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Como sentimentobetsul entrarculpa fez mulher ir à polícia e confessar assassinato cometido 14 anos antes:betsul entrar
betsul entrar Scott Pritchard,betsul entrar19 anos, estavabetsul entrarcasa quando foi atacado com um bastãobetsul entrarbaseball. Levou várias pancadas na cabeça. Gravemente ferido, morreu ao chegar ao hospital.
O crime aconteceubetsul entrarjaneirobetsul entrar2004,betsul entrarSunderland, no Reino Unido. Mas a investigação, que mobilizou 300 policiais, coletou 1,6 mil depoimentos e reuniu maisbetsul entrar4 mil evidências, nunca chegou a lugar algum - até julho deste ano, quando uma treinadorabetsul entrarfutebol infantil entroubetsul entraruma delegacia e confessou o assassinato.
A polícia nunca havia falado com ela sobre a mortebetsul entrarScott Pritchard, muito menos a considerava suspeita. Ela foi condenada nesta semana à prisão perpétua, com período mínimobetsul entrarcumprimento da penabetsul entrar17 anos e meio.
Maisbetsul entrar14 anos depois, Karen Tunmore apareceu subitamente na delegaciabetsul entrarMiddle Engine Lane, localizada a menosbetsul entrar10 km da cidade onde o crime aconteceu.
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Já era tarde da noite, quando o detetive John Bent recebeu um telefonema da equipe que estavabetsul entrarplantão na recepção. "Era 11 da noite e recebo uma ligação dizendo que alguém entrou na delegacia para confessar um crime que cometeu há 14 anos. A primeira coisa que pensei foi: sério?"
Scott Pritchard foi considerado pela polícia como um "alvo vulnerável". Estava usando muletas e gesso, por causabetsul entraruma fratura no pé. A autópsia não encontrou feridas típicasbetsul entrarquem se defende, indicando que ele foi vítimabetsul entrarum ataque surpresa.
No meio do ano, a polícia chegou a anunciar que havia avançado na investigação, mas ninguém sabia que essa nova informação era a confissãobetsul entrarTunmore.
Os detetives se perguntavam se ela realmente havia espancado brutalmente Scott Pritchard e, se era realmente culpada, questionavam por que ela decidira se entregar somente agora.
A treinadora, hoje com 36 anos, convenceu a políciabetsul entrarque era realmente culpada depoisbetsul entrardar detalhes da cena do crime ebetsul entrarcitar fatos que jamais haviam sido tornados públicos.
"Ela disse que se livrou do bastão, lavou os tapetes e vendeu o carro que usava, que estava manchadobetsul entrarsangue. Quem conduziu o interrogatório disse que ela estava muito chateada e que parecia genuinamente arrependidabetsul entrarsuas ações", disse detetive John Bent.
'Segredo horrível'
Tunmore teve problemas com a polícia antes e depois do assassinato. Coleciona condenações por desordem e embriaguez.
Mas ela também tinha qualificações na práticabetsul entrarfutebol e trampolim e conseguira montar o próprio negócio no início do ano.
A principal razão para revelar o crime, diz a polícia, foi o fatobetsul entrarela não conseguir conviver com a culpa pelo que fez.
"Karen Tunmore teve que conviver com um segredo horrível por 14 anos e, finalmente, assumiu a culpa. Ela claramente não podia viver um dia mais com a morte daquele jovem (na consciência)", disse o detetive Bent.
Quando ela foi indiciada, pediu à polícia para dizer à famíliabetsul entrarScott Pritchard que pedia desculpas.
Mas por que Tunmore matou Pritchard?
Pritchard devia dinheiro para uma gangue local, chamada Hendon Mad Dogs (Cachorros Loucosbetsul entrarHendon), que, porbetsul entrarvez, devia dinheiro para Tunmore.
Hendon fica a poucos minutosbetsul entraronde Pritchard morava. Tunmore, porbetsul entrarvez, morava a 24 km do local do crime. A única ligação entre assassina e vítima era a gangue.
Segundo o relato da treinadora à polícia, no dia 7betsul entrarjaneirobetsul entrar2004 ela e um integrante da gangue forambetsul entrarcarro até Suderland para pegar o dinheiro. Eles levaram um taco para se protegerem, sem intençãobetsul entraratacar Pritchard.
"Quando percebeu que Pritchard não tinha o dinheiro para pagar, ela disse que viu tudo vermelho e bateu com o taco na cabeça dele", explicou Bent.
Ele pondera que não tinha sido possível ligá-la ao caso até então porque o elo com Pritchard era muito tênue.
Tunmore revelou à polícia apenas o primeiro nome do integrante da gangue - Steve - e disse que ele tinha cabelos negros e uma cicatriz no lado esquerdo da cabeça.
Uma testemunha à época do crime disse à polícia ter visto dois homens logo depois do ataque. Agora, acredita-se que era Tunmore e Steve.
"Pelas roupas que ela vestia e pela aparência... poderia ser facilmente confundida com um homem", afirmou o policial.
A polícia britânica ainda quer interrogar Steve. "Mas tudo o que Tunmore disse indica que ela foi a responsável por ter golpeado Pritchard."
Um ano depois da morte do jovem, o pai dele, Robert Stacey, foi acusadobetsul entrarser o assassino. Mas depoisbetsul entrarpassar 16 mesesbetsul entrarprisão preventiva, o caso foi suspenso quando os procuradores do Crown Prosecution Service (CPS, na siglabetsul entraringlês), ligada ao Ministério Público da Inglaterra e do Paísbetsul entrarGales, afirmaram que não havia "chance realista"betsul entrarcondenação.
Hoje com 64 anos, Stacey teve um ataque do coração dias antesbetsul entrarTunmore ter sido condenada pela morte do rapaz.
Em um depoimento lido na cortebetsul entrarNewcastle, ao norte da Inglaterra, durante o julgamento da treinadora, o pai disse que ele continuava sendo acusado por muita gente pelo crime, mesmo depoisbetsul entrarter sido inocentado.
Ele contou ainda que temia andar por Suderland, pelo riscobetsul entrarser acusadobetsul entrarum crime que não comenteu.
A mãebetsul entrarPritchard, Kathleen, disse que "perder o filho já foi difícil demais, mas saber a razão pela qual ele morreu é ainda mais durobetsul entrarlidar".
"Todas as noites, por maisbetsul entrar10 anos, fui dormir sabendo que seu assassino estava por aí, que estava se recusando a se apresentar e permitir que a família tivesse alguma sensaçãobetsul entrarfechamento. Agora, com seu assassino atrás das grades, finalmente temos algum tipobetsul entrarjustiça para Scott e esperamos que ele descansebetsul entrarpaz, sabendo que a pessoa que fez isso não está mais andando pelas ruas."
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