As disputas eleitorais que redefinirão a paisagem política da Europacasa de aposta para presidente do brasil2017:casa de aposta para presidente do brasil

E na Itália, o futuro político é incerto depois da renúnciacasa de aposta para presidente do brasilRenzi, derrotado no referendo sobre a reforma constitucional realizado no dia 4casa de aposta para presidente do brasildezembro.

Se um novo governo não for formado, a terceira economia da Zona do Euro poderá convocar eleições antecipadascasa de aposta para presidente do brasil2017.

A 'batalha' por Paris

De todos essese pleitos, o que mais preocupa por suas potenciais consequências para o futuro da Europa é a eleição francesa, por causa do bom desempenho, nas pesquisas, da Frente Nacional,casa de aposta para presidente do brasilextrema-direta.

"Grande parte da atenção estará voltada para a França. A Frente Nacional é uma ameaça potencial para os partidos tradicionais na eleição presidencial", diz Thomas Christensen, professorcasa de aposta para presidente do brasilCiência Política da Universidadecasa de aposta para presidente do brasilMaastrich, na Holanda.

"O partido adotou uma posição bastante eurocética e Marine Le Pen (presidente do partido) faloucasa de aposta para presidente do brasilrealizar um referendo sobre a permanência na União Europeia. No atual clima político, não se pode saber o que vai acontecer, mas poderá ser muito prejudicial para a UE", completou.

"Em compensação, na Alemanha espera-se um grau maiorcasa de aposta para presidente do brasilcontinuidade depois das eleições. É bastante improvável que o governo atual mude", continuou,casa de aposta para presidente do brasilentrevista à BBC Mundo, o serviçocasa de aposta para presidente do brasilespanhol da BBC.

Na França, o primeiro turno das eleições presidenciais será no domingo, 23casa de aposta para presidente do brasilabril. Caso nenhum candidato vença com maioria simples, haverá um segundo turno, no dia 7casa de aposta para presidente do brasilmaio.

O atual presidente francês, o socialista François Hollande, já anunciou que não disputaráa eleição. Mas seu partido, que realizará primárias agoracasa de aposta para presidente do brasiljaneiro, ainda não tem candidato.

François Fillon, candidato dos republicanos, o principal grupo da oposição conservadora, lidera as pesquisas com cercacasa de aposta para presidente do brasil30% das intençõescasa de aposta para presidente do brasilvoto.

A apenas um ponto percentual dele está Marine Le Pen, da Frente Nacional.

Se esta tendência for mantida nos próximos meses, a França decidirá no segundo turno entre o candidato que foi primeiro-ministro entre 2007 e 2012, no governocasa de aposta para presidente do brasilNicolas Sarkozy, e a filha do histórico líder da extrema-direita Jean Marie Le Pen.

Diante deste cenário hipotético, os analistas consultados acham improvável que Le Pen chegue à presidência da França.

"Na França, o fatocasa de aposta para presidente do brasilhaver dois turnos nas eleições presidenciais torna muito mais possível que haja um pacto entre as demais forças para não apoiar o candidato da extrema-direita", diz Pol Morillas, pesquisadorcasa de aposta para presidente do brasilassuntos europeus no Centro para Assuntos Internacionaiscasa de aposta para presidente do brasilBarcelona (Cidob), na Espanha.

Xenófobos e eurocéticos

Os analistas não ignoram o surpreendente resultado do plebiscito na Grã-Bretanha aprovando a saída da UE e o crescimento dos movimentoscasa de aposta para presidente do brasilextrema-direitacasa de aposta para presidente do brasilcaráter xenófobo e geralmente eurocéticos.

Entretanto, os especialistas acreditam que o riscocasa de aposta para presidente do brasilsurpresas como ascasa de aposta para presidente do brasilplebiscitos recentes (Grã-Bretanha, Itália) é bem menorcasa de aposta para presidente do brasileleições gerais ou presidenciais.

Nos plebiscitos há apenas duas opções para o voto;casa de aposta para presidente do brasileleições gerais há mais opções - e ainda existe a possibilidadecasa de aposta para presidente do brasilcoalizões e pactos.

Assim, se reduzem as opçõescasa de aposta para presidente do brasilchegada ao poder dos gruposcasa de aposta para presidente do brasilextrema-direita. Não apenas na França, afirmam os analistas.

"Na Holanda é muito provável que Wilders (líder do Partido da Liberdade,casa de aposta para presidente do brasilextrema-direita) tenha um bom resultado nas eleições. Mas o sistema proporcional holandês permitirá pactos que podem deixar a extrema-direitacasa de aposta para presidente do brasilfora do governo e limitarcasa de aposta para presidente do brasilinfluência direta", diz Morillas.

"No caso da Alemanha é pouco provável que a Alternativa para a Alemanha (FPÖ, legenda populistacasa de aposta para presidente do brasildireita) tenha um peso forte. No momento, parece que Angela Merkel continuará sendo a primeira-ministra", afirmou.

Pesquisas recentes dão uma ampla vantagem à atual governante alemã, com 35% das intençõescasa de aposta para presidente do brasilvoto contra 22% do Partido Socialista e 13% do Alternativa para a Alemanha.

Problemas que ultrapassam fronteiras

Mas quais são os grandes temascasa de aposta para presidente do brasilfundo destas eleições? Existem assuntos que afetam o conjunto da Europa que vão mais além do interesse nacional e das fronteiras geográficas?

"Olhando a UE no seu conjunto, vemos questões comuns como as desigualdades sociais e as políticascasa de aposta para presidente do brasilausteridade,casa de aposta para presidente do brasilum lado e a imigração e a integração das minorias, do outro".

"Os dois assuntos se associam à filiação dos países à UE. De fato, existe uma tendência comum na qual os movimentos populistas tentam vincular o bloco europeu aos desafios enfrentados pela população nas questões internas dos países", afirma Christensen.

O professor Richard Whitman, diretor do Centro Europa Global (GEC, na siglacasa de aposta para presidente do brasilinglês) da Universidadecasa de aposta para presidente do brasilKent, no Reino Unido, concorda que as atitudes dos candidatos diante da imigração e dos pedidoscasa de aposta para presidente do brasilasilo vão ser questões eleitorais decisivas.

E acrescenta dois temascasa de aposta para presidente do brasilpolítica externa à listacasa de aposta para presidente do brasilpreocupações comuns europeias.

"As relações com os Estados Unidos, que talvez não sejam um grande temacasa de aposta para presidente do brasilcampanha, serão importantes para que os candidatos se elejam. Eles vão ter que dizer como querem se relacionar com o governo Trump".

"E outra questão será provavelmente o Brexit. Menos como tema principalcasa de aposta para presidente do brasilcampanha, mas para estabelecer como será feita a saída do Reino Unido", sugere. "Há partidos, como a Frente Nacional, que farão campanha por uma relação diferente entre França e UE caso ganhem. E isso é uma questão existencial para a UE."

Os (inesperados) efeitos do Brexit

A inesperada vitória do "sim" no plebiscito sobre a saída do Reino Unido da UE, realizadocasa de aposta para presidente do brasiljunhocasa de aposta para presidente do brasil2016, foi o maior triunfocasa de aposta para presidente do brasilgrupos eurocéticos na Europa até o momento.

No meses seguintes à votação, falou-secasa de aposta para presidente do brasiluma crise profunda no projeto europeu. No entanto, passados quase sete meses, o resultado do Brexit pode causar um efeito contrário na UE.

"O plebiscito no Reino Unido e os problemas que desencadeou chamam a atençãocasa de aposta para presidente do brasiltodos os eleitores da Europa. Segundo as pesquisas que vi, desde julho as atitudescasa de aposta para presidente do brasilrelação à UE são mais positivas".

"As pessoas se deram conta do que está potencialmentecasa de aposta para presidente do brasiljogo com a saída da UE", sugere Christensen.

"Creio que o que se esperacasa de aposta para presidente do brasil2017, do pontocasa de aposta para presidente do brasilvista da UE, é ver se realmente os três grandes países que seguem no bloco depois do Brexit - França, Alemanha e Itália - continuarão sendo pilares estáveis do projeto europeu".

"Neste sentido, 2017 é um ano muito decisivo para a UE", conclui o analista.