Estudo identifica riscogalera bet palpitesataque cardíacogalera bet palpitesusogalera bet palpitesanalgésicos comuns:galera bet palpites

Crédito, Science Photo Library

Legenda da foto, Pesquisa analisou dadosgalera bet palpitesmaisgalera bet palpites440 mil pessoas que usaram analgésicos com prescrição médica

Os cientistas, contudo, focaram apenasgalera bet palpitespessoas que consumiram anti-inflamatórios não esteroides (como ibuprofeno, aspirina, diclofenaco, celecoxibe e naproxeno) adquiridos com receita médica - e nãogalera bet palpitespessoas que compraram os analgésicos sem receita.

Ao se debruçar nos dados do Canadá, Finlândia e Reino Unido, pesquisadores identificaram o riscogalera bet palpitesataque cardíaco já na primeira semanagalera bet palpitesconsumo. O risco foi destacado ao longo do primeiro mês quando as pessoas estavam tomando doses altas - por exemplo, 1200 mggalera bet palpitesibuprofeno por dia.

Mas cientistas admitem que há outros fatores que dificultam estabelecer com precisãogalera bet palpitesque forma se dá a relação diretagalera bet palpitescausa e efeito entre analgésicos e ataques cardíacos.

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Legenda da foto, Responsáveis pelo estudo admitem que anti-inflamatórios receitados para dor podem não ser a única causa do aumento do riscogalera bet palpitesataque cardíaco

Dá para culpar os analgésicos?

Kevin McConway, professor eméritogalera bet palpitesestatística da Open University, no Reino Unido, questionou aspectos do estudo. Ele cita o exemplogalera bet palpitesalguém que sofre com dor intensa e é medicado com altas dosesgalera bet palpitesanalgésico, e, então, tem um ataque do coração na semana seguinte ao início do uso do medicamento.

"Vai ser bem difícil dizer se o ataque cardíaco foi causado pelo analgésico ou pelo o que quer que tenha levado à prescrição do medicamento. Pode até ser uma outra coisa completamente diferente", afirma.

O professor McConway salienta que fatores como fumo e obesidade também podem estar por trás do riscogalera bet palpitesataques do coração nas pessoas focadas no estudo.

O que os pacientes devem fazer?

Médicos estão cientesgalera bet palpitesque estudos anteriores já indicavam que anti-inflamatórios não esteroides podem aumentar o riscogalera bet palpitesproblemas do coração egalera bet palpitesderrames.

Atualmente no Reino Unido, por exemplo, há a recomendaçãogalera bet palpitesusar com cautela esses medicamentosgalera bet palpitespacientes com problemas cardíacos. Em alguns casos, comogalera bet palpitespacientes com falência cardíaca, esses remédios não podem ser receitados sob hipótese alguma.

Mike Knapton, da British Heart Foundation, sugere que pacientes e médicos avaliem riscos e benefícios relacionados ao usogalera bet palpiteselevadas doses desses analgésicos convencionais,galera bet palpitesespecial nos casos dos que já tiveram um ataque cardíaco ou que têm riscogalera bet palpitespotencial.

A médica e professora Helen Stokes-Lampard, porgalera bet palpitesvez, afirma que qualquer decisãogalera bet palpitesprescrever esse tipogalera bet palpitesmedicamento precisa se basear no prontuário do paciente egalera bet palpitescircunstâncias individuais, que precisam ser revisadas periodicamente.

Ela diz que o uso delesgalera bet palpitespessoas com dores crônicas já está sendo reduzido e que alguns dos medicamentos testados na pesquisa (como celecoxibe) já não mais são prescritos no Reino Unido. "Sabe-se que o uso prolongado pode provocar efeitos colaterais sériosgalera bet palpitesalguns pacientes", afirma Stokes-Lampard.

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Legenda da foto, No Reino Unido, há recomendaçãogalera bet palpitesse diminiuir dose e tempogalera bet palpitesusogalera bet palpitesanalgésicos

O que a se sabe sobre o uso desses remédios sem receita médica?

A pesquisa analisou somente casosgalera bet palpitesquem usa analgésico com receita médica. Não avaliou, portanto, a situaçãogalera bet palpitespacientes que compram esse tipogalera bet palpitesmedicamento sem prescrição, nas farmácias.

Mas a professora Helen Stokes-Lampard disse que o estudo deveria também chamar atenção para os pacientes que se automedicam com anti-inflamatórios não esteroides para se livrargalera bet palpitesdores.

O sistemagalera bet palpitessaúde público do Reino Unido, por exemplo, orienta as pessoas a tomar sempre as menores doses possíveis por um curto períodogalera bet palpitestempo. E se as pessoas acham que precisamgalera bet palpitesdoses mais altas, tem sempregalera bet palpitesconsultar um médico.

Quão alto é o riscogalera bet palpitester um ataque cardíaco?

Pesquisadores independentes dizem que uma das principais armadilhas do estudo é que ele não especifica claramente qual é o risco absoluto - ou o risco básicogalera bet palpitespessoas terem ataques cardíacos ao usarem os anti-inflamatórios não esteroides.

Sem compreender o tamanho do risco, afirmam esses pesquisadores, é difícil avaliar o impactogalera bet palpitesum possível aumento nas chancesgalera bet palpitesse ter um ataque cardíaco.

Enquanto isso, o professor Stephen Evans, da escola britânicagalera bet palpitesHigiene e Medicina Tropical,galera bet palpitesLondres, disse que, apesargalera bet palpiteso estudo ter indicado que mesmo o uso por alguns dias pode estar associado a um risco aumentadogalera bet palpitesataque cardíaco, essa relação pode não ser tão clara quanto os autores sugerem.

"As duas questões principais são que os riscos são relativamente pequenos e, para a maioria das pessoas que não tem alto riscogalera bet palpitesum ataque cardíaco, essas descobertas têm implicações mínimas".