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Apreensãoslotsgratispetroleiro britânico pelo Irã agrava crise no EstreitoslotsgratisOrmuz:slotsgratis
slotsgratis A crescente tensão entre Irã e Estados Unidos no EstreitoslotsgratisOrmuz, por onde é escoado quase um terço da produção globalslotsgratispetróleo, trouxe para o centro da crise mais um país: o Reino Unido.
Forçasslotsgratissegurança iranianas apreenderam nesta sexta-feira (20) um petroleiroslotsgratisbandeira britânica na região do Golfo, ação classificada pelo ministro das Relações Exteriores britânico, Jeremy Hunt, como um caminho "perigoso", "ilegal" e "desestabilizador".
O Irã, que teve um petroleiro detido por britânicos no início deste mês sob acusaçãoslotsgratisdesrespeitar sanções europeias ao envioslotsgratispetróleo para a Síria, afirmou que houve "violaçãoslotsgratisregras marítimas internacionais" quando o petroleiro colidiu com um barcoslotsgratispesca local na região.
Apreendidoslotsgratisseguida à colisão pela Guarda Revolucionária Iraniana, o Stena Impero foi cercado por quatro navios e um helicóptero antesslotsgratisser conduzido para águas iranianas.
Hunt defendeu que "a liberdadeslotsgratisnavegação deve ser mantida" e alertou para "sérias consequências" se a situação não for resolvida rapidamente. "Não estamos avaliando opções militares. Estamos buscando uma maneira diplomática para resolver esta situação", disse Hunt, que fez menção no Twitter à detenção do petroleiro iraniano por forças britânicas no início do mês.
Outro petroleiro -slotsgratisbandeira libanesa e propriedade britânica- , o MV Mesdar, também foi abordado por guardas armados, mas foi libertado ainda na sexta.
Os proprietários do Stena Impero disseram ter cumprido todos os regulamentos, alémslotsgratisestaremslotsgratiságuas internacionais quando foram abordados.
Segundo eles, não há feridos entre os 23 tripulantes, que são indianos, russos, letões e filipinos.
O governo britânico alertou embarcações do país a se manterem afastadas da região.
O que antecedeu esse acirramento?
Os últimos acontecimentos ocorremslotsgratismeio à deterioração das relações entre Irã, Estados Unidos e Reino Unido.
As tensões aumentaram drasticamente desde abril, quando Washington endureceu as sanções que havia imposto a Teerã após a retirada unilateral do acordo nuclearslotsgratis2015.
As receitas obtidas com a vendaslotsgratispetróleo são vitais para a economia do Irã, e desde a volta dos embargos, as exportações iranianas do recurso caíramslotsgratis2,5 milhõesslotsgratisbarris por dia para 800 mil.
No mês seguinte, os americanos culparam os iranianos por ataques a navios-tanque nessa importante áreaslotsgratisnavegação do mundo. O Irã nega todas as acusações, e falaslotsgratisviolaçãoslotsgratisseu território eslotsgratisregras marítimas internacionais.
Em junho, um drone americano foi derrubado na região por forçasslotsgratissegurança iranianas, e o caso quase levou a uma retaliação militar dos EUA. As duas partes divergem se a aeronave estava ou nãoslotsgratisespaço aéreo do Irã. Nesta sexta-feira, foi a vez dos americanos abaterem um drone iraniano no Golfo.
O governo britânico e outras potências europeias tentam manterslotsgratispé por vias diplomáticas o acordo nuclear abandonado pelos EUA e gradativamente interrompido pelo Irã, que restringe as atividades nucleares iranianasslotsgratistroca do relaxamento das sanções econômicas.
O embaixador do Irã nas Nações Unidas (ONU), Majid Takht-Ravanchi, afirmou que seu país continuará a exceder os limites permitidos para o enriquecimentoslotsgratisurânio, a menos que a Europa apresente alguma formaslotsgratiscompensar as perdas econômicas provocadas pelas sanções americanas.
Em julho, o Reino Unido acabou envolvido diretamente na crise EUA-Irã quando militares britânicos ajudaram a apreender o petroleiro iraniano Grace 1slotsgratisGibraltar, território britânico na península Ibérica reivindicado pela Espanha.
A suspeita é que os barrisslotsgratispetróleo estavam sendo transportados para a Síria, o que seria uma violação das sanções europeias contra o regimeslotsgratisBashar al Assad. O Irã falaslotsgratispirataria e acusações infundadas.
Por que a tensão no EstreitoslotsgratisOrmuz pode fazer disparar o preço do petróleo
O GolfoslotsgratisOmã ficaslotsgratisuma das extremidades do estratégico EstreitoslotsgratisOrmuz, canal que conecta o Golfo Pérsico e o Oceano Índico.
Em seu ponto mais apertado, o canal mede cercaslotsgratis33 quilômetrosslotsgratislargura. Mas, na realidade, a largura das rotasslotsgratisnavegação, por onde passam as embarcações, éslotsgratisapenas três quilômetros,slotsgratisqualquer direção.
Maisslotsgratis30% da produção mundialslotsgratispetróleo é escoada pelo estreito, e qualquer evento ali se reflete no preço da gasolina e na economia do mundo todo.
A importância do EstreitoslotsgratisOrmuz é óbvia, segundo Rockford Weitz, diretorslotsgratisEstudos Marítimos da UniversidadeslotsgratisTufts,slotsgratisMassachusetts, nos Estados Unidos. Ele desempenha um papel central no escoamentoslotsgratisum terço do petróleo consumido diariamente no mundo, e o eventual fechamento do canal poderia fazer os preços do barrilslotsgratispetróleo subirem entre US$ 150 e US$ 200, mas seu impacto não se restringiria a isso.
"Além dos fluxosslotsgratispetróleo, também interromperia as importações marítimas nos países do Golfo, incluindo seus principais portos, como Dubai. Dado que maisslotsgratis90% do comércio mundial é feito por via marítima, acabaria resultandoslotsgratisescassezslotsgratisoferta nos países do Golfo - e, portanto, no aumento dos preçosslotsgratisprodutos importados", opina Weitz.
De acordo com Richard Baffa, especialistaslotsgratisIrã da RAND Corporation, think tank (centroslotsgratispesquisa e debate) ligado às Forças Armadas americanas, cercaslotsgratis17,5 milhõesslotsgratisbarrisslotsgratispetróleo bruto passam por ali todos os dias.
"Se o Irã fechar o estreito, independentementeslotsgratispor quanto tempo, terá um impacto enorme no mercado energético mundial, assim como nas economias dos estados do Golfo, que poderiam sofrer inclusive instabilidade política no longo prazo", avalia Baffa.
Para evitar um bloqueio dessa natureza, a Marinha americana reativou,slotsgratis1995,slotsgratisQuinta Frota para vigiar as águas do Golfo Pérsico.
Desde então, foram feitas sucessivas ameaçasslotsgratisfechar o estreito -slotsgratis2011, 2012 e 2016, quase sempre associadas à aprovaçãoslotsgratissanções a Teerã por parteslotsgratisWashington.
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