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Crise na Venezuela: Como a estratégiapixbet 364Trump no país se assemelha à antiga política dos EUA para Cuba:pixbet 364
Agora que Trump escolhe endurecer as sanções econômicas contra o governo Maduro ou afirma que "todas as opções estãopixbet 364aberto" para a Venezuela, surge a pergunta: trata-se da mesma e antiga estratégia dos EUA para Cuba?
"O roteiro tem um montepixbet 364coisas parecidas com Cuba", diz à BBC News Mundo Michael Shifter, presidente do Diálogo Interamericano, um centropixbet 364pesquisas sobre a região com sedepixbet 364Washington.
Plano B e além?
Shifter, no entanto, aponta que existem também diferenças importantes na política dos EUA para a Venezuela e para Cuba.
Uma delas é que Washington nunca reconheceu um adversário como presidente interinopixbet 364Cuba - como fez no mês passado com Guaidó, até que haja eleições na Venezuela.
Na realidade, os EUA foram o primeiro dos cercapixbet 364cinquenta países que reconheceram a titularidadepixbet 364Guaidó.
Essa abordagem multilateral é outra distinção fundamentalpixbet 364relação à políticapixbet 364Washington para Cuba depois que Fidel Castro chegou ao poder na ilha,pixbet 3641959.
Embora os EUA tenham conseguido que Cuba fosse excluída da Organização dos Estados Americanos (OEA)pixbet 3641962, seus esforços para isolar o governo comunista eram vistos como unilaterais e geravam várias críticas na região.
Apesar do esforço, com o apoio dos militares venezuelanos, da Rússia, China e Cuba, Maduro já conseguiu ficar quase um mês no poder sem o reconhecimento destas dezenaspixbet 364países que apoiaram Guaidó.
Trump apelou às autoridades militares da Venezuela dizendo, na segunda-feira, que eles arriscam "perder tudo" se continuarem leais a Maduro; na semana passada, o presidente americano afirmou ter um "plano B" caso o presidente permaneça no poder.
"Sempre tenho um plano B - e C, D, E e F", disse, sem detalhar.
Mas Shifter acredita que "os EUA subestimaram a capacidadepixbet 364Maduro e dos generaispixbet 364resistirem" e adverte que a coalizão internacional pode ser enfraquecida diante do endurecimento da retórica,pixbet 364sanções econômicas oupixbet 364ameaçaspixbet 364ações militares.
"Os EUA pensaram que haveria um colapso muito dramático (do governopixbet 364Maduro). Isso não aconteceu", diz.
Um testepixbet 364força para ambas as partes poderá ocorrer no sábado, dia 23, prazo estabelecido por Guaidó para a entrada na Venezuelapixbet 364ajuda humanitária enviada por outros países, o que Maduro rejeita.
Nesta quinta-feira, ele ordenou o fechamento da fronteira com o Brasil.
'Mentalidade da Guerra Fria'
Alguns analistas apontam que entre os principais arquitetos da estratégia dos EUA para a Venezuela estão velhos defensores do confronto político com Cuba.
Um deles é John Bolton, conselheiropixbet 364Segurança Nacionalpixbet 364Trump. Bolton chamou a Venezuela, Cuba e Nicaráguapixbet 364"troika (palavra com origem no russo que indica um conjuntopixbet 364três elementos) da tirania".
Outro é o senador republicano Marco Rubio, um cubano-americano que visitou a fronteira da Colômbia com a Venezuela no fimpixbet 364semana.
"As pessoas que dirigem a política externa para o governo Trump veem o mundo com uma mentalidade da Guerra Fria", diz William LeoGrande, especialista na política americana para Cuba na Universidade Americanapixbet 364Washington.
Para ele, quando os EUA deram início ao embargo comercial a Cubapixbet 3641962, a economia da ilha era muito melhor do que a da Venezuela hoje. Ainda assim, Trump seguiu a mesma receita ao anunciar sanções contra a petrolífera estatal PDVSA.
As exportaçõespixbet 364petróleo para os EUA eram uma fonte vitalpixbet 364renda para a Venezuela. Assim, para especialistas, as sanções contra a PDVSA são equivalentes a um embargo.
"A estratégia é exatamente a mesma (comopixbet 364Cuba): o governo Trump acredita que estrangular ainda mais a economia venezuelana fará com que o governo desmorone", diz LeoGrande à BBC News Mundo, serviçopixbet 364espanhol da BBC.
A eficácia da políticapixbet 364isolamentopixbet 364Cuba foi questionada na gestão anterior da Casa Branca, sob o mandatopixbet 364Barack Obama, que anunciou uma reaproximação com a ilha posteriormente revertidapixbet 364partes por Trump.
"Não acho que possamos continuar fazendo a mesma coisa por maispixbet 364cinco décadas e esperar um resultado diferente. Não serve aos interesses dos Estados Unidos ou do povo cubano tentar empurrar Cuba para um colapso", disse Obamapixbet 3642014.
No último século, apenas um terço das sanções aos paísespixbet 364todo o mundo atingiram o objetivopixbet 364desestabilizar regimes com a ajudapixbet 364açõespixbet 364inteligência ou ameaças militares, diz Gary Hufbauer, especialista do Instituto Petersonpixbet 364Economia Internacional.
"Dada a fragilidade da economia venezuelana epixbet 364grande dependência do petróleo, a probabilidade (de desestabilizar Maduro) seriapixbet 364quase 50%", estima Hufbauer. "Certamente (as sanções) infligirão muita dor às pessoas comuns."
"Mas Maduro ainda tem os militares ao seu lado e uma assessoriapixbet 364Cuba que têm se mostrado muito eficazes", acrescenta. "É possível que ele mantenha as coisas sob controle e fique ali por um longo tempo".
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