Quem é Carrie Lam, lídercassino apostaHong Kong que recuoucassino apostaprojetocassino apostaextradição após ondacassino apostaprotestos:cassino aposta

cassino aposta Após uma ondacassino apostaprotestos que levou maiscassino aposta1 milhãocassino apostapessoas às ruas, a diretora-executivacassino apostaHong Kong, Carrie Lam, decidiu recuar do planoscassino apostapermitir extradições para a China continental.

Este é seu primeiro grande testecassino apostafogo desde que foi eleitacassino aposta2017, sendo a primeira líder mulher da cidade. À época, ela não favorita ao cargo.

Mas ela acabou chancelada por Pequim - e por aqueles que decidem quem lidera o território. O líder local é eleito por um comitêcassino aposta1.200 pessoas que supostamente representam a cidade.

O comitê é composto por membroscassino apostavários setores, profissões, trabalhadores e gruposcassino apostaassistência social, alémcassino apostaorganizações distritais, que representam menoscassino aposta0,1% da população da cidade.

Ela recebeu 777 votos, cifra que desde então se tornou umcassino apostaseus apelidoscassino apostaHong Kong.

Lam afirmoucassino apostaoutra ocasião à BBC: "Eu não acho que seja uma questãocassino apostanúmero. A questão é sobre legitimidade. O comitê eleitoral é formado por um grande eleitorado que representa amplamente todos os setores da sociedadecassino apostaHong Kong".

Mas quem é Carrie Lam, líder pressionada tanto por Pequim, que pode usar a futura brecha para atingir críticos e dissidentes que vivem na cidade, quanto pelas milharescassino apostapessoas que foram às ruas protestar?

Longa carreira no funcionalismo

Nascidacassino apostaHong Kong, Lam é oriunda da classe trabalhadora. Ela se juntou ao funcionalismocassino aposta1980 depoiscassino apostase formar na Universidadecassino apostaHong Kong.

Durante a carreira, ela foi enviada para a Universidadecassino apostaCambridge, no Reino Unido, para um cursocassino apostaum anocassino apostaEstudoscassino apostaDesenvolvimento.

Em 2004, foi nomeada diretora-geral do Escritóriocassino apostaComérciocassino apostaEconomiacassino apostaHong Kongcassino apostaLondres. É a representação oficial da cidade no Reino Unido.

Em 2006, ela retornou a Hong Kong e ascendeu na carreira. Lam desistiu no ano seguintecassino apostasua nacionalidade britânica para atuar como secretária para o desenvolvimento.

Seu marido e dois filhos mantiveram seus passaportes britânicos. O maridocassino apostaLam reside no Reino Unido junto com umcassino apostaseus filhos. O outro vive na China continental.

Movimento dos Guarda-Chuvas

Lam era a secretária-chefecassino apostaAdministração durante os protestos pró-democraciacassino aposta2014cassino apostaHong Kong, sob o comando do então executivo-chefe Leung Chun-ying.

Manifestantes ocuparam áreas-chave por 79 dias.

Depois que os protestos terminaram, ela conversou com cinco líderes estudantis acerca das críticas ao modelocassino apostaescolha adotado pela China para os candidatos às eleições.

Mas Lam rejeitou as exigências afirmando que "temo que só possamos concordarcassino apostadiscordar".

Hong Kong foi uma colônia britânica por maiscassino aposta150 anos. Em 1984, os governos britânico e chinês chegaram a um acordo que Hong Kong retornaria à Chinacassino aposta1997 sob o princípiocassino aposta"um país, dois sistemas". Ou seja, Hong Kong gozariacassino aposta"um alto graucassino apostaautonomia, excetocassino apostaassuntos estrangeiros ecassino apostadefesa" por 50 anos.

Como resultado, Hong Kong tem seu próprio sistema legal e fronteiras, e direitos como liberdadecassino apostareunião e liberdadecassino apostaexpressão são protegidos.

A cidade ainda desfrutacassino apostaliberdades não vistas na China continental - mas há quem diga que elas estãocassino apostadeclínio.

Gruposcassino apostadireitos humanos acusaram a Chinacassino apostainterferircassino apostaHong Kong, citando exemplos como decisões legais que desqualificaram legisladores pró-democracia. Eles também se preocupam com o desaparecimentocassino apostacinco livreiroscassino apostaHong Kong e um magnata que depois ficou detido na China.

Embora Hong Kong seja parte da China, a maioria dos cidadãos locais não se identifica como chinesa.

Pesquisas da Universidadecassino apostaHong Kong mostram que a maior parte das pessoas se identifica como "Hong Kongers" - e apenas 15% se chamariam "chineses".

A primeira líder do gênero feminino

Lam foi empossada no cargo pelo presidente chinês Xi Jinpingcassino aposta1ºcassino apostajulhocassino aposta2017, o 20º aniversário do retornocassino apostaHong Kong a Pequim.

Em seu discurso, ela disse: "Hong Kong, nossa casa está sofrendocassino apostauma divisão bastante séria e acumulou muitas frustrações. Minha prioridade será curar a divisão".

No entanto,cassino apostatrajetória foi abalada projetocassino apostaleicassino apostaextradição.

Lam argumenta que a proposta é necessária para proteger a cidade contra os criminosos. Isso ocorreu depoiscassino apostaum casocassino apostagrande repercussão,cassino apostaque um homemcassino apostaHong Kong foi acusadocassino apostaassassinarcassino apostanamoradacassino apostafériascassino apostaTaiwan, mas não pôde ser extraditado.

Mas muitos acham que a lei poderia ser usada para atacar adversários políticos do Estado chinês.

Maiscassino aposta1 milhãocassino apostapessoas marcharam nas ruascassino apostaHong Kong no último domingo.

Em um discurso televisionado cheiocassino apostalágrimas, Lam rejeitou as acusaçõescassino apostaque ela havia entregue Hong Kong.

"Eu cresci aqui com todo o povocassino apostaHong Kong, meu amor por este lugar me levou a fazer muitos sacrifícios pessoais", disse.

Não há previsão para o assunto ser retomado, mas manifestantes cobram que a proposta seja enterrada definitivamente.

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