Por que Biden só será oficialmente eleito presidente dos EUAsite de apostas bonus14site de apostas bonusdezembro:site de apostas bonus

site de apostas bonus Joe Biden já tem votos o suficiente para ser declarado o novo presidente dos EUA: neste sábado (07/11), o democrata foi apontado como vencedor no Estado da Pensilvânia, alcançando 279 votos no colégio eleitoral americano, mais do que o mínimosite de apostas bonus270 necessários para ganhar a eleição.

No entanto, é só a partirsite de apostas bonus14site de apostas bonusdezembro que ele será,site de apostas bonusfato, presidente eleito, segundo o calendário eleitoralsite de apostas bonus2020 dos EUA. É neste dia que o Colégio Eleitoral vai se reunir e os representantes dos Estados votarão nos candidatos mais votadossite de apostas bonusseus territórios.

O motivo está, novamente, nas particularidades do processo eleitoral americano.

Até o dia 14, os Estados devem finalizar suas apurações. Os governadores têmsite de apostas bonuspreparar, "assim que praticável", documentos conhecidos como Certificadossite de apostas bonusAveriguação dos votos, com os nomes dos candidatos eleitos e o númerosite de apostas bonusvotos populares que receberam, bem como o nome dos candidatos derrotados.

Esses documentos são timbrados e costumam ser assinados pelos próprios governadores.

Antes disso, até 8site de apostas bonusdezembro é outro prazo importante: é a data limite para os Estados nomearem seus eleitores do colégio eleitoral, que são quem,site de apostas bonusfato, votam para presidente (entenda por que abaixo).

Mas esse prazo pode ser ameaçado, neste ano, pelas tentativas jásite de apostas bonuscurso do atual presidente, Donald Trump,site de apostas bonuscontestar judicialmente os resultados eleitorais ou pedir recontagenssite de apostas bonusvotos.

Se tudo for resolvido no prazo, ésite de apostas bonus14site de apostas bonusdezembro que os eleitores do colégio eleitoral vão oficializar seus votos para presidente e vice. Os votos são contabilizados, certificados e assinados.

Em 6site de apostas bonusjaneirosite de apostas bonus2021, uma sessão do Congresso faz a contagem dos votos e declara oficialmente os resultados eleitorais.

A possesite de apostas bonusJoe Biden, porsite de apostas bonusvez, está agendada para 20site de apostas bonusjaneiro.

Mas por que o sistema eleitoral americano é assim?

Por que esse sistema foi escolhido?

Quando a Constituição dos EUA estava sendo elaborada,site de apostas bonus1787, era praticamente impossível a realizaçãosite de apostas bonusuma votação popular nacional para eleger um presidente. Isso por causa do tamanho do país e das dificuldadessite de apostas bonuscomunicação.

Ao mesmo tempo, havia pouco entusiasmosite de apostas bonuspermitir que o presidente fosse escolhido pelos legisladores da capital, Washington DC.

Assim, os criadores da Constituição inventaram o Colégio Eleitoral, com cada Estado escolhendo delegados para compô-lo.

Os Estados menores gostaram do sistema porque eles ganhavam, assim, uma voz mais forte na escolha do presidente do que no voto popular nacional.

O Colégio Eleitoral também era preferido pelos Estados do sul, onde os escravos constituíam grande parte da população. Mesmo que os escravos não votassem, eles eram contados no censo dos EUA (como três quintossite de apostas bonusuma pessoa).

Como o númerosite de apostas bonusdelegados no Colégio era determinado pelo tamanho da populaçãosite de apostas bonusum Estado, os Estados do sul tinham mais influência na eleição do presidente do que teriamsite de apostas bonusuma votação direta.

Como funciona o colégio eleitoral?

Quando os americanos vão às urnas nas eleições presidenciais, estão na verdade escolhendo um gruposite de apostas bonusdelegados que representará a decisão do Estado no Colégio Eleitoral.

A palavra "colégio" aqui simplesmente se refere a um gruposite de apostas bonuspessoas com uma tarefa comum. Essas pessoas são chamadassite de apostas bonus"electors" (eleitores) esite de apostas bonusfunção é nomear o presidente e o vice-presidente.

O Colégio Eleitoral se reúne a cada quatro anos, algumas semanas após o dia das eleições, para cumprir essa tarefa.

O númerosite de apostas bonusdelgados/eleitoressite de apostas bonuscada Estado é aproximadamente correspondente ao tamanhosite de apostas bonussua população — e proporcional ao númerosite de apostas bonusparlamentares no Congresso dos EUA (deputados na Câmara e senadores).

A Califórnia tem o maior númerosite de apostas bonusdelegados — 55 — enquanto alguns lugares com baixa densidade populacional, como Wyoming, Alasca, Dakota do Norte e Washington DC, têm o mínimosite de apostas bonustrês.

Mas o sistema não é proporcional ao tamanho das populações estaduais, o que gera distorções no pesosite de apostas bonuscada voto: enquanto o Estado da Califórnia, por exemplo, tem uma população quase 70 vezes maior que a do Estadosite de apostas bonusWyoming (quase 40 milhõessite de apostas bonuspessoas, contra 580 mil pessoas), seu númerosite de apostas bonusdelegados no colégio eleitoral é apenas 18 vezes maior do que osite de apostas bonusWyoming (55 contra 3).

No total, o Colégio tem 538 delegados.

Cada delegado representa um voto eleitoral, e um candidato precisa obter a maioria dos votos — 270 ou mais — para ganhar a Presidência.

Geralmente, o candidato que conquista maioria simples na votação do Estado, ganha todos os delegados deste Estado no Colégio Eleitoral.

Por exemplo, se um candidato ganha 50,1% dos votos no Texas, ele recebe todos os 38 votos eleitorais do Estado no Colégio. Se o mesmo candidato vencessesite de apostas bonusforma esmagadora, com, digamos, 70%, ele continuaria levando apenas os 38 votos.

Portanto, é possível que um candidato se torne presidente vencendo uma sériesite de apostas bonusdisputas acirradassite de apostas bonuscertos Estados, apesarsite de apostas bonuster menos votossite de apostas bonustodo o país.

Existem apenas dois Estados (Maine e Nebraska) que dividem os votos do Colégio Eleitoralsite de apostas bonusacordo com a proporçãosite de apostas bonusvotos que cada candidato recebe.

É por isso que os candidatos presidenciais têm como alvo os chamados Estados-pêndulo — lugares sem preferência clara por Democratas ou Republicanos, onde tanto pode dar um como o outro —site de apostas bonusvezsite de apostas bonustentar conquistar o maior número possívelsite de apostas bonuseleitoressite de apostas bonustodo o país.

Cada Estadosite de apostas bonusque ganham os aproxima dos 270 votos necessários no Colégio Eleitoral.

Um candidato já perdeu o voto nacional, mas se tornou presidente?

Sim. Na verdade, duas das últimas cinco eleições foram vencidas por candidatos com menos votos no total nacional do que seus rivais.

É possível que uma pessoa seja o candidato mais popular entre os eleitoressite de apostas bonustodo o país, mas ainda assim não consigam conquistar delegados suficientes para obter os 270 votos no Colégio Eleitoral.

Em 2016, Donald Trump teve quase três milhõessite de apostas bonusvotos a menos do que Hillary Clinton, mas obteve mais votos no Colégio Eleitoral.

Em 2000, George W. Bush venceu com 271 votos eleitorais, embora o candidato democrata Al Gore tenha vencido o voto popular com maissite de apostas bonusmeio milhãosite de apostas bonusvotossite de apostas bonusvantagem.

Apenas três outros presidentes foram eleitos sem ganhar o voto popular, todos eles no século 19: John Quincy Adams, Rutherford B. Hayes e Benjamin Harrison.

Nesta eleiçãosite de apostas bonus2020, até este sábado Biden contava com vitórias o suficientesite de apostas bonusEstados para obter 279 votos no colégio eleitoral, mas também vencia no voto popular, por uma margemsite de apostas bonuscercasite de apostas bonus4 milhõessite de apostas bonusvotos.

Os delegados têmsite de apostas bonusvotar no candidato que venceu?

Em alguns Estados, não há uma obrigatoriedade expressa, mas, na prática, esses delegados sempre votam no candidato que ganha mais votossite de apostas bonusseu Estado.

Se um delegado votar contra a escolha presidencialsite de apostas bonusseu Estado, é considerado "infiel". Em 2016, sete delegados votaram contrariando a vontade do Estado, mas nenhum resultado até hoje foi alterado por eleitores "infiéis".

O que acontece se nenhum candidato obtiver a maioria?

Nesse caso, a Câmara dos Representantes, a câmara baixa dos legisladores dos EUA, vota para eleger o presidente.

Isso aconteceu apenas uma vez,site de apostas bonus1824, quando quatro candidatos dividiram o voto eleitoral, negando a qualquer um deles a maioria.

Com dois partidos dominando o sistema americano, é improvável que isso aconteça atualmente.