O que é o ‘modelo sírio’ que a Rússia adota na Venezuela e por que ele tem dado certo:casas de aposta que dao aposta gratis

Enquanto isso, dois nomes importantes da política dos Estados Unidos - o assessorcasas de aposta que dao aposta gratisSegurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, e o secretáriocasas de aposta que dao aposta gratisEstado, Mike Pompeo - afirmam que um dos principais fatores que mantêm Maduro no poder tem sido o apoio da Rússia.

Há meses, o Kremlin não apenas tem defendido Madurocasas de aposta que dao aposta gratisrelação a sanções ou condenações no Conselhocasas de aposta que dao aposta gratisSegurança da ONU como também tem enviado aviões militares e assessores e emitido avisos sobre as graves consequênciascasas de aposta que dao aposta gratisuma eventual intervenção estrangeira armada na Venezuela.

Para muitos especialistas, a posição da Rússiacasas de aposta que dao aposta gratisrelação à Venezuela se assemelha a um modelo político conhecido - um padrão que já foi bem-sucedido para Putin do outro lado do mundo e que alguns especialistas definem como o "modelo sírio".

O que é o "modelo sírio"?

De acordo com James Dobbins, analistacasas de aposta que dao aposta gratisdiplomacia e segurança da Rand Corporation, um think tank que assessora as Forças Armadas dos Estados Unidos, o "modelo sírio" é basicamente a política que Putin seguiu na Síria para manter Bashar al-Assad no poder.

"Em poucas palavras, a ameaçacasas de aposta que dao aposta gratisuma invasão militar e uma estratégia diplomáticacasas de aposta que dao aposta gratispressão e confronto servem para manter um governo aliado", diz ele.

Dobbins diz que foi uma lição que a Rússia aprendeu com a Líbia. Em 2011, após a repressão das revoltas da chamada Primavera Árabe, a intervençãocasas de aposta que dao aposta gratisuma coalizão liderada pela Otan precipitou a quedacasas de aposta que dao aposta gratisMuammar Gaddafi, que morreu nas mãoscasas de aposta que dao aposta gratisuma multidão pouco depois.

"Gaddafi era um aliado da Rússia desde o período da União Soviética, mas Moscou não intervinha para salvá-lo", diz Dobbins.

Segundo o analista, o que aconteceu no país africano foi uma lição para Putin: sem uma atitude por parte da Rússia, Washington poderia continuar a mudar os governos aliadoscasas de aposta que dao aposta gratisMoscou.

E o que isso tem a ver com a Síria?

Em 2011, a Primavera Árabe chegou também à Síria e o que começou como um protesto por mudanças políticas logo se transformoucasas de aposta que dao aposta gratisuma guerra civil que, cercacasas de aposta que dao aposta gratisoito anos depois, continua causando mortes.

O Observatório Síriocasas de aposta que dao aposta gratisDireitos Humanos, uma ONG britânica que monitora o conflito com basecasas de aposta que dao aposta gratisuma redecasas de aposta que dao aposta gratisfontes locais, registrou 353.900 mortes até marçocasas de aposta que dao aposta gratis2018, incluindo 106 mil civis, alémcasas de aposta que dao aposta gratis56.900 pessoas desaparecidas.

O conflito logo passou a contar com participação internacional, quando os Estados Unidos, a Turquia, os Emirados Árabes e até mesmo o Irã se juntaram para apoiar algumas das partes.

A guerra continuou e,casas de aposta que dao aposta gratis2015, a Presidênciacasas de aposta que dao aposta gratisAl Asad ficou por um fio. Foi aí que a Rússia tomou uma atitude.

Após o outonocasas de aposta que dao aposta gratis2015, a Rússia deu início a uma operação militar na Síria com ativos aéreos, terrestres e marítimos.

Segundo o especialista Matthew Rojansky, diretor do Instituto Kennan do Wilson Center, centrocasas de aposta que dao aposta gratisestudos americano, a Síria se tornou o principal palco para as operaçõescasas de aposta que dao aposta gratiscombate das Forças Armadas russas, bem como seu mais importante "centrocasas de aposta que dao aposta gratistreinamento" no mundo.

Desde que as forças russas chegaram ao solo sírio, os Estados Unidos tiveram que começar a implementar uma estratégia que não tinham praticado antes: notificar os comandantes militarescasas de aposta que dao aposta gratisMoscou sobre suas operaçõescasas de aposta que dao aposta gratisataque.

Isso porque uma eventual agressão contra um militar russo poderia fazer com que o conflito tomasse uma dimensão muito maior.

Segundo Rojansky, a eficácia da estratégiacasas de aposta que dao aposta gratisconfronto na Síria deixou claro para o alto comando russo que o mesmo modelo também poderia ser eficazcasas de aposta que dao aposta gratisoutros lugares.

Assim como a estratégia diplomáticacasas de aposta que dao aposta gratisfóruns internacionais e as ameaçascasas de aposta que dao aposta gratisuma escalada no conflito armado.

Como isso afeta a Venezuela?

Em meio a crescentes tensões com os Estados Unidos e aos pedidos da Casa Branca para Maduro abandonar o poder, a Rússia enviou dois aviões para Caracas com equipamento e militares que supostamente atuariamcasas de aposta que dao aposta gratistarefascasas de aposta que dao aposta gratistreinamento.

E há meses a Rússia ameaça ao dizer que haverá "consequências devastadoras para a região e para a segurança mundial" se ocorrer uma intervenção dos Estados Unidos na Venezuela.

No entanto, foram apenas ameaças e o destacamento militar foicasas de aposta que dao aposta gratisapenas dois aviões e cercacasas de aposta que dao aposta gratis100 soldados, o que é quase nadacasas de aposta que dao aposta gratiscomparação ao destacamento russo na Síria.

Mesmo assim, segundo especialistas, é um gesto simbólico.

"A presença desses militares russos - e foi dito que alguns são integrantes do alto comando - é uma ameaçacasas de aposta que dao aposta gratissi mesma", explicou Vladimir Rouvinski, professorcasas de aposta que dao aposta gratispolítica e relações internacionais da Universidade ICESIcasas de aposta que dao aposta gratisCali, na Colômbia.

"Os Estados Unidos sabem que se atacarem a Venezuela e algo acontecer a esses militares, isso significaria que a Rússia entraria automaticamentecasas de aposta que dao aposta gratisguerra."

Há risco realcasas de aposta que dao aposta gratisguerra na Venezuela?

A possibilidadecasas de aposta que dao aposta gratisum conflito armado na Venezuela não pode ser descartada completamente, mas os especialistas consultados pela BBC demonstram ceticismo.

Famil Ismalov, chefe do serviço russo da BBC, aponta três motivos principais:

Para que serve o "modelo sírio" na Venezuela?

Matthew Rojansky, do Instituto Kennan do Wilson Center, acredita que a estratégia é uma carta russa para mostrarcasas de aposta que dao aposta gratisoposição aos Estados Unidos.

"A Rússia se opõe a todos os casoscasas de aposta que dao aposta gratisque os Estados Unidos apoiaram o que Moscou considera 'operaçõescasas de aposta que dao aposta gratismudançacasas de aposta que dao aposta gratisregime'casas de aposta que dao aposta gratistodo o mundo, do espaço pós-soviético à América Latina", diz.

Segundo o especialista, a atuação russa na Venezuela é um caminho para o Kremlin mostrar que está apto a disputas também no Ocidente.

Ismalov concorda com isso: "A presença militar russa na Venezuela é um pretexto para que levem Moscoucasas de aposta que dao aposta gratisconta quando a questão é discutidacasas de aposta que dao aposta gratisnível internacional".

"É como acontece com a Síria também: qualquer discussão sobre o que acontecerá no futuro também terá que passar por Moscou", diz Dobbins, analistacasas de aposta que dao aposta gratisdiplomacia e segurança da Rand Corporation.

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