‘O Estado Islâmico destruiu tudo na minha vida, e estou salvando os filhos deles’:pixfutebol bet

Legenda do vídeo, ‘O Estado Islâmico destruiu tudo na minha vida, mas estou salvando os filhos deles’

A iraquiana Sukayna Muhammed Ali Younes vem se dedicando a cuidarpixfutebol betórfãos, alguns deles deixados por integrantes do grupo autodenominado Estado Islâmico, empixfutebol betcasapixfutebol betMossul, no Iraque.

Mas a tarefa não é fácil: ela recebe ameaçaspixfutebol betambos os lados, tantopixfutebol betquem critica quantopixfutebol betquem defende a organização extremista.

"O Estado Islâmico destruiu tudo na minha vida, e agora estou ajudando os filhos deles", resume.

Antespixfutebol betforças do governo iraquiano retomarem o controlepixfutebol betMossul, há nove meses, a casapixfutebol betSukayna foi invadida por militantes do EI, que a transformarampixfutebol betseu QG.

Na porta, pode-se ler: "Propriedade do Estado Islâmico (EI) 2014".

"Eles produziram bombas aqui e cavaram sepulturas no quintal da casa ao lado", diz ela.

Sukayna fugiu pouco antespixfutebol better a casa invadida. Agora,pixfutebol betvolta à cidade, ela acolhe crianças órfãs, algumas das quais seriam filhaspixfutebol betcombatentes, como Janat,pixfutebol betdois anos.

Ela foi encontrada vagando sozinhapixfutebol betum campopixfutebol betmilharespixfutebol betdesabrigados.

"Ninguém sabia quem ela era. Seu cabelo estava comprido e cheiopixfutebol betcaspa, então o cortamos", diz Sukayna.

"Os pais dela talvez sejam estrangeiros, turcomanos ou yazidis - não sei."

"Se alguém vier buscá-la nos próximos meses, vai ser bom. Mas se os pais dela estão mortos, ela vai ficar sozinha."

A iraquiana usa as redes sociais para tentar achar os pais das crianças que passou a abrigar.

Mas algumas pessoas não gostam do que ela vem fazendo.

"As pessoas me ligam e dizem: 'São crianças do EI. Por que você está postando fotos delas?'", diz.

"'O EI matou nossas crianças. Deixe-as no orfanato, que as famílias delas sofram'", acrescenta.

Ela diz receber ameaças.

"Há pessoas que ainda acreditam nesta ideologia (do EI). Recebo mensagens no Facebook me acusandopixfutebol bettrabalhar para o governo contra eles. Eles dizem que o diapixfutebol beteu prestar contas vai chegarpixfutebol betbreve", conta.

Mas Sukayna não se deixa intimidar.

Ela acredita poder manter a si mesma e estas crianças seguras.

Mas seu principal objetivo é encontrar uma casa para elas.