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Coronavírus: quem são os superdisseminadores da doença e por que eles são tão importantes?:bet favorita bonus
O que é um superdisseminador?
O termo é um tanto quanto vago, e não tem uma definição científica consolidada.
Mas trata-se do casobet favorita bonusum paciente que infecta significativamente mais pessoas do que o normal.
Em média, cada pessoa infectada com o novo coronavírus o transmite para duas e até três pessoas.
Mas isso é apenas uma média: algumas pessoas não passarão o vírus para ninguém, e outras, para maisbet favorita bonusuma dezena, por exemplo.
Quão grande pode ser um episódiobet favorita bonussuperdisseminação?
Gigantesco. E eles podem ter um efeito enormebet favorita bonusum surto.
Em 2015, um episódiobet favorita bonussuperdisseminação à infecçãobet favorita bonus82 pessoas a partirbet favorita bonusum único paciente hospitalar com a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers), um outro tipobet favorita bonusvírus da famíliabet favorita bonuscoronavírus.
Na epidemiabet favorita bonusebola na África Ocidental, a maioria dos casos (61%) partirambet favorita bonuspoucos paciente (3%).
"Surgiram maisbet favorita bonus100 cadeiasbet favorita bonustransmissão a partirbet favorita bonusum único funeralbet favorita bonusjunhobet favorita bonus2014", relata Nathalie MacDermott, do King's Collegebet favorita bonusLondres.
Por que algumas pessoas espalham mais doenças que outras?
Parte se dá apenas pelo contato com mais pessoas — por causa da natureza do tabalho ou das característicasbet favorita bonusonde vivem, por exemplo —, mesmo que não apresentem sintomas. No surto atual, o vírus pode ser transmitido durante o períodobet favorita bonusincubação, que vaibet favorita bonus1 a 14 dias.
"Crianças são boas nisso, e é por isso que fechar escolas pode ser uma medida eficiente", explicou John Edmunds, da Escolabet favorita bonusHigiene e Medicina Tropicalbet favorita bonusLondres.
Outras pessoas são consideradas "superarmazenadoras", ou seja, soltam uma quantidade incomumbet favorita bonusvírus (ou outros organismos)bet favorita bonusseus corpos, ampliando a possibilidadebet favorita bonusinfectar muitas pessoas.
Hospitais que atuaram contra a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), ligada a um outro tipobet favorita bonuscoronavírus, se tornaram centrosbet favorita bonussuperdisseminação porque os pacientes mais doentes eram também os mais infecciosos e entrarambet favorita bonuscontato com muitos profissionaisbet favorita bonussaúde.
Como eles podem transformar um surto?
"Os superdisseminadores desempenham um gande papel no iníciobet favorita bonusqualquer surto, momentobet favorita bonusque o vírus está tentando se estabelecer", afirmou Edmunds à BBC News.
Quase todas as novas infecçõesbet favorita bonushumanos, incluindo o novo coronavírus, vêmbet favorita bonusanimais.
Quando um vírus faz o pulo para o primeiro paciente humano, esse agente infeccioso sofre antesbet favorita bonusse tornar uma grande epidemia.
Mas se o vírus encontrar seu caminho até um superdisseminador, aí o surto ganha um impulso. As mesmas regras se aplicam quando casosbet favorita bonusuma doença são "importados"bet favorita bonusoutros países.
"Se há muitos superdisseminadores próximos, será muito difícil conter o surto", disse MacDermott, do King's Collegebet favorita bonusLondres.
Como é possível conter uma superdisseminação?
A superdisseminação do novo coronavírus não seria uma surpresa, e não mudaria significativamente a estratégiabet favorita bonuscontenção do surto.
Até agora, busca-se identificar rapidamente quem está doente e todos aqueles com quem essa pessoa teve contato.
Segundo a Comissão Nacionalbet favorita bonusSaúde da China, 451.462 pessoas foram identificadas como indivíduos que tiveram contato próximo com pacientes infectados, e 185.037 estão atualmente sob observação médica.
"Toda essa situação torna esse tipobet favorita bonusestratégia muito mais importante. Você não pode errar, você não pode perderbet favorita bonusvista superdisseminadores", explicou Mark Woolhouse, da Universidadebet favorita bonusEdimburgo.
Os superdisseminadores têm culpa?
Historicamente, há uma tendênciabet favorita bonusdemonizar um superdisseminador.
Apelidadabet favorita bonus"Mary Tifoide", a cozinheira irlandesa Mary Mallon (1869-1938) transmitiu a febre tifoide quando ainda não tinha desenvolvido qualquer sintoma, e acabou passando décadas no exílio ebet favorita bonusquarentena forçada.
Mas, na realidade, isso não foi culpa dela.
"Precisamos ser cuidadosos com as palavras que usamos", defendeu MacDermott, do King's Collegebet favorita bonusLondres.
"Eles não fizeram nadabet favorita bonuserrado. É uma infecção contraída sem qualquer responsabilidade da pessoa. Eles provavelmente estão com medo, e precisambet favorita bonusamor e atenção."
Para Michael Ryan, da Organização Mundial da Saúde, é lamentável e contraproducente culpar pessoas durante a disseminação do novo coronavírus. "As pessoas não são culpadas. Elas nunca têm culpa nesse tipobet favorita bonussituação. Então, vamos ser extremamente cuidadosos aqui, é muito, muito importante que não estimagtizemos ninguém."
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