Como funciona empresa sueca que decidiu não ter chefes:vikings slot

Legenda da foto, Todos os funcionários da Crisp têm a mesma voz

Yassal Sundman, desenvolvedora na empresa, explica: "Nós questionamos: 'e se nós não tivéssemos ninguém como nosso próximo CEO, como seria?' E então fizemos um exercício no qual listamos as tarefasvikings slotum CEO".

Os funcionários verificaram que muitas das responsabilidades do chefe coincidiam com as dos integrantes do conselhovikings slotadministração (o board) da companhia, e que outras poderiam ser divididas entre os empregados.

"Quando olhamos para a lista na qual deveriam estar as funções do chefe, não tinha sobrado nada. E concluímos: 'certo, por que nós não tentamos isso?, conta Sundman.

Legenda da foto, A firma estabeleceu regrasvikings slotetiqueta para as reuniões

Tomadavikings slotdecisões

A Crisp realiza encontrosvikings slotquatro dias com todos os funcionários entre duas e três vezes ao ano. Essas reuniões são usadas para tomar decisões que afetam a todos, como mudançavikings slotescritório, masvikings slotoutros momentos os trabalhadores são encorajados a tomar decisões por conta própria.

Há também o conselho - uma exigência legal -, que pode ser usado como último recurso para resolver problemas, caso algo não esteja funcionando.

Henrik Kniberg, consultor organizacional na empresa, afirma que não tervikings slotlevar decisões sobre projetos ou orçamentos a um chefe faz com que a companhia resolva as coisas mais rapidamente.

"Se você quer que algo seja feito, precisa se levantar e começar a tocar isso", diz.

Ele ressalta que não tervikings slotpedir permissões não elimina a necessidadevikings slotque os empregados discutam problemas e troquem ideias uns com os outros.

Como todos são responsáveis por tudo, os empregados ficam mais motivados, argumenta. A Crisp mede regularmente a satisfaçãovikings slotseus funcionários - a média hoje évikings slot4,1 pontos,vikings slotum totalvikings slot5.

Legenda da foto, Yassal Sundman conta que as funçõesvikings slotum CEO são distribuídas

'Uma família'

A companhia é organizada como se fosse uma família, compara Kniberg: embora ninguém precise dizer exatamente o que é preciso fazer, a regra implícita é que você não pode bagunçar a casa.

Mas e se o restante dos empregados acha que um colega tomou uma decisão ruim?

Sundman diz que não há problema. "Pelo menos você fez o que era certo naquele momento. Então podemos debater isso, você pode explicar por que você achou que aquele era um bom caminho. E na verdade você pode acabar levando todos os outros a pensar da mesma forma."

Agora, a Crisp espera que seu modovikings slottrabalhar inspire outras empresas a copiar o seu modelo.

Embora a decisão tomada pela empresa sueca pareça radical, várias companhias já testaram um arranjo semelhante. Uma das mais conhecidas é a loja onlinevikings slotroupas e sapatos Zappos, cuja dona é a gigante Amazon.

Legenda da foto, Na Crisp, funcionários têmvikings slotdebater com colegas as decisões

Em 2013, a empresa adotou uma nova estruturavikings slotgestão chamada holocracia, cujo objetivo era eliminar a hierarquia e estimular a cooperação entre os funcionários.

Entretanto, quase um quinto dos empregados da Zappos acabaram deixando a empresa depois disso, o que levou seu diretor- executivo, Tony Hsieh, a admitir que "a autogestão não é para todo mundo".

E enquanto exista uma alta na tendênciavikings slotadotar estruturas mais horizontais - o que significa ter menos gerentes e chefes no meio da pirâmide -, a maioria dos experimentos mais radicais estão ocorrendovikings slotpequenas startups.

Isso porque alémvikings slotempregarem menos pessoas, essas companhias não tem uma história corporativa antiga o suficiente para fazer com que grandes mudanças sejam mais difíceisvikings slotimplementar.

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Para o fundador do Dropbox, Drew Houston, liberdade infinita 'nem sempre é boa'

'Caótico'

Drew Houston, fundador do serviçovikings slotarmazenamento online Dropbox, não acredita que uma estrutura sem líder possa funcionarvikings slotempresas maiores. Para ele, isso seria muito caótico.

O principal risco, diz, é que os funcionários invadam as áreasvikings slotatuação uns dos outros, o que os tornaria menos eficientes.

"A liberdade infinita pode ser bastante desorientadora. A sensação nem sempre é boa, porque você não sabe mais o que você deveria fazer, o que é importante. E você vai ficar esbarrando nas outras pessoas."

Meg Whitman, que comanda a gigantevikings slottecnologia Hewlett Packard Enterprise, pensa parecido. Para ela, as companhias precisam, sim,vikings slotum líder.

"Você precisa ter uma responsabilização, porque se as pessoas emvikings slotorganização não sabem o que elas estão fazendo e como isso afeta os consumidores, há uma desconexão."

Crédito, Hewlett Packard Enterprise

Legenda da foto, Meg Whitman, da Hewlett Packard, acredita que é preciso ter um líder para tomar decisões

Masvikings slotcompanhia tem enfrentado um problema que atinge muitas das grandes empresas: o tempo demandado para tomar decisões.

"Nós tendemos a demorar demais", diz Whitman. "Por isso, nós temos uma pequena regra na Hewlett Packard Enterprise: se você temvikings slotescalonar uma decisão ou missão, você temvikings slotresolver issovikings slotaté 48 horas".

No entanto, mesmo as empresas que veem com ceticismo esses testesvikings slotgestão sem chefe precisam prestar atençãovikings slotexperiências como a da Crisp, avalia o coachvikings slotCEO's e autor Steve Tappin.

"Muitas talvez possam não querer ir tão longe como eliminar seu CEO, mas há lições válidas a serem aprendidas com companhias 'radicais' como a Crisp."

  • Esta reportagem é baseadavikings slotentrevistas realizadas por Steve Tappin e pelo produtor Neil Koenig para a série 'BBC's CEO Guru'