Presidenciáveis condenam atentado contra Jair Bolsonaro:esporte sorte

esporte sorte Os principais candidatos à Presidência da República se manifestaram nesta quinta-feira condenando o ataque sofrido por Jair Bolsonaro esporte sorte (PSL)esporte sorteJuizesporte sorteFora. Bolsonaro foi atingido por uma facada, segundo a Polícia Militar, durante um atoesporte sortecampanha. Alguns candidatos cancelaram suas agendasesporte sortecampanha por causa do atentado.

Bolsonaro foi feriado no abdômen e levado à Santa Casaesporte sorteMisericórdiaesporte sorteJuizesporte sorteFora.

Ciro Gomes, que estavaesporte sortecampanhaesporte sortePernambuco, classificou o episódio como "barbárie"esporte sorteseu perfil no Twitter.

"Acaboesporte sorteser informadoesporte sorteCaruaru, Pernambuco, onde estou, que o Deputado Jair Bolsonaro sofreu um ferimento a faca. Repudio a violência como linguagem politica, solidarizo-me com meu opositor e exijo que as autoridades identifiquem e punam o ou os responsáveis por esta barbárie", disse o candidato.

Também pelo Twitter, Gomes disse ter cancelado a agendaesporte sortecampanha desta quinta-feiraesporte sorteNatal (RN)esporte sortesolidariedade a Bolsonaro.

"Desejo que ele se recupere, possa superar este momento e prontamente volte ao debate brasileiro."

Fernando Haddad (PT) também repudiou o episódio durante um encontro do Congressoesporte sorteFoco. Em seu perfil oficialesporte sorteTwitter, ele disse desejar "pronto restabelecimento a Jair Bolsonaro".

João Amoedo (Novo) disse que o que aconteceu é "inacreditável e lamentável".

"Independentementeesporte sortedivergências políticas, não é possível aceitar nenhum atoesporte sorteviolência", disse Amoedo. "Que o agressor sofra as devidas punições. Meus votosesporte sortemelhoras para o candidato."

Guilherme Boulos (PSOL) afirmou que "a violência não se justifica, não pode tomar o lugar do debate político".

"Repudiamos toda e qualquer açãoesporte sorteódio e cobramos investigação sobre o fato", disse Boulos.

Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que "política se faz com diálogo e convencimento, jamais com ódio" e disse esperar que o candidato se recupere rapidamente.

"Qualquer atoesporte sorteviolência é deplorável. Esperamos que a investigação sobre o ataque ao deputado Jair Bolsonaro seja rápida, e a punição, exemplar", afirmou. O PSDB também afirmou que o candidato não teria mais agendaesporte sortecampanha na sexta-feira.

Alvaro Dias (Podemos) afirmou que repudia toda e qualquer agressão e disse que "por isso a violência nunca deve ser estimulada".

"Eu não estimulo", afirmou.

A candidata da Rede, Marina Silva, soltou uma nota sobre o episódio, que disse ser um "duplo atentato: contraesporte sorteintegridade física e contra a democracia."

"A violência contra o candidato Jair Bolsonaro é inadmissível e configura um duplo atentado: contraesporte sorteintegridade física e contra a democracia. Neste momento difícil que atravessa o Brasil, é preciso zelar com rigor pela defesa da vida humana e pela defesa da vida democrática e institucional do nosso País. Este atentado deve ser investigado e punido com todo rigor. A sociedade deve refutar energicamente qualquer uso da violência como manifestação política", diz a nota.

Horas depois, a Rede informou que "devido às circunstâncias excepcionais, Marina Silva não terá agenda nesta sexta-feira (07), até segunda ordem".

Henrique Meirelles (MDB), afirmou que deseja pronta recuperação ao candidato.

"Lamento todo e qualquer tipoesporte sorteviolência. O Brasil precisa encontrar o equilíbrio e o caminho da paz. Temos que ter serenidade para apaziguar a divisão entre os brasileiros", afirmou.

Em seu Facebook, o candidato Cabo Daciolo disse repudiar o ataque e estar "orando por Jair Bolsonaro".

"A nossa guerra não é contra homens, mas contra principados e potestades. Estimamos melhoras ao Jair Bolsonaro. Vamos ficar todosesporte sorteoração!", afirma a nota.

Vera Lúcia, do PSTU, também publicou nota dizendo que o partido considera "inaceitável esse tipoesporte sortecoisaesporte sortemeio à disputa eleitoralesporte sortecurso".

No entanto, ela afirmou que "a pregação do próprio Bolsonaro a favoresporte sorteresolver tudo à bala,esporte sorte'fuzilamento dos petralhas', entre outras mensagensesporte sorteódio, acaba por estimular este tipoesporte sorteatitude da qual ele agora é vitima, embora não a justifique.

Em nota do PRTB, o General Mourão, candidato a vice-presidente na chapaesporte sorteBolsonaro, também disse lamentar o ataque e afirmou que as cenas do episódio "não condizem com a política que nós queremos para o nosso Brasil".

O PSDC, partido do candidato José Maria Eymael, afirmouesporte sortenota que "a agressão afronta o Estado Democráticoesporte sorteDireito e fere, também,esporte sorteforma vil toda a nação".

Poresporte sortevez, o candidato do PPL João Goulart Filho disse que espera "uma apuração célere e punição exemplar dos responsáveis".

Temer e Dilma: 'episódio serveesporte sorteexemplo'

O presidente Michel Temer também se manifestou, dizendo que o "episódio serveesporte sorteexemplo para aqueles que pregam a intolerânciaesporte sortesuas campanhas."

"Se Deus quiser, o candidato Bolsonaro passará bem. Tenho certeza que não haverá nada mais grave, esperamos. Mas que sirvaesporte sorteexemplo para que as pessoas que hoje estão fazendo campanha percebam que a tolerância é uma derivação da própria democracia", afirmou o presidenteesporte sorteevento hoje no Palácio do Planalto.

"É intolerável que não haja possibilidadeesporte sorteuma campanha tranquila", disse. "E uma campanha que umas pessoas apresentem seus projetos. Votaresporte sortecandidato é coisaesporte sortecultura atrasada, você tem que votaresporte sorteprojetos. E para votaresporte sorteprojeto, o candidato precisa circular pelo país".

Em seu perfilesporte sorteTwitter, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que "a facadaesporte sorteBolsonado fere a democracia".

"Há tempos menciono e critico o ódio que se difunde na sociedade. A facadaesporte sorteBolsonaro fere a democracia. É inaceitável humana e politicamente", disse.

Em visita ao ex-presidente Lula na Superintendência da Polícia Federalesporte sorteCuritiba, a ex-presidente Dilma Rousseff afirmou a jornalistas que o ataque foi "lamentável", segundo o UOL.

"Eu acho lamentável. Agora, acho que incentivar o ódio cria esse tipoesporte sorteatitude. Você entende? Você não pode falar que vai matar ninguém. Não pode fazer isso, principalmente um candidato à Presidência."

"Agora, quem fez isso temesporte sortepagar, quem fez isso não pode ficar impune. Por que não pode ficar impune? Porque tem que serviresporte sorteexemplo que ninguém pode fazer isso com nenhum candidato. Isso não pode acontecer", afirmou,esporte sorteacordo com o portal.

Entidadesesporte sorteDireitos Humanos

A ONGesporte sortedefesa dos direitos humanos Human Rights Watch afirmou que "diferenças políticas ou ideológicas devem ser resolvidas por meioesporte sortediálogo e nunca da violência."

"As autoridades brasileiras devem realizar uma investigação imediata, imparcial e completa sobre o ataque contra Bolsonaro, e garantir que o responsável ou os responsáveis respondam perante a lei."

Cármen Lúcia: Preocupação com 'liberdade dos candidatos'

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes classificou o episódio como lamentável. "É, para todos o títulos, deplorável. Temos tido campanhas acirradas desde 88, mas sem violência", disse à BBC News Brasil.

"Nós tivemosesporte sorte2016 muitos episódios, na Baixada Fluminense, mas nunca numa eleição presidencial. Acho que isso é inédito. Acho que devemos tratar com cautela e claro repudiar e conclamar que as eleições ocorramesporte sortepaz".

Disse que o caso não gera preocupação sobre a condução da eleição. "Os órgãos eleitorais estão se portando como é devido. Mas é óbvio que o climaesporte sorteacirramento às vezes leva a esses desbordamentos. É preciso que todos nós, que temos responsabilidade, clamemos para que haja divergência dentroesporte sorteum ambiente democrático".

A presidente do STF, Cármen Lúcia, demonstrou preocupação "com a garantia da liberdade dos candidatos e dos eleitores, qualquer que seja a posição ou ideologia adotada por quem quer que seja"

Disse ainda que deve "ser renegada qualquer formaesporte sorteviolência ouesporte sortedesrespeito aos direitos, pelo que há que se apurar com celeridade, segurança e com apresentaçãoesporte sorteresultados o que efetivamente se passou, o responsávbel e qual a medida jurídica a ser imediatamente adotada".

Em nota, a procuradora-geral da República Raquel Dodge afirmou que "a violência contra candidato e eleitores é violência contra a democracia, que exige convivência pacífica, direitoesporte sortereunião e liberdadeesporte sorteexpressão".

"As eleições devem ser livres e justas, para que a vontade popular seja exercida sem qualquer coerção, pelo que são inteiramente incompatíveis com atosesporte sorteviolência."

A Ordem dos Advogados do Brasil também manifestou repúdio ao atoesporte sorteviolência.

"A democracia não comporta esse tipoesporte sortesituação. A realização das eleiçõesesporte sorteambiente saudável depende da serenidade das instituições e militantes políticos. O processo eleitoral não pode ser usado para enfraquecer a democracia. Neste momento, cabe a reflexão a respeito do momento marcado por extremismos, por discursosesporte sorteódio e apologia à violência. Tudo isso apenas estimula mais violência, numa situação que prejudica a todos.A OAB acompanha atenta o desdobramento desse fato. É preciso que todas as forças políticas possam participar do pleito e que os eleitores tenham assegurado o direito à livre escolha", diz a nota, assinada pelo presidente nacional da entidade, Claudio Lamachia.