Jeanine Áñez: o que se sabe sobre a prisão da ex-presidente da Bolívia:vaidebet patrocinio

vaidebet patrocinio As autoridades bolivianas confirmaram na manhãvaidebet patrociniosábado (13/03) a prisão da ex-presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, que é acusadavaidebet patrocinio"terrorismo, sedição e conspiração" pelos acontecimentosvaidebet patrocinionovembrovaidebet patrocinio2019 que culminaram com a saída antecipadavaidebet patrocinioEvo Morales da Presidência.

"Informo ao povo boliviano que a senhora Jeanine Áñez já foi detida e está atualmente nas mãos da Polícia", anunciou o ministrovaidebet patrocinioGoverno da Bolívia, Eduardo Del Castillo Del Carpio,vaidebet patrociniomensagem nas redes sociais.

Pouco depoisvaidebet patrociniosua prisão ser confirmada, Áñez denunciou por meiovaidebet patrocinioum tuíte quevaidebet patrocinioprisão era um "abuso" e frutovaidebet patrocinio"perseguição política" do Movimiento Al Socialismo (MAS), partido político do atual presidente Luis Arce evaidebet patrocinioMorales. "Sou acusadavaidebet patrocinioter participadovaidebet patrocinioum golpe que nunca aconteceu. Minhas orações pela Bolívia e por todos os bolvianos", acrescentou.

Enquanto era levada ao Ministério Públicovaidebet patrocinioLa Paz, capital do país, para prestar seu depoimento, ela descreveuvaidebet patrocinioprisão como um "ultraje absoluto" e reiterou que se tratavavaidebet patrociniouma "intimidação política" preparada pelo MAS.

Ex-presidente foi achada dentrovaidebet patrociniouma cama

A Procuradoria-Geral da República da Bolívia emitiu na sexta-feira (12/3) um mandadovaidebet patrocinioprisão contra Áñez, cincovaidebet patrocinioseus ex-ministros e quatro militares porvaidebet patrociniosuposta responsabilidade no chamado "caso golpevaidebet patrocinioEstado". Após Morales deixar a Presidência, Áñez assumiu o governo até o finalvaidebet patrocinio2020.

Segundo a imprensa boliviana, na noitevaidebet patrociniosexta-feira, autoridades invadiram a casavaidebet patrocinioAñez na cidadevaidebet patrocinioTrinidad, localizada a cercavaidebet patrocinio600 kmvaidebet patrocinioLa Paz. De acordo com a Agência Bolivianavaidebet patrocinioInformação, que é do governo do país, ela foi encontrada escondida dentrovaidebet patrociniouma cama box.

Pelo menos dois ex-ministrosvaidebet patrocinioÁñez também foram detidos logo após a decisão do promotor designado ser divulgada. Assim como a ex-presidente, todos são acusadosvaidebet patrocinioconspirar pela renúnciavaidebet patrocinioMorales.

Na sexta-feira, a mídia estatal boliviana exibiu o vídeovaidebet patrocinioum dos ex-ministros enquanto ele era detido pela polícia. Álvaro Coimbra, ex-ministro da Justiça, confirmou a existência do mandadovaidebet patrocinioprisão no momentovaidebet patrocinioque entrou no furgão da polícia.

Além disso, poucos minutos antesvaidebet patrociniosua captura, ele informou emvaidebet patrocinioconta no Twitter que Rodrigo Guzmán, que era o ministro da Energia, também foi detido. Coimbra garantiu que o "caso do golpevaidebet patrocinioEstado" foi armado pelo governo.

Acusaçãovaidebet patrociniogolpevaidebet patrocinioEstado

Morales e seu partido, que voltou ao poder com Luis Arce como o novo presidente da Bolívia, acusaram a ex-presidentevaidebet patrocinioliderar um "golpe"vaidebet patrocinio2019. Porvaidebet patrociniovez, Áñez denunciouvaidebet patrociniodiversas ocasiões que os processos abertos contra ela fazem partevaidebet patrocinioum planovaidebet patrocinioperseguição política.

A tese do golpevaidebet patrocinioEstado, defendida pelo atual governante boliviano, é refutada por setores da oposição que apontam que,vaidebet patrocinio2019, houve um levante social provocado pela suposta fraude eleitoral por meio da qual Morales pretenderia permanecer no poder.

Evo Morales participou das eleiçõesvaidebet patrociniooutubrovaidebet patrocinio2019 com o objetivovaidebet patrocinioalcançar o quarto mandato presidencial consecutivo. Essa decisão foi questionada desde o início pelos seus críticos, que apontaram que isso era proibido pela Constituição e foi rejeitado pela populaçãovaidebet patrocinioum referendovaidebet patrocinio2016vaidebet patrocinioque a maioria do eleitorado se opôs a essa possibilidade.

Após a votação, na qual Morales foi proclamado vencedor, uma sérievaidebet patrociniodenúncias sobre irregularidades no dia da eleição geraram protestos que duraram três semanas. O então presidente reagiu pedindo a seus seguidores que defendessem nas ruasvaidebet patrociniovitória eleitoral, fazendo com que os dois lados paralisassem várias das principais cidades do país.

A tensão chegou a tal ponto que a polícia decidiu se revoltar, e o alto comando das Forças Armadas sugeriu que Morales se afastasse. A Central Obrera Boliviana, que reúne os sindicatos urbanos do país, também pediu a renúncia presidencial.

Em 10vaidebet patrocinionovembro, horas após a divulgaçãovaidebet patrocinioum relatório preliminar no qual a OEA disse que os resultados das eleições não eram confiáveis, Morales renunciou ao cargo. Ele recebeu asilo no México e na Argentina antesvaidebet patrocinioretornar à Bolívia no finalvaidebet patrocinio2020, após a posse presidencialvaidebet patrocinioLuis Arce Catacora.

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