Mortepixbet no corinthiansGeorge Floyd: 4 fatores que explicam por que caso gerou onda tão grandepixbet no corinthiansprotestos nos EUA:pixbet no corinthians

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Legenda da foto, Os protestos contra a mortepixbet no corinthiansFloyd repercutiram muito além dos Estados Unidos

Por que este assassinato — que apesarpixbet no corinthianschocante, é semelhante a vários outros episódios — provocou protestos tão grandes?

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Legenda da foto, Apesar das medidaspixbet no corinthiansdistanciamento social impostas por causa da pandemiapixbet no corinthianscovid-19, os protestos reuniram multidões

1. Uma morte, muitos casos

Capturadapixbet no corinthiansvídeo por uma testemunha, a imagem do policial com o joelho sobre o pescoço da vítima, que, deitada na rua e imobilizada, dizia "não consigo respirar", é tida como o gatilho da ondapixbet no corinthiansindignação que tomou o país.

"O que pôs tudo issopixbet no corinthiansmarcha foi o brutal assassinatopixbet no corinthiansGeorge Floyd na semana passada. Foi o catalisador, o que levou as pessoas às ruas", disse Ashley Howard, professora assistentepixbet no corinthiansHistória e Estudos Afro-americanos da Universidadepixbet no corinthiansIowa à BBC Mundo, o serviçopixbet no corinthiansespanhol da BBC.

Ela diz que essa morte não foi um caso isolado; que as comunidades negras estão submetidas a uma constante e excessiva vigilância por parte da polícia.

Essa situação criou um paradoxo, que Julian Zelizer, historiador político da Universidadepixbet no corinthiansPrinceton, resume assinalando que os negros vivem com medo "porque se sentem vulneráveis perante aqueles que deveriam protegê-los".

É comum encontrar queixaspixbet no corinthianscidadão negros americanos nas redes sociais dizendo sentir que são detidos pela polícia pelo simples fatopixbet no corinthiansserem negros.

E dados indicam que isso não é apenas uma percepção.

Um artigopixbet no corinthiansRashawn Ray, do centropixbet no corinthianspesquisas Brookings Institution, afirma que pessoas negras têm 3,5 vezes mais chancespixbet no corinthiansserem mortas por policiais do que brancaspixbet no corinthianssituaçõespixbet no corinthiansque não existe ataque ao policial ou portepixbet no corinthiansarmas. Entre adolescentes, a probabilidade é 21 vezes maior. A polícia americana mata uma pessoa negra a cada 40 horas.

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Legenda da foto, Muitas pessoas nos Estados Unidos acreditam que a polícia abusa do poder contra os afroamericanos

"Umpixbet no corinthianscada mil negros morre nas mãos da polícia. E por mais impressionantes que sejam essas estatísticas, elas ainda são melhores do que no passado. É por isso que há protestospixbet no corinthiansMinneapolis a Los Angeles", diz Ray.

2. Racismo estrutural

Os excessos policiais não são a única faceta do racismo nos Estados Unidos — nem foram o único motivo para os protestos.

Ashley Howard, da Universidadepixbet no corinthiansIowa, diz que a desigualdade afeta profundamente a vida dos negros nos EUA, e que ela está na origempixbet no corinthiansvárias disparidades significativas, "de (índices de) mortalidade materna à diferenças na renda e na riqueza que é passadapixbet no corinthiansuma geração à outra".

Howard também explica que os negros americanos possuem renda e escolaridade menores que os brancos, e também são maioria na população carcerária.

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"Todas essas coisas são parte do panopixbet no corinthiansfundo. As pessoas tem consciência do fato horrívelpixbet no corinthiansque suas vidas podem ser apagadas a qualquer momento. Isso também leva as pessoas a se manifestarem nas ruas", diz Howard.

pixbet no corinthians 3 pixbet no corinthians . Pandemia que discrimina

Os protestos acontecempixbet no corinthiansum momentopixbet no corinthiansque a pandemia do covid-19 já matou maispixbet no corinthians100 mil pessoas nos Estados Unidos e deixou 40 milhões sem emprego.

Howard diz que os negros americanos sofrempixbet no corinthiansforma desproporcional com a pandemia, com maiores númerospixbet no corinthiansmortes e casos da doença nesta população. Isso porque, segundo a pesquisadora, os negros formam uma grande parte dos trabalhadores que estão na linhapixbet no corinthiansfrente da economia, com empregos como motoristaspixbet no corinthiansônibus, atendentespixbet no corinthianslojas ou assistentespixbet no corinthianssaúde.

E há outros problemas gerados pelo racismo.

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Legenda da foto, Os negros americanos foram desproporcionalmente mais afetados pelapixbet no corinthianspandemia covid-19 nos EUA

"Eles têm acesso a atendimento médico? Podem tirar um dia livrepixbet no corinthianstrabalho se ficam doentes? Alguém paga pelo dia não trabalhado? Há hospitaispixbet no corinthianssuas comunidades? Eles têm apoio para cuidar dos filhos, no casopixbet no corinthiansdoenças? Todos esses problemaspixbet no corinthiansracismo estrutural se agravam durante a pandemia."

Julian Zelizer, da Universidadepixbet no corinthiansPrinceton, acrescenta que, "historicamente, os protestos violentos ocorrem durante o verão, quando há calor e muita gente está incomodada e tensa", e diz não ter dúvidaspixbet no corinthiansque a pandemia golpeou duramente os negros americanos.

"A maneira distinta como isso foi enfrentado pela comunidade negra recendeu a raiva sobre como funciona a sociedade americana e creio que o medo do desemprego deixou muita gente incomodada e disposta a protestar."

pixbet no corinthians 4. A pixbet no corinthians reação pixbet no corinthians da Casa Branca

A esses fatores, diz Zelizer, se somou a resposta equivocada do governopixbet no corinthiansDonald Trump, que ajudou a "inflamar" a situação.

"As pessoas precisampixbet no corinthiansum presidente que peça calma, mas que também escute e responda às causas do que está acontecendo", diz ele.

Zelizer questionou os apelospixbet no corinthiansTrump por lei e ordem usando frases como "os saques levam a tiroteios", que eram usadas por "algumas das vozes mais reacionárias" da décadapixbet no corinthians1960.

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Legenda da foto, A reação do governopixbet no corinthiansDonald Trump aos protestos foi enviar a Guarda Nacional às ruas

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