Existe saída possível para a crise com Coreia do Norte após escaladavera&john r$35 grátisretórica?:vera&john r$35 grátis

Crédito, EPA

Legenda da foto, Os EUA recentemente realizaram uma missão sobre a península coreana como um aviso a Pyongyang

Os Estados Unidos e a Coreia do Norte chegaram muito pertovera&john r$35 grátisum conflito armadovera&john r$35 grátis1994 depois que Pyongyang se negou a permitir o acessovera&john r$35 grátisinvestigadores internacionais a suas instalações nucleares, o que é exigido pelo Tratadovera&john r$35 grátisNão-Proliferação Nuclear.

Essa crise foi resolvida diplomaticamente, mas marcou o iníciovera&john r$35 grátisum jogovera&john r$35 grátisgato e rato no qual a Coreia do Norte prometeu se desnuclearizar, mas manteve suas opções abertas para construir armas nucleares reais e seus respectivos sistemasvera&john r$35 grátislançamento.

Com o tempo, enquanto a comunidade internacional oferecia relações diplomáticas estáveisvera&john r$35 grátistroca da desnuclearização, Pyongyang queria relações normais e armas nucleares ao mesmo tempo. Sem admitir, a política americana foivera&john r$35 grátiscontenção, impedindo a Coreia do Nortevera&john r$35 grátisexportar seu conhecimento nuclear enquanto esperava que seu regime implodisse antesvera&john r$35 grátisconseguir a alcançar o poderiovera&john r$35 grátisdissuasão nuclear.

Políticavera&john r$35 grátissegurança máxima

Nos últimos anos, dois acontecimentos-chave mudaram os contornos da questão norte-coreana.

Primeiro, a retiradavera&john r$35 grátisSaddam Hussein do poder no Iraque pelo governo George W. Bush evera&john r$35 grátisMuammar Khadafi pelo governo Barack Obama - dois líderes (Hussein e Khadafi) que cogitavam ter armas nucleares, mas não chegaram a construí-las - levou Pyongyang a uma conclusão simples: a capacidade nuclear é o derradeiro recursovera&john r$35 grátissegurançavera&john r$35 grátisum regime.

Em segundo lugar, Kim Jong-il morreuvera&john r$35 grátis2011. O velho Kim foi dedicado o suficiente ao seu principal patrocinador, a China, a pontovera&john r$35 grátisconseguir negarvera&john r$35 grátisforma plausível que a Coreia do Norte estivesse atrásvera&john r$35 grátiscapacidade nuclear. Kim Jong-un, seu filho e sucessor, abriu mãovera&john r$35 grátistodos os disfarces e busca abertamente o poderio nuclear.

Crédito, AFP

Legenda da foto, Há um alarme crescente na Coreia do Sul com o aumentovera&john r$35 grátistensão entre Washington e Pyongyang

O governo Trump precisa decidir o que pode e o que não pode permitir, e o que é possível fazervera&john r$35 grátisuma situação que está indovera&john r$35 grátismal a pior rapidamente.

Ainda candidato, Trump colocou a questão da Coreia do Norte no topovera&john r$35 grátissua listavera&john r$35 grátispreocupaçõesvera&john r$35 grátissegurança nacional. E cobrou,vera&john r$35 grátisforma consistente, a China, o maior parceiro comercial da Coreia do Norte, para agirvera&john r$35 grátisrelação ao caso.

Por outro lado, Trump subestimou o risco e a complexidade da questão da Coreia do Norte. Enquanto promete resolver a questãovera&john r$35 grátisuma maneira ouvera&john r$35 grátisoutra, ele ignora o fatovera&john r$35 grátisnão existirem boas opções políticas disponíveis.

A ameaçavera&john r$35 grátis"fogo e fúria"vera&john r$35 grátisTrump não é nova. De várias maneiras diferentes, ainda que não tão inusitadas, os Estados Unidos sempre disseram que, se a Coreia do Norte algum dia atacá-los, seu regime deixarávera&john r$35 grátisexistir. Dito isso, a retóricavera&john r$35 grátisTrump parecia sugerir que ele estava preparado para tomar medidas preventivas caso a Coreia do Norte chegue pertovera&john r$35 grátisum poderiovera&john r$35 grátisdissuasão nuclear real.

Mas qualquer uso da força imediatamente colocará centenasvera&john r$35 grátismilharesvera&john r$35 grátiscidadãos inocentes da regiãovera&john r$35 grátisrisco. A Coreia do Norte certamente reagirá a um ataque preventivo.

A diferença desse atual ciclo retórico é a ausênciavera&john r$35 grátisum processo diplomático que possa servir para abrandar a situação.

Em uma coletivavera&john r$35 grátisimprensa recente, o secretáriovera&john r$35 grátisEstado americano, Rex Tillerson, disse que os EUA estão abertos para o diálogo com a Coreia do Norte se a conversa for sobre parar com os testesvera&john r$35 grátismísseis e abandonar as armas nucleares. Mesmo com novas sanções, Pyongyang dificilmente aceitará essas condições.

A China parece ter apreciado a atitudevera&john r$35 grátisTillerson, mas o jovem líder da Coreia do Norte não parece se importar com o que Pequim pensa. E o próximo passo é seu.

O perigo é que,vera&john r$35 grátisalgum momento, a aquecida retórica crie um ciclovera&john r$35 grátisação e reação sem freios. Eles disparam um míssil. Nós criamos mais sanções. Eles prometem vingança. Nós falamos que essas ameaças são intoleráveis. Eles disparam outros mísseis. E então o quê?

É aqui que retórica encontra estratégia. Mas não está claro se existe uma por trás da fúria e fogovera&john r$35 grátisTrump.

PJ Crowley é um ex-secretário-assistentevera&john r$35 grátisEstado dos EUA e autor do livro 'Red Line: America Foreign Policy in a Time of ractured Politics and Failing States' ("Linha Vermelha: A Política Externa Americana Em Temposvera&john r$35 grátisPolíticas Fraturadas e Estados Falhos",vera&john r$35 grátistradução livre).