'Renasci das cinzas': a incrível históriacasa da dona bet 365Lyosha, o menino que o pai atiroucasa da dona bet 365um forno aceso:casa da dona bet 365

O bebêcasa da dona bet 36514 meses morreu queimado. Lyosha,casa da dona bet 365dois anos, foi salvo graças acasa da dona bet 365mãe.

Ele sofreu queimaduras graves na cabeça, ombros, braços e pulmões. Mas sobreviveu.

Minha avó costumava ir ao mercado toda semana e trazia cópiascasa da dona bet 365um jornal grosso chamado "Discussões e fatos".

Me lembro vividamente do choque ao ler a históriacasa da dona bet 365um garotinho queimadocasa da dona bet 365um forno. Lembrocasa da dona bet 365ter medo, inclusive,casa da dona bet 365olhar para um forno aceso.

Também recordo que havia um pedidocasa da dona bet 365doações para ajudar Lyosha com seu tratamento.

Após o acidente, Lyosha foi tirado da Buriácia, onde vivia. Sua mãe não podia cuidar dele e ele foi acolhido por uma famíliacasa da dona bet 365Moscou.

Sua recuperação levou uma década. Enxertoscasa da dona bet 365pele, cirurgias, reabilitação...tudo era necessário.

Quando fez 16 anos, Lyosha já havia viajado quase metade do mundo.

"Estive na Suíça, nos Estados Unidos, na Alemanha, na França, na Lituânia,casa da dona bet 365muitos lugares", diz.

"Tudo pelas minhas queimaduras. Fui a clínicas e a centroscasa da dona bet 365reabilitação."

"Uma deficiência pode dar a você uma nova maneiracasa da dona bet 365ver o mundo e até novas oportunidades, mas é importante não deixarcasa da dona bet 365vida inteira girarcasa da dona bet 365torno disso, porque isso pode acabar com você", acrescenta.

É difícil imaginar o tipocasa da dona bet 365vida que uma criança como Lyosha possa ter tido, como foi para ele ir à escola com suas cicatrizes.

Crianças - e adultos - podem ser muito cruéis.

"Eu odiava as pessoas quando era mais jovem", diz Lyosha. "Sentia que elas me tratavam como se eu fosse algum tipocasa da dona bet 365animal."

"A certa altura comecei a gostarcasa da dona bet 365psicologia. Ela me ajudou muito a entender o que estava acontecendo, e o ódio simplesmente desapareceu. Eu o deixei ir."

Ao longo dos anos, a aparênciacasa da dona bet 365Lyosha continuou chamando atenção.

"As pessoas têm medo do que não conhecem e te odeiam ou sentem curiosidade e querem te conhecer."

Lyosha não gostacasa da dona bet 365falar sobre "segundas chances" ou "fugascasa da dona bet 365sorte".

Quando pergunto se ele acha que a tragédia mudoucasa da dona bet 365vida, ele dácasa da dona bet 365ombros.

"Não foi minha escolha. Eu era pequeno. O que aconteceu, aconteceu. Se o resultado tivesse sido diferente, eu estaria morto e não haveria nada a ser feito, ou eu teria ficado morandocasa da dona bet 365Buriácia. É só isso."

Lyosha ricasa da dona bet 365si mesmo ecasa da dona bet 365quem o rodeia. Ele não está procurando ninguém para culpar. Não tem medo. Ele apenas vivecasa da dona bet 365vida.

Até a atitude delecasa da dona bet 365relação ao fogo é surpreendente.

"Eu amo fogo, amo lareiras, sei que pessoas que já se queimaram antes podem sentir medo (do fogo), mas eu não vejo o sentidocasa da dona bet 365ter medo. Gostocasa da dona bet 365sua luz, do seu calor. É lindo. Posso observá-lo por horas."

Lyosha se interessa pela mítica Fênix, a ave que se acendecasa da dona bet 365chamas quando morre para renascer das cinzas.

A Fênix simboliza a vida eterna, o triunfo da vida sobre a morte.

"Posso entender isso. Fui queimado quando criança e,casa da dona bet 365alguma forma, renasci das cinzas."

Atualmente, Lyosha vive e estudacasa da dona bet 365Moscou.

Ele seguecasa da dona bet 365contato com seu pai biológico, que recentemente saiu da prisão. Essa é a mesma pessoa que o jogoucasa da dona bet 365um fornocasa da dona bet 365chamas.

Lyosha fica surpreso quando pergunto se ele o perdoou. "Não se tratacasa da dona bet 365perdão. O perdoei há muito tempo. Agora apenas conversamos, como pessoas normais conversam", ele responde.

"Eu nunca o odiei. Ele provavelmente pensou que eu estava furioso com ele mas quando nos conhecemos, quando voltamos para Buriácia, conversamos. Disse tudo a ele e agora trocamos correspondências cartas e nos mantemoscasa da dona bet 365contato."

casa da dona bet 365 Pavel Volkov é um fotógrafo e documentarista russo. Ele vivecasa da dona bet 365Moscou. Sua contacasa da dona bet 365Instagram é @pavelvolkovphoto http://volkovpavel.com/

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