dada pela Suprema Corte israelense, portanto, continua o debate legal e moral entre os direitos dos inquilinos detentores do arrendamento, ou seja, as famílias palestinas, e os titulares da propriedade, segundo a lei israelense, os judeus.
E mais simbólico ainda é que a decisãologin blazeretirada das famílias tenha ocorrido justamente na área orientallogin blazeJerusalém, que deveria ser a capitallogin blazeum Estado palestino, segundo o plano da ONU, o mesmo que abriu caminho para a fundaçãologin blazeIsrael.
Essa parte orientallogin blazeJerusalém inclusive está sob ocupação militarlogin blazeIsrael desde a guerralogin blaze1967, uma ocupação que é considerada ilegal pela comunidade internacional, com exceçãologin blazepoucos países.
Mas essa é uma disputa muito maior do que por "um punhadologin blazecasas", diz Jeremy Bowen, editor da BBC para o Oriente Médio.
Há décadas, israelenses têm ocupado áreaslogin blazeterritórios palestinos por meio dos chamados assentamentos, tantologin blazeJerusalém Oriental quanto na Cisjordânia.
Pelo plano da ONU, a área conhecida como Palestina, que estava sob domínio britânico na época, deveria ser dividida entre o que viria a ser o Estadologin blazeIsrael e a Palestina. A grande maioria desses assentamentos é considerada pela ONU uma violação das leis internacionais.
Como mencionado anteriormente, Jerusalém seria divididalogin blazeduas. E o território palestino ficaria assim, desmembrado, mas com pontoslogin blazecomunicação, ou seja, seria possível transitar por todalogin blazeextensão.
Hoje, depoislogin blazeocupações e anexações por Israel, o mapa atuallogin blazenada se assemelha àquelelogin blaze1948. A faixalogin blazeGaza vive sob bloqueiologin blazeIsrael e do Egito. E não tem comunicação com a Cisjordânia, comandanda pela Autoridade Palestina e onde há um pouco maislogin blazeestabilidade.
Mas a Cisjordânia, que também está há décadas sob ocupação militar israelense, é palco tambem do avanço constante na construção dos chamados assentamentos.
No território, há cercalogin blaze430 mil judeus israelenses que ocupam 132 assentamentos (e 124 "postos avançados" menores).
Em pelo menos seis ocasiões desde 1979 o Conselhologin blazeSegurança da ONU reafirmou que estes assentamentos são "uma violação flagrante da legislação internacional". A última delas foilogin blaze2016 - o documento oficial também menciona Jerusalém Oriental.
E o que diz Israel? Israel defende as iniciativas argumentando que representam uma estratégialogin blazedefesalogin blazesua integridade, e não uma tentativalogin blazeminar a soberania palestina. Diz tambem que não dá a refugiados o direitologin blazeretorno às suas casas porque isso comprometeria a própria existêncialogin blazeum Estado judeu.
Segundo Bowen, o fatologin blazeo conflito ter desaparecido das manchetes internacionais nos últimos anos não significa que tenha acabado.
"É uma ferida aberta no coração do Oriente Médio", diz ele, que gera ódio e ressentimento que atravessa não apenas os anos, mas gerações.
Mas não foram só as ameaçaslogin blazedespejo que deflagraram a atual ondalogin blazeviolência.
Nas últimas semanas, houve a violenta repressãologin blazepalestinos por parte da polícia israelense durante o Ramadã, o mês sagrado dos muçulmanos, culminando com o usologin blazegás lacrimogênio elogin blazegranadas dentro da mesquitalogin blazeal-Aqsa, o lugar mais sagrado para os muçulmanos depoislogin blazeMeca e Medina. Os palestinos protestavamlogin blazesolidariedade às famílias ameaçadaslogin blazedespejo.
Foi então que o Hamas, o grupo extremista palestino que controla a Faixalogin blazeGaza, resolveu dar um ultimato a Israel para remover suas forças do complexologin blazeal-Aqsa elogin blazeSheikh Jarrah.
Israel não acatou a ordem, e o Hamas então começou a disparar foguetes contra cidades israelenses.
Até hoje, o Hamas considera os israelenses invasores, não só das áreas consideradas ocupações ilegais, maslogin blazetodo o território, e defende a destruição totallogin blazeIsrael, mas não tem poderlogin blazefogo para tal.
As dezenaslogin blazefoguetes são quase todos interceptados pelo poderoso sistema israelenselogin blazeinterceptaçãologin blazemísseis, chamado Domologin blazeFerro.
Uma foto registrada durante a noite pelo fotógrafo Anas Baba, da agêncialogin blazenotícias AFP, reflete a violência do conflito entre o exércitologin blazeIsrael e os militantes palestinos, que tem escalado nos últimos dias.
À esquerda, o poderoso sistema israelenselogin blazeinterceptaçãologin blazemísseis, o Domologin blazeFerro. À direita, os foguetes lançados contra Israel pelo Hamas, partindologin blazeBeit Lahia, no norte da Faixalogin blazeGaza.
As luzes dos projéteis do Hamas refletidas na noite e os mísseis lançados pelo Domologin blazeFerro se converteramlogin blazecenas habituais para os habitanteslogin blazeAshkelon, Sderot e outras populações que vivem nos arredores da Faixalogin blazeGaza.
A BBC News Brasil conversou com judeus brasileiros que vivem nos arredoreslogin blazeTel Aviv. Moradoreslogin blazeRa'anana, eles falaram sobre os momentoslogin blazeangústia e apreensão.
Um deles contou sobre como os foguetes enviados pelo Hamas interromperam um jogologin blazefutebollogin blazeimigrantes brasileiros.
"Tudo aconteceu muito rápido, no meio do jogo. Já estávamos jogando havia meia hora. Quando tocou a sirene, corremoslogin blazedireção ao salãologin blazeginástica do clube, que fica no subsolo, designado como nosso abrigo oficial", diz Uri Blankfeld, organizador da partida, que emigroulogin blazeSão Paulo para Israel há cinco anos.
Qual é a origem do conflito Israel x palestinos?
O confronto entre judeus e palestinos remonta aos anos 40.
Naquela época, as tensões entre os dois povos aumentaram quando a comunidade internacional deu ao Reino Unido a tarefalogin blazeestabelecer um "lar nacional" na Palestina para o povo judeu ao fim da 2ª Guerra Mundial.
Durante esse confronto, ocorreu o chamado Holocausto - o assassinatologin blazemassalogin blazemilhõeslogin blazejudeus, bem como homossexuais, ciganos, Testemunhaslogin blazeJeová e outras minorias, durante a 2ª Guerra Mundial, a partirlogin blazeum programalogin blazeextermínio sistemático implementado pelo partido nazistalogin blazeAdolf Hitler.
O Reino Unido havia tomado o controle da área conhecida como Palestina depois que o Império turco Otomano, fora derrotado na 1ª Guerra Mundial e posteriormente desmembrado. Ou seja, os palestinos passsaram do domínio turco otomano para o domínio britânico.
Naquela ocasião, a área conhecida como Palestina era habitada por uma maioria árabe palestina, mas tambem uma minorialogin blazejudeus.
Entre as décadaslogin blaze1920 e 40, o númerologin blazejudeus chegando à região cresceu, com muitos fugindo da perseguição na Europa e tambémlogin blazebuscalogin blazeuma pátria após o Holocausto.
Mas por que a Palestina? Eles foram incentivados pelo chamado 'sionismo', o movimento nacionalista judaico surgido no século 19 que promovia a ideialogin blazeum Estado para o povo judeu. Seria um retorno à terra prometida, onde se desenrolou a maior parte da história judaica até o início da diáspora, ainda na antiguidade
Ao passo que cresceu o númerologin blazejudeus emigrando à Palestina, violência entre judeus e árabes e contra o domínio britânico também aumentou.
A insurgência judaica no protetorado britânico da Palestina incluiu atentados violentos como o contra o hotel King Davidlogin blazeque 91 pessoaslogin blazevárias nacionalidades foram mortas por extremistas judeus.
O hotel era o local dos escritórios centrais das autoridades britânicas na Palestina.
Foi nesse contexto e com os horrores do Holocausto ainda muito próximos que,login blaze1947, a ONU votou para que a Palestina fosse divididalogin blazeEstados judeus e árabes separados, com Jerusalém se tornando uma cidade internacional.
Esse plano foi aceito pelos líderes judeus, mas rejeitado pelo lado árabe e nunca implementado.
Em 1948, ainda sob esse impasse, os governantes britânicos deixaram a região e os líderes judeus declararam a criação do Estadologin blazeIsrael.
Muitos palestinos e árabeslogin blazepaíses vizinhos se opuseram e uma guerra se seguiu. Tropaslogin blazepaíses árabes vizinhos invadiram Israel.
Maislogin blaze700 mil palestinos, segundo a ONU, fugiram ou foram forçados a deixar suas casas no que eles chamamlogin blazeAl Nakba, ou a "Catástrofe". Ela é marcada na mesma data que Israel celebralogin blazefundação.
Quando o confronto terminoulogin blazecessar-fogo no ano seguinte, Israel havia expandidologin blazepresença militar para a maior parte do território, incluindo partes do que deveria ser o futuro Estado palestino pelo plano da ONU.
A Jordânia ocupou terras que a oeste do rio Jordão que ficaram conhecidas como Cisjordânia e o Egito ocupou Gaza.
Jerusalém foi dividida entre as forças israelenses no Ocidente e as forças da Jordânia no Oriente.
Como nunca houve um acordologin blazepaz, com cada lado culpando o outro, houve mais guerras e confrontos nas décadas que se seguiram, vencidas por Israel, que sempre contou com o apoio dos Estados Unidos.
Em outra guerra,login blaze1967, a chamada Guerra dos Seis Dias, Israel ocupou Jerusalém Oriental e a Cisjordânia, bem como as Colinaslogin blazeGolã da Síria, a Faixalogin blazeGaza e a península do Sinai.
A maioria dos refugiados palestinos e seus descendentes vivelogin blazeGaza e na Cisjordânia, bem como nas vizinhas Jordânia, Síria e Líbano.
Nem eles nem seus descendentes foram autorizados por Israel a retornar para suas casas - Israel diz que isso sobrecarregaria o país e ameaçarialogin blazeexistência como um estado judeu.
Israel ainda ocupa a Cisjordânia. Embora Israel tenha saídologin blazeGazalogin blaze2005, a ONU ainda considera aquele pedaçologin blazeterra como parte do território ocupado. Isso porque Israel determina o que entra e sai da Faixalogin blazeGaza por meiologin blazeum controle militar.
Por isso, é tão comemoradalogin blazeIsrael a destruição dos túneis da Faixalogin blazeGaza que levam clandestinamente desde armas e munição até alimento e remédios para o território sob bloqueiologin blazeIsrael há 14 anos.
Israel reivindica toda Jerusalém comologin blazecapital, enquanto os palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como a capitallogin blazeum futuro Estado palestino, conforme previa o plano da ONU.
Os Estados Unidos, que têmlogin blazeIsrael seu maior aliado no Oriente Médio, são um dos poucos países a reconhecer a reivindicaçãologin blazeIsrael sobre a cidade inteira.
O que é a Faixalogin blazeGaza?
A Faixalogin blazeGaza é uma estreita faixalogin blazeterra localizada na costa oriental do Mar Mediterrâneo. Faz fronteira com Israel no leste e no norte e com o Egito a sudoeste.
O território tem 41 quilômetroslogin blazecomprimento e apenaslogin blazeseis a 12 quilômetroslogin blazelargura, com uma área totallogin blaze365 quilômetros quadrados.
Maslogin blazepopulação élogin blazecercalogin blaze1,9 milhãologin blazepessoas, o que a torna um dos territórios mais densamente povoados do planeta.
Na Faixalogin blazeGaza, os últimos 21 assentamentos judeus na área foram desmontadoslogin blaze2005 e seus colonos, evacuados. Naquele ano, os militares israelenses desocuparam o território, mantido no entanto sob bloqueio militar há anos. A maior parte controlada por Israel e outra, pelo Egito.
A imensa maiorialogin blazeseus habitantes (98% a 99%) é palestina.
Chama-se Faixalogin blazeGaza devido à cidadelogin blazeGaza, cuja existência remonta à Antiguidade, e é governada pelo grupo extremista palestino Hamas.
O que é o Hamas?
O Hamas é o maior dentre diversos gruposlogin blazemilitantes islâmicos da Palestina.
O nomelogin blazeárabe é um acrônimo para Movimentologin blazeResistência Islâmica, que teve origemlogin blaze1987 após o início da primeira intifada palestina, ou levante, contra a ocupação israelense da Cisjordânia e da Faixalogin blazeGaza. Em seu estatuto, o Hamas se comprometeu com a destruiçãologin blazeIsrael.
O grupo inicialmente tinha o duplo propósitologin blazeimplementar uma luta armada contra Israel, liderada por seu braço militar, as Brigadas Izzedine al-Qassam, elogin blazeoferecer programaslogin blazebem-estar social aos palestinos.
Mas desde 2005, quando Israel retirou tropas e colonoslogin blazeGaza, o Hamas também se envolveu no processo político palestino.
Venceu as eleições legislativaslogin blaze2006, pouco anteslogin blazereforçar seu poder no ano seguinte, derrubando o movimento rival Fatah, do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas e ganhando o controlelogin blazeGaza. A Cisjordânia, no entanto, continuou sob o controle do Fatah.
Isso na prática criou dois governos diferenteslogin blazedois pedaçoslogin blazeterritório palestinologin blazecerta forma ilhadoslogin blazeIsrael.
Desde então, militanteslogin blazeGaza travaram três guerras com Israel.
O Hamas como um todo, oulogin blazealguns casoslogin blazeala militar, é classificado como um grupo terrorista por Israel, Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido, bem como outras potências globais.
Emlogin blazefundação, o Estatuto do Hamas definiu a Palestina histórica, incluindo a atual Israel, como terra islâmica e exclui qualquer paz permanente com o Estado judeu.
O documento também ataca os judeus como povo, o que deixa clara a dificuldadelogin blazenegociação com o grupo.
Em 2017, o Hamas produziu um novo documentologin blazepolítica que suavizou algumaslogin blazesuas posições declaradas e usou uma linguagem mais moderada.
Não houve reconhecimentologin blazeIsrael nesse documento, mas ele aceitou formalmente a criaçãologin blazeum Estado palestino provisóriologin blazeGaza, na Cisjordânia elogin blazeJerusalém Oriental, algo que é conhecido como a fronteiras pré-1967.
Por que pré-1967? Porque depois dessa guerra, Israel ocupou e anexou terriórios que deveriam ser dos palestinos segundo o plano da ONU.
O documento também enfatiza que a luta do Hamas não é contra os judeus, mas contra "os agressores sionistaslogin blazeocupação". Em resposta, Israel disse que o grupo estava "tentando enganar o mundo".
Qual é o poderlogin blazefogo do Hamas?
Embora sejam o lado mais fraco do conflito com Israel, Hamas e Jihad Islâmica têm armas suficientes para atacar Israel e já experimentaram diferentes táticas.
O armamento mais significativo no arsenal palestino são,login blazelonge, seus mísseis superfície-superfície.
Parte deles, acredita-se, entralogin blazeGaza por túneis cavados a partir da península do Sinai, no Egito. Essa também seria a origemlogin blazeoutros artefatos, como os mísseis guiados antitanque Kornet.
A maior parte do arsenallogin blazeHamas e Jihad Islâmica vem, contudo, da própria faixalogin blazeGaza, que conta com uma capacidade produtiva relativamente complexa e sofisticada para esses armamentos.
Especialistas internacionais, inclusive israelenses, acreditam que o know-how iraniano e a assistência do país tenham um papel importante no crescimento da indústria bélica na região.
Estimar a dimensão exata do arsenal do Hamas é impossível, mas ele certamente inclui milhareslogin blazearmaslogin blazediferentes alcances. Os militares israelenses têm suas próprias estimativas - que não chegam, contudo, a compartilhar publicamente.
Um porta-voz se limita a dizer que o grupo poderia manter o poderlogin blazefogo dos ataques da escalada do conflitologin blaze2021 por "um período significativologin blazetempo".
Os grupos palestinos têm usado diferentes tiposlogin blazemísseis, nenhum deles novologin blazetermoslogin blazedesign básico. De forma geral, contudo, as armas têm apresentado alcance maior e cargas explosivas mais potentes.
O Hamas opera uma variedadelogin blazemísseislogin blazelongo alcance como o M-75, que avança até 75 km, o Fajr (até 100 km) e o R-160 (até 120 km). Também conta com alguns M-302s, que chegam ainda mais longe, até 200 km.
Assim, o grupo teria capacidadelogin blazeatingir tanto Jerusalém quanto Tel Aviv, além da faixa costeira, que concentra maior densidade populacional e infraestrutura.
O Exército israelense diz que maislogin blazemil foguetes foram disparados contra o paíslogin blazetrês diaslogin blazeconflitologin blaze2021. Outros 200 teriam caído na própria Faixalogin blazeGaza, um possível indicativo dos problemas oriundoslogin blazeum processologin blazeprodução disperso e ainda pouco desenvolvido.
Entre os mísseis que cruzaram a fronteira, 90% foram interceptados pelo sistema antimísseis Domologin blazeFerro, partelogin blazeum amplo sistemalogin blazedefesa aérea que operalogin blazeIsrael.
Seu objetivo é proteger o paíslogin blazemísseis balísticos, mísseislogin blazecruzeiro, foguetes e outras ameaças aéreas. As baterias são feitaslogin blazemísseis interceptores, radares e sistemaslogin blazecomando que analisam os lugares que os foguetes inimigos podem atingir.
A Palestina é um país?
A Palestina, reconhecida oficialmente como o "Estado da Palestina" pela ONU, é um Estado soberano de jure (expressãologin blazelatim que significa pela lei ou pelo direito). Ou seja, é independente teoricamente, mas não na prática.
Seu território é formado pela Cisjordânia e Faixalogin blazeGaza e advoga Jerusalém comologin blazecapital, ainda que, na prática, seu controle administrativo parcial é mantido apenas sobre as 167 "ilhas" na Cisjordânia e no interior da Faixalogin blazeGaza, enquanto seu centro administrativo está atualmente localizadologin blazeRamallah.
São chamadaslogin blaze"ilhas" porque não se comunicam por terra.
O Estado da Palestina é reconhecido por 138 dos 193 membros da ONU, entre eles o Brasil, ao passo que Israel é reconhecido por 164. Desde 2012, a Palestina tem o statuslogin blazeEstado observador não membro nas Nações Unidas.
O reconhecimento brasileiro ocorreulogin blaze2010 durante o segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Argentina fez o mesmo dias depois.
O Brasil e a Argentina foram os primeiros países ocidentais a reconhecer o Estado palestino, que já havia sido reconhecido por cercalogin blaze100 países da Ásia e da África.
Na ocasião, o ministério das Relações Exterioreslogin blazeIsrael manifestou "pesar e decepção" com a decisão do presidente brasileiro e afirmou que o reconhecimento "prejudica o processologin blazepaz".
O governo israelense da época considerou que o reconhecimento "constitui uma violação do acordo interino firmadologin blaze1995, que estabelecia que o status da Cisjordânia e da Faixalogin blazeGaza será determinadologin blazeuma negociação entre as partes".
A Palestina é membro da Liga Árabe, da Organizaçãologin blazeCooperação Islâmica, do G77, do Comitê Olímpico Internacional elogin blazeoutros organismos internacionais.
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