BBC 100 Women: quem está na listaarbety double telegrammulheres inspiradoras e influentesarbety double telegram2020?:arbety double telegram

arbety double telegram A BBC apresenta aarbety double telegramlista anualarbety double telegram100 mulheres inspiradoras e influentesarbety double telegramtodo o mundo.

Em 2020, o projeto BBC 100 Women destaca mulheres que estão liderando mudanças e fazendo a diferença nesses tempos conturbadosarbety double telegrampandemiaarbety double telegramcoronavírus, crise econômica, avanço da fome e mudanças climáticas.

Duas brasileiras estão entre as eleitas: Cibely Racy, professora pioneira no ensino da igualdade racial, e Lea T, modelo transexual.

A lista inclui ainda, por exemplo, Sanna Marin, a primeira-ministra mais jovem do mundo. Marin está à frentearbety double telegramuma coalizão governamental liderada por mulheres na Finlândia, Jane Fonda, atriz e ativista do clima, e Sarah Gilbert, que lidera o desenvolvimentoarbety double telegramuma promissora vacina na Universidadearbety double telegramOxford contra o novo coronavírus.

Uma escritora que documentou a vidaarbety double telegramWuhan durante os rígidos confinamentos no início da pandemia, e uma cantora e compositora que fala sobre a violência contra as mulheres são outros exemplosarbety double telegrammulheres que estão transformando suas experiências pessoais mais profundasarbety double telegramplataforma para mudanças.

Em um ano extraordinário — quando diversas mulheres ao redor do mundo fizeram sacrifícios para ajudar outras pessoas — um nome na lista das 100 mulheres foi deixadoarbety double telegrambranco como reconhecimento daquelas que perderam suas vidas tentando fazer a diferença.

Como a BBC 100 Women não pode nomear todas as mulheres do mundo que deram uma contribuição, esse espaço foi pensado para permitir que você lembre daquelas mulheres que impactaram aarbety double telegramvida ao longoarbety double telegram2020.

E como foram escolhidas as 100 mulheres?

As integrantes do BBC 100 Women elaboraram uma lista com basearbety double telegramnomes identificados pela própria equipe e sugeridos pela redearbety double telegramequipesarbety double telegramidiomas do Serviço Mundial da BBC.

Foram procuradas candidatas que chegaram às manchetes ou influenciaram fatos importantes nos últimos 12 meses, assim como aquelas que têm histórias inspiradoras para contar, conquistaram algo significativo ou influenciaram suas sociedadesarbety double telegrammaneiras que não necessariamente viraram notícia.

O conjuntoarbety double telegramnomes foi então avaliadoarbety double telegramrelação ao tema deste ano — mulheres que lideraram a mudança — e pesado quanto à representação regional e a devida imparcialidade, antes que os 99 nomes fossem finalmente escolhidos.

1. Loza Abera Geinore - Jogadoraarbety double telegramfutebol, Etiópia

Twitter: @LozaAbera

Nascida e criadaarbety double telegramuma pequena cidade no sul da Etiópia, Loza jogou pelo Awassa City no principal campeonatoarbety double telegramfutebol feminino da Inglaterra por duas temporadas, períodoarbety double telegramque se tornou artilheira do time. Ela também se tornou jogadora da seleção feminina da Etiópia.

"Qualquer mulher no mundo pode alcançar tudo o que sonhou ou planejou fazer, independentemente das situações que enfrenta."

2. Houda Abouz - Rapper, Marrocos

Instagram: @khtek.17

Conhecida também como Khtek, Houda Abouz é uma rapper marroquina celebrada por suas letras e seu estilo singular. A cantora, que consideraarbety double telegrammúsica uma ferramenta para a mudança, defende os direitos das mulheres e a igualdadearbety double telegramgêneroarbety double telegramuma indústria amplamente dominada pelos homens.

"Continue criando, lutando e resistindo; nunca volte atrás. Nossa luta apenas começou e temos tudo o que o mundoarbety double telegramque vivemos precisa: o poder feminino."

3. Christina Adane - Ativista, Holanda

Instagram: @christina.adane

Christina Adane está por trásarbety double telegramuma enorme campanha por merenda gratuita durante o recesso escolar no Reino Unido — um benefício que a própria recebeu. A ação ganhou projeção com o apoio do jogadorarbety double telegramfutebol Marcus Rashford, do Manchester United. Christina atua como copresidente do conselho jovem da Bite Back 2030, campanha contra injustiças na indústria alimentícia, e tenta garantir que nenhuma criança no país passe fome.

"Nunca comprometa suas crenças ou quem você é. Nenhuma mulher fez mudanças misturada numa multidão."

4. Yvonne Aki-Sawyerr - Prefeita, Serra Leoa

Twitter: @yakisawyerr

A prefeitaarbety double telegramFreetown, Yvonne Aki-Sawyerr OBE (título concedido pela realeza britânica), é mais conhecida por seu projeto Transforme Freetown, que engloba 11 setores — da preservação ambiental ao suporte para políticas que reduzam o desemprego juvenil. Num anoarbety double telegramque inundações e incêndios atingiram milharesarbety double telegrampessoas pelo mundo, a prefeita inspirou os moradores da cidade a aderirem aarbety double telegramcampanha para plantar 1 milhãoarbety double telegramárvoresarbety double telegramdois anos. #FreetownTheTreeTown foi lançadaarbety double telegramjaneiroarbety double telegram2020 sem verba assegurada. Dez meses depois, maisarbety double telegram450 mil mudas foram plantadas — o restante ficou para a próxima estação chuvosa. As árvores são essenciais para enfrentar inundações, erosão do solo e escassezarbety double telegramágua.

"Nós provavelmente nos sentimos frustradas e insatisfeitas. Isso não precisa continuar sendo negativo. Podemos transformá-loarbety double telegramalgo positivo, permitindo que nossa insatisfação dê origem à mudança que queremos ver."

5. Sarah Al-Amiri - Ministra para Tecnologias Avançadas, Emirados Árabes Unidos

Twitter: @SarahAmiri1

Sua Excelência Sarah Al-Amiri é ministra para Tecnologias Avançadas dos Emirados Árabes Unidos (UAE) e presidente na agência espacial nacional. Antesarbety double telegramassumir esses cargos, esteve à frentearbety double telegramuma missão não tripulada dos UAE para Marte, a primeira interplanetáriaarbety double telegramum país árabe.

"O coronavírus exigiu que o mundo ficassearbety double telegramabsoluto repouso, no qual refletimos e crescemos como indivíduos. Precisamos fazer um esforço coletivo para continuar crescendo e garantir a sustentabilidadearbety double telegramnosso frágil planeta."

6. Waad Al-Kateab - Cineasta, Síria

Twitter: @waadalkateab

Waad Al-Kateab, que também atua como jornalista e ativista, recebeu vários prêmios (incluindo um Emmy) por suas reportagensarbety double telegramAleppo. Em 2020, seu primeiro longa, "Para Sama", ganhou o prêmio Baftaarbety double telegrammelhor documentário e foi indicado ao Oscar na mesma categoria. Agora ela mora com o marido e as duas filhasarbety double telegramLondres, onde trabalha no Channel 4 News e lidera uma campanha para ajudar as pessoas afetadas pelos conflitos na Síria.

"Nós só perdemos quando abrimos mão da esperança. A todas as mulheres, não importa onde estejam: continue a lutar por aquilo que acredita, ou se continuar sonhando e, acimaarbety double telegramtudo, nunca, jamais desista da esperança."

7. Adriana Albini - Patologista, Itália

Adriana Albini é professoraarbety double telegrampatologia da Universidadearbety double telegramMilano Bicocca e chefe do Laboratórioarbety double telegramBiologia Vascular e Angiogênese do IRCCS MultiMedica e da Fundação MultiMedica. Ela é a primeira italiana eleita para o conselhoarbety double telegramdiretores da Associação Americana para a Pesquisa do Câncer. E, como presidente do Top Italian Women Scientists Club da Fundação Observatório Nacionalarbety double telegramSaúde da Mulher, está engajada na promoçãoarbety double telegramoutras pesquisadoras. Além disso, Adriana também é campeãarbety double telegramesgrima, ganhando o bronze na Copa do Mundoarbety double telegramVeteranosarbety double telegram2018 e a medalhaarbety double telegramprataarbety double telegram2015 no Torneio Europeuarbety double telegramEsgrimaarbety double telegramVeteranos.

"Pesquisadoras começam suas carreiras seguindo um caminho; cientistas constroem um caminho onde a estrada pavimentada parece ter acabado. As mulheres cientistas, comarbety double telegramnatureza multitarefa, devem encontrar novos caminhos onde ninguém está olhando."

8. Ubah Ali - Educadora sobre Mutilação Genital Feminina, Somalilândia

Twitter: @Ubah_Alii

Ubah Ali é cofundadora da Solace for Somaliland Girls, entidade que busca erradicar por meio da educação todas as formasarbety double telegrammutilação genital femininaarbety double telegramcomunidades da Somalilândia. Estudante na Universidade Americanaarbety double telegramBeirute, ela também defende os direitos dos trabalhadores migrantes no Líbano.

"O mundo mudou muitoarbety double telegram2020. Há um chamado urgente pela união das mulheresarbety double telegramtodo o mundo — muitas sofrem violência doméstica, estupro, mutilação genital feminina e muito mais. Juntas, as mulheres podem exigir justiça."

9. Nisreen Alwan - Especialistaarbety double telegramsaúde pública, Iraque e Reino Unido

Nisreen Alwan é médica e pesquisadoraarbety double telegramsaúde pública no Reino Unido onde estuda a saúde e o bem-estararbety double telegrammulheres e crianças, com foco na gravidez. Durante a pandemiaarbety double telegramcovid-19, aumentou a conscientização sobre a necessidade dos países medirem e abordarem não apenas a mortalidade mas também os problemasarbety double telegramsaúdearbety double telegramlongo prazo causados pelo coronavírus (a chamada "covid persistente").

"Durante 2020, eu fiz mais três coisas: falar o que penso, fazer o que temo e me perdoar. Eu também fiz menos três coisas: me importar com o que os outros pensamarbety double telegrammim, me culpar e acreditar que sou menos do que os outros."

10. Elizabeth Anionwu - Enfermeira, Reino Unido

Twitter: @EAnionwu

Dame Elizabeth Anionwu é professora eméritaarbety double telegramenfermagem na Universidade West London e patrona da Sociedadearbety double telegramAnemia Falciforme do Reino Unido. É uma enfermeira pioneira na áreaarbety double telegramcélulas falciformes e talassemia que fez campanha pela estátuaarbety double telegramhomenagem à enfermeira anglo-jamaicana Mary Seacole. Elizabeth tem sido figura-chave no debate sobre impacto desproporcional da covid-19arbety double telegramminorias (negros, asiáticos e outros).

"Nunca subestime a contribuição global positiva que você e tantas outras mulheres estão fazendo."

11. Nadeen Ashraf - Ativista, Egito

Instagram: @actuallynadeen

Nadeen Ashraf é uma estudantearbety double telegramfilosofia que acredita nas redes sociais como uma ferramentaarbety double telegrammudança. Ela é apaixonada por espalhar conhecimentoarbety double telegramforma acessível à populaçãoarbety double telegramgeral. Nadeen é a fundadora da Polícia do Assédio, um perfil na plataforma Instagram no qual mulheres no Egito podem compartilhar suas históriasarbety double telegramassédio sexual. Ela é vista dentro do movimento feminista como um pilar para a mudança social na luta contra esse crime.

"Cresci rodeadaarbety double telegrammulheres que dedicaram suas vidas a lutar por mudanças. Jamais pensei que estariaarbety double telegramposiçãoarbety double telegramamplificar suas vozes. Nunca é tarde demais para fazer algo que você acredita."

12. Rina Akter - Ex-profissional do sexo, Bangladesh

Rina Akter tinha apenas oito anos quando foi vendida por um familiar para um bordel. Ela cresceu ali, foi tragada para o trabalho sexual e agora tenta ajudar outras profissionais do sexo a melhoraremarbety double telegramvida. Na pandemia, ela earbety double telegramequipearbety double telegramajudantes têm servido quase 400 refeições por semana para profissionais do sexoarbety double telegramDhaka que ficaram sem clientes e passaram a lutar para conseguir comer.

"As pessoas veem nossa profissão como degradante, mas fazemos isso para comprar comida. Estou tentando garantir que as mulheres dessa profissão não fiquem com fome e que seus filhos não tenham que fazer esse trabalho."

13. Bilkis Bano - Líderarbety double telegramprotesto, Índia

Twitter: @DadiBilkis

Aos 82 anos, Bilkis Bano integra um grupoarbety double telegrammulheres que protestam pacificamente contra uma controversa leiarbety double telegramcidadania acusadaarbety double telegramprejudicar minorias religiosas. Acabou se tornando o rosto dessa longa manifestação na capital indiana. Para a jornalista e escritora indiana Rana Ayyub, ela é "a voz dos marginalizados".

"As mulheres devem se sentir autorizadas a sairarbety double telegramcasa e levantar a voz, especialmente contra a injustiça. Se não saíremarbety double telegramcasa, como mostrarãoarbety double telegramforça?"

14. Diana Barran - Subsecretária governamental, Reino Unido

Twitter: @dianabarran

Nomeada secretária para a sociedade civil do Reino Unidoarbety double telegram2019 e responsável por políticas públicas para o setor, baroness Diana Barran é fundadora e ex-executiva-chefe da SafeLives, instituiçãoarbety double telegramcaridade nacional que busca acabar com a violência doméstica. Ela é também ex-chefearbety double telegramdesenvolvimentoarbety double telegramsubsídios no think tank New Philanthropy e trabalhou com gestãoarbety double telegramativos antesarbety double telegramfundar um dos primeiros hedge funds da Europa. Foi ainda curadora da Royal Foundation e da Comic Relief, alémarbety double telegrampresidente da instituiçãoarbety double telegramcaridade Henry Smith. Em 2007, recebeu o prêmio Beacon na Inglaterra e quatro anos depois se tornou MBE (Member of the British Empire - Membro do Império Britânico), título concedido pela realeza britânica, por seu combate à violência doméstica.

"Penso nas palavrasarbety double telegramMaya Angelou: 'As pessoas vão esquecer o que você disse, vão esquecer o que você fez, mas as pessoas nunca vão esquecer como você as fez se sentirem'."

15. Macinley Butson - Cientista e inventora, Austrália

Macinley Butson começou a produzir suas invenções quando tinha sete anos. Agora com 20 anos, inventou uma sériearbety double telegramdispositivos que tentam melhorar a radioterapia para pacientes com câncerarbety double telegrammama e o fornecimentoarbety double telegramágua potávelarbety double telegramcomunidades mais pobres. Ela se tornou inspiração para jovens australianos, mostrando como podem retribuir à comunidade por meio da ciência, tecnologia, engenharia e matemática.

"Nada determina nossa capacidadearbety double telegramgerar mudanças. Imploro a todas as mulheres do mundo que se perguntem: 'Se não eu, então quem? Se não agora, então quando?'"

16. Evelina Cabrera - Treinadora e dirigentearbety double telegramfutebol, Argentina

Evelina Cabrera nasceuarbety double telegramuma situaçãoarbety double telegramvulnerabilidade, mas isso não a impediuarbety double telegramse tornar treinadora e dirigente esportiva, uma das primeiras do país. Aos 27, fundou a Associação Argentinaarbety double telegramFutebol Feminino. Ela formou vários times (incluindo umarbety double telegramjogadoras cegas), treinou prisioneiras e ajudou mulheres e meninas vulneráveis por meio do esporte e da educação.

"Nosso gênero e nossa origem não devem determinar nosso futuro. É um caminho difícil, mas com a luta coletivaarbety double telegramum mundo unido, seremos capazesarbety double telegramalcançar a igualdade."

17. Wendy Beatriz Caishpal Jaco - Ativista pelos direitos das pessoas com deficiência, El Salvador

Instagram: @wendy_caishpal

Wendy Caishpal é empreendedora, ativista, palestrante motivacional e porta-voz dos direitos das pessoas com deficiência e sobreviventesarbety double telegramconflitos armados. É também representantearbety double telegramEl Salvador no Instituto Femininoarbety double telegramLiderança e Deficiência e Mobilidade Internacional dos Estados Unidos e fundadora do Ahuachapán Sin Barreras (Ahuachapán Sem Barreiras), projeto que promove e protege os direitos das pessoas com deficiência na cidade.

"Devemos amar o que fazemos e como fazemos. Sejamos instrumentosarbety double telegrammudança social: ajamos, lutemos, façamos a diferença. Se todos lutarem por isso, teremos um mundo melhor."

18. Carolina Castro - Líder sindical, Argentina

Twitter: @carocastro79

Primeira mulherarbety double telegramcargoarbety double telegramliderança na União Industrial Argentinaarbety double telegramseus 130 anosarbety double telegramhistória, Carolina Castro e seu ativismo contribuíram para o avanço da agendaarbety double telegramigualdadearbety double telegramgênero entre diversos partidos políticos, um feito num país no qual o debate público é bastante polarizado. Ela está na terceira geraçãoarbety double telegramlíderes numa empresa familiararbety double telegramautopeças e quebrou estereótipos ao empregar mais mulheres que a média do mercado. Carolina publicou recentemente Rompimos el Cristal (Quebramos o Vidro,arbety double telegramtradução literal), uma antologiaarbety double telegramconversas com 18 argentinas que se destacaram nos negócios, nas artes, na política e nas ciências.

"A agenda da igualdade não é promovida por pessoas extraordinárias, mas por cada umarbety double telegramnós,arbety double telegramtodos os sexos,arbety double telegramcada pequena escolha que fazemos diariamente."

19. Agnes Chow - Ativista pró-democracia, Hong Kong

Instagram: @chowtingagnes

Ativista pró-democraciaarbety double telegram23 anos, Agnes Chow foi uma figura-chave dos protestosarbety double telegramHong Kong batizadosarbety double telegram"Movimento dos Guarda-Chuvas",arbety double telegram2014. Seis anos depois, ela esteve entre os ativistas presos sob uma polêmica nova leiarbety double telegramsegurança imposta por Pequim e acabou acusadaarbety double telegram"conluio com forças estrangeiras". Sua prisão gerou uma ondaarbety double telegramapoio a ela, que seria libertada sob o pagamentoarbety double telegramfiança. Agnes atua na política desde os 15 anos e seus apoiadores lhe deram o apelidoarbety double telegram"Mulan",arbety double telegramreferência à lendária heroína chinesa que lutou para salvararbety double telegramfamília e seu país.

"Ter uma líder mulher não significa nada para os direitos das mulheres. Precisamosarbety double telegramuma mudança no sistema earbety double telegramuma democracia genuína."

20. Patrisse Cullors - Ativistaarbety double telegramdireitos humanos, EUA

Artista, organizadora, educadora e oradora, Patrisse Cullors é naturalarbety double telegramLos Angeles, Estados Unidos, co-fundadora e diretora-executiva da Fundação Black Lives Matter Global Network, fundadora da organização Dignity and Power Now. Ela é atualmente diretora no Prescott College, no Arizona,arbety double telegramum novo programaarbety double telegrammestradoarbety double telegramartes sociais e ambientais que ela própria desenvolveu.

"Nunca desista do seu poder. Cultivearbety double telegramalegria. E exija mudanças — não apenas para você — mas para as mulheres que virão depoisarbety double telegramvocê."

21. Tsitsi Dangarembga - Escritora e cineasta, Zimbábue

Instagram: @efie41209591

Tsitsi Dangarembga é uma ativista cultural, escritora e cineasta aclamada pela crítica. Ela escreveu livros premiados considerados clássicos do Zimbábue, e seus filmes foram exibidosarbety double telegramfestivais ao redor do mundo, incluindo o Festivalarbety double telegramSundance, nos EUA. Ela moraarbety double telegramHarare, onde trabalha com cineastas locais. Tsitsi estava entre os detidos por participararbety double telegramprotestos no Zimbábue neste ano nos quais acusavam o governoarbety double telegramcorrupção e péssima gestão. Foi libertada sob o pagamentoarbety double telegramfiança após ser acusadaarbety double telegramincitação à violência e violação das normasarbety double telegramsaúde adotadas contra a propagação do coronavírus. Diversos escritores pediram que sejam retiradas as acusações contra ela, que nega todas.

"Não tenha medoarbety double telegrammudanças. Faça uma mudança que funcione para você."

22. Shani Dhanda - Ativista da áreaarbety double telegrampessoas com deficiência, Reino Unido

Twitter: @shanidhanda

Shani Dhanda é uma premiada especialistaarbety double telegramdeficiência e empreendedora social, reconhecida como uma das pessoas com deficiência mais influentes do Reino Unido. Ela fundou, e continua a liderar, a iniciativa Diversability Card, o Asian Woman Festival e a Asian Disability Network — três plataformas inovadoras unidas pelo propósitoarbety double telegramempoderar comunidades sub-representadas.

"À medida que o mundo se recupera, é nossa responsabilidade coletiva reconstruir um futuro inclusivo e sustentável para todos."

23. Naomi Dickson - Executiva-chefe, Reino Unido

Naomi Dickson dedicouarbety double telegramvida profissional a apoiar mulheres e crianças judias que sofreram violência doméstica e a educar a comunidade judaica para que tenham as ferramentas para destacar, expor e prevenir esse crime. Como executiva-chefe da Jewish Women's Aid, ela gostaarbety double telegramtrabalhar com mulheresarbety double telegramtodas as religiões, educando comunidades e líderes religiosos a fimarbety double telegramcriar um mundo onde nenhuma formaarbety double telegramviolência contra mulheres e meninas seja tolerada.

"O mundo mudou muitoarbety double telegram2020, e aprendemos a construir nossa própria resiliência para poder ajudar os outros."

24. Karen Dolva - Inovadora, Noruega

Twitter: @kdolva

Karen Dolva é a executiva-chefe e cofundadora da startup No Isolation, fundadaarbety double telegramOsloarbety double telegram2015. Sua missão é aproximar as pessoas por meioarbety double telegramtecnologia e conhecimento acolhedores. Até o momento, a empresa criou dois produtos: AV1, um avatararbety double telegramtelepresença que visa combater a solidãoarbety double telegramcrianças e jovens afetados por doençasarbety double telegramlonga duração, e KOMP, um dispositivoarbety double telegramcomunicaçãoarbety double telegramum botão projetado especificamente para idosos.

"Não podemos nos dar ao luxoarbety double telegramusar a covid-19 como desculpa para parararbety double telegramlutar. Deve ser um alerta: os mais vulneráveis sempre são os mais atingidos. Devemos usar esse momento para promover mudanças e proteger os que estãoarbety double telegramrisco."

25. Ilwad Elman - Ativista da paz, Somália

Twitter: @ilwadelman

Ilwad Elman é uma jovem líder na linhaarbety double telegramfrente do processoarbety double telegrampaz da Somália e uma autoridade globalarbety double telegramencerramentoarbety double telegramconflitos e reconciliaçãoarbety double telegramcomunidades. Com apenas 20 anos, foi cofundadora do primeiro centro para vítimasarbety double telegramestupro da Somália. Na última década, ela se tornou uma campeã da construção da paz, dando a todos afetados pelo conflito — especialmente mulheres e meninas — uma chancearbety double telegramcontribuir.

"A pandemia deu ao mundo um curso intensivoarbety double telegramempatia. Testemunhamos mulheres liderando onde outras falharam. Mulheres na liderança não devem mais ser consideradas uma segunda opção, mas uma prioridade fundamental."

26. Jeong Eun-kyeong - Comissária da KDCA, agência sul-coreanaarbety double telegramcontrole e prevençãoarbety double telegramdoenças, Coreia do Sul

Jeong Eun-kyeong foi descrita como uma "caçadoraarbety double telegramvírus" e liderou a resposta da Coreia do Sul à pandemiaarbety double telegramcovid-19. Como atual comissária da Agênciaarbety double telegramPrevenção e Controlearbety double telegramDoenças da Coreia (KDCA) — e tendo atuado anteriormente comoarbety double telegramprimeira chefe mulher — ela é conhecida porarbety double telegramtransparência e pela calma que traz a seus comunicados diários sobre a pandemia.

"Agradeçoarbety double telegramcoração a todos os profissionaisarbety double telegramsaúde que se dedicaram ao combate à pandemia. Farei o maior esforço para ajudar o mundo a se tornar mais seguro, fortalecendo as competências contra doenças."

27. Fang Fang - Escritora, China

Fang Fang, cujo nome verdadeiro é Wang Fang, é uma autora chinesa premiada que já produziu maisarbety double telegramcem obras. Neste ano, começou a documentar acontecimentosarbety double telegramWuhan, cidade chinesa onde o surtoarbety double telegramcoronavírus teve início no fimarbety double telegram2019. Seu diário forneceu a milhões na China um raro panorama da cidade, e ela escreveu sobre tudo, desde os desafios da vida diária ao impacto fisiológico do isolamento forçado. À medida que o diário atraía mais reconhecimento internacional, ao ser traduzido para o inglês, cresceu uma reação online contra seus relatos. Muitos na China ficaram irritados e até a rotularamarbety double telegramtraidora.

"Seja independente."

28. Somaya Faruqi - Líderarbety double telegramequipearbety double telegramrobótica, Afeganistão

Twitter: @FaruqiSomaya

Quando o primeiro casoarbety double telegramcovid-19 no Afeganistão foi registrado emarbety double telegramprovíncia natalarbety double telegramHerat, Somaya Faruqi earbety double telegramequipe femininaarbety double telegramrobótica — conhecidas como "Afegãs Sonhadoras" — começaram a trabalhararbety double telegramum respiradorarbety double telegrambaixo custo para tratar pacientes com coronavírus. Caso o protótipo seja aprovado pelo Ministério da Saúde, poderá ser usadoarbety double telegramhospitais remotos. Somaya, que nasceuarbety double telegram2002, ganhou vários prêmios, incluindo uma medalhaarbety double telegramprata por "conquista corajosa" no FIRST Global Challenge, nos EUA; um prêmio Benefiting Humanity in AI no World Summit AI; o prêmio Permission to Dream,arbety double telegramJanet Ivey-Duensing, no Raw Science Film Festival; e o Desafioarbety double telegramEmpreendedorismo na Robotex na Estônia, o maior festivalarbety double telegramrobótica da Europa.

"A chave do nosso futuro é o que estamos ensinando às meninas e aos meninos hoje. Temos que garantir que todas as crianças tenham o mesmo acesso à educação e às ferramentas para realizar seus sonhos."

29. Eileen Flynn - Senadora, Irlanda

Eileen Flynn fez história neste ano como a primeira mulher da comunidadearbety double telegramviajantes irlandeses a conquistar assento no Seanad Éireann, a Câmara Alta do Parlamento irlandês. Ela agora usa seu protagonismo para ajudar os viajantes irlandeses e outras comunidades marginalizadas.

"Cuidem uns dos outros; deem as mãos uns aos outros; nunca tentem empurrar outra mulher para baixo. Apagar a velaarbety double telegramoutra pessoa não deixará aarbety double telegrammais brilhante. Quando estamos juntos, nossas chamas podem incendiar o mundo."

30. Lauren Gardner - Cientista, EUA

Lauren Gardner é professoraarbety double telegramengenharia na universidade americana Johns Hopkins e codiretora do Centroarbety double telegramCiência e Engenhariaarbety double telegramSistema. Ela liderou a equipe que construiu o indispensável rastreador da pandemia da covid-19, que se tornou a fonte confiávelarbety double telegramdadosarbety double telegramregistros da doença. A plataforma é usada por governos, pesquisadoresarbety double telegramdoenças infecciosas e meiosarbety double telegramcomunicação ao redor do mundo.

"Não espere por permissão. Sente-se e entrearbety double telegramação."

31. Alicia Garza - Ativistaarbety double telegramdireitos humanos, EUA

Twitter: @AliciaGarza

Alicia Garza é estrategista política, autoraarbety double telegramThe Purpose of Power: How We Come Together When We Fall Apart e diretora do Black Futures Lab e do Black to the Future Action Fund. É também cocriadoraarbety double telegramBlack Lives Matter e da Black Lives Matter Global Network, diretoraarbety double telegramestratégia e parcerias da Aliança Nacionalarbety double telegramTrabalhadores Domésticos, cofundadora da Supermaioria e apresentadora do podcast Lady Don't Take No (Mulheres Não Aceitam Não,arbety double telegramtradução literal).

"Pés no chão, cabeça no céu, olhos no prêmio."

32. Iman Ghaleb Al-Hamli - Gerentearbety double telegrammicrorrede, Iêmen

Iman Ghaleb Al-Hamli gerencia um grupoarbety double telegram10 mulheres que montaram uma microrrede solar, oferecendo energia limpa earbety double telegrambaixo impacto, a apenas 32 km da frentearbety double telegrambatalha da devastadora guerra civil no Iêmen.

A microrrede é uma das três estabelecidas pelo Programaarbety double telegramDesenvolvimento das Nações Unidas (PNUD)arbety double telegramáreas fora da rede do Iêmen, e a única administrada inteiramente por mulheres. Inicialmente, a equipe foi ridicularizada por desempenhar uma função associada aos homens. Mas desde então elas conquistaram o respeito da comunidade e uma renda sustentável para si mesmas, alémarbety double telegramdesenvolverem novas habilidades profissionais.

"Minha mensagem para todas as meninas no Iêmen é para realizar seus sonhos. Elas devem se esforçar com confiança e desafiar todas as dificuldades que enfrentamarbety double telegramsuas vidas para realizar esses sonhos."

33. Kiran Gandhi - Cantora, EUA

Twitter: @madamegandhi

Kiran Gandhi, que se apresenta como Madame Gandhi, é uma cantora, compositora, artista e ativista cuja missão é elevar e celebrar a libertaçãoarbety double telegramgênero. Ela estáarbety double telegramturnê, tocando bateria com artistas como M.I.A. e Thievery Corporation. Em um protesto famoso, Kiran correu a Maratonaarbety double telegramLondres enquanto "sangrava livremente" a fimarbety double telegramcombater o estigmaarbety double telegramtorno da menstruação.

"Como muitosarbety double telegramnós tivemos que redesenhar nossos negócios para trabalhararbety double telegramcasa, isso está na verdade permitindo uma visão mais saudávelarbety double telegramrelação à paternidade e à maternidade. Temos o poderarbety double telegramredefinir sistemas e fazê-los trabalhar para nós."

34. Sarah Gilbert - Cientista, Reino Unido

No momentoarbety double telegramque os cientistas chineses publicaram os detalhes genéticos do novo coronavírus, Sarah earbety double telegramequipearbety double telegramOxford começaram a trabalhar para criar uma vacina contra a covid-19. Hoje, o imunizante está na fase 3 dos testes clínicos. Cientista com formaçãoarbety double telegrammicrobiologia, bioquímica, virologia molecular e vacinologia, ela tem trabalhado para desenvolver vacinas contra doenças emergentes desde 2014.

"Nós podemos ser resilientes o bastante para atravessar esse ano. É um momento para se concentrar no que realmente importa: saúde, educação e boas relações com os outros."

35. Maggie Gobran - Freira copta, Egito

Mama Maggie Gobran dedicouarbety double telegramvida a transformar crianças marginalizadas do Egito. Deixandoarbety double telegramlado uma vida rica e uma carreira acadêmica notável, ela dedicou toda aarbety double telegramenergia e seus recursos para olhar pelas crianças, lavar seus pés, olhararbety double telegramseus olhos e dizer-lhes que são importantes. Desde 1989, Mama Maggie earbety double telegramequipe têm uma abordagem holística que mudou a vidaarbety double telegramcentenasarbety double telegrammilharesarbety double telegramcrianças, proporcionando bem-estar psicológico, educação, saúde e, acimaarbety double telegramtudo, dignidade.

"Quando você se reconciliar consigo mesmo, você se reconciliará com o céu e a terra."

36. Rebeca Gyumi - Advogada, Tanzânia

Twitter: @RebecaGyumi

Rebeca Gyumi é fundadora e diretora-executiva da Msichana Initiative, uma organização não governamental que trabalha para promover os direitos das meninas. Ela é defensora da igualdadearbety double telegramgênero e tem vasta experiênciaarbety double telegramtrabalho no engajamentoarbety double telegramjovens e construçãoarbety double telegrammovimentosarbety double telegrammulheres, fornecendo suportearbety double telegramdiferentes esferas. Em 2019, a Iniciativa Msichana obteve uma decisão histórica no Tribunalarbety double telegramApelação da Tanzânia, que proibiu o casamento infantil ao elevar a idade mínima para 18 anos.

"Quando as coisas ficam difíceis, as dificuldades continuam. Vamos nos comprometer a continuar lutando, a continuar a jornada e a manter nossas vozes e a manter a contribuição que trazemos, até que a agendaarbety double telegramigualdadearbety double telegramgênero seja cumprida."

37. Mahira Khan - Atriz, Paquistão

Instagram: @mahirahkhan

Mahira Khan não é uma atriz comum: combate abertamente a violência sexual, se recusa a endossar cremes clareadores e apoia a luta contra o racismo. Ela quer lidar com questões sociais emarbety double telegramterra natal, o Paquistão, mudando a narrativaarbety double telegramfilmes e produtos para a TV. Mahira é uma embaixadora nacional da boa vontade do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), aumentando a conscientização sobre a situação dos refugiados afegãos no Paquistão. Ela tem sido uma das favoritas do público desde que começou como apresentadora da MTVarbety double telegram2006.

"Fale sobre as causas e questões importantes para encorajar a mudança."

38. Deta Hedman - Campeãarbety double telegramdardos, Jamaica

Twitter: @deta132

Deta Hedman trabalhou à noite no Royal Mail por 22 anos. Ela ganhou 215 títulosarbety double telegramdardos, a segunda maior conquista do esporte, atrás apenasarbety double telegramPhil Taylor. Deta chegou a 341 finais, mais do que qualquer outra pessoa na história dos dardos. Em 1973, desembarcou na Inglaterra e anos depois se tornou embaixadora da instituiçãoarbety double telegramcaridade Heart of Darts e dos dardos juvenis da Inglaterra, e faz parte do conselho da Federação Mundialarbety double telegramDardos como representante dos atletas. Ela foi primeiro lugar no ranking mundial 11 vezes e é a segunda jogadora com mais partidas pela seleção feminina da Inglaterra.

"Eu exorto todas as senhoras: sigam seus sonhos e nunca desistam. Idade, sexualidade e raça não são razões para não ter sucesso. Você está aqui apenas uma vez. Aproveite ao máximo. #Believe."

39. Muyesser Abdul'ehed Hendan - Escritora, Uigur exiladaarbety double telegramGhulja

Twitter: @hendan_hiyal

Muyesser Abdul'ehed, que atende pelo pseudônimo Hendan, começou a fazer seu nome como poeta e ensaísta enquanto estudava medicina. Quando concluiu seu mestradoarbety double telegramsaúde pública, decidiu se concentrar na escrita. Depoisarbety double telegramse mudar para a Turquiaarbety double telegram2013, fundou a Ayhan Education, uma organização dedicada a promover e ensinar a língua uigur na diáspora. Ela atualmente moraarbety double telegramIstambul. O trabalho recentearbety double telegramHendan trata da crise emarbety double telegramterra natal. Seu romancearbety double telegramestreia, Kheyr-khosh, quyash (Adeus ao Sol,arbety double telegramtradução literal), é a primeira obra extensaarbety double telegramficção a retratar os "camposarbety double telegramreeducação" do governo chinês classificados por ativistas como perseguição étnica (acusação que o país nega).

"As crianças são sempre a esperançaarbety double telegramuma nação. É a educação que pode tornar essa esperança realidade."

40. Uyaiedu - Ikpe-Etim - Cineasta, Nigéria

Twitter: @uyaiedu

Uyaiedu Ipke-Etim é uma cineasta feminista, diretora e ativista LGBTQ+ que se comprometeu a criar histórias sobre grupos marginalizados na Nigéria. Seu filme Ifẹ́, que significa "amor"arbety double telegramiorubá, conta a históriaarbety double telegramduas lésbicas nigerianas que transitam pela dura realidade homofóbica no paísarbety double telegramque vivem. Após o anúncio do lançamento do filme, enfrentou censura estatal na Nigéria, onde a homossexualidade permanece uma questão extremamente controversa.

"Mulheres, por favor, continuem ocupando espaço e não paremarbety double telegramcontar as histórias das pessoas cujas vozes foram tiradas delas."

41. Miho Imada - Sommelierarbety double telegramsaquê, Japão

Twitter: @fukuchoMiho

A fabricaçãoarbety double telegramsaquê há muito é considerada um mundo dos homens, e por séculos as mulheres foram proibidasarbety double telegrampisar nas produções japonesas. Depois que o mestre da fábricaarbety double telegramsaquêarbety double telegramsua família se aposentou, Miho decidiu treinar e se tornar uma das poucas mestresarbety double telegramsaquê do Japão. Atualmente, há quase 20 fabricantesarbety double telegramsaquê do país dirigidas por mulheres.

"Se você conseguir encontrar um emprego digno da devoçãoarbety double telegramsua vida, mergulhe nele. Se você tratar a profissão que escolheu com respeito e sinceridade, estará no caminho certo para alcançar seus objetivos."

42. Isaivani - Cantora, Índia

Instagram: @isaivaniisaiv

Isaivani é a única cantoraarbety double telegramgaana famosa na Índia. Esse gênero surgiu nos bairros da classe trabalhadoraarbety double telegramNorth Chennai (ex-Madras)arbety double telegramTamil Nadu. Ela passou anos cantando e se apresentando neste espaço dominado por homens. Tocar no mesmo palco que outros cantores populares do sexo masculino pode ser considerado uma conquista por si só. Mas, ao quebrar a tradição, levou outras jovens cantoras gaana a conseguirem se apresentar.

"O mundo mudou muitoarbety double telegram2020, mas para as mulheres o mundo muda a cada dia: as mulheres mudaram discursos e desafiaram espaços. Esse processo será constante nas próximas gerações."

43. Manasi Joshi - Atleta, Índia

Manasi Joshi, uma para-atleta indiana, é a atual campeã mundialarbety double telegramparabadminton e segundo lugar no ranking da categoria SL3. Engenheira, ela pretende mudar a forma com que a deficiência e os para-esportes são vistos na Índia. E se tornou uma referência: foi recentemente considerada "Líder da Próxima Geração" pela revista Time e apareceu na capa da edição asiática da publicação como uma defensora dos direitos das pessoas com deficiência na Índia.

"Este ano foi desafiador para as mulheresarbety double telegrammuitas maneiras. Não deixe que os tempos difíceis retirem o melhorarbety double telegramvocê: continue explorando todas as possibilidades. Dê a si mesmo algum tempo todos os dias."

44. Nadine Kaadan - Escritora e ilustradora, França

Twitter: @nadinekaadan

A autora síria Nadine Kaadan escreve e ilustra histórias desde os oito anos. Insatisfeita com a representação que viuarbety double telegramseus livros enquanto crescia, ela se comprometeu a escrever histórias nas quais cada criança pudesse se ver representada. Inspirada porarbety double telegramherança cultural e seu desejoarbety double telegramdisseminar a cultura da leitura no mundo árabe, ela criou histórias que abordam crianças com necessidades especiais e conflitos no Oriente Médio, entre outros temas.

"Seja um conflito ou a covid-19, as mulheres continuam a ser pacificadoras e líderes. Apesar disso, as estruturas sistêmicas parecem projetadas contra nós. A luta para redesenhá-las,arbety double telegramforma que as mulheres possam ser expressões mais completasarbety double telegramsi mesmas, deve continuar."

45. Mulenga Kapwepwe - Artista e curadora, Zâmbia

Mulenga Mpundu Kapwepwe cofundou o Museuarbety double telegramHistória da Mulher da Zâmbia, elogiadoarbety double telegram2020 por marcar a contribuição das mulheres para o país. Ela também construiu bibliotecas para crianças na capital zambiana, Lusaka, e presidiu o Conselho Nacionalarbety double telegramArtes da Zâmbia, alémarbety double telegrampatrocinar organizaçõesarbety double telegramdança, escrita, música e cultura.

"Faça da mudança aarbety double telegramoportunidade."

46. Jemimah Kariuki - Médica, Quênia

Twitter: @jasminemimz

Jemimah Kariuki é profundamente apaixonada pela medicina preventiva, principalmente a saúde materno-infantil. Como estudantearbety double telegramobstetrícia e ginecologia, notou uma queda acentuada nas internações maternas, mas um aumento nas complicações durante a pandemiaarbety double telegramcovid-19, principalmente durante o toquearbety double telegramrecolher adotado para evitar o espalhamento da doença. Ao perceber que o acesso aos cuidadosarbety double telegramsaúde foi prejudicado pelas restrições no sistemaarbety double telegramtransporte, ela encontrou uma solução: veículos licenciados para transportar mulheresarbety double telegramsuas casas até o hospital. Isso levou ao Wheels for Life, um serviçoarbety double telegramambulância gratuito. Anos atrás, Jemimah havia fundado outras duas iniciativas: o Clube da Paz, uma reação à violência pós-eleitoralarbety double telegram2007, e o Clubearbety double telegramSaúde Pública, fundamental na conduçãoarbety double telegramaçõesarbety double telegramprevenção do câncer cervical.

"A pandemia afetou todo mundo. Você não está sozinho. Mas esse pensamento te chateando todo dia pode ser um chamado: não tenha medoarbety double telegramrespondê-lo. Você pode ser a resposta para a necessidadearbety double telegramoutra pessoa."

47. Gülsüm Kav - Ativistaarbety double telegramjustiça social, Turquia

Twitter: @gulsumkav

Gülsüm Kav é uma médica turca, acadêmica e co-fundadora do We Will Stop Femicide. Ao longoarbety double telegram2019, as altas taxasarbety double telegramfeminicídio e debates parlamentares sobre a revogação da Convençãoarbety double telegramIstambul (uma estrutura legalarbety double telegramproteção das vítimasarbety double telegramviolência doméstica) geraram críticas generalizadas na Turquia. Gülsüm trabalha incansavelmente para aumentar a conscientização sobre a violênciaarbety double telegramgênero no país e para defender a causaarbety double telegrammuitas famílias que perderam parentes para o feminicídio.

"As mulheres que oferecem resistência hoje buscam igualdade e liberdade. A pandemia, que lançou luz sobre as desigualdades vividas pelas mulheres, mostra que não há outro caminho a não ser essas mulheres lutando por mudanças."

48. Jackie Kay - Poeta, Reino Unido

Jackie Kay é uma poeta, dramaturga e romancista escocesa. Seu livroarbety double telegrammemórias, Red Dust Road (Estradaarbety double telegramPoeira Vermelha,arbety double telegramtradução literal), que detalhaarbety double telegrambusca por seus pais biológicos, foi descrito pela autora como uma "cartaarbety double telegramamor" para seus pais adotivos brancos. Em 2016, foi nomeada Scots Makar, ou seja, a poeta nacional da Escócia. Além dos vários prêmios que recebeu porarbety double telegramobra, ela é reitora da Universidadearbety double telegramSalford e recebeu o CBE (título concedido pela realeza britânica) por seus serviços à literatura.

"Nunca devemos perder a esperança. Os protestosarbety double telegramtodo o mundo neste ano me encheramarbety double telegramum estranho otimismoarbety double telegramrelação ao nosso futuro."

49. Salsabila Khairunnisa - Ativista ambiental, Indonésia

Instagram: @jaga_rimba

Salsabila Khairunnisa é uma estudantearbety double telegram17 anosarbety double telegramJacarta, onde toda sexta-feira lidera uma greve escolar contra o desmatamentoarbety double telegramfrente ao Ministério do Meio Ambiente e Florestas. Aos 15 anos, ela coliderou um movimentoarbety double telegramjovens, Jaga Rimba, que luta pela preservaçãoarbety double telegramflorestas e pelos direitos dos membros da comunidade indígena que estão perdendo suas casasarbety double telegramKinipan, uma das últimas florestas tropicais na região.

"A pandemia nos deu uma consciência coletivaarbety double telegramque estamos todos sob o mesmo sistema patriarcal-capitalista que existe para o lucro. É horaarbety double telegramnos reunirmosarbety double telegramsolidariedade e liderar uma recuperação verde e justa."

50. Angélique Kidjo - Cantora e compositora, Benin

Angélique Kidjo, quatro vezes vencedora do Grammy, é hoje uma das maiores artistas da música internacional. Ela mesclou tradições da África Ocidentalarbety double telegramsua infância no Benin com elementos do R&B americano, funk e jazz, bem como influências da Europa e da América Latina. Depoisarbety double telegramexplorar os caminhos da diáspora africana, a cantora franco-beninense está agora investigando as raízes africanas da famosa ícone Celia Cruz, a cubana "Rainha da Salsa". Ela também defende as crianças como embaixadora do Unicef e por meioarbety double telegramsua própria fundaçãoarbety double telegramcaridade, Batonga, que apoia a educaçãoarbety double telegramgarotas na África.

"Temos que continuar cuidando uns dos outros com solidariedade, amor e força. Vamos continuar sendo guardiões um do outro. Essa solidariedade deve cruzar classes sociais, etnias e orientação sexual."

51. Chu Kim Duc - Arquiteta, Vietnã

Instagram: @kim_duc_

A arquiteta Chu Kim Duc tem a missãoarbety double telegrampromover o direito das crianças a brincar, no Vietnã. Como cofundadora e diretora da Think Playgrounds, ela tem trabalhado com parceiros e comunidades para criar maisarbety double telegram180 parquinhos públicos feitosarbety double telegrammateriais reciclados. Ela atualmente trabalhaarbety double telegramplaygrounds terapêuticos para o Hospital Infantil Nacional do Vietnã,arbety double telegramHanói, e no primeiro playgroundarbety double telegrambaixo carbono da cidade.

"Seja brincalhão — no trabalho e na vida. Trata-searbety double telegramaprender, com uma motivação intrínseca: o que você precisa fazer, o que você gostaarbety double telegramfazer? O aprendizado constante e apaixonado é o que nos ajuda a superar dificuldades e a ser otimistas."

52. Safaa Kumari - Virologistaarbety double telegramplantas, Síria

Twitter: @ICARDA

Como virologistaarbety double telegramplantas, Safaa Kumari busca soluções para epidemias que destroem plantações. Depoisarbety double telegramdescobrir sementes que poderiam proteger a produçãoarbety double telegramalimentos na Síria, arriscouarbety double telegramvida para resgatá-lasarbety double telegramAleppo, cidade duramente atingida pela guerra civil. Kumari passou anos estudando variedadesarbety double telegramplantas resistentes a vírus, incluindo um feijão faba que é resistente ao vírus amarelo necrótico faba (FBNYV).

"O mundo mudou muitoarbety double telegram2020. Dentroarbety double telegramuma equipe encarregadaarbety double telegramsuperar esses desafios, a questão é habilidade, e não gênero. As mulheres devem acreditar quearbety double telegramcontribuição é igual àarbety double telegramqualquer homem."

53. Ishtar Ishtar - Ativista, África do Sul

Ishtar é feminista, ativista e autoproclamada "encrenqueira". Ela mora na África do Sul, onde colabora com organizações, movimentos e redesarbety double telegramjustiça socialarbety double telegramtodo o mundo, oferecendo apoio para fortalecer açõesarbety double telegramdefesa dos direitos humanos. Neste ano, desempenhou um papel fundamental na campanha Liberte a Vacina e trabalha com outros ativistas para garantir que uma vacina contra a covid-19 tenha um preço acessível, esteja disponível para todos e seja gratuita para a população.

"Esses momentosarbety double telegramruptura também são um momento oportuno para crescermosarbety double telegramum futuro completamente divergente,arbety double telegramvezarbety double telegramtentarmos consertar um sistema que nunca foi projetado para nossa felicidade."

54. Claudia López - Prefeita, Colômbia

Twitter: @ClaudiaLopez

Claudia López é a primeira prefeitaarbety double telegramBogotá, capital da Colômbia e maior cidade do país. Filhaarbety double telegramuma professora, foi senadora pelo partido Alianza Verde (Aliança Verde) entre 2014 e 2018. Liderou a implementaçãoarbety double telegramuma consulta popular sobre anticorrupção que obteve 11,6 milhõesarbety double telegramvotos (99%) a favor das medidas propostas — um recorde na história da Colômbia.

"Às mulheres do mundo eu digo: não parem. A revolução social que começou no século passado não vai parar. Veremos mudanças claramente refletidasarbety double telegramnossas vidas públicas e privadas."

55. Josina Machel - Ativistaarbety double telegramjustiça social, Moçambique

Instagram: @JosinaZMachel

Josina Z Machel é uma antiga defensora dos direitos humanos, nascida sob um legadoarbety double telegramativismo. Ela é extremamente apaixonada porarbety double telegramvocaçãoarbety double telegrampromover os direitos das mulheres. Mestre pela London School of Economics and Political Science (LSE), ela sobreviveu à violência doméstica e ela está transformando seu trauma pessoalarbety double telegrampropósito por meio do Movimento Kuhluka. A organização cria refúgios seguros para sobreviventes da violênciaarbety double telegramcomunidadesarbety double telegramtodo o Sul da África.

"O impactoarbety double telegrampressões adicionais sobre as mulheres ainda está para ser calculado, mas nossa resiliência nos dá a coragem para continuar sendo mães, esposas, irmãs, líderes e capitães da indústriaarbety double telegramque o mundo precisa."

56. Sanna Marin - Primeira-ministra, Finlândia

Twitter: @MarinSanna

Sanna Marin é a primeira-ministra da Finlândia e líder do Partido Social Democrata. O governoarbety double telegramcoalizão que lidera foi formado com quatro outros partidos, todos liderados por mulheres: Maria Ohisalo (Liga Verde), Li Andersson (Aliançaarbety double telegramEsquerda), Anna-Maja Henriksson (Partido do Povo Sueco) e Annika Saarikko (Partido do Centro). A Finlândia tem sido aclamada porarbety double telegramestratégia contra a covid-19, com uma das taxasarbety double telegraminfecção mais baixas da Europa (segundo dados até novembroarbety double telegram2020).

"Nós, como mulheres líderes, podemos mostrar que é possível combater o vírus e ao mesmo tempo enfrentar as mudanças climáticas, investir na educação e fazer reformas socialmente justas na sociedade."

57. Hayat Mirshad - Ativista, Líbano

Twitter: @HayatMirshad

Ativista feminista, jornalista e humanitária, Hayat Mirshad é cofundadora do Fe-Male, um coletivo feminista pioneiro no Líbano. Intransigente e pouco afeita a desculpas, Hayat tem como missão garantir que meninas e mulheres tenham acesso a direitos como justiça, informação e segurança. Ela continua a espalhararbety double telegrammensagem por meioarbety double telegramvárias plataformas, organizando marchasarbety double telegramtodo o país e reunindo multidões para exigir mudançasarbety double telegramregimes patriarcais corruptos.

"Apesar dos desafios e contratempos, as mulheres ao longo da história desafiaram e lutaram contra o patriarcado. Através da solidariedade, da irmandade e do amor, continuaremos a lutar e amplificaremos nossas vozes e demandas por um futuro justo e com igualdadearbety double telegramgênero."

58. Bulelwa Mkutukana - Cantora e compositora, África do Sul

Instagram: @zaharasa

Bulelwa Mkutukana é mais conhecida pelo nome artísticoarbety double telegramZahara. De origem humilde, encontrou seu amor pelo canto no coral da escola. Começouarbety double telegramcarreira cantando nas ruas, masarbety double telegram2011 seu álbumarbety double telegramestreia ganhou discoarbety double telegramplatina duploarbety double telegrammenosarbety double telegramtrês semanas. Mas além dos prêmios e do sucesso comercial, ela tem usado seu espaço para falar sobre a violência contra as mulheres na África do Sul, algo que revelou ter acontecido com ela mesma.

"A oração me fez continuar neste momento difícil. Nada supera a oração."

59. Lucy Monaghan - Ativista, Irlanda do Norte

Lucy Monaghan renunciou ao seu direito ao anonimato para falar publicamente sobre como foi tratada por policiais e promotores na Irlanda do Norte depoisarbety double telegramdenunciar um estuproarbety double telegram2015. A polícia inicialmente disse a ela que, como havia evidências que estava "flertando" com o acusado, era improvável que o caso resultassearbety double telegramcondenação. Ela então desafiou as autoridades no tribunal por causa das falhasarbety double telegramsuas investigações e, como resultado, foram feitas mudanças na forma como as vítimasarbety double telegramataques sexuais são tratadas no país. Lucy agora apoia sobreviventesarbety double telegramestupro e,arbety double telegram2019, participouarbety double telegramuma iniciativa que fez maisarbety double telegram250 recomendações para mudanças na lei.

"Disseram que não conseguiria. Eu fiz mesmo assim. E você também pode."

60. Douce Namwezi N'Ibamba - Jornalista, República Democrática do Congo

Douce Namwezi N'Ibamba é jornalista multimídia e fundadora da Uwezo Afrika Initiative, uma iniciativa sem fins lucrativos que promove o empoderamento das mulheres por meio do jornalismo, treinamento profissional e empreendedorismo social. Ela luta contra tabusarbety double telegramtorno da menstruação, disponibilizando kitsarbety double telegrameducação sexual e higiene para estudantes e mulheres na República Democrática do Congo.

"Sejamos a geraçãoarbety double telegrammeninas e mulheres que navegam pelas mudanças, que sempre encontram soluções para os seus problemas diários e que sempre dizem: nada é impossível."

61. Vanessa Nakate - Ativista ambiental, Uganda

Twitter: @vanessa_vash

Vanessa Nakate, 23, é uma ativista climáticaarbety double telegramUganda e fundadora do Movimento Rise Up. Ela faz campanhas internacionais para jogar luz sobre os impactos das mudanças climáticas que já ocorrem no continente africano. Sua atuação se concentra principalmentearbety double telegramcomo a crise climática exacerba a pobreza, o conflito e a desigualdadearbety double telegramgênero. Em janeiroarbety double telegram2020, a agênciaarbety double telegramnotícias Associated Press (AP) cortou Nakatearbety double telegramuma foto com Greta Thunberg e outros ativistas europeus, apósarbety double telegramparticipação no Fórum Econômico Mundial. Em seguida, Nakate falou sobre o racismo no movimento globalarbety double telegrammudança climática. Mais tarde, a AP redistribuiu a imagem sem cortar Nakate, mas não se desculpou pela edição. Em 27arbety double telegramjaneiroarbety double telegram2020, a editora executiva Sally Buzbee tuitou,arbety double telegramsua conta pessoal, um pedidoarbety double telegramdesculpasarbety double telegramnome da AP.

"Frequentemente as mulheres são as que mais sofrem com os bloqueios e a crise climática. Mas também somos a solução: educar e capacitar as mulheres reduzirá a emissãoarbety double telegram carbono, aumentará a resiliência a desastres e criará líderes climáticos para o futuro."

62. Ethelreda Nakimuli-Mpungu - Especialistaarbety double telegramsaúde mental, Uganda

Twitter: @ethelmpungu

Ethel Nakimuli-Mpungu, da Universidade Makerere,arbety double telegramUganda, trabalha para tornar a terapia mais adequada culturalmente, especialmente para pessoas que vivem com HIV e depressão. Ela desenvolveu um programaarbety double telegramterapiaarbety double telegramgrupoarbety double telegrambaixo custo que pode ser ministrado por profissionaisarbety double telegramsaúde leigos. Seu trabalho demonstrou também ter reduzido drasticamente os sintomasarbety double telegramdepressão e aumentado a adesão à medicação antiviral entre as pessoas afetadas.

"Faça daarbety double telegramsaúde mental uma prioridade e recupere o seu poder."

63. Nandar - Ativista feminista, Mianmar

Twitter: @NandarMMR

Nandar é defensora feminista, tradutora, contadoraarbety double telegramhistórias e criadoraarbety double telegramdois podcasts: Feminist Talks e G-Taw Zagar Wyne. Fundou o Grupoarbety double telegramFeministas Roxas e codirigiu a produção Monólogos da Vagina,arbety double telegramYangon. Crescendoarbety double telegramuma vila no Estadoarbety double telegramShan, Nandar passou pelas dificuldades comuns às mulheres que desafiam os valores tradicionais da família e da vida comunitáriaarbety double telegramMianmar. Ela agora usa seus podcasts para lidar com temas tabus no país, como menstruação e aborto.

"Desejo que mais pessoas participem do fim da desigualdade para que possamos viverarbety double telegramum mundo onde sejamos valorizados e respeitados como humanos. Juntos podemos construir um mundo melhor e mais justo."

64. Vernetta M Nay Moberly - Ativista ambiental, EUA

Vernetta Moberly é esposa, mãe, avó e amiga. Ao longo dos anos, reuniu informações com os mais velhos e passou seu conhecimento e habilidades para a próxima geração da comunidade Iñupiat. Sua paixão é a luta para salvar a Mãe Terra.

"Mães: cuidemarbety double telegramsi mesmas. Continue a explorar o conhecimentoarbety double telegramseus ancestrais. Estamos todos conectados. Temos os mesmos instintos e a paixão para ajudar nossos filhos a crescer. Mesmo se houver turbulência, encontre uma solução."

65. Nemonte Nemquimo - Líder Waorani, Equador

Nemonte Nenquimo é uma mulher indígena Waorani comprometida com a defesa do território, da cultura e do modoarbety double telegramvida ancestral na floresta amazônica. Ela é cofundadora da organização sem fins lucrativos Ceibo Alliance, a primeira mulher a presidir a organização Waorani da provínciaarbety double telegramPastaza e uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista Time.

"Como mulheres, carregamos a força necessária para abrir um caminho para sair destes tempos perigosos, quando a sobrevivênciaarbety double telegramnosso planeta e a humanidade estãoarbety double telegramperigo. Agora é a horaarbety double telegramas mulheres se unirem."

66. Sania Nishtar - Líder globalarbety double telegramsaúde, Paquistão

Twitter: @SaniaNishtar

Sania Nishtar é líderarbety double telegramsaúde global e desenvolvimento sustentável. Desde 2018, ela lidera o programa transformador Ehsaasarbety double telegramAlívio da Pobreza, que melhorou a vidaarbety double telegrammilhõesarbety double telegrampaquistaneses, fornecendo serviços bancários móveis e contasarbety double telegrampoupança, alémarbety double telegramoutros recursos básicos. Como assistente-especial do primeiro-ministro do Paquistão para o Alívio da Pobreza e Proteção Social, Sania ajudou a fortalecer a população, dando os primeiros passos necessários para o desenvolvimentoarbety double telegramum Estadoarbety double telegramAssistência Social no Paquistão.

"O impacto dramático da Covid-19 nos apresenta uma chance únicaarbety double telegramuma geraçãoarbety double telegramconstruir um mundo mais justo e acabar com a pobreza, a desigualdade e a crise climática. Para isso, as mulheres devem ser partes interessadas iguais e empoderadas."

67. Phyllis Omido - Ativista ambiental, Quênia

Phyllis Omido é fundadora e diretora-executiva do Centro para a Governança da Justiça e Ação Ambiental, que defende os direitos ambientais e socioeconômicos das comunidades marginalizadas afetadas pelas indústrias extrativas do Quênia. Em 2015, ela ganhou o Prêmio Ambiental Goldman (apelidadoarbety double telegram"o Nobel Verde"), que reconheceu seu trabalho para fechar com sucesso uma fábricaarbety double telegramfundiçãoarbety double telegramchumboarbety double telegramOwino Uhuru. Em junhoarbety double telegram2020, ela saiu vitoriosaarbety double telegramuma ação coletiva ambiental que gerou indenizações equivalentes a quase R$ 100 milhões. O caso ainda estáarbety double telegramtramitação.

"Assim como as mulheresarbety double telegramtodo o mundo tiveram que repensar seus espaços legítimos contra grandes adversidades, a natureza também está lutando para se regenerar da crise ecológica. Só uma mulher pode se relacionar com os males da natureza."

68. Laleh Osmany - Ativista, Afeganistão

Twitter: @laleh_osmany

No Afeganistão, usar o nomearbety double telegramuma mulherarbety double telegrampúblico é desaprovado socialmente. Só o nome do pai deve ser registrado na certidãoarbety double telegramnascimento e quando uma mulher se casa, seu nome não aparece nos convitesarbety double telegramcasamento. Quando está doente, seu nome não aparece nas receitas médicas, e quando morre, seu nome não aparecearbety double telegramseu atestadoarbety double telegramóbito ou mesmo emarbety double telegramlápide. Fartoarbety double telegramver mulheres negando o que ela pensava ser um direito básico, a ativista Laleh Osmany deu início à campanha WhereIsMyName. Após uma lutaarbety double telegramtrês anos,arbety double telegram2020 o governo afegão concordouarbety double telegramregistrar os nomes das mulheres nas carteirasarbety double telegramidentidade nacionais e nas certidõesarbety double telegramnascimentoarbety double telegramseus filhos.

"Todos têm a responsabilidadearbety double telegramtentar tornar o mundo um lugar melhor. Mudar é difícil, mas não impossível. Você vê issoarbety double telegrammulheres que lutaram por suas identidadesarbety double telegramum país fortemente tradicional como o Afeganistão."

69. Richima Pandey - Ativista, Índia

Ridhima Pandey é uma ativista climática que aos nove anos entrou com uma ação contra o governo da Índiaarbety double telegramresposta a uma acusaçãoarbety double telegramque ele não agia para mitigar as mudanças climáticas. Em 2019, junto com 15 outras crianças peticionárias, Ridhima entrou com um processo contra cinco países na ONU. Atualmente, participaarbety double telegramconferências internacionais e ajuda a capacitar outros estudantes,arbety double telegramtodos os níveis, para lutar pelo futuro e pela biodiversidade do planeta.

"Agora é a horaarbety double telegramsermos fortes e unidos earbety double telegramprovarmos como podemos ser capazesarbety double telegramtempos difíceis. Se uma mulher está determinada a alcançar algo, ninguém pode impedi-la."

70. Lorna Prendergast - Pesquisadora sobre demência, Austrália

Em 2019, Lorna Prendergast ganhou as manchetes globais quando se formou na Universidadearbety double telegramMelbourne aos 90 anos, com um mestrado sobre envelhecimento. Ela dedicouarbety double telegramgraduação ao marido falecido, com quem foi casada por 64 anos e que sofriaarbety double telegramdemência. Como pesquisadora, criou uma compreensão mais profunda das necessidades dos pacientes com demência, melhorando a qualidadearbety double telegramvida e o relacionamento com cuidadores.

"Não importaarbety double telegramidade, seja jovem ou velho, você pode fazer a diferença no mundo."

71. Oksana Pushkina - Deputada estadual, Rússia

Twitter: @opushkina

Oksana Pushkina é vice-presidente-adjunta do Comitêarbety double telegramFamília, Mulheres e Crianças da Duma, na Rússia. Em 2018, quando várias dezenasarbety double telegramjornalistas femininas fizeram acusaçõesarbety double telegramassédio sexual contra Leonid Slutsky, presidente do Comitê Estatal da Duma para Assuntos Internacionais, Oksana foi a única integrante da Duma, o parlamento russo, a se apresentar e apoiar publicamente os jornalistas.

"O mundo mudou muitoarbety double telegram2020, mas além do trauma e da crise, uma coisa que aprendi é que novos desafios sempre trazem o melhor das pessoas."

72. Cibele Racy - Professora, Brasil

Cibele Racy é uma diretora aposentada que foi pioneira no ensino da igualdade racial para alunos do ensino fundamentalarbety double telegramSão Paulo. Ela reformulou todas as práticas administrativas da escola para tornar o ambiente o mais inclusivo possível para os funcionários, sem importar a raça, o gênero ou o cargo.

"Este ano nos impôs um refúgio reflexivo, principalmente sobre os compromissos que a sociedade deve assumir para mudar. Espero que tenhamos reunido energias transformadoras para os desafiosarbety double telegram2021."

73. Susana Raffali - Nutricionista, Venezuela

Susana Raffali é uma trabalhadora humanitária que passou 22 anos ajudandoarbety double telegramemergênciasarbety double telegramtodo o mundo. Ela ajudou a Cáritasarbety double telegramVenezuela a estabelecer uma ferramenta que mostrasse,arbety double telegramtempo real, o impacto da crise humanitária sobre as criançasarbety double telegramum momentoarbety double telegramque a crise era negada na Venezuela. Susana também fundou uma redearbety double telegramcentrosarbety double telegramapoio nutricional para crianças que vivemarbety double telegramfavelas e,arbety double telegram2020, trabalhou na manutençãoarbety double telegramserviços alimentares para cidadãosarbety double telegrambaixa renda, mulheres com HIV e prisões para jovens durante a pandemia. Além disso, também aconselhou sobre como colocar a nutrição no centro das respostas nacionais à pandemiaarbety double telegramcovid-19 na América Central.

"Cuidearbety double telegramvocê primeiro e comece a libertação a partir daí. Isso faria com que o confinamento fosse excelente."

74. Rima Sultana Rimu - Professora, Bangladesh

Twitter: @SultanaRimu

Rima Sultana Rimu é membro das Mulheres Líderes pela Pazarbety double telegramBangladesh. Este programa, parte da Rede Globalarbety double telegramMulheres Construtoras da Paz, visa capacitar mulheres jovensarbety double telegrampaíses afetados por conflitos a serem líderes e agentes da paz. Em umaarbety double telegramsuas ações, respondeu à crisearbety double telegramrefugiados Rohingya emarbety double telegramcomunidade defendendo uma ação humanitária com perspectivaarbety double telegramgênero. Ela também organiza aulasarbety double telegramalfabetização e matemática com perspectivaarbety double telegramgênero e adequadas à idade para refugiados e para mulheres e meninas da comunidade que não têm acesso à educação, alémarbety double telegramconscientizar sobre as resoluções do Conselhoarbety double telegramSegurança da ONU emarbety double telegramcomunidade por meioarbety double telegramtransmissõesarbety double telegramrádio e apresentações teatrais.

"Estou determinada a trazer igualdadearbety double telegramgênero para Bangladesh. Eu acredito no poder das mulheres e meninas para lutar por nossos direitos. Teremos sucesso."

75. Sapana Roka Magar - Técnicaarbety double telegramcrematório, Nepal

Depoisarbety double telegramficar sem casa por três meses, Sapana Roka Magar viajou para Katmandu, onde se envolveu com uma organização que crema corpos não identificados. Os corpos daqueles que morreramarbety double telegramcovid-19 são administrados apenas pelo Exército nepalês. Já a organizaçãoarbety double telegramSapana resgata corpos abandonados na rua ouarbety double telegramnecrotérios e providencia para que sejam levados a hospitais para exames post-mortem. Se o corpo não for reclamado por alguémarbety double telegram35 dias, a organização o leva ao crematório e realiza os rituais Dagbatti, que na cultura hindi geralmente são realizados pelo filho do falecido.

"Existem desabrigados e pessoas abandonadasarbety double telegramtodo o mundo. Pessoas que morrem nas ruas merecem a última cerimônia adequada. Eu faço este trabalho não como um serviço social, mas para minha própria pazarbety double telegramespírito."

76. Febfi Setyawati - Ativista, Indonésia

Instagram: @Febfisetyawati

Febfi Setyawati é a fundadora da Untukteman.id, uma organização que ajuda pessoas vulneráveis, especialmente pacientes com dificuldades financeiras e afetadas pela covid-19. Ela earbety double telegramequipe dirigiram pela comunidadearbety double telegramum trailer para fornecer acesso gratuito à internet (que pode ser caro na região) e uma biblioteca móvel para que alunos pudessem continuar seus trabalhos. A equipe agora está tentando fornecer transmissoresarbety double telegramsinal para áreas onde não há sinalarbety double telegraminternet. A dor que sentiu quando seu filho, Akara Haykal, morreuarbety double telegramsíndromearbety double telegramMoebius, uma rara condição neurológica, inspirou Febfi a ajudar outras pessoas.

"O mundo mudou muitoarbety double telegram2020. Precisamos mudar para o mundo também. É melhor fazermos um pouco do que é útil do que reclamar muito."

77. Ruth Shady - Arqueóloga, Peru

Ruth Shady é doutoraarbety double telegramarqueologia e antropologia e vice-reitoraarbety double telegrampesquisa da Faculdadearbety double telegramCiências Sociais da Universidade Nacionalarbety double telegramSan Marcos, no Peru. É diretoraarbety double telegrampesquisas multidisciplinares do sítio arqueológico Caral, considerado berço da civilização mais antiga das Américas. Ela tem doutorado honorárioarbety double telegramcinco universidades peruanas earbety double telegram2018 ganhou o prêmio nacional L'Oréal-Unesco para mulheres na Ciência. Ela também foi premiada com a Medalhaarbety double telegramHonra do Congresso da República do Peru.

"As mulheres devem se envolver nas atividades necessárias para promover a mudança e construir uma sociedade onde os humanos possam viverarbety double telegramharmonia uns com os outros earbety double telegramequilíbrio com a natureza."

78. Panusaya Sithijirawattanaku - Ativista estudantil, Tailândia

Neste ano, protestos pró-democracia varreram a Tailândia, e estudantes como Panusaya Sithijirawattanaku,arbety double telegram22 anos, estão no centro deles. Ela e outros ativistas foram presos por seu envolvimento, mas Panusaya acabou libertada após pagar fiança.

Um vídeo transmitido ao vivoarbety double telegramsua prisão mostra quatro policiais à paisana carregando-a do chãoarbety double telegramum quartoarbety double telegramhotel, colocando-aarbety double telegramuma cadeiraarbety double telegramrodas e levando-a para um veículo da polícia. Ela nega ter cometido qualquer crime.

Em agosto, subiu ao palcoarbety double telegramum comício estudantil e leu o agora famoso Manifestoarbety double telegram10 pontos, pedindo à monarquia que se abstenhaarbety double telegraminterferir na política. A proposta foi considerada chocante, já que a Tailândia é um dos poucos países com uma lei criminalarbety double telegramdifamação real. Qualquer pessoa que critique o rei, a rainha, o herdeiro aparente ou o regente pode ser preso por até 15 anos.

"Todo mundo muda o mundo. Não importa o que você faça ou quem você seja, seja confiante e façaarbety double telegramvida valer a pena."

79. Nasrin Sotoudeh - Ativistaarbety double telegramdireitos humanos, Irã

Nasrin Sotoudeh é uma advogada iraniana que defende o Estadoarbety double telegramDireito e os direitosarbety double telegramprisioneiros políticos, ativistas da oposição, mulheres e crianças no Irã. Ela foi liberada temporariamente após uma longa sentençaarbety double telegramprisão por se levantado contra o criticado sistema judicial do país. Apesar da prisão e das constantes ameaças aarbety double telegramfamília, Sotoudeh continua sendo uma defensora contestadora do Estadoarbety double telegramDireito do Irã.

"O hijab é obrigatório (no Irã) — e se eles podem forçar este meio metroarbety double telegramtecido sobre nós, eles podem fazer qualquer coisa conosco."

80. Kathy Sullivan - Cientista e astronauta, EUA

Twitter: @AstroKDS

Kathy Sullivan é cientista, astronauta, escritora e executiva. Em 1978, foi uma das seis primeiras mulheres a ingressarem no corpoarbety double telegramastronautas da Nasa (agência espacial americana) e tem o feitoarbety double telegramser a primeira mulher americana a caminhar no espaço. Ela também é a primeira mulher a mergulhar no ponto mais profundo do oceano, e graças àarbety double telegramcombinaçãoarbety double telegramvoo espacial e mergulhosarbety double telegramalto mar ganhou o títuloarbety double telegram"a pessoa mais vertical do mundo".

"O mundo mudou muitoarbety double telegram2020. Isso nos lembra quão interdependente toda a vida neste planeta realmente é, o que nos força a reavaliar o que realmente precisamos e valorizamos."

81. Lea T - Modelo, Brasil

Instagram: @leat

Poucas modelos podem dizer que seu primeiro trabalho foi para a Givenchy, mas esse é o casoarbety double telegramLea T. Ela está no ramo há maisarbety double telegramdez anos e já apareceu nas páginasarbety double telegrammuitas publicações renomadas, como Marie Claire, Grazia e Vogue . Em 2016, Lea também foi reconhecida como a primeira transgênero a participararbety double telegramuma cerimôniaarbety double telegramaberturaarbety double telegramOlimpíada. Ela é um ícone da cultura pop na defesa dos transgêneros, falando sobre a discriminação contra as pessoas LGBT e convocando a sociedade a combatê-la. Ao longoarbety double telegramsua carreira, buscou inspirar outras pessoas como ela a seguir seus sonhos.

"O mundo está sempre mudando e estamos semprearbety double telegrammovimento perpétuo — mas as mulheres não podem andar sozinhas."

82. Ana Tijoux - Cantora e compositora, França

Twitter: @anatijoux

Ana Tijoux é uma manifestante do hip-hop chilena. Feminista e ativistaarbety double telegramsuas letras, ela denuncia falhas sociais e culturais. Seus pais se exilaram durante a ditaduraarbety double telegramAugusto Pinochet no Chile, o que deixou uma marca emarbety double telegramcarreira conhecida pela sensibilidadearbety double telegramquestões políticas e sociais. A exemplo da música Antipatriarca, que denuncia a violênciaarbety double telegramgênero. Tijoux frequentemente participaarbety double telegramcampanhas contra a desigualdade e opressão ao redor do mundo.

"2020 revelou a fragilidade do sistema econômico e, perante esta fragilidade, temos a força da nossa redearbety double telegramrelações. Temos que sempre lembrar disso porque é aí que reside o nosso valor e a nossa força."

83. Opal Tometi - Ativistaarbety double telegramdireitos humanos, EUA

Twitter: @opalayo

Opal Tometi é uma premiada defensora dos direitos humanos e uma das três cofundadoras do movimento Black Lives Matter. Ela também é a fundadora do novo centroarbety double telegrammídia e defesa da causa Diaspora Rising. Nascida nos EUA, filhaarbety double telegramimigrantes nigerianos, seu ativismo pelos direitos humanos ultrapassa fronteiras e completou quase duas décadas.

"Ocorreu um verdadeiro despertar. Todos nós sabemos agora que desviar os olhos da injustiça é ser cúmplice. Eu encorajo todos a permanecerem corajosos, comprometidos e conectados as suas comunidades."

84. Sviatlana Tsikhanouskaya - Política, Bielorrússia

Sviatlana Tsikhanouskaya é uma ex-candidata presidencial na Bielorrússia que liderou um movimento nacional pró-democracia. Em agostoarbety double telegram2020, o presidente Alexander Lukashenko conquistou uma vitória esmagadora na eleiçãoarbety double telegramliderança, gerando protestosarbety double telegramtodo o paísarbety double telegrammeio a acusações generalizadasarbety double telegramfraude eleitoral. Pouco depois da eleição, temendo pela segurançaarbety double telegramseus filhos, Svetlana fugiu para a Lituânia, onde continua liderando o movimento democrático no exílio.

"Nunca, por um segundo, acreditearbety double telegramalguém que diz que você é fraco. Muitas vezes não percebemos o quão fortes somos."

85. Yulia Tsvetkova - Ativista, Rússia

Yulia Tsvetkova nasceuarbety double telegramuma pequena cidade industrial no extremo leste da Rússia, onde estudou arte, dança e direção. Anos depois,arbety double telegramseu teatro ativista e centro comunitário, ela começou a levantar questões relacionadas aos direitos das mulheres e da comunidade LGBT, ao antimilitarismo e à ecologia. Em 2019, seu ativismo foi recebido com acusações criminaisarbety double telegramdistribuiçãoarbety double telegrampornografia e três casosarbety double telegram"propaganda LGBT". Os processos a que responde podem levar a até seis anosarbety double telegramprisão sob acusaçãoarbety double telegramcompartilhar desenhos do corpo feminino online. Ela foi reconhecida como prisioneira política por organizações russasarbety double telegramdireitos humanos. Yulia nega as acusações.

"Nunca tolere abusos, sejam eles do governo,arbety double telegramum parceiro ou da sociedade. Você é forte e tem o poderarbety double telegrammudar o mundo. Não importa quão sombrios sejam os tempos, continue sonhando e lutando."

86. Arussi Unda - Ativista, México

Twitter: @brujasdelmar

Enquanto o México enfrenta índices crescentesarbety double telegramfeminicídio, Arussi Unda e seu coletivo feminista Brujas del Mar ("Bruxas do Mar") emergiram como uma voz para as mulheres. Neste ano, inspiraram mulheresarbety double telegramtodo o país a realizarem uma greve nacionalarbety double telegram9arbety double telegrammarço, diaarbety double telegramque as mulheres pararamarbety double telegramtrabalhar earbety double telegramexecutar outras atividades, ficandoarbety double telegramcasa.

"No momento, existem tantos slogans e lemas como 'A revolução será feminista' ou 'O futuro é feminista' — mas o futuro já está aqui. Devemos ser corajosas e continuar subindo."

87. Anastasia Volkova - Empreendedora, Ucrânia

Twitter: @FluroSat

Anastasia Volkova é uma empreendedora e inovadora agrícola que usa a ciência e a tecnologia para lidar com questõesarbety double telegramsegurança alimentar. Em 2016, fundou a FluroSat, uma empresa que usa drones e dadosarbety double telegramsatélite, juntamente com algoritmos e outras ferramentas, para ajudar agricultores a otimizarem a produção agrícola.

"Seja a mudança que você deseja ver no mundo. Espero que todos possamos encontrar nossas próprias maneirasarbety double telegramtirar proveito dessa situação e permitir uma mudança positiva."

88. Kotchakorn Voraakhom - Arquiteta e paisagista, Tailândia

Instagram: @kotch_voraakhom

Kotchakorn Voraakhom se descreve como "uma arquiteta paisagista urbana tailandesa durona". Ela começou seu trabalho com o objetivoarbety double telegramseparar o "pavimento rachado" da extensa paisagem urbanaarbety double telegramBangcoc e deixar as mudasarbety double telegramnovas ideias surgirem. Agora trabalha para desenvolver usos produtivos do espaço público — e está abrindo rachaduras do tamanhoarbety double telegramum parque na luta para ajudar as megacidades a lidar com a mudança climática.

"Para trazer mudanças sistêmicas para a justiça climática, precisamos agir como um mundo unificado. Esta Terra é nossa casa, e a única maneiraarbety double telegramcurá-la é, para nós, trabalharmos como um."

89. Siouxsie Wiles - Cientista, Reino Unido

Twitter: @SiouxsieW

Siouxsie Wiles é uma cientista e comunicadoraarbety double telegramsaúde pública que tem sido uma força na Nova Zelândia durante a pandemia. Ela colaborou com o cartunista Toby Morris para ampliar a comunicação da ciência sobre a covid-19, e o trabalho deles foi traduzido para diversos idiomas e adaptado por governos para ajudar as pessoas a entenderem o que os confinamentos faziam. Ela também chefia um laboratórioarbety double telegrambioluminescência na Universidadearbety double telegramAuckland, onde ela earbety double telegramequipe fazem as bactérias brilharem no escuro para entender como micróbios infecciosos nos deixam doentes e para encontrar novos medicamentos.

"Os paísesarbety double telegramque as pessoas se uniram para proteger com sucesso umas às outras da pandemia nos mostram que grandes desafios podem ser enfrentados com compaixão e ação coletiva."

90. Elin Williams - Blogueira sobre deficiência, Reino Unido

Elin Williams é uma escritora e defensora das pessoas com deficiência que compartilha suas experiênciasarbety double telegramencefalomielite miálgica (EM) e retinite pigmentosa (uma doença ocular degenerativa)arbety double telegramseu blog, My Blurred World, desde os 16 anos. Ela escreve relatos honestos e abertosarbety double telegramsuas experiências, compartilhando tudo, desde conselhos e o impacto emocionalarbety double telegramseu estado, até as barreiras sociais que ela enfrenta e a importânciaarbety double telegrampromover a acessibilidade na indústria da moda. Durante todo o tempo, ela tece um fioarbety double telegrampositividadearbety double telegramseu conteúdo na esperançaarbety double telegramaumentar a conscientização e permitir que outras pessoasarbety double telegramsituação semelhante saibam que não estão sozinhas.

"Encontre uma saída que lhe permita canalizararbety double telegramcriatividade, energia, pensamentos, dor e felicidade; abrace todos os aspectos positivos que isso pode trazer. Você merece algo que é totalmente seu, sem nenhuma força externa influenciando seu propósito."

91. Alice Wong - Ativista da áreaarbety double telegrampessoas com deficiência, EUA

Twitter: @SFdirewolf

Alice Wong é a fundadora do Disability Visibility Project, uma campanha popular que incentiva as pessoas com deficiência a registrarem suas histórias. Neste ano, ela publicou uma nova antologia, Disability Visibility: First-Person Stories from the Twenty-First Century (Visibilidade da Deficiência: Históriasarbety double telegramPrimeira Pessoa do Século 21,arbety double telegramtradução literal).

"O mundo mudou muitoarbety double telegram2020 e não quero que as coisas voltem ao 'normal' nunca mais."

92. Leo Yee-Sin - Médica, Singapura

Leo Yee-Sin dirige o Centro Nacionalarbety double telegramDoenças Infecciosasarbety double telegramSingapura, órgão responsável por lidar com surtosarbety double telegramdoenças transmissíveis. Alémarbety double telegramestar na linhaarbety double telegramfrente da batalha contra a covid-19, ela passou décadas melhorando os cuidados com o HIV no país e liderando equipesarbety double telegramvários surtosarbety double telegramdoenças infecciosas. Ela equilibra seus compromissos profissionais com seu papelarbety double telegrammãearbety double telegramtrês filhos.

"A covid-19 mudou a vidaarbety double telegramtodos. Mas isso não mudou a proeminência da liderança feminina. Aqueles que lutam contra o vírus na linhaarbety double telegramfrente são predominantemente mulheres e o fazem com coragem, força e resiliência."

93. Michelle Yeoh - Atriz, Malásia

Michelle Yeoh começou a atuar realizando suas próprias acrobacias no "mundo dos homens"arbety double telegramfilmesarbety double telegramartes marciaisarbety double telegramHong Kong. Ela se mudou para Hollywood como uma Bond girl (no longa O Amanhã Nunca Morre) e é uma das poucas atrizes da Ásia a desfrutaremarbety double telegramuma longa e bem-sucedida carreira nos EUA. Depoisarbety double telegrammaisarbety double telegram30 anos no ramo, ela garantiu papéis lucrativos nos novos filmes da franquia Avatar e no primeiro filmearbety double telegramsuper-heróis da Marvel com protagonista asiático, Shang-Chi. Ela sempre fala sobre a faltaarbety double telegramrepresentatividade asiáticaarbety double telegramHollywood e, como embaixadora da boa vontade da ONU, atua para ajudar a erradicar a pobreza até 2030.

"A covid-19 afeta a todos nós, mas as mulheres estão arcando com o peso. Lembre-se: não estamos sozinhas. Se estivermos nos sentindo isoladas, devemos buscar apoio. Ter uma redearbety double telegramapoio é mais importante do que nunca."

94. Aisha Yesufu - Ativista, Nigéria

Twitter: @AishaYesufu

Aisha Yesufu é uma ativista nigeriana que exige um governo melhorarbety double telegramseu país. Ela é co-organizadora da campanha Tragaarbety double telegramVolta Nossas Meninas, lançadaarbety double telegramresposta ao sequestroarbety double telegrammaisarbety double telegram200 meninasarbety double telegramuma escola secundáriaarbety double telegramChibok,arbety double telegram2014, pelo grupo Boko Haram. Ela também foi uma participante proeminentearbety double telegramprotestos levaram nigerianos às ruas para exigir responsabilidade da Força Policial Nigeriana, a começar pela dissolução do controverso Esquadrão Especial Anti-Roubo, acusadoarbety double telegramassassinatos, estupros e roubos.

"Meu conselho para as mulheres é que ocupem plena e assumidamente o seu lugar no mundo. As mulheres devem parararbety double telegrampedir um lugar à mesa — devem criararbety double telegramprópria mesa."

95. Gulnaz Zhuzbaeva - Ativista da áreaarbety double telegrampessoas com deficiência, Quirguistão

Instagram: @gulnazzhuzbaeva

No Quirguistão, existem maisarbety double telegram5 mil pessoas com deficiência visual, mas muitos documentos governamentais importantes permanecem inacessíveis para elas. Gulnaz Zhuzbaeva, fundadora da federaçãoarbety double telegramcegos do país, tem trabalhado para disponibilizar esses materiaisarbety double telegrambraille e melhorar outros pontosarbety double telegramacessibilidade. Sua equipe administra um programa para cegos a fimarbety double telegramfornecer-lhes o conjuntoarbety double telegramhabilidades necessárias para entrar no mercadoarbety double telegramtrabalho. Dos 22 adultos que concluíram o programaarbety double telegram2020, seis já estão empregados com sucesso e dois estão cursando a universidade.

"A vida é cheiaarbety double telegramdesafios. Tome isso apenas como um dado."

96. Pardis Sabeti - Geneticista computacional, Irã

Twitter: @PardisSabeti

Pardis Sabeti é professora da Universidade Harvard, do Broad Institute do Institutoarbety double telegramTecnologiaarbety double telegramMassachusetts (MIT) e do Instituto Médico Howard Hughes. Ela contribuiu para estudosarbety double telegramgenomas humanos e microbianos, teoria da informação e vigilânciaarbety double telegramdoenças infecciosas rurais, alémarbety double telegramesforçosarbety double telegrameducação na África Ocidental. Em 2014, integrou a equipearbety double telegramcombatentes do ebola eleita "Pessoas do Ano" pela revista Time, que também a incluiu emarbety double telegramlista das "100 Pessoas Mais Influentes". Ela é a apresentadora da sériearbety double telegramvídeos educacionais Against All Odds e vocalista da bandaarbety double telegramrock Thousand Days.

"Atravésarbety double telegramtodos os desafios que enfrentaremos, a solidariedade e o riso com outras pessoas boas na luta por um mundo melhor são a chave para a nossa perseverança e o nosso sucesso."

97. Erica Baker - Engenheira, Alemanha

Twitter: @EricaJoy

Erica Baker é diretoraarbety double telegramengenharia do GitHub. A carreiraarbety double telegramEricaarbety double telegramtecnologia começou há 19 anos, dando suporte técnico para a Universidade do Alasca, antesarbety double telegramse tornar funcionária do Googlearbety double telegram2006. Depois trabalhou no Slack e no Patreon, antesarbety double telegrampassar pela Microsoft e pelo GitHub. Ela fez parte dos conselhos consultivos da Atipica e Hack the Hood, do Code.org Diversity Council, do Barbie Global Advisory Board, do Conselhoarbety double telegramdiretores da Girl Develop It e foi mentora técnica do Black Girls Code. Atualmente ela vivearbety double telegramOakland, na Califórnia.

"O mundo mudou muitoarbety double telegram2020 e, conforme estamos reaprendendo o que significa ser altruísta, a importância do serviço e o valor da conexão, também estamos sendo lembradosarbety double telegramque o mundo não é um lugar justo para todos. Eu encorajaria as mulheresarbety double telegramtodo o mundo a usarem o poder que têm para lutar por justiça, lutar pela liberdade e lutar para garantir que todos sejamos tratados com igualdade."

98. Jane Fonda - Atriz, EUA

Na tela, Jane Fonda é uma atriz duas vezes vencedora do Oscar, reconhecida por seu trabalhoarbety double telegramfilmes icônicos como Klute - O Passado Condena, A Casa do Lago e Das 9 Às 5, para citar alguns deles. Atualmente, ela estrela a série da Netflix Grace and Frankie. Mas fora das telas, ela participa da vanguarda do ativismo social há maisarbety double telegram50 anos, dando voz a causas que acredita, dos direitos das mulheres ao pagamento justo para trabalhadores que dependemarbety double telegramgorjetas.

"O mundo está esquentando mais rápido do que a ciência previu. A humanidade enfrenta uma crise existencial. Esta é uma solução coletiva. As mulheres entendem isso. As mulheres entendem que somos todos interdependentes. São elas que suportam o impacto da crise climática e são as responsáveis por nos conduzir às soluções. Vamos nos levantar para fazer isso."

99. Cindy Bishop - Modelo e embaixadora da ONU, Tailândia

Instagram: @cindysirinya

Cindy Sirinya Bishop é modelo, atriz e apresentadoraarbety double telegramTV, que também faz campanha pelo fim da violência contra as mulheres. Neste ano, ela foi nomeada embaixadora da boa vontade regional das Mulheres da ONU para a Ásia e o Pacífico, promovendo a igualdadearbety double telegramgênero por meio da educação, comunidades e governos. Ela fundou o movimento #DontTellMeHowToDressarbety double telegram2018, depois que autoridades da Tailândia disseram às mulheres para não parecerem "sexy" se quisessem evitar serem abusadas sexualmente nos festivais tailandesesarbety double telegramAno-Novo. Ela também é diretora da Dragonfly360, uma plataforma regional que defende a igualdadearbety double telegramgênero na Ásia, e está escrevendo uma sériearbety double telegramlivros infantis sobre segurança, direitos e relacionamentos respeitosos.

"O mundo mudou muitoarbety double telegram2020. Com as mudanças, vêm as oportunidadesarbety double telegramprogresso. Todos devem poder viver com igual dignidade e liberdade. Devemos continuar a inspirar a próxima geraçãoarbety double telegramrapazes e moças."