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'Filhosblackjack pontuacaoChernobyl': o que diz primeiro estudoblackjack pontuacaodescendentes dos atingidos pelo acidente nuclear:blackjack pontuacao
Agora, pela primeira vez, um estudo genético lança luz sobre o assunto e seus resultados acabamblackjack pontuacaoser publicados na revista Science.
A pesquisa, liderada pela professora Meredith Yeager, do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos (NCI), se concentrou nos filhosblackjack pontuacaotrabalhadores que se alistaram para ajudar a limpar a área altamente contaminada ao redor da usina nuclear (os chamados "liquidantes").
Descendentesblackjack pontuacaoevacuados da cidade abandonadablackjack pontuacaoPripyat e outras localidadesblackjack pontuacaoum raioblackjack pontuacao70 km ao redor do reator também foram estudados.
Os participantes, todos concebidos após o desastre e nascidos entre 1987 e 2002, tiveram seus genomas completos examinados.
E o resultado do estudo foi uma surpresa para muitos dos envolvidos: não foram identificados "danos adicionais ao DNA"blackjack pontuacaocrianças nascidasblackjack pontuacaopais que foram expostos à radiação da explosãoblackjack pontuacaoChernobyl antesblackjack pontuacaoelas serem concebidas.
"Mesmo quando as pessoas foram expostas a doses relativamente altasblackjack pontuacaoradiação,blackjack pontuacaocomparação com a radiaçãoblackjack pontuacaofundo, isso não teve efeitoblackjack pontuacaoseus futuros filhos", explicou a professora Gerry Thomas, do Imperial College London, à jornalista da BBC Victoria Gill.
Thomas, que passou décadas estudando a biologia do câncer, particularmente os tumores que estão ligados a danos por radiação, explicou que este estudo foi o primeiro a mostrar que não há dano genético hereditário após a exposição à radiação.
"Muitas pessoas ficaram com medoblackjack pontuacaoter filhos depois das bombas atômicas (lançadas pelos americanosblackjack pontuacaoNagasaki e Hiroshima). E também pessoas que ficaram com medoblackjack pontuacaoter filhos depois do acidenteblackjack pontuacaoFukushima (no Japão) porque pensavam que seus filhos seriam afetados pela radiação a que eles foram expostos ", lembra. "É muito triste. E se pudermos mostrar que não tem efeito, esperamos poder aliviar esse medo."
Thomas não participou do estudo, embora ela e seus colegas tenham conduzido outras pesquisas sobre cânceres relacionados a Chernobyl.
Sua equipe estudou o câncerblackjack pontuacaotireoide, porque se sabe que o acidente nuclear causou cercablackjack pontuacao5.000 casos, a grande maioria dos quais foram tratados e curados.
O estudo
Um dos principais pesquisadores do estudo, Stephen Chanock, também do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, explicou à BBC que a equipeblackjack pontuacaopesquisa recrutou famílias inteiras para que os cientistas pudessem comparar o DNA da mãe, do pai e do filho.
"Aqui não estamos olhando para o que aconteceu com aquelas crianças que estavam [no útero] no momento do acidente; estamos olhando para algo chamado 'mutaçõesblackjack pontuacaonovo'."
Estas são novas mutações no DNA — elas ocorrem aleatoriamenteblackjack pontuacaoum óvulo ou esperma. Dependendoblackjack pontuacaoonde no projeto genéticoblackjack pontuacaoum bebê uma mutação surge, ela pode não ter impacto ou pode ser a causablackjack pontuacaouma doença genética.
"Existem entre 50 e 100 dessas mutaçõesblackjack pontuacaocada geração e são aleatórias. De certa forma, são os blocosblackjack pontuacaoconstrução da evolução. É assim que novas mudanças são introduzidasblackjack pontuacaouma população", explica Chanock.
"Nós olhamos os genomas das mães e pais e depois da criança. E passamos mais nove meses procurando por qualquer sinal no número dessas mutações que estava associado à exposição dos pais à radiação. Não encontramos nada."
Isso significa, dizem os cientistas, que o efeito da radiação no corpo dos pais não tem impacto nas crianças que eles eventualmente vão conceber no futuro.
Dúvidasblackjack pontuacaotorno do totalblackjack pontuacaoafetados pelo acidenteblackjack pontuacaoChernobyl
Demorou um dia e meio até que a evacuaçãoblackjack pontuacao49.614 pessoas tivesse início. Mais tarde, outras 41.986 pessoas foram evacuadasblackjack pontuacaoum perímetroblackjack pontuacao30 km ao redor da usina. Por fim, cercablackjack pontuacao200.000 pessoas foram deslocadasblackjack pontuacaorazão do acidente.
Algumas das pessoas que viviam mais perto da usina receberam dosesblackjack pontuacaoradiaçãoblackjack pontuacaosuas glândulas tireoidesblackjack pontuacaoaté 3.9Gy - cercablackjack pontuacao37 mil vezes a doseblackjack pontuacaoum raio-xblackjack pontuacaotórax - depoisblackjack pontuacaorespirar material radioativo e comer alimentos contaminados.
De acordo com os dados oficiais, o númeroblackjack pontuacaomortos reconhecido internacionalmente aponta que apenas 31 pessoas morreram como resultado imediatoblackjack pontuacaoChernobyl, enquanto a Organização das Nações Unidas (ONU) estima que 50 mortes podem ser diretamente atribuídas ao desastre. Em 2005, previa que mais 4 mil poderiam eventualmente ter morrido como resultado da exposição à radiação.
Nas semanas e meses que se seguiram ao desastreblackjack pontuacaoChernobyl, centenasblackjack pontuacaomilharesblackjack pontuacaobombeiros, engenheiros, tropas militares, policiais, mineiros, faxineiros e integrantes da equipe médica foram enviados para a área imediatamente ao redor da usina destruídablackjack pontuacaoum esforço para controlar o fogo e o núcleo colapsado, e evitar que o material radioativo se espalhe ainda mais pelo ambiente.
Essas pessoas — que ficaram conhecidas como "liquidantes" devido à definição oficial soviéticablackjack pontuacao"participante na liquidação das consequências do acidente da usina nuclearblackjack pontuacaoChernobyl" — receberam um status especial que, na prática, significava receber benefícios como cuidados médicos extras e indenizações. Registros oficiais indicam que 600 mil pessoas receberam o statusblackjack pontuacaoliquidante.
Mas um relatório publicado por membros da Academia Russablackjack pontuacaoCiências, que foi alvoblackjack pontuacaocontrovérsia, indica que poderia haver até 830 mil pessoas nas equipesblackjack pontuacaolimpezablackjack pontuacaoChernobyl. Eles estimaram que entre 112.000 e 125.000 destes — cercablackjack pontuacao15% — haviam morrido até 2005. Muitos dos números presentes desse estudo, no entanto, foram contestados por cientistas do Ocidente, que questionaramblackjack pontuacaovalidade científica.
As autoridades ucranianas, no entanto, fizeram um registroblackjack pontuacaoseus próprios cidadãos afetados pelo acidenteblackjack pontuacaoChernobyl. Em 2015, havia 318.988 trabalhadoresblackjack pontuacaolimpeza ucranianos no bancoblackjack pontuacaodados, embora,blackjack pontuacaoacordo com um relatório recente do Centro Nacionalblackjack pontuacaoPesquisa Médicablackjack pontuacaoRadiação na Ucrânia (NRCRM), 651.453 trabalhadoresblackjack pontuacaolimpeza foram examinadosblackjack pontuacaorazão da exposição à radiação entre 2003 e 2007. A Bielorrússia registrou 99.693 trabalhadoresblackjack pontuacaolimpeza, enquanto outro registro incluiu 157.086 liquidantes russos.
Na Ucrânia, as taxasblackjack pontuacaomortalidade entre esses indivíduos aumentaram entre 1988 e 2012, passandoblackjack pontuacao3,5 para 17,5 mortes por mil pessoas. A incapacidade entre os liquidantes também disparou. Em 1988, 68% deles eram considerados saudáveis, enquanto 26 anos depois apenas 5,5% ainda eram saudáveis. A maioria - 63% - sofriablackjack pontuacaodoenças cardiovasculares e circulatórias, enquanto 13% tinham problemas com o sistema nervoso. Na Bielorrússia, 40.049 liquidantes foram diagnosticados com câncer até 2008, alémblackjack pontuacaooutros 2.833 da Rússia.
Viktor Sushko, vice-diretor-geral do Centro Nacionalblackjack pontuacaoPesquisa Médicablackjack pontuacaoRadiação, descreve o desastreblackjack pontuacaoChernobyl como o "maior desastre antropogênico da história da humanidade". O órgão estima que cercablackjack pontuacao5 milhõesblackjack pontuacaocidadãos da antiga União Soviética, incluindo 3 milhões na Ucrânia, tenham sido afetados pelo desastreblackjack pontuacaoChernobyl. Na Bielorrússia, outras 800 mil pessoas também foram atingidas pela radiação.
Atualmente, o governo ucraniano paga pensões a 36.525 viúvasblackjack pontuacaohomens que são considerados vítimas do acidenteblackjack pontuacaoChernobyl.
Em janeiroblackjack pontuacao2018, 1,8 milhãoblackjack pontuacaopessoas na Ucrânia, incluindo 377.589 crianças, tinham o statusblackjack pontuacaovítimas do desastre, segundo Sushko. Houve um rápido aumento no númeroblackjack pontuacaopessoas com deficiência entre esta população, passandoblackjack pontuacao40.106blackjack pontuacao1995 para 107.115blackjack pontuacao2018.
Impacto histórico do acidente
Quando o reator número quatro explodiu, espalhando nuvens radioativas no hemisfério norte da Terra, da Checoslováquia ao Japão, e liberando na atmosfera o equivalente a 500 bombasblackjack pontuacaoHiroshima, o Partido Comunista da União Soviética tentou controlar informações para criarblackjack pontuacaoprópria versão dos fatos.
Eram 5h da manhã quando Mikhail Gorbachev, o último líder da URSS, recebeu um telefonema. Ele foi informadoblackjack pontuacaoque havia ocorrido uma explosão na usina nuclearblackjack pontuacaoChernobyl, mas, aparentemente, o reator estava intacto.
"Nas primeiras horas e até mesmo no dia seguinte ao acidente, não se sabia que o reator havia explodido e que havia acontecido uma enorme emissãoblackjack pontuacaomaterial nuclear na atmosfera", disse o próprio Gorbachev mais tarde.
O país levou 18 dias para falar sobre isso na televisão.
O governo soviético também não queria que as más notícias se espalhassem tão rapidamente quanto a radiação. Por isso, cortou as redesblackjack pontuacaotelefonia, e os engenheiros e funcionários da usina nuclear foram proibidosblackjack pontuacaocompartilhar informações sobre o que aconteceu com seus amigos e familiares.
"A maneira como a União Soviética entroublackjack pontuacaocolapso não pode ser realmente entendida sem a históriablackjack pontuacaoChernobyl", disse o historiador ucraniano Serhii Plokhii no livro Chernobyl: the History of a Nuclear Catastrophe (Chernobyl: a Históriablackjack pontuacaouma Catástrofe Nuclear,blackjack pontuacaotradução livre 2018). Ele também é diretor do Instituto Ucranianoblackjack pontuacaoPesquisa da Universidade Harvard, nos Estados Unidos.
"A lição mais importante que Chernobyl nos deixa é o problemablackjack pontuacaoconfiar demais na tecnologia — as pessoas acreditavam que um acidente daquela escala era impossível mesmo após ter ocorrido — e também que uma cultura que nega evidências científicas e é baseadablackjack pontuacaomentiras e sigilo não é segura para ninguém", afirma Adam Higginbotham, autorblackjack pontuacaoMidnight in Chernobyl (Meia-noiteblackjack pontuacaoChernobyl,blackjack pontuacaotradução livre, 2019), que reúne testemunhos sobre o desastre.
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