A eleição americana poderia resultareo brazinoempate entre Hillary e Trump?:eo brazino

eo brazino O número mágico é 270. É este o totaleo brazinovotos no Colégio Eleitoral que tanto Donald Trump quanto Hillary Clinton querem alcançar no fim da eleição presidencial americana, nesta terça-feira.

Se algum deles obtiver esse número mínimoeo brazinovotos, será proclamado presidente.

O Colégio Eleitoral é formado por 538 delegados. Ainda que seus nomes não apareçam nas cédulas eleitorais, é nesses delegados que os cidadãos americanos realmente votam.

Portanto, tudo o que um candidato precisa para ser eleito é a metade do númeroeo brazinodelegados mais um (270).

No entanto,eo brazinodois cenários a situação poderia se complicar: no casoeo brazinoempate ou se nenhum candidato obtiver o número mágico.

Representação indireta

O númeroeo brazinorepresentanteseo brazinocada um dos 50 estados no Colégio Eleitoral se calculaeo brazinoproporção aoeo brazinohabitantes. A Califórnia, por exemplo, conta com 55 delegados, enquanto o Alaska conta com apenas três.

Normalmente, o candidato mais votadoeo brazinocada estado leva todos os delegados. Em apenas dois - Nebraska e Maine – eles são divididoseo brazinoforma diferente.

eo brazino Como se daria um empate

É teoricamente possível que tanto Hillary quanto Trump obtenham 269 votos no Colégio Eleitoral. Ou que nenhum dos dois chegue aos 270 votos, mesmo que não estejam empatados. Isso aconteceria se um terceiro candidato vencesse algum estado – o que poderia ocorrer com o candidato independente Ewan McMullineo brazinoUtah, por exemplo.

Nesses dois cenários, a eleição presidencial ficaria a cargo da Câmara dos Deputados, que escolheria entre os três candidatos com mais votos no Colégio Eleitoral.

Neste estágio, diferentemente do Colégio Eleitoral, cada estado tem direito a apenas um voto cada.

Para ser eleito, então, um candidato precisaria obter 26 votos, o que corresponde à metade do númeroeo brazinoestados mais um.

Os analistas consideram que, se a situação chegar a esse cenário, é provável que o vencedor seja Trump, já que os republicanos contam com ampla maioria na Câmara dos Representantes. Ainda assim, é importante ressaltar que a votação seria realizada pela Câmara eleita nessa terça-feira,eo brazinoparalelo à eleição presidencial,eo brazinoque todas as 435 cadeiras da casa estarãoeo brazinodisputa.

Sendo assim, a composição partidária da casa poderia mudar.

eo brazino E o vice-presidente eo brazino ?

Enquanto isso, o Senado ficaria encarregadoeo brazinoeleger o vice-presidente.

O senado americano é composto por 100 membros (34 cadeiras estão sendo disputadas nesta eleição). O novo vice precisaria, então, contar com o apoioeo brazino51 senadores para assumir o cargo.

Isso é importante porque, se a Câmara dos Deputados não chegar a um acordo para eleger o presidente até o dia 4eo brazinomarço, o vice assumiria o cargo.

Se o Senado também não chegar a uma conclusão, o presidente da Câmara seria o novo presidente dos Estados Unidos eo brazino .

Os Estados-pêndulo eeo brazinoimportância no casoeo brazinoum empate

Se as eleições resultaremeo brazinoum aparente empate, podem-se esperar diaseo brazinorecontagemeo brazinovotos e ações judiciais. Isso porque o empate no Colégio Eleitoral não significa que os candidatos tenham obtido a mesma quantidadeeo brazinovotos populares.

Para evitar essa possibilidade, os candidatos intensificaram seus esforçoseo brazinocampanha nos chamados Estados-pêndulo, aqueleseo brazinoque o voto historicamente não está garantido nem para democratas ou republicanos.

Esses estados são Flórida, Ohio, Pensilvânia, Carolina do Norte, Iowa, Nevada, New Hampshire e Virginia.

O Arizona, estado tradicionalmente fiel aos republicanos também poderia ser incluído nessa lista, dado ao crescente peso do voto latino nesse estado - na teoria, mais favoráveis a Hillary por conta da polêmicas declarações feitas por Trump sobre latinos durante a campanha.

O mais desejado dos Estados-pêndulo é a Flórida, que tem 29 votos no Colégio Eleitoral.

A mídia e os institutoseo brazinopesquisas usam os dados desses estados para projetar a distribuição do mapa do Colégio Eleitoral e prever o vencedor da disputa.

O Washington Post apresentou dois cenárioseo brazinoque Hillary e Trump poderiam acabar com 269 votos cada:

Alguma vez na história já houve empate?

Tanto a situaçãoeo brazinoempate quanto a não obtenção dos votos necessários já ocorreram antes.

Em 1800, Thomas Jefferson e Aaron Burr tiveram o mesmo númeroeo brazinovotos.

Jefferson era candidato à presidência e Burr seria o seu vice. Mas, naquela época, cada representante do Colégio Eleitoral tinha direito a dois votos. O candidato com mais votos era eleito presidente e o segundo colocado assumia a vice-presidência.

O plano do então partido Democrata-Republicano eraeo brazinoque todos os delegados votariameo brazinoJefferson e Burr, menos um deles, que votaria somenteeo brazinoJefferson e não votariaeo brazinoBurr.

O plano não saiu como esperado e o resultado foi um empate, resolvido pela Câmaraeo brazinoRepresentantes,eo brazinofavoreo brazinoJefferson.

Em 1824, nenhum dos quatro candidatos recebeu quantidade suficienteeo brazinovotos para vencer as eleições.

A Câmara acabou elegendo John Quincy Adams, apesareo brazinoo rival Andrew Jackson ter obtido mais votos no Colégio Eleitoral.

A probabilidade da repetiçãoeo brazinoum cenário assim no embate entre Hillary e Trump é mínima, mas não totalmente descartável.

Se ela ocorrer, será resolvida da mesma forma que há dois séculos.