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O médico que queria salvar vidas e acabou no corredor da morte no Irã:roleta giratória
Ela não pode me receber emroleta giratóriacasa. O filho pequeno do casal não sabe que o pai está preso no Irã. Ele segue pensando que o pai estároleta giratóriauma viagemroleta giratóriatrabalho.
Passaram-se quatro anos desde que o médico, que tem cidadania iraniana e sueca, fosse preso pelo serviçoroleta giratóriainteligência iraniano.
Acusam-noroleta giratóriapassar informações secretas ao Mossad, a agênciaroleta giratóriainteligênciaroleta giratóriaIsrael, para ajudá-los a assassinar cientistas nucleares iranianos.
Ele foi condenado à morte. Seu advogado diz que ele confessou o crime sob tortura.
Confinamento solitário
No último dia 24roleta giratóriaoutubro, Djalali foi colocadoroleta giratóriauma solitária na prisãoroleta giratóriaEvin, uma das maiores do Irã. Ali presos políticos são maioria.
Em dezembro, o médico telefonou pararoleta giratóriafamília. Estava no corredor da morte.
Vida encarou como um alertaroleta giratóriaque as autoridades iranianas se preparavam para executar seu maridoroleta giratória45 anos.
"Estava extremamente desesperado e me pediu que ajudasse a evitarroleta giratóriaexecução e salvarroleta giratóriavida", disse Vida à BBC.
"Está fraco. Pensa que não pode fazer nada para salvarroleta giratóriavida e que não tem poder preso sozinho numa cela."
Depois Djalali conversou comroleta giratóriafilharoleta giratória18 anos.
"Ela tem chorado e pedido a políticos e ativistasroleta giratóriadireitos humanos que salvem a vidaroleta giratóriaseu pai", disse Vida.
"É muito difícil. Todos estamos sofrendo muito. Ninguém pode imaginar o que estamos passando. É uma tortura."
O golpe na família é imenso.
Vidaroleta giratóriafamília
"Meu filho pequeno só tinha quatro anos quando Ahmadreza foi ao Irã. Agora tem oito", diz Vida.
"Sempre pergunta por seu pai e lembraroleta giratóriaquando sentavaroleta giratóriaseus ombros e se divertiam."
Ahmadreza sugeriu que, se for executado, seu filho não deve saber como ele morreu.
Mais educação
Ahmadreza Djalali se mudou para a Suéciaroleta giratória2009 para ampliarroleta giratóriaformação acadêmica.
Sua família viajou um ano depois, após ele ser aprovado para cursar um doutorado no Instituto Karolinskaroleta giratóriaEstocolmo.
Logo se mudaram para a Itália, onde ele fez um pós-doutorado, e depois voltaram à Suéciaroleta giratória2015.
A família tinha uma vida simples até a viagem fatídica ao Irã.
A Suécia lhe deu nacionalidaderoleta giratória2018, enquanto estava na prisão. Para alguns no Irã, o ato foi uma provaroleta giratóriaque Ahmadreza era "um ativo do Ocidente".
A esposa dele rechaça a interpretação, dizendo que o casal já contava com a permissãoroleta giratóriaresidência permanente desde que Ahmadreza completara seu doutorado.
Cientista respeitado
Ahmadreza é um cientista respeitado na Suécia. Pesquisava como fazer com que hospitais e regiões ficassem mais preparados frente a desastres.
Sua foto ainda estampa uma placa no hospitalroleta giratóriaSödersjukhuset, uma sucursal do Instituto Karolinska, junto ao títuloroleta giratóriasua teseroleta giratóriadoutorado: "Preparação e hospitais seguros: resposta médica a desastres."
Mantinha contato com a orientadoraroleta giratóriaseu doutorado no Instituto Karolinska, a professora Lisa Kurland.
Eles planejavam se encontrarroleta giratóriaabrilroleta giratória2017 para discutir a pesquisa, mas Ahmadreza nunca apareceu.
"A não aparição dele não condizia com seu caráter, e me perguntei se algo havia acontecido", disse a professoraroleta giratóriamedicinaroleta giratóriaemergência.
"Várias vezes lhe perguntava antes e depoisroleta giratóriacada visita (ao Irã) se era seguro, e ele dizia que sim."
Quando Ahmadreza foi preso no Irã,roleta giratóriafamília disse a amigos e colegas que ele havia se envolvido num acidenteroleta giratóriatrânsito e estavaroleta giratóriaum hospital.
Pensaram que isso ajudaria a libertá-lo, mas foiroleta giratóriavão. Então decidiram tornar o caso público.
Sentençaroleta giratóriamorte
A professora Kurland diz que sentiu um "choque impensável" ao saber que ele havia sido condenado à morte.
"Lembro daroleta giratóriapaixão por querer fazer a diferença", ela afirma.
"Queria usar ferramentas científicas e metodologias para obter um doutorado, mas também para ajudar as pessoas no Irã."
Kataria Bohm e Veronica Lindström, professoras associadas do Instituto Karolinksa, dividiram escritórios com Ahmadreza.
Elas o descrevem como "cortês, humilde edecente", que sempre falava do Irã eroleta giratóriacomo queria visitar as universidades do país para "compartilhar seu conhecimento e ajudar a gente", apesar da situação política.
Campanha por libertação
Em 2017, 75 ganhadores do prêmio Nobel escreveram uma carta aberta a autoridades iranianas pedindo a libertação imediataroleta giratóriaAhmadreza Djalali.
Há duas semanas, outros 150 ganhadores do Nobel escreveram outra carta ao líder supremo do Irã, Ali Khamenei, pedindoroleta giratóriaintervenção para libertar Djalali.
No mês passado, a Anistia Internacional pediu ao Irã que suspendaroleta giratóriaexecução.
A ministra da Relações Exteriores da Suécia também conversou com seu homólogo iraniano com o mesmo fim.
Mas o Irã rechaçou o pedido da Suécia e advertiu contra "todas as interferências".
A listaroleta giratóriaestrangeiros e pessoas com dupla cidadania detidas pelo Irã é longa.
Gruposroleta giratóriadireitos humanos acusam Terrãroleta giratóriausá-los como peões e ganhar concessõesroleta giratóriaoutros governos.
No mês passado, o Irã libertou uma professora britânica-australiana, que cumpria uma sentençaroleta giratóriadez anos por espionagem. A professora foi trocada por três prisioneiros iranianos.
A britânica-iraniana Nazanin Zaghari-Ratcliffe, assistente social, permanece detida.
Dedicação
Ahmadreza dedicouroleta giratóriateseroleta giratóriadoutorado ao povo do Irã: "Para a gente morta ou afetada pelos desastres do mundo, especialmente o povo da cidaderoleta giratóriaBam no Irã", lê-se na primeira página.
Em 2003, um terremoto matou maisroleta giratória26 mil pessoasroleta giratóriaBam.
O médico nunca pensou que seu doutoradoroleta giratóriamedicina emergencial o levaria ao corredor da morte.
Sua mulher diz que Ahmadreza só queria salvar vidas e impedir que esses desastres se repetissem.
A filha segue os passos do pai. Está matriculada na mesma universidade onde ele fez o doutorado.
Essa sérieroleta giratóriaeventos tem sabor agridoce para Vida, que apoiou a filha apesar da grande ausênciaroleta giratóriasuas vidas.
"Quando ela terminou o ensino médio com notas altas, seu pai não estava para celebrar", diz Vida entre lágrimas.
"Quando a aprovaram no Instituto Karolinska e ela escolheu medicina, igual a seu pai, ele também não estava."
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