Qual pode ser o futurogg casinoHillary Clinton?:gg casino

Levantamos a seguir algumas possibilidadesgg casinoatuaçãogg casinoHillary no futuro.

Voz da oposição?

Nas duas aparições políticas depois das eleições, a ex-secretáriagg casinoEstado falou da necessidadegg casinocontinuar lutando pelos valores nos quais acredita.

E estes se chocam frontalmente com promessas do presidente eleito Donald Trump.

Algumas das propostas do republicano causaram indignaçãogg casinoparte do eleitoradogg casinoClinton.

Em especial dentro das minorias, que veem com preocupação o desejo do empresáriogg casinodeportar milhõesgg casinoimigrantes sem documentos, restringir a entradagg casinomuçulmanos ao país ou nomear um juiz conservador contrário ao aborto para a Suprema Corte.

Esses grupos deram a vitória (no voto popular) a Clinton e,gg casinovárias cidades do país, saíram às ruas para protestar contra Trump, gritando "ele não é meu presidente".

Mas, para especialistas, é pouco provável que a ex-senadora assuma um papelgg casinolíder da oposição e muito menos que disputegg casinonovo a Presidência dos Estados Unidos.

"No sistema político estadunidense, o perdedorgg casinouma eleição presidencial não tem uma via para institucionalizargg casinoposturagg casinooposição", disse o historiador da Universidade McGill Gil Troy, autorgg casinovários livros sobre campanhas presidenciais nos Estados Unidos, incluindo um sobre Bill Clinton.

O fatogg casinoa democrata ter vencido por voto popular se converteugg casinorazão para que muitos continuem a apoiá-la. Mas isso não é suficiente para garantirgg casinovolta às eleições, pondera o historiador especializadogg casinopolítica americana da Universidadegg casinoPrinceton Julian Zelizer.

"Há muita frustração sobre a forma como a campanha foi conduzida. Muitos democratas têm sentimentos mistosgg casinorelação a ela,gg casinoespecial os que a veem como uma política que perpetua o status quo do partido", afirmou.

Uma das lições que a corrida à Casa Branca deixou, segundo Zelizer, é agg casinoque o Partido Democrata precisa seguir um novo caminho.

"Ela é o oposto das vozes jovens e diferentes que poderiam chegar a representar o partido no futuro."

Ativista

Ao longogg casinosua vida, Clinton ocupou diversos cargos públicos e privados, mas nunca deixougg casinolado seu papel como ativistagg casinovárias causas, especialmente a dos direitos das crianças.

Talvez isso explique porque, apesargg casinoter expressadogg casinofaltagg casinoânimo para a exposição pública, ela participou na quarta-feiragg casinoum evento do Children's Defense Fund (Fundogg casinoDefesa das Crianças).

A organização realizou uma cerimônia para homenagear o trabalho da democrata nessa área, cujo vínculo com a entidade começou nos anos 1970, quando Hillary tinha acabadogg casinose formargg casinoDireitogg casinoYale.

"Ela sempre trabalhougg casinopolíticas públicas a favor das crianças, do acesso à saúde e das mulheres. É o que prometeu continuar fazendo como presidente", disse Zelizer.

Uma possibilidade, então, seria que a ex-senadora continuasse trabalhandogg casinobenefício dessas causas, masgg casinoum meio não governamental.

"Ela não seria a primeira. O ex-candidato presidencial Al Gore, por exemplo, tornou-se um porta-voz na luta contra o aquecimento global", lembra Anthony Zurcher, correspondente da BBCgg casinoWashington.

Diplomacia informal

Outra possibilidade, diz Zelizer, poderia ser no campo da diplomacia informal, como fizeram o ex-presidente Jimmy Carter e o maridogg casinoHillary, Bill Clinton.

Carter, que governou os Estados Unidos entre 1977 e 1981, ganhou o Prêmio Nobel da Paz por intervir para a resoluçãogg casinoconflitos no Haiti, Bósnia, Etiópia e Sudão, por meio do Centro Carter.

Como secretáriagg casinoEstado entre 2009 e 2013, Clinton visitou 122 países e a estratégia americanagg casinopolítica externa foi um dos temas centraisgg casinosua campanha.

"Para ela, importa muito que o papel dos EUA no mundo permaneça estável. Posso vê-la colaborando com negociaçõesgg casinooutros países", disse Zelizer.

Fundação Clinton

Se a ex-aspirante à Presidência decidir realizar projetos sociaisgg casinotodo o mundo, já tem um lugargg casinopouso: a Fundação Clinton.

A organização, fundada pela famíliagg casino1997, tem sido alvogg casinoelogios, mas tambémgg casinocríticas daqueles que a consideram uma fontegg casinocorrupção.

Os questionamentos aumentaram quando Clinton era Secretáriagg casinoEstado e houve insinuaçõesgg casinoque favorecia doadores da fundação.

"É uma oportunidade para que Bill e Hillary limpem essa imagem negativa da organização e (ela) volte a ser o centrogg casinorenome que faz grandes contribuições sociais ao mundo", diz o historiador Troy.

O fatogg casinoser uma funcionária pública forçou Hillary a se dissociar da entidade, mas agora não haveria impedimento para que ela voltasse a fazer parte do conselho diretivo.

Apesar da derrota devastadora para Trump, a ex-senadora tem sido clara sobre manter a luta por valores que considera corretos para o país.

Egg casinomuitas ocasiões, o presidente Barack Obama e a primeira-dama, Michelle, se referiram à ex-candidata como uma "lutadora", que "nunca desiste".

Até Donald Trump usou as mesmas palavrasgg casinoum debate presidencial, quando perguntado sobre as virtudes que via na concorrente.

"Ela não desiste. Não se rende. É uma lutadora."