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Como a estratégiamais apostasTrump para conter protestos pode ter comprometido seus planosmais apostasreeleição:mais apostas
A ida à igreja nessas circunstâncias era também um bom resumo da abordagem que o presidente adotou para tratar das manifestações que tomaram maismais apostas140 cidades americanas. Embora tenha expressado solidariedade com a famíliamais apostasGeroge Floyd, Trump chamoumais apostas"bandidos" aqueles que participarammais apostasprotestos que degringolaram para destruição e violência. E escreveu emmais apostascontamais apostasTwitter: "quando os saques começam, os disparos começam", emprestando uma frase atribuída ao comandante da Políciamais apostasMiamimais apostas1967 sobre o modo como ele agiamais apostasrelação ao movimento negro pelos direitos civis.
Aprovaçãomais apostasTrumpmais apostasqueda
Demorou pouco, no entanto, para a estratégiamais apostasTrump se mostrar uma ameaça aos planosmais apostasreeleição do presidente. De acordo com pesquisa do Instituto Gallup, divulgada nesta quarta-feira 10,mais apostasmeio aos protestos, a aprovaçãomais apostasTrump despencoumais apostas49%,mais apostasmeadosmais apostasmaio, para 39% - um recuomais apostas10 pontos percentuais.
Mesmomais apostasmeio à pior pandemia desde a gripe espanhola do começo do século passado - que já ceifou a vidamais apostasmaismais apostas115 mil pessoas nos Estados Unidos - e a uma recessão que levou a taxamais apostasdesemprego ao picomais apostas14,7%, com maismais apostas30 milhõesmais apostasempregos perdidos, as taxasmais apostasaprovaçãomais apostasTrump não tinham sofrido um abalo tão forte quanto nas semanas dos protestos.
A avaliação negativa aumentou não só entre os eleitores democratas, grupo que se opõe a Trump,mais apostasque apenas 5% o aprovam, mas cresceu no reduto republicano, partido pelo qual Trump vai disputar a reeleição: nesse grupo, o recuo foimais apostas7 pontos percentuais,mais apostas92% para 85%.
O descontentamento também atingiu os eleitores que se declaram independentes e que são cruciais na disputa presidencialmais apostasnovembro, dada a polarização política americana e a expectativamais apostasuma eleição apertada. Entre os que não se declaram nem republicanos, nem democratas, a aprovação a Trump caiumais apostas46% para 39%.
Na série histórica, o candidato democrata Joe Biden está na melhor posição para desafiar a posição do ocupante da Casa Branca desde a disputamais apostas1992, quando o então presidente republicano George H. W. Bush perdeu a tentativamais apostasreeleição para o democrata Bill Clinton. Em junhomais apostas1992, Bush tinha 37%mais apostasaprovação, segundo o mesmo Gallup.
Por que caiu agora?
A fotomais apostasfrente à Igreja St. John parece ter sido o estopimmais apostasuma insatisfação que atingiu não só os que já rechaçam o desempenhomais apostasTrump, mas mesmo daqueles simpáticos ou neutros a ele.
A primeira resposta negativa veio dos religiosos. Ainda na noite do dia 1º, se dizendo "indignada", a bispa da diocesemais apostasWashington Mariann Budde afirmou que "não recebeu sequer uma ligaçãomais apostascortesia (de Trump) informando que limparia a área com gás lacrimogênio para usar uma das nossas igrejas para propaganda, segurando uma Bíblia que diz que Deus é amor, enquanto tudo o que ele (Trump) fez e falou até agora foi para inflamar a violência".
Republicanos ouvidos reservadamente pela BBC News Brasil se disseram constrangidos pela faltamais apostasintimidade do presidente com os símbolos cristãos que ele tentou mobilizar. Questionado por um repórter sobre se a Bíbliamais apostascapa preta que ele carregava por ocasião da foto era amais apostasBíblia pessoal, Trump respondeu: "é uma Bíblia".
Dois dias mais tarde, o ex-secretáriomais apostasdefesamais apostasTrump, James Mattis, abriu a ala dos críticos no circuito militar ao modo como o presidente americano geriu a situação. Mattis disse que Trump havia se tornado um "risco pra constituição americana" e que era o "primeiro presidente emmais apostasvida que não tentava unir o povo americano - nem sequer fingia tentar. Ao contrário, ele tenta nos dividir".
Na sequência, coube ao atual secretáriomais apostasdefesamais apostasTrump, Mark Esper, demonstrar contrariedade com o usomais apostasmilitares da ativamais apostasmanifestações populares. Esper afirmou que as tropas "devem ser usadas apenas como uma questãomais apostasúltimo recurso e apenas nas situações mais urgentes e terríveis", o que, segundo ele, não era o caso.
Nesta quinta-feira, dia 11, foi a vez do comandante das Forças Armadas, Mark Milley, dizer publicamente que não deveria ter estado junto a Trump quando ele se dirigiu à Igreja St. John. "Minha presença naquele momento e naquele ambiente criou uma percepçãomais apostasque os militares estavam se envolvendo na política doméstica", Milley afirmou.
E mesmo tendo enorme controle sobre a máquina partidária,mais apostasum movimento incomum, senadores republicanos também expressaram contrariedade com os atosmais apostasTrump naquele dia 1º. A Senadora Lisa Murkowski, do Alaska, endossou as palavrasmais apostasMattis, que chanoumais apostas"honestas e necessárias".
"Não existe o direito a tumultos, nem a destruir a propriedade alheia, mas há um direito fundamental - um constitucional -mais apostasprotestar, e sou contra a dispersãomais apostasum protesto pacífico para fazer uma foto que trate da Palavramais apostasDeus. Deus como um suporte político '', disse o senador por Nebraska Ben Sasse, para quem o políticos deveriam agira "para reduzir a temperatura do debate".
Já a senadora Susan Collins, do Maine, disse que era "doloroso ver manifestantes pacíficos sendo submetidos a gás lacrimogêneo para que o presidente atravessasse a rua até uma igreja na qual acredito que ele esteve apenas uma vez".
Preocupados com as implicações eleitorais da açãomais apostasTrump sobre suas próprias eleições - já que parte significativa dos senadores republicanos terão que renovar seus mandatosmais apostas2020 -, os correligionáriosmais apostasTrump já discutem propostasmais apostasreforma da polícia, pedidas pelos protestos nas ruas, e,mais apostasum gesto contrário ao que defendeu o próprio presidente, uma comissão no Senado liderada pelo partido recomendou a retiradamais apostassímbolos e nomes do movimento escravagista confederadomais apostasbases militares americanas ao longo dos próximos três anos.
O que isso significará nas urnas?
Aliadosmais apostasTrump no partido, no entanto, têm se esforçado para melhorar a imagem deixada pela fotomais apostasSt. John. O co-fundador do Movimento Tea Party e analista político da conservadora Heritage Foundation, Michael Johns, afirmou à BBC News Brasil que "o presidente tinha o direitomais apostasatravessar a rua. O presidente dos Estados Unidos deve poder andar uma curta distânciamais apostassegurança e as pessoas se recusaram a sair do caminho quando solicitadas pelo serviço secreto".
E rechaçou a possibilidademais apostasque religiosos tenham se sentido agredidos pela imagem. "Trump é o presidente mas popular com a comunidade religiosa porque ele deu voz a elas. Ninguém olha para ele e diz que ele é um cristão sem pecados, mas ele as representa. Compare com George W. Bush, que era um protestante devoto e não fez nada para avançar a agenda religiosa", disse Johns, que afirmou que Trump posoumais apostasfrente à igreja com a Bíblia para simbolizar que seria guiado pelas ideiasmais apostaspaz e amor contidas no livro santo.
Por fim, Johns questiona a validade da própria pesquisamais apostasopinião e diz que as pessoas respondem o que o pesquisador quer ouvir e não o que realmente pensam, o que explicaria por exemplo porquemais apostas2016 acreditava-se que Trump perderia e, na verdade, ele ganhou.
E soma a isso o fatomais apostasque a base eleitoralmais apostasTrump se mostra sempre muito aguerrida e entusiasmada para apoiá-lomais apostasnovembro, enquanto Biden pode ter vantagem numérica, "mas quantas dessas pessoas que dizem preferi-lo realmente vão às urnas para elegê-lo?", questiona Johns, relembrando que o voto não é obrigatório no país.
O tamanho, o entusiasmo e a resiliência da base eleitoralmais apostasTrump é um fatormais apostaspeso inegável,mais apostasacordo com especialistas ouvidos pela BBC News Brasil. Segundo o cientista-político Ian Bremmer, fundador da consultoria Eurasia Group, com o estadomais apostascoisasmais apostasque se encontram os Estados Unidos, o surpreendente não é que a aprovaçãomais apostasTrump tenha caído um pouco, mas que continue tão alta, quase no patamarmais apostas40%. Para ele, isso se deve ao fatomais apostasque Trump hoje representa o que é o partido republicano e não há outra opção para quem não é democrata.
"Veja a senadora do Alaska Murkowski. Ela diz que concorda com todas as críticas do Mattis e praticamente pede um impeachment. Diz que o presidente agemais apostasmodo inconstitucional e que isso deveria ter sido dito há muito tempo. E, depoismais apostasfalar tudo isso, ela diz: 'E agora estou tendo dificuldade para decidir se devo apoiar Trump ou nãomais apostas2020'. O que é isso, ela está louca? Quero dizer, isso diz tudo o que você precisa saber sobre a política dos republicanos. Eles estão com Trump, ele é muito popular entre os eleitores republicanos e não vai ser retirado dessa liderança a menos que perca a eleição", afirmou Bremmer à BBC News Brasil.
Embora haja uma clara percepçãomais apostasque Biden deve ganhar no voto popular, assim como aconteceu com Hillary Clintonmais apostas2016, a disputa presidencial nos Estados Unidos é resolvida pelos colégios eleitorais,mais apostasque Estados mais rurais e conservadores têm um peso desproporcionalmais apostasrelação ao tamanhomais apostasseu eleitorado.
Por isso Estados como Wisconsin, Pensilvânia e Michigan são fundamentais para definir o novo ocupante da Casa Branca. Foi lá que Trump ganhoumais apostasHillarymais apostas2016, com um discursomais apostasretomadamais apostasempregos e progresso para uma classe média baixa americana. Agora, as pesquisas mostram Biden ligeiramente à frente do republicano,mais apostasum cenáriomais apostasrecessão econômica do país.
Trump tem se esforçadomais apostasmostrar que a economia vai se reerguer rapidamente. Os números oficiais mostram retomada na geraçãomais apostasempregos, com 2,5 milhõesmais apostaspostos abertosmais apostasmaio. A pesquisa do Gallup foi finalizada antes da divulgação do dado e não mede o impacto que essa melhora pode ter tido no eleitorado.
Ao mesmo tempo, os protestosmais apostasrua arrefecerammais apostasparte, conforme as autoridades parecem dispostas a reformar o sistema policial que vitimou Floyd e outros tantos negros. Casosmais apostasviolênciamais apostasmanifestações se tornaram mais pontuais ao redor do país - embora o presidente Trump faça questãomais apostasmencioná-los para justificar seu estilo confrontativomais apostasresposta - e as barreirasmais apostastorno da Casa Branca, que chegaram a bloquear várias quadras na área, já retornaram ao seu ponto original. Nos próximos cinco meses, a recuperação da economia e a condução do presidente para que as ruas americanas se acalmem vão determinar quem ocupará a Casa Brancamais apostas2020.
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