Artista usa vendafuria betwaypinturas para ajudar a proteger floresta brasileira:furia betway

furia betway Uma artista britânica que viu os efeitos "devastadores" do desmatamento usou dinheiro arrecadado com suas pinturas para ajudar a proteger a floresta tropical brasileira.

Jelly Green,furia betway27 anos, passou dois meses na América do Sulfuria betwaymeio ao habitat "exuberante".

No entanto, depoisfuria betwayver vastas extensõesfuria betwayterra desmatada, ela começou a pintar a destruição.

A artista disse que a doaçãofuria betway9 mil libras (aproximadamente R$ 47 mil) para comprar terras no Estado do Riofuria betwayJaneiro era "minúsculo se olhadofuria betwaygrande escala, mas é o que eu poderia fazer".

Aluna da pintora e escultora britânica Maggi Hambling, a artista nasceufuria betwayIpswich, na Inglaterra, e desenvolveu um fascínio pelas florestas tropicais depoisfuria betwayse mudar para a Austrália, quando ainda era criança.

Mais tarde, quando voltou ao Reino Unido, pesquisou na internet escolasfuria betwayarte que a colocariamfuria betwayvoltafuria betwaycontato com a natureza.

Essa experiência acabou sendofuria betwayuma casa na árvore sem eletricidade, situadafuria betwayuma floresta tropical no Brasil. A vila mais próxima ficava a 18 km.

"Não havia wi-fi, nem distrações, ninguém com quem conversar", disse ela.

O visual da floresta proporcionou a inspiração perfeita para pintar imagensfuria betwayaquarelafuria betwayuma ampla gamafuria betwayflora e fauna.

"Fiquei impressionada com o mistério e a beleza do lugar", disse ela.

Mas foi o resultado do desmatamento no Brasil e que ela viu também nas visitas ao Sri Lanka e à Nova Zelândia que tiveram um impacto duradouro.

"Lembro-mefuria betwaydirigir por essas plantaçõesfuria betwaypalmeiras e que levava literalmente sete horas para atravessá-las. Não tenho ideiafuria betwayquantas centenasfuria betwayquilômetros são, mas é aterrorizante e muito real".

Em Bornéu, ela viu orangotangos selvagens, macacos, elefantes nas margens.

"Ingenuamente achei que aquilo era fantástico", disse ela. "Até que o guia local explicou que isso ocorria devido às invasões das plantaçõesfuria betwaypalmeiras que levavam os animais à beira da água".

"Não havia literalmente outro lugar para eles irem".

A artista disse que ficou "obcecada" com o assunto.

"Eu nunca vi um incêndio florestal", disse ela. "Mas comecei a me concentrar no desmatamento. É muito mais desolador do que aquilo que me propus a fazer, mas você não pode fugir disso".

"Saber agora como é tudo tão frágil e tão ameaçado é profundamente alarmante e muito assustador".

A terra comprada com os lucrosfuria betwaysua exposiçãofuria betwayLondres,furia betwayque todas as obras foram vendidas, ficará sob os cuidados da Reserva Ecológicafuria betwayGuapiaçu (Regua), uma ONG brasileira que tem como missão a conservação da alta bacia do Rio Guapiaçu, no Sudeste, e que diz ter plantado nos últimos 20 anos maisfuria betway500 mil árvores.

A ONG disse que a generosa doaçãofuria betwayGreen havia sido usada para comprar terras agrícolas que agora seriam preservadas como floresta tropical.

"Espero que a área permaneça intocada e ilesa, e que possa continuar a fornecer um lar para a vida selvagem e as árvores que vivem nele", disse a artista.

Green estáfuria betwayvolta ao Reino Unido e continua a pintar, mas planeja viajar novamentefuria betwaybreve para "documentar a devastação que está acontecendo".

"Sinto que devo passar um tempofuria betwayáreas que foram queimadas", disse ela. "Sempre fui apaixonada pelo meio ambiente e isso é a pequena coisa que posso fazer. Os governos do mundo precisam lidar com isso agora. Esta é uma questão global e não local".

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