10 explosivas alegações do livro que Trump considera difamatório:mines zepbet

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Legenda da foto, Donald Trump na Casa Branca; livro diz que presidente teria ficado atordoado com a própria vitória

mines zepbet Donald Trump estava "atordoado" commines zepbetvitória na eleição, não gostou damines zepbetposse e achou a Casa Branca amedrontadora.

Essas são algumas das alegaçõesmines zepbetum livro que será lançadomines zepbet9mines zepbetjaneiro, Fire and Fury: Inside the Trump White House (Fogo e Fúria: Por dentro da Casa Brancamines zepbetTrump,mines zepbettradução livre),mines zepbetautoria do jornalista Michael Wolff.

O autor diz feito entrevistas com maismines zepbet200 pessoas, entre integrantes da campanhamines zepbetTrump e da Casa Branca.

Um dos entrevistados é o ex-assessormines zepbetTrump Steve Bannon, que foi demitidomines zepbetagosto. Uma das mais fortes declaraçõesmines zepbetBannon é amines zepbetque foi "traidora" e "antipatriótica" a conversa entre o filho do presidente americano, Donald Trump Jr, com uma informante russa durante a campanhamines zepbet2016.

Trump respondeu à acusação dizendo que Bannon "perdeu a cabeça".

A Casa Branca, por meiomines zepbetsua porta-voz, Sarah Sanders, disse que o livro está cheiomines zepbetrelatos falsos e equivocados. Trump também já ameaçou processar a editora Henry Holt & Co. Em carta enviada à editora, ele diz que o conteúdo do livro é difamatório e malicioso.

O livro também fala das supostas aspirações presidenciaismines zepbetIvanka Trump, filhamines zepbetTrump, e afirma que o presidente americano admira e respeita o magnata da comunicação Rupert Murdoch.

Wolff diz ter ocupado "algo como um assento semipermanente no sofá da ala oeste (da Casa Branca)" após a possemines zepbetTrump para conseguir ter um olhar bem próximo do governo.

Aqui listamos dez das principais alegações do livro, com comentários do repórter da BBC Anthony Zurcher.

1. 'Trump atordoado commines zepbetvitória'

Em reportagem para a NYMag adaptado para seu livro, Wolff descreve o espanto - e o desânimo - entre os membros da campanhamines zepbetTrump com a vitória delemines zepbetnovembromines zepbet2016.

"Logo após as 20h da noite da eleição, quando a inesperada tendência - Trump poderia mesmo ganhar - parecia se confirmar, Don Jr contou a um amigo que seu pai, ou DJT, como ele o chama, parecia ter visto um fantasma. Melania foi às lágrimas - e nãomines zepbetalegria. Havia, no intervalomines zepbetmenosmines zepbetuma hora, segundo observa Steve Bannon, um atordoado Trump se transformandomines zepbetum incrédulo Trump e depoismines zepbetum aterrorizado Trump. Mas ainda viria a transformação final: De repente, Donald Trump virou um homem que acreditou que ele merecia ser, e que era totalmente capazmines zepbetser, o presidente dos EUA."

mines zepbet Anthony Zurcher: A afirmação é bastante diferente do que tem sido recitado pelo círculomines zepbetTrump desde a noite da eleição. Ainda que ativistas da campanha - pelo menos aqueles menos dedicados - talvez estivessem preparados para uma derrota, Trump e seus aliados próximos sempre afirmaram terem acreditado emmines zepbetvitória. Esse "Trump aterrorizado" nunca foi mencionado.

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Legenda da foto, A primeira-dama americana Melania Trump teria choradomines zepbettristeza com a vitória do marido, segundo o livro

2. 'Trump irritado na posse'

Wolff escreve:

"Trump não aproveitoumines zepbetprópria posse. Ele estava irritado pelo fatomines zepbetpessoas VIP terem esnobado o evento, insatisfeito com a estadia na Blair House (paláciomines zepbetWashington dedicado a receber convidados do presidente americano) e claramente brigara commines zepbetmulher, que parecia à beira das lágrimas. Ao longo do dia, ele esteve com o que alguns ao seu redor chamarammines zepbetsua caramines zepbetgolfe: irritado e bravo, encurvado, braços balançando, sobrancelhas franzidas, lábios cerrados."

O escritório da primeira-dama rejeita as afirmações. A diretoramines zepbetcomunicação Stephanie Grisham dissemines zepbetum comunicado: "A senhora Trump apoiou o marido na decisão delemines zepbetconcorrer à Presidência e, na realidade, o encorajou a fazer isso. Ela estava confiante que ele iria ganhar e ficou muito feliz quando ele ganhou".

mines zepbet Anthony Zurcher: Essas palavras contam a mesma história que o vídeo que viralizou,mines zepbetuma Melania com cara fechada forçando um sorriso quando o presidente olha para ela. Isso também explicaria por que a Casa Branca insistiu tanto, posteriormente,mines zepbetdizer que a possemines zepbetTrump teria tido um público maior que amines zepbetObama.

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Legenda da foto, Segundo o livromines zepbetWolff, Trump achou a Casa Branca assustadora

3. Trump 'com medo' na Casa Branca

Wolff escreve:

"Trump, na verdade, achou a Casa Branca irritante e até um pouco assustadora. Ele saiu do próprio quarto - a primeira vez desde Kennedy que um casal presidencial dormemines zepbetquartos separados. Nos primeiros dias, ele pediu duas televisões além da que já estava lá, e uma tranca na porta, causando um certo impasse com o Seviço Secreto, que insistiamines zepbetter acesso ao quarto."

mines zepbet Anthony Zurcher: Por muito tempomines zepbetsua vida adulta, Trump viveumines zepbetacordo com suas próprias regras, como um magnata do ramo imobiliário cuja fortuna permitiu a ele seus caprichos e idiossincrasias emmines zepbetacomodação. Ajustar-se à Casa Branca - a qual Bill Clinton uma vez se referiu como "a joia da coroa do sistema penitenciário" e Harry Truman chamoumines zepbet"a grande prisão branca" - deve ter sido um choque enorme.

4. Encontromines zepbetDonald Trump Jr foi 'traição'

Segundo o livro, o ex-estrategista-chefe da Casa Branca Steve Bannon descreve como "traição" o encontromines zepbetjunhomines zepbet2016 entre Donald Trump Jr, filhomines zepbetTrump, e um grupomines zepbetrussos que teria oferecido informações prejudiciais à campanhamines zepbetHillary Clinton.

Wolff escreve que Bannon contou a ele sobre a reunião:

"Esses três caras experientes da campanha acharam que era uma boa ideia encontrar-se com (enviados de) um governo estrangeiro dentro da Trump Tower, na salamines zepbetconferência do 25º andar - sem advogados. Eles não tinham nenhum advogado. Mesmo que você pense que isso não foi traição, ou antipatriótico, eu acho que foi tudo isso; você deveria ter chamado o FBI imediatamente."

Bannon supostamente falou que a investigação do Departamentomines zepbetJustiça sobre as conexões entre a campanhamines zepbetTrump e Moscou iriam focar a lavagemmines zepbetdinheiro, acrescentando: "Eles vão quebrar Don Jr feito um ovomines zepbetrede nacionalmines zepbetTV".

mines zepbet Anthony Zurcher: Em poucas frases, Bannon consegue detonar uma bomba nas tentativas da Casa Brancamines zepbetminimizar a importância daquele fatídico encontromines zepbetjunho na Trump Tower emines zepbetdesvalorizar a investigação do promotor Robert Mueller, definindo-a como partidária e "caça às bruxas". A avaliaçãomines zepbetBannon émines zepbetque a situação teve gravidade e, além disso, foi conduzidamines zepbetmaneira inconsequente.

5. 'Ivanka quer ser presidente'

Ivanka, filhamines zepbetTrump, e seu marido, Jared Kushner, aparentemente fizeram um acordo decidindo que ela poderá concorrer à Presidência no futuro,mines zepbetacordo com o livromines zepbetWolff:

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Legenda da foto, Trump afaga a barriga da filha Ivanka, que à epoca estava grávida, durante a campanhamines zepbet2016

"Ponderando o risco e a recompensa, Jared e Ivanka decidiram aceitar cargos na ala oeste (considerada o centro do poder) da Casa Branca a despeitomines zepbetserem advertidos contra isso por quase todo mundo que conhecem. Foi uma decisão conjunta do casal e,mines zepbetalguma maneira, um trabalho conjunto. Entre eles mesmos, os dois fizeram um acordo sincero: semines zepbetalgum momento no futuro a oportunidade surgir, ela seria a pessoa a concorrer para presidente. A primeira mulher presidente, Ivanka divertiu-se, não seria Hillary Clinton, seria Ivanka Trump. Bannon, que cunhou o termo 'Jarvanka' (junção do nome do casal), agora ainda maismines zepbetuso na Casa Branca, ficou horrorizado quando o acordo do casal foi relatado a ele."

mines zepbet Anthony Zurcher: A disputa entre Bannon e "Jarvanka" não era segredo e certamente não surpreende. De certa maneira, o casal personificou tudo a que Bannon se opunha: o elitismo e os privilégios. E, além disso, o casal tinha acesso irrestrito a Trump e - segundo esse novo livro diz - abrigava esperanças dinásticas.

6. Ivanka 'zombava do penteado do pai'

A "primeira-filha" americana fazia graça da suposta "cirurgiamines zepbetredução do couro cabeludo" do pai, segundo o livro:

"Ela tratava o pai com um graumines zepbetdesapego, até ironia, chegando ao pontomines zepbetfazer piada com o penteado dele para os outros. Ela com frequência descrevia o mecanismo por trás disso para os amigos: uma cabeça totalmente limpa - uma ilha existente após a cirurgiamines zepbetredução do couro cabeludo - cercada por um círculo peludomines zepbetcabelomines zepbetvolta dos lados e da frente,mines zepbetque todas as pontas se unem no centro e são então varridas para trás e presas graças a um spray fixador. A cor, ela destacava para efeito cômico, eramines zepbetum produto chamado Just for Men (apenas para homens) - quanto mais ele fosse deixado no cabelo, mais escuro ficava. A impaciência resultou na cormines zepbetcabelo loiro-laranjamines zepbetTrump."

mines zepbet Anthony Zurcher: Não seria particularmente surpreendente se essa fosse uma das anedotas que o senhor Trump acha mais irritante. O presidente tem orgulhomines zepbetseu cabelo e certa vez deixou o apresentador Jimmy Fallon mexer nele para provar que é cabelomines zepbetverdade. Em diasde ventania, Trump normalmente usa um chapéu - daí a origem do boné (com a inscrição) Faça a América Grandemines zepbetNovo - para evitar problemas com o penteado. O cabelo é tão importante à marca Trump quanto os grandes hotéis e as escadas-rolantes douradas.

7. 'A Casa Branca sem prioridades'

Katie Walsh, então chefemines zepbetgabinete da Casa Branca, perguntou a Kushner, genromines zepbetTrump e ummines zepbetseus conselheiros, o que seu governo queria conquistar. Segundo o livro, Kushner não tinha uma resposta.

"'Cite três coisas nas quais o presidente quer focar', ela (Katie Walsh) perguntou. 'Quais são as três prioridades da Casa Branca?' Essa era a pergunta mais básica imaginável - uma que qualquer candidato presidencial qualificado teria respondido longamente antesmines zepbetchegar ao número 1600 da Avenida Pensilvânia (endereço da Casa Branca). Passadas seis semanas da Presidênciamines zepbetTrump, Kushner estava totalmente sem resposta. 'Sim', ele disse a Walsh. 'Nós provavelmente deveríamos ter tido essa conversa'."

mines zepbet Anthony Zurcher: Sempre leva um períodomines zepbettempo até um governo recém-iniciado encontrar seu caminho. No casomines zepbetTrump, a situação foi particularmente grave. após uma campanha focadamines zepbetquestões como reforçar as fronteiras, renegociar acordos comerciais, reduzir impostos e anular o Obamacare, priorizar algo era claramente um desafio. Uma vez na Casa Branca, ele permitiu ao Congresso dar início à reforma do sistemamines zepbetsaúde, e as dificuldades para alcançar esse objetivo assombrarammines zepbetPresidência por quase um ano.

8. 'A admiraçãomines zepbetTrump por Murdoch'

Wolff, que escreveu a biografiamines zepbetRupert Murdoch, descreve a admiraçãomines zepbetTrump pelo magnata da comunicação:

"Rupert Murdoch, que prometeu fazer uma visita ao presidente eleito, estava atrasado. Quando alguns dos convidados deram mostrasmines zepbetque iriam embora, um cada vez mais agitado Trump assegurou que Rupert estava a caminho. 'Ele é um dos maiores, o último dos grandes', disse Trump. 'Vocês têm que ficar para vê-lo.' Sem compreender que ele era agora o homem mais poderoso do mundo, Trump continuava tentando fortemente bajular um magnata da mídia que já o havia desdenhado e tratado-o como um charlatão e um bobo."

mines zepbet Anthony Zurcher: Durante a campanha, Trump teve vários embates com a Fox News, emissoramines zepbetMurdoch: brigou com uma apresentadora, boicotou o canal e ausentou-semines zepbetum debate. O presidente, no entanto, é um dos maiores fãs da Fox News - e a rede tornou-se umamines zepbetsuas maiores defensoras desdemines zepbetposse.

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Legenda da foto, O magnata da mídia Rupert Murdoch foi convidado por Trump a visitá-lo na Casa Branca

9. Murdoch chama Trumpmines zepbet'idiota'

Mas a admiração entre Trump e Murdoch não era mútua, segundo o relatomines zepbetWolff a respeitomines zepbetum telefonema no qual Murdoch e Trump teriam conversado sobre uma reunião do presidente com executivos do Vale do Silício.

Trump teria dito a Murdoch:

"'Esses caras realmente precisam da minha ajuda. Obama não foi muito favorável a eles, muitas regulações. Essa é realmente uma oportunidade para eu ajudá-los."

A respostamines zepbetMurdoch teria sido: 'Donald, por oito anos esse caras tiveram o Obama no bolso deles. Eles praticamente governaram. Eles não precisam damines zepbetajuda."

Segundo Wolff, "Murdoch sugeriu que uma abordagem liberal aos vistos H-1B (exigido para contratar especialistasmines zepbetáreas como informática), o qual abriria as portas da América para um grupo seletomines zepbetimigrantes, seriamines zepbetdifícil conciliação com as promessasmines zepbetconstruir um muro (entre os EUA e o México) e fechar as fronteiras. Mas Trump pareceu despreocupado, assegurando a Murdoch: 'Nós vamos achar uma saída'. 'Que idiota do c...', disse Murdoch ao desligar o telefone."

mines zepbet Anthony Zurcher: Há, certas vezes, uma desconexão entre a retórica anti-imigraçãomines zepbetTrump e seus atos como homemmines zepbetnegócios, uma vez que suas companhias muitas vezes usam mãomines zepbetobra imigrante. Talvez o presidente-eleito estivesse refletindomines zepbetsensibilidade dos negócios. Ou talvez, nesse caso, ele estivesse simplesmente ecoando a opinião do último grupomines zepbetpessoas com quem havia se encontrado - uma crítica que tem sido lançada contra elemines zepbetmaismines zepbetuma ocasião.

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Legenda da foto, O ex-conselheiromines zepbetsegurança Mike Flynn está atualmente sob investigação

10. 'Flynn sabia que Rússia era um problema'

O ex-conselheiro nacionalmines zepbetsegurança dos Estados Unidos Michael Flynn sabia que o fatomines zepbetter recebido,mines zepbet2015, dinheiromines zepbetuma emissora estatal russa para dar uma palestramines zepbetMoscou poderia se voltar contra ele, segundo o livro.

Wolff escreve que, antes da eleiçãomines zepbetTrump, Flynn "foi informado por amigos que não fora uma boa ideia ter aceitado US$ 45 mil dos russos para uma palestra. 'Bem, isso só seria um problema se ele (Trump) ganhasse', Flynn teria assegurado a eles. Flynn é alvo atualmentemines zepbetuma investigação especial do Departamentomines zepbetJustiça dos EUA.

mines zepbet Anthony Zurcher: Flynn era um dos integrantes da campanhamines zepbetTrump cujos negócios prévios não foram alvomines zepbetescrutínio suficiente. Se Trump tivesse sido derrotado, isso provavelmente não teria importado. Mas a vitória do magnata acaba dando importância a essas alegações.