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Meninos presosunibet liverpoolcaverna na Tailândia: qual será o impacto sobre a saúde mental dos garotos:unibet liverpool
unibet liverpool O caso dos 12 meninos eunibet liverpoolseu treinadorunibet liverpoolfutebol encontrados vivos após nove diasunibet liverpooluma caverna unibet liverpool no norte da Tailândia tomou conta do mundo.
Equipesunibet liverpoolresgate tentam descobrir agora como retirá-los da caverna com segurança, enquanto militares tailandeses alertam que as crianças podem ser obrigadas a permanecer no local por até quatro meses.
Os meninos,unibet liverpoolidades entre 11 e 16 anos, passaram 9 dias isolados no escuro sem alimentos sobre uma rochaunibet liverpooluma caverna apertada, e terãounibet liverpoolpassar mais um bom tempo nessas condições. Mesmo recebendo alimentos e atendimento médico, enfrentam uma situação dramática extrema, que levanta preocupações sobre o impacto disso tudo naunibet liverpoolsaúde mental.
Andrea Danese, psiquiatra na Clínica Nacional e Especialistaunibet liverpoolTrauma e Ansiedadeunibet liverpoolCrianças e Adolescentes,unibet liverpoolLondres, diz que,unibet liverpoolcurto prazo, um incidente dessa proporção poderia deixar crianças amedrontadas, ansiosas, irritáveis e extremamente apegadas a outras pessoas.
Ele pondera, no entanto, que o fatounibet liverpoolas crianças na Tailândia serem parteunibet liverpooluma comunidade - nesse caso, um timeunibet liverpoolfutebol - terá sido uma "proteção" mental.
Donelson R. Forsyth, da Universidadeunibet liverpoolRichmond, na Virgínia, concorda.
"Casos anteriores sugerem que o grupo vai se engajar, organizando os recursos conjuntosunibet liverpoolque dispõe para sobreviver, porque se há alguém que pode sobreviver a um desastre como esse, esse alguém é um grupo - e organizado", diz ele.
Embora possam surgir emoções como sentimentounibet liverpoolculpa, desânimo, raiva e problemasunibet liverpoolhierarquia entre eles, o histórico do grupo enquanto equipe pode ajudar os garotos a permanecerem unidos, acrescenta.
O que precisa acontecer agora?
Esta é uma situação muito incomum, ainda mais porque, ao contráriounibet liverpoolincidentes anteriores - como o caso dos mineiros chilenos que ficaram presos sob a terra por quase 70 diasunibet liverpool2010 -, os envolvidos agora, salvo uma exceção, o técnicounibet liverpool25 anos, são crianças ou adolescentes.
Danese enfatiza o papel essencial que adultos têm a desempenhar para ajudá-las a lidar com a situação atual, e isso envolve desde o treinador que está preso com eles até os mergulhadoresunibet liverpoolresgate e da equipe médica.
Ele diz que uma comunicação "clara e honesta" com as crianças será essencial para minimizar qualquer possível trauma.
"É importante que eles tenham informações sobre o que vai acontecer", diz o especialista, apontando que qualquer imprevisibilidade pode aumentar eventuais impactos negativosunibet liverpoollongo prazo na saúde mental deles.
As crianças também devem ser encorajadas a falar sobre seus sentimentos e evitar esconder suas emoções.
A previsão é que o contato com a família, por meiounibet liverpoollinhas telefônicas que estão sendo instaladas na caverna, também ajude a melhorar o ânimo dos meninos.
E os mergulhadores terão o importante papelunibet liverpoolfazer companhia ao grupo.
E a faltaunibet liverpoolluz?
Um dos maiores desafios do grupounibet liverpoolse adaptar à caverna tem sido a escuridão.
Sem luz suficiente para distinguir entre a noite e o dia, o relógio biológico ou o ritmo circadiano "oscila foraunibet liverpoolsincronia",unibet liverpoolacordo com o professor Russell Foster, diretorunibet liverpoolNeurociência Circadiana na Universidadeunibet liverpoolOxford.
Isso não terá impacto apenas sobre seus padrõesunibet liverpoolsono, já que o ritmo circadiano também afeta o humor, a função intestinal e muitas outras áreas do corpo humano.
No entanto, o professor Foster acredita que as equipesunibet liverpoolresgate tentarão instalar iluminação dentro das cavernas para imitar o ciclo noturno e diurno, como aconteceu com os mineiros chilenos.
Alémunibet liverpoolprevenir o jet lag quando retornarem à superfície - ou seja, a sensaçãounibet liverpoolcansaço e confusão normalmente associada a longas viagensunibet liverpoolavião para lugares com fuso horário diferente - a exposição planejada à luz ajudará o grupo a desenvolver, na medida do possível, uma rotina diária, o que, segundo Danese, lhes dará "alguma ideiaunibet liverpoolnormalidade".
Qual será o efeito a longo prazo?
O impacto das experiências que tiverem na caverna provavelmente permanecerá com as crianças por muito tempo após o eventual resgate.
Sandro Galea, reitor da Escolaunibet liverpoolSaúde Pública da Universidadeunibet liverpoolBoston, e Robert A. Knox, da mesma instituição, dizem que crianças que experimentam um trauma dessa magnitude "têm um alto riscounibet liverpoolsofrer transtornosunibet liverpoolhumorunibet liverpoolmédio a longo prazo", como depressão, ansiedade e transtorno do estresse pós-traumático.
Isso não significa que todos os meninos desenvolverão esse tipounibet liverpooltranstornos, mas os especialistas estimam que "um terço do grupo" venha a ter problemasunibet liverpoolsaúde mental como resultado dessa experiência.
Destes, um terço poderá experimentar problemasunibet liverpoollongo prazo, diz Galea, o que, com a ajuda certa, é tratável com terapia cognitivo-comportamental e medicação.
Mas a relação dos integrantes do grupo entre si e com o mundo exterior - vista como um dos fatores mais importantes no subsolo - desempenhará um papel significativo naunibet liverpoolrecuperação a longo prazo.
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