Os EUA podem realmente invadir a Venezuela?:apostas online em esportes

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Legenda da foto, O presidente Donald Trump repetidas vezes declarou seu apoio a Juan Guaidó

Ele acrescentou que "o presidente (Donald Trump) finalmente terá que tomar essa decisão e está preparado para fazê-lo se for necessário".

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Legenda da foto, Mike Pompeo e John Bolton (ao fundo) têm se posicionado ativamente sobre a Venezuela nos últimos episódios da crise no país sul-americano

O conselheiroapostas onlineapostas online em esportesesportessegurança nacional da Casa Branca, John Bolton, disse que os militares devem estar "prontos" para atuar na Venezuela, se preciso.

O Pentágono negou que tenha ordens para uma ação militar naquele país, mas o secretário interinoapostas onlineapostas online em esportesesportesDefesa dos EUA, Patrick Shanahan, precisou cancelar no fimapostas onlineapostas online em esportesesportesabril uma viagem à Europa para "coordenar efetivamente" com as equipesapostas onlineapostas online em esportesesportesBolton e Pompeo sobre a Venezuela e a fronteira com o México,apostas onlineapostas online em esportesesportesacordo com um porta-voz.

"Fizemos um planejamento minucioso (em relação à Venezuela),apostas onlineapostas online em esportesesportesforma que não haja situação para a qual não tenhamos nos preparado", disse Shanahanapostas online em esportesuma audiência no Congresso.

Então, tudo isso significa que Washington estáapostas onlineapostas online em esportesesportesfato mais pertoapostas onlineapostas online em esportesesportesenviar tropas para a Venezuela?

Não necessariamente, dizem especialistas.

Maior pressão

O que Washington busca é convencer os militares venezuelanos a apoiarem Juan Guaidó, líder da oposição e autoproclamado presidente interino, segundo explica Alan McPherson, professorapostas onlineapostas online em esportesesportesHistória e diretor do Centroapostas onlineapostas online em esportesesportesEstudos sobre Força e Diplomacia na Universidade Temple, nos Estados Unidos.

"Parece que não funcionou ontem, mas acho que o Departamentoapostas onlineapostas online em esportesesportesEstado está usando uma linguagem mais forteapostas online em esportessuas advertências para pressionar mais pessoas", disse McPherson à BBC.

Na opiniãoapostas onlineapostas online em esportesesportesMcPherson, o Pentágono é relutante sobre uma intervenção militar na Venezuela, mas Trump pode fazê-lo apesar das importantes consequências que isso pode ter no tabuleiro da América Latina - como a acusação, por países aliados na região,apostas onlineapostas online em esportesesportesque a intervenção americana seria ilegal.

De fato, o militarapostas onlineapostas online em esportesesportesmais alta patente dos EUA, o general Joseph Dunford, afirmou que o Pentágono está focadoapostas online em esportesreunir informações sobre a Venezuela por meioapostas onlineapostas online em esportesesportesseus serviçosapostas onlineapostas online em esportesesportesinteligência.

Segundo o jornal americano Washington Post, a questão causou atrito entre o Pentágono e a equipeapostas onlineapostas online em esportesesportesJohn Bolton. Na semana passada, o general Paul Selva, segundo militar mais graduado do país, teria ficado furioso com os conselheirosapostas onlineapostas online em esportesesportesBolton, que o pressionaram por ações militares na Venezuela.

Os EUA têm procurado enfraquecer Maduro com sanções econômicas e com a formaçãoapostas onlineapostas online em esportesesportesuma coalizãoapostas onlineapostas online em esportesesportesdezenasapostas onlineapostas online em esportesesportespaíses, incluindo o Brasil, que reconhece Guaidó como o líder legítimo da Venezuela e qualifica Maduro como ditador.

Washington também pediu aos militares venezuelanos que apoiem Guaidó.

Crédito, AFP

Legenda da foto, Nicolás Maduro tem o apoio dos principais chefes militares da Venezuela

Mas Maduro permanece no poderapostas online em esportesmeio a uma enorme crise política e econômica, com o apoio dos principais comandos das Forças Armadas da Venezuela. Rússia e China também apoiam seu governo.

Isso parece frustrar os EUA, que, segundo analistas, podem levar a rupturas na coalizaçãoapostas online em esportestornoapostas onlineapostas online em esportesesportesGuaidó a depender do rumo que tomar.

Por esses riscos, as declaraçõesapostas onlineapostas online em esportesesportesPompeo ou Bolton têm termos "vagos" sobre quando ou como uma ação militar aconteceria, destaca McPherson.

"Não acho que eles estão mentindo", diz, "mas estão enviando um avisoapostas onlineapostas online em esportesesportesque estão se aproximando dessa decisão".

O fator Rússia

Washington também parece estar enviando recardos mais firmes para a Rússia sobre a Venezuela.

Em março, o envioapostas onlineapostas online em esportesesportesaviões militares russos a Caracas foi encarado pelos americanos como uma afronta àapostas onlineapostas online em esportesesportesinfluência na região.

Pompeo disse nesta terça-feira que Maduro estava pronto para deixar a Venezuela, mas desistiuapostas onlineapostas online em esportesesportesfazê-lo a pedido da Rússia, que negou essa versão.

No início da semana, Pompeo telefonou para o ministro russo das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, e disse que "a intervenção da Rússia eapostas onlineapostas online em esportesesportesCuba está desestabilizando a Venezuela e as relações bilaterais EUA-Rússia", disse um porta-voz do Departamentoapostas onlineapostas online em esportesesportesEstado.

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, A porta-voz da chancelaria russa, Maria Zakharova, rechaçou que seu país tenha tido influência nas últimas decisõesapostas onlineapostas online em esportesesportesMaduro

Mas o Ministério das Relações Exteriores da Rússia emitiu uma declaração onde afirmou que "a interferênciaapostas onlineapostas online em esportesesportesWashington nos assuntos internosapostas onlineapostas online em esportesesportesum Estado soberano, a ameaça contraapostas onlineapostas online em esportesesportesliderança, é uma violação grave do direito internacional".

"Indica-se que a continuação desses passos agressivos viria acompanhadaapostas onlineapostas online em esportesesportesconsequências mais sérias", acrescentou o texto russo.

Kimberly Marten, professora do Barnard College da Universidadeapostas onlineapostas online em esportesesportesColumbia University e especialistaapostas online em esportessegurança internacional e na Rússia, acredita que Washington e Moscou buscam firmar suas posições na Venezuela.

"O perigo é que isso possa chegar a um pontoapostas online em esportesque os EUA vão ceder ou iniciar operações militares, o que seria uma tragédia", disse Marten à BBC.

"Podemos esperar que ambas as partes tentem,apostas online em esportesvez disso, usar essa jogada simplesmente para fomentar suas reivindicaçõesapostas online em esportesdireção a uma solução pacífica", acrescenta, "e para que as cabeças mais frias prevaleçam".

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