A poderosa fortaleza dos Cavaleiros Templários escondida sob as ruascloud bet slotsParis:cloud bet slots

Como os Cavaleiros Templários surgiram

A história dos Cavaleiros Templários começoucloud bet slots1099, quando exércitos católicos da Europa tomaram Jerusalém do controle muçulmano durante a primeira Cruzada.

Os peregrinos europeus invadiram a Terra Santa como resultado, mas muitos foram roubados e mortos enquanto passavam por áreas controladas por muçulmanos durantecloud bet slotsjornada.

Para combater esses ataques, o cavaleiro francês Huguescloud bet slotsPayens criou uma ordem militar composta por oito outros soldados chamados os Pobres Cavaleiroscloud bet slotsCristo do Templocloud bet slotsSalomão - mais tarde conhecidos simplesmente como os Cavaleiros Templários - por volta do anocloud bet slots1118.

A ordemcloud bet slotselite dos cavaleiros sediada no sagrado Monte do Templocloud bet slotsJerusalém prometia proteger todos os peregrinos cristãos da cidade. Os cavaleiros começaram a acumular uma grande fortuna, com peregrinos gratos enchendo-oscloud bet slotsriquezascloud bet slotstrocacloud bet slotssua proteção.

O poder dos Cavaleiros Templários cresceu exponencialmentecloud bet slots1139 e se espalhou muito alémcloud bet slotsJerusalém, quando o papa Inocêncio 2º emitiu uma bula papal que dava à ordem proteções extraordinárias, incluindo a isenção do pagamentocloud bet slotsimpostos ou dízimoscloud bet slotsqualquer lugar do mundo e a retençãocloud bet slotstodos os presentes que eles recebessemcloud bet slotsperegrinos gratos viajando pela Terra Santa.

No mesmo ano, o rei Luís 7º doou uma propriedade aos templários na extremidade nordeste das muralhas da cidade parisiense, onde um grupocloud bet slotscavaleiros se estabeleceu.

Embora não excludentes com membros da Europa, os Cavaleiros Templários eram uma organização francesa com um fundador francês. Além disso, quase todo grão-mestre ou líder supremo na história dos Templários era francês, tornando a França a sedecloud bet slotsseu poder na Europa.

"Paris preservoucloud bet slotsmemória emcloud bet slotstoponímia: a Praça du Temple, o Boulevard du Temple, a Rua du Temple, a Rue Vieille-du-Temple, a Rua das Fontaines-du-Temple, a Igreja du Temple…", disse Thierry do Espirito, guia do tour dos Cavaleiros Templárioscloud bet slotsParis e autorcloud bet slotsThe Knights Templar for Dummies (Os Cavaleiros Templários para Iniciantes,cloud bet slotstradução livre).

Uma fortaleza sob Paris

Sua propriedade original há muito tempo sucumbiu à grande marcha da história, mas você ainda pode visitar o local, localizado logo atrás do Hotelcloud bet slotsVille.

De volta ao passado, ao redor da mansão, havia quilômetroscloud bet slotspântano. Para tornar a terra arável, os Cavaleiros Templários começaram a secar o pântano - uma façanha que eles conseguiram alcançar por voltacloud bet slots1240. Mas, embora as terras úmidas tenham desaparecido há muito tempo, a área ainda é chamadacloud bet slots"le Marais" ou "o Pântano".

Paguei minha conta e segui para a impressionante Praça du Temple, cuja grama verdejante sombreada por árvores frondosas é o local perfeito para um passatempo parisiense ainda mais amado do que observar as pessoas: um piquenique no meio da tarde ao ar livre.

Mas eu vim por uma razão diferente: este parque idílico é construído bemcloud bet slotscima das ruínas da sede europeia dos Cavaleiros Templários.

Cercada por oito muralhascloud bet slotsdez metroscloud bet slotsaltura, essa fortaleza gigantesca outrora possuía torres, uma ponte levadiça, uma igreja gótica, vastos estábulos e casas para os cavaleiros. Foi aqui que os Templários guardaram porçõescloud bet slotsseu tesouro e criaram um poderoso "Estado dentrocloud bet slotsum Estado", que era inteiramente soberanocloud bet slotsrelação aos reis da França.

Embora esse sistemacloud bet slotssoberania tenha funcionado por algum tempo, tudo mudoucloud bet slots1303, quando os Cavaleiros Templários foram forçados a transferircloud bet slotsbasecloud bet slotsoperações do Monte do Templo para a sede europeia - os recintos du Temple - depois que Jerusalém foi retomada pelos exércitos muçulmanos.

A ofensiva do rei Felipe

O rei da França na época, Filipe, o Belo, se ressentia profundamente do poderoso "Estado dentro do Estado" dos Cavaleiros Templários e resolveu derrubar a ordem por qualquer meio necessário.

O raciocínio do rei para destruir a ordem é especulado até hoje, embora muitos estudiosos acreditem que suas motivações fossem financeiras.

"Philip poderia usar a moedacloud bet slotsprata que adquiriu do tesouro dos Templárioscloud bet slotsParis para melhorar a qualidade da moeda francesa, altamente degradada", explicou Helen Nicholson, autoracloud bet slotsOs Cavaleiros Templários: Uma Nova História e professoracloud bet slotsHistória Medieval na Universidadecloud bet slotsCardiff, na Inglaterra.

A verdade é que, como rei, Filipe não precisava explicar seu raciocínio. Então,cloud bet slots13cloud bet slotsoutubrocloud bet slots1307, ele deteve inúmeros cavaleiros templários, incluindo a autoridade suprema e único membro mais poderoso da ordem, grão-mestre Jacquescloud bet slotsMolay, preso sob acusações que incluíam adoração ao demônio, blasfêmia, idolatria e homossexualidade.

A acusação final é estranhamente poética, já que hoje o Marais é um conhecido distrito LGBTQ+. Olhando para os foliões e banhistas na Praça du Temple, achei difícil imaginar uma épocacloud bet slotsque esse pequeno oásis ao lado da estridente Praçacloud bet slotsla République foi murada e cercada por cavaleiros guerreiros estoicos - principalmente porque nenhuma das estruturas que compunham os compartimentos du Temple existem hoje, tendo sido destruídas por Napoleão 3ºcloud bet slots1853 para dar lugar à visão do Barão Haussmanncloud bet slotsuma nova Paris.

Mas se você souber onde procurar, ainda poderá ver traços da presença fantasmagórica dos cavaleiros por todo o distrito. O número 158 na rua du Temple é onde ficava a grande entrada para os recintos, e há boatoscloud bet slotsque no porão da ruecloud bet slotsPicardie 32, agora o chique restaurante-bar Les Chouettes, ainda é possível ver os restoscloud bet slotsuma torrecloud bet slotsesquina.

Os verdadeiros entusiastas dos Templários podem fazer uma viagem ao Château des Vincennes, nos arredorescloud bet slotsParis, onde os portões pesados ​​da Grosse Tour (grande torre) dos recintos do Templo são guardados.

Nos arredores da Praça du Temple há um mercado fechado chamado Carreau du Temple. Em 2007, enquanto a estrutura estava passando por reformas, os restoscloud bet slotsum cemitério dos Templários foi desenterrado, junto com os esqueletoscloud bet slotscavaleiros que morreram na França.

Do outro lado da rua du Temple,cloud bet slotsonde eu estava na Praça du Temple, notei uma igreja com dois grandes estandartes vermelhos enfeitados com cruzes brancas, lembrando o símbolo dos Cavaleiros Templários, que exibiam uma cruz vermelha com fundo branco.

Intrigado para descobrir se havia alguma conexão, eu entrei, onde soube do padrecloud bet slotsserviço que a igreja é chamadacloud bet slotsÉglise Sainte-Elisabethcloud bet slotsHongrie e as bandeiras na verdade significam a Ordemcloud bet slotsMalta (oficialmente a Soberana Ordem Hospitaleira Militarcloud bet slotsSão Joãocloud bet slotsJerusalémcloud bet slotsRodes ecloud bet slotsMalta) - uma ordemcloud bet slotscavalaria que rivalizava com os templários.

Então, fiquei surpreso ao descobrir que, quando pedi ao padre informações sobre os recintos do Templo, ele prontamente me chamou para um escritório trancado onde é mantida uma maquete da estrutura.

Acontece que, embora as duas ordens detestassem uma à outra por um período, com os Hospitalários discordando das formas empreendedoras dos templários, muitos templários foram transferidos para os Cavaleiros Hospitalários após a dissoluçãocloud bet slotssua ordem, criando efetivamente uma fusão.

O papa Clemente 5º também deu o controle dos recintos do Templo aos Cavaleiros Hospitalários após a prisão e subsequente queda dos Templários.

O padre me levou a várias pinturascloud bet slotstoda a igreja que retratam a estrutura imponente dos anexos. Olhando para elas, me senti quase transportado para outra época e uma Paris totalmente estranha à minha experiência.

A morte do último grão-mestre

Saindo pelas portas ornamentadas da igreja, fui mais fundo no Marais. Caminhando pela rua Réamur passei pelo Musée des Arts et Métiers, um museucloud bet slotsengenharia e ciência, que já foi o Prioradocloud bet slotsSaint-Martin-des-Champs, onde, segundo Do Espirito, alguns dos templários presos foram pegos.

Com issocloud bet slotsmente, fui para o local onde a história dos Cavaleiros Templários mais ou menos terminava - a pequena ponta verdejante da Îlecloud bet slotsla Cité no rio Sena,cloud bet slotsfrente ao distritocloud bet slotsMarais, chamada Praça do Vert-Galant.

Muito parecido com a Praça du Temple, a Praça du Vert-Galant é um lugar tranquilo onde os parisienses e turistas vão para fazer um piquenique. Embora parecesse algo saídocloud bet slotsuma pinturacloud bet slotsRenoir hoje,cloud bet slots18cloud bet slotsmarçocloud bet slots1314 parecia mais uma cenacloud bet slotsum filmecloud bet slotsterror. Porque foi nesse dia que, após sete anoscloud bet slotsprisão, De Molay foi queimado vivo numa fogueira.

Uma pequena placa na entrada do parque diz: "Neste local, Jacquescloud bet slotsMolay, o último Grande Mestre da Ordem dos Templários, foi queimado". Dizem que, quando ele morreu, De Molay amaldiçoou o papa Clemente 5º e o rei Filipe, o Belo, e todos os seus descendentes. Ele proclamou que dentrocloud bet slotsum ano tanto Filipe quanto Clemente morreriam, e que a linhagem do rei não mais reinaria na França.

Os dois homens,cloud bet slotsfato, morreram naquele ano, e nos 14 anos seguintes, todos os herdeiros do rei Filipe morreram, destruindo efetivamente a linhagem que havia governado a França por três séculos.

Podemos nunca saber, é claro, se De Molay realmente amaldiçoou o rei e o papa Clemente 5. Seja qual for a verdade, está enterrado sob as ruascloud bet slotsparalelepípedos do Marais, junto com inúmeros outros segredos parisienses.

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