Por que a Alemanha relutabetfair aposta flamengose tornar uma das grandes forças militares:betfair aposta flamengo

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Legenda da foto, Marinha alemã está participandobetfair aposta flamengouma forçabetfair aposta flamengocoalizão no combate ao Estado Islâmico na Síria; país não investe muitobetfair aposta flamengoações militares

Eles veem seu Exército com desconfiança - atitude reforçada por um escândalo recente. O enviobetfair aposta flamengotropas ao exterior tem regras bastante rígidas na lei alemã e no Parlamento. E, acimabetfair aposta flamengotudo, as atitudes relacionadas a esse tema são moldadas pela sombra da história.

A Alemanha desmilitarizada foi tão bem-sucedida - e os alemães são tão sensíveis sobre seu passadobetfair aposta flamengoguerra -, que o país mais poderoso da Europa hoje tende a se manter um campobetfair aposta flamengobatalha fraco.

Depois da Segunda Guerra Mundial, houve um grande debate sobre se a Alemanha deveria ou não ter forças armadas. Era preciso colocar um ponto final, argumentava-se, nesse ciclo violento que começou com o militarismo da Prússia e terminou com os crimesbetfair aposta flamengoguerra nazistas.

Enquanto o lado comunista da Alemanha criou um "Exército do Povo", seguindo as tradições militares do país, na Alemanha Ocidental democrática - ocupada pelo Reino Unido, França e Estados Unidos - foi criado um serviço militar bem diferente.

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Legenda da foto, Depois da Segunda Guerra Mundial, boa parte do povo alemão não queria nem que o país tivesse forças armadas

Chamado "Bundeswehr", o Exército surgiubetfair aposta flamengomeados dos anos 1950 e era uma força militar deliberadamente modesta, que existia apenas para defender o território da Alemanha Ocidental. Seus recrutas eram motivados a se enxergarem apenas como "cidadãos com um uniforme".

Desconfiança persistente

É fato que o uniformebetfair aposta flamengosi parecia mais umbetfair aposta flamengomotoristasbetfair aposta flamengoônibus do que obetfair aposta flamengoum soldado do Exército, conforme descreve o historiador James Sheehan.

A Alemanha Moderna, conta ele, "pensa sobre seu Exército da mesma maneira que a maioria dos países pensabetfair aposta flamengosuas polícias".

Sheehan observa nos alemães uma "desconfiança persistente sobre as instituições militares" que se mantém até hoje.

Além disso, o Exército alemão remete às terríveis memórias dos horrores da Segunda Guerra Mundial - não só pela vergonha nacional dos crimes nazistas, mas também pela devastação que impactou milhõesbetfair aposta flamengocivis.

Werner Kraetschell, pastor protestantebetfair aposta flamengouma antiga famíliabetfair aposta flamengoorigem prussiana que se tornou um capelão militar, cita os milharesbetfair aposta flamengoalemães que cresceram depois da guerra sem ter um pai por perto, algo que moldou a percepçãobetfair aposta flamengomuitas pessoas a respeito da questão militar.

"Por muito tempo, se você fosse um soldado (na Alemanha), não usaria seu uniforme no trem (porque) passageiros te xingariambetfair aposta flamengo'assassino'", diz Sophia Besch, especialistabetfair aposta flamengoquestões militares do Centrobetfair aposta flamengoReforma Europeia.

Desafiosbetfair aposta flamengosegurança

Quando a Guerra Fria acabou e a Alemanha se reunificou, as pessoas acreditavam que a paz estaria mais ou menos garantida. Mas o político democrata cristão e ex-ministro da Defesa Franz Josef Jung diz que agora "a realidade nos alcançou".

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Legenda da foto, A tripulação do U-boat "HAI" a bordobetfair aposta flamengoKielbetfair aposta flamengoagostobetfair aposta flamengo1958, as primeiras ações da Alemanha no pós-guerra

Ainda assim, ele admite que "a população (atual alemã) tem uma atitude formada mais pelo pacifismo".

Ele acredita que a Alemanha precisabetfair aposta flamengonovas políticas para "vencer os desafios internos e externos sobre segurança."

Depois da reunificação, a Alemanha começou a enviar tropas para outros países. Mas a sensibilidade segue à flor da pele.

Em 2009, houve alegaçõesbetfair aposta flamengoa Alemanha ter encoberto um ataque militar no Afeganistão que causou mortesbetfair aposta flamengocivis. Jung foi forçado a renunciar ao cargobetfair aposta flamengoministro, e até hoje qualquer enviobetfair aposta flamengotropas passa por amplo escrutínio parlamentar.

Relaçõesbetfair aposta flamengotortura

Ao mesmo tempo, a Alemanha aboliu o recrutamento e está se concentrando, como outros exércitos modernos,betfair aposta flamengoforças menores e especializadas.

Mas a velha desconfiança sobre os militares ressurgiu no mês passado quando veio à tona um escândalo evidenciando a presençabetfair aposta flamengogrupo da extrema direita no Bundeswehr, promovendo celebraçõesbetfair aposta flamengotradições nazistas e um plano para assassinar pessoas que pediam refúgio no país.

Alguns minimizaram a amplitude do caso, mas elebetfair aposta flamengoqualquer maneira evidencia as tensões entre o Bundeswehr e o povo alemão.

Agora, há uma urgência real para o debate sobre o futuro militar na Alemanha.

O discursobetfair aposta flamengoDonald Trump dizendo que a Otan é "obsoleta" e seu questionamento sobre "segurança coletiva" foi uma grande surpresa para os alemães, segundo Bethold Kohler, editor do jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung. "Ninguém poderia imaginar que o presidente americano diria uma coisa dessas."

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Legenda da foto, Muitas cidades alemãs, como Dresden, tiveram que ser reconstruídas após a guerra (imagembetfair aposta flamengo1946)

Kohler defende que a Alemanha debata até mesmo adquirir suas próprias armas nucleares, mas admite que isso é visto como algo impensável pela maioriabetfair aposta flamengoseus compatriotas.

Enquanto alguns se opõem a armas nucleares por princípio, muitos outros passaram décadas vivendo confortavelmente sob o escudo nuclear dos Estados Unidos e da Otan. "Ninguém esperava que teríamos que pensar sobre isso", explica Kohler. E poucos alemães querem fazer isso agora.

Gastos

A Alemanha atualmente gasta apenas 1,3%betfair aposta flamengoseu PIBbetfair aposta flamengodefesa. "Nós temos um enorme deficit comercial com a Alemanha e, além disso, eles pagam muito menos do que deveriam para a Otanbetfair aposta flamengoquestões militares", afirmou Donald Trump recentemente pelo Twitter. "Isso é muito ruim para os Estados Unidos. E isso vai mudar."

A Alemanha vai resistir aos pedidosbetfair aposta flamengoTrump por mais gastos com defesa, mas esse subfinanciamento tem sido um pouco embaraçosobetfair aposta flamengoalgumas situações, como por exemplo na revelaçãobetfair aposta flamengoque durante um teste da Otanbetfair aposta flamengo2014, um tanque do Bundeswehr encobriu a faltabetfair aposta flamengometralhadoras usando vassouras pintadasbetfair aposta flamengopreto.

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Legenda da foto, Cercabetfair aposta flamengo1.000 soldados Bundeswehr estão atualmentebetfair aposta flamengoMali como partebetfair aposta flamengouma missãobetfair aposta flamengopaz das Nações Unidas

Até onde Berlim irá com isso?

Werner Kraetschell, que conhece Angela Merkel e o pensamento dela sobre a questão, diz que ela quer "uma Alemanha forte, capazbetfair aposta flamengoassumir responsabilidades internacionais". Masbetfair aposta flamengodificuldade é lidar com o povo alemão, que ainda é bastante contra o Exército.

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Talvez os alemães sigam adiante combetfair aposta flamengobem-sucedida experiência histórica e única, ascendendo internacionalmente como potência sem esforços militares significantes.

O fato é que o passado ainda pesa muito para os alemães. Mas o que quer que aconteça, também é sabido que não haverá uma ação violenta e pesada do paísbetfair aposta flamengoterritório estrangeiro. Em vez disso, os militares alemães vão pisarbetfair aposta flamengoovosbetfair aposta flamengoum futuro altamente incerto.