'Turismo médico': milhõessite de aposta copapessoas que moramsite de aposta copapotências mundiais viajam a países mais pobres para fazer cirurgias:site de aposta copa

Melissa pagou US$ 12,2 mil porsite de aposta copacirurgiasite de aposta copajoelho na Clínica Bíblica, o maior hospital privado da Costa Rica. Ela estima que teria pago US$ 44 mil caso tivesse sido operada nos EUA.

Patients Beyond Borders, empresa que publica guiassite de aposta copa"turismo médico", estima que maissite de aposta copa20 milhõessite de aposta copapessoas viajarão para forasite de aposta copaseus paísessite de aposta copabuscasite de aposta copatratamentos médicos neste ano, um aumentosite de aposta copa25%site de aposta coparelação às 16 milhões do ano passado.

Ao mesmo tempo, um relatóriosite de aposta copa2016 da operadora multinacionalsite de aposta copacartõessite de aposta copacrédito Visa calculou que a indústria do turismo médico movimentaria US$ 50 bilhões por ano, com tendênciasite de aposta copacrescimento.

Em número pequeno, mas crescente, brasileiros fazem parte desse fenômeno. Reportagemsite de aposta copa2018 da BBC News Brasil mostrou como brasileiros organizam viagens à Bolívia e à Venezuelasite de aposta copabuscasite de aposta copacirurgias plásticas mais baratas.

Até mesmo britânicos, que contam com um sistemasite de aposta copasaúde universal gratuito, têm viajadosite de aposta copamaior número ao exterior para se tratar - para evitar longas listassite de aposta copaesperasite de aposta copatratamento, realizar procedimentos estéticos não cobertos pelo NHS (o SUS britânico) ou para tratamentos dentais,site de aposta copacobertura insuficiente na rede pública.

A escocesa Amanda Wells, 46, viajou para a Polônia no ano passado para remover um doloroso joanetesite de aposta copaseu pé esquerdo, porque não queria esperar pelos nove meses estimados por seus médicos para realizar a operação via NHS.

Ela realizou o tratamentosite de aposta copauma clínica polonesa por 3 mil libras (R$ 15 mil), metade do que cobraria um cirurgião particular no Reino Unido.

"Pesquisei por conta própria o tempo médiosite de aposta copaesperasite de aposta copaum cirurgião (no NHS) e descobri que meus médicos estavam sendo otimistas (quanto ao temposite de aposta copaesperasite de aposta copa9 meses)", conta Wells. "A estrutura (hospitalar) era excelente na Polônia. O cirurgião foi fantástico e fiz três consultassite de aposta coparetorno antessite de aposta copavoltar para casa."

Outro britânico, Lincoln Summers, 54,site de aposta copaLondres, viajou à Hungria no ano passadosite de aposta copabuscasite de aposta copatratamento dental.

"Quando quebrei o meu dente da frente, fiquei parecendo um mafioso", conta ele. Ele realizou um implantesite de aposta copaBudapeste por 800 libras (R$ 4 mil), um terço do que pagariasite de aposta copaum dentista particular britânico.

"Não era como eu imaginava (na Hungria): meu dentista tinha um consultóriosite de aposta copaúltima geração", elogia.

Embora Lincoln, Amanda e Melissa tenham ficado extremamente satisfeitos com o atendimento médico que receberam, alguns especialistas sugerem que turistas tenham cautela com o estabelecimento médico onde serão tratados.

"(Americanos) viajam ao exterior achando que vão receber tratamento médico a um custo razoável, mas acabam necessitandosite de aposta copanovas cirurgias ou tratamentosite de aposta copainfecções quando voltam para casa", diz a professora Leigh Turner, da Escolasite de aposta copaSaúde Pública da Universidadesite de aposta copaMinnesota.

"Seu seguro não cobre (esse tiposite de aposta copadespesa). Então pode acabar sendo uma experiência cara."

Quanto a brasileiros que buscam cirurgia cosmética na Venezuela ou Bolívia, os riscos notados até agora são osite de aposta copaser operado por um profissional que não sejasite de aposta copafato cirurgião plástico, ousite de aposta copao procedimento ser realizadosite de aposta copauma clínica clandestina ou até mesmo da ausênciasite de aposta copacuidados adequados no pós-operatório.

Nos EUA, a despeitosite de aposta copaeventuais riscos, cresce anualmente o númerosite de aposta copaamericanos indo ao exteriorsite de aposta copabuscasite de aposta copatratamento médico. Foram 422 mil pessoassite de aposta copa2017, segundo o Escritóriosite de aposta copaViagens e Turismo americano, contra 295,3 mil pessoassite de aposta copa2000.

"O númerosite de aposta copaamericanos sem planosite de aposta copasaúde voltou a crescersite de aposta copa2017", explica Turner. "Parece plausível concluir que as reduções na coberturasite de aposta copasaúde levam mais americanos a buscar por tratamentos acessíveissite de aposta copaoutras partes do mundo."

Para Josef Woodman, executivo-chefe da Patients Without Borders, diz que boa parte do crescimento no turismo médico global é puxado atualmente por pessoas que moramsite de aposta copapaísessite de aposta copadesenvolvimento.

"Existem centenassite de aposta copamilhõessite de aposta copapessoas entrando na classe médiasite de aposta copapaíses como China, Índia e Indonésia", diz ele. "Os sistemassite de aposta copasaúde desses países não conseguem oferecer a essas pessoas o que elas precisam,site de aposta copatermossite de aposta copacuidados médicos complexos e especializados."

De volta aos EUA, Melissa Moore continua a se recuperarsite de aposta copasua cirurgia na Costa Rica, no início deste ano. Ela agradece toda a equipe médica que a atendeu.

"Tive uma crise (no hospital) por causa da dor esite de aposta copauma sensaçãosite de aposta copadesamparo", relembra. "Mas os enfermeiros e auxiliares foram tão gentis e me ajudaram a me acalmar."

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